O Diabo do Sertão escrita por Júlio Oliveira


Capítulo 4
O sonho acabou


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura :)



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Cego pela luz, tudo que ele sentia era o calor, a aridez e o silêncio. Com os lábios secos e rachados, tentava tirar a areia dos olhos que coçavam e lacrimejavam. Sua pele ardia graças ao calor e ele não ouvia nada a não ser o vento quente do sertão. O ar cantava uma canção fúnebre, uma canção de silêncio, desespero e dor. Após algum esforço, ele conseguiu abrir os olhos e então se surpreendeu ao olhar para as próprias mãos: eram mãos de criança. Olhou para o próprio corpo e viu que não deveria passar de um metro e cinquenta de altura. Vestia roupas sujas e rasgadas, e suas pernas estavam cheias de cicatrizes. Com suas pupilas se adaptando a alta luminosidade, conseguiu aos poucos enxergar o mundo ao seu redor.

Estava num verdadeiro mar de areia e sol. A visão do amarelo só era interrompida por algumas vegetações rasteiras e, quando consideradas altas, arbustivas. O horizonte parecia não ter fim e o sol era típico do meio-dia: acima de tudo e todos, com um verdadeiro Deus olhando para sua criação. Mas aquele Deus não ajudava em nada, afinal. A criança ergueu suas mãos para proteger seus olhos e, com isso, conseguiu aos poucos enxergar um pouco mais distante. Sua visão viajou como um pássaro e, aos poucos, via o percurso que teria pela frente. Encarou animais mortos pela fome ou sede, ossos deixados para trás, carruagens abandonadas e vestimentas inteiras deixadas ao relento.

Sem opção, passou a caminhar e viu que toda aquela viagem de seus olhos refletia a realidade: encontrara tudo que via a distância. Não havia ilusão alguma, afinal de contas. No entanto, quanto mais andava, mais assustador o horizonte se tornava. Ele era infindável, magnífico e pavoroso. Caindo de joelhos na areia quente, a criança deixou que lágrimas escorressem e rapidamente secassem no solo. O vento soprou com força e, mais uma vez, a areia invadiu seus olhos, gerando ardência e incômodo. Quando coçou mais uma vez e voltou a olhar para frente, a criança se assustou: como mágica, uma pequena casa havia surgido.

Ela não era nada luxuosa. Pelo contrário, poderia ser classificada como mais uma casa de taipa ordinária, do tipo que se vê em qualquer lado do sertão. Ainda assim, era uma sombra diante do impiedoso sol. Indo até a porta sem pensar duas vezes, o garotinho a empurrou e entrou sem dificuldades. Mal conseguia enxergar o lado de dentro: não havia janela alguma aberta e uma grande escuridão tomava conta do lugar. No entanto, tal escuridão e isolamento do ambiente externo se mostravam como um alívio: longe do sol, a criança sentou-se no chão mais frio que a areia e sentiu um pouco de paz. Não conhecia o dono daquele lugar, mas poderia dizer que sentia-se em casa.

Suas pupilas se dilataram e ele pôde finalmente enxergar melhor daquele confortável espaço interno. Não havia nada de novo, afinal: as velhas paredes, a velha organização e a velha moradia de toda sua infância. “Minha infância?”, a pergunta invadiu a sua mente. Sentiu um tremor e, erguendo-se quase que a contragosto, caminhou lentamente até onde deveria ser a cozinha daquela casa. “Como posso saber disso?”.

Os passos foram lentos, mas a minúscula casa impossibilitava o adiamento daquela imagem: ao chegar na cozinha, a criança se deparou com a terrível imagem de dois adultos mortos. Um homem e uma mulher jaziam deitados no chão sujo do ambiente. Seus corpos estavam perfurados por balas e suas roupas encharcadas de sangue. Vendo aquilo, a criança pensou em gritar. E ela gritou, mas não conseguia ouvir sua própria voz. Olhou para cima, como se suplicasse pela ajuda divina. Tentou gritar novamente. E de novo. E de novo. De novo.

— Diabo! — A voz rouca e intensa de Socorro de Deus foi ouvida. — Acorde!

E a criança abriu os olhos. Viu, então, que não era criança coisa nenhuma. Deitado num colchão muito mais confortável que qualquer chão e protegido de qualquer sol, Diabo se viu fervendo de febre. Era tratado por uma mulher e vigiado por um homem. Tentou se levantar rapidamente, apenas para ser freado pelas intensas dores e pelas mãos gordas de João Cego. Mais uma vez deitado, finalmente prestou atenção ao seu próprio corpo: estava sem camisa, preenchido por ferimentos e com algumas ataduras aqui e acolá.

— Se acalme, homi! — O homem com um olho de vidro ordenou. — Tamo tentando te ajudar.

Bufando como uma fera, Diabo mantinha seus olhos arregalados, mas a verdade era óbvia: se o quisessem morto, já teriam o feito.

— Isso — Socorro disse ao ver o homem ferido lentamente relaxando o corpo. — Você tem que descansar. Chegou aqui quase morto, mas tá bem melhor agora.

Ela pegou um pano umedecido em água fria e colocou sobre a testa de Diabo. Disse ainda que ele estava com uma febre terrível, mas que aquela fora a primeira vez que ele despertara desde a sua chegada. Passaram-se algumas horas de descanso até que o homem recebesse uma visita especial.

— Socorro — Padre Miguel falava do lado de fora. — Será que podemos entrar?

A mulher acenou afirmativamente com a cabeça. Miguel e Antônio adentraram o singelo espaço. Diabo, ainda deitado, fez menção de se levantar, mas refreou suas vontades, pois sabia que não tinha chance nenhuma diante de tanta gente.

— João, nós tomamos conta daqui pra frente — o padre disse ao meio-cego. O homem deixou o local e Socorro o acompanhou. Estavam agora os líderes do assentamento e o mais novo convidado. — Diabo. É assim que você gosta de ser chamado?

O homem ferido permaneceu em silêncio. Era raro, mas um verdadeiro sentimento de medo havia adentrado a sua alma. Após quase ser morto dias atrás, ele não fazia ideia de como seria o futuro. Sentia-se tão perdido quanto uma criança no meio do sertão. Vendo a perdição do homem, Miguel sentou-se de maneira tranquila a sua frente, enquanto o velho Antônio optou por acomodar-se do outro lado. O homem mais velho olhava com olhos serenos e calmos para Diabo, enquanto uma espécie de curiosidade transitava pelo olhar do padre.

— Nós sabemos que você passou por maus bocados, Diabo — Miguel continuou, ainda que o homem ferido não respondesse. — Acredite, nós entendemos disso. Estou com esse assentamento há alguns anos e nós já encaramos fome, sede e muitos outros desafios. Mas tudo que fazemos é ajudar, entende? Essa é a nossa missão. Essa é a minha missão.

Diabo encarava o padre com um olhar profundo. Seu rosto cheio de cicatrizes quase escondia suas expressões, mas era possível ver um claro interesse no que era dito, ainda que o silêncio permanecesse predominante. Até que Antônio decidiu falar:

— Somos um bando de pobres, quebrados e dominados pelos poderosos desse mundo. E sei que você também é um quebrado, garoto. Dá pra ver em seus olhos — a voz do velho tinha uma sabedoria única e o seu tom era calmo e confortável de se ouvir. — Nós só queremos te ajudar. É isso. Eu sei que você desconfia e teme. Isso é bom de certa forma. Mas uma hora você terá que confiar em alguém. Lógico que você não é obrigado a isso, mas estaremos com a mão estendida. Você entende isso?

Com os olhos apontados para o calmíssimo Antônio, Diabo fez um discreto aceno com a cabeça. O velho deu um sorriso e, olhando para o padre, levantou-se. Miguel seguiu o movimento e a dupla logo se viu fora do campo de visão de Diabo. Socorro de Deus e João Cego rapidamente adentraram o espaço e, finalmente mais calmo, o homem ferido não fez menção alguma de sair dali.

Do lado de fora, José sentava-se perto da cruz central da Lagoa da Esperança enquanto tentava ler um livro que Antônio lhe dera anos atrás.

tá lendo? — A voz agradável de Maria Beatriz se aproximou. A bela jovem caminhava calmamente na direção de seu namorado. — Que livro é esse?

Olhando de maneira desajeitada para a capa, Zé tentava pronunciar as palavras difíceis.

— Memórias póst... — era algo desafiador para o rapaz. — Alguma coisa de Brás Cubas.

— E é bom? — A menina se aproximava cada vez mais até finalmente se sentar ao lado dele.

— Eu não sei. Acho que não entendendo muito bem.

— Você nunca prestou muita atenção nas aulas de português do padre, né? — Bia tomou o livro de suas mãos e começou a folheá-lo. — Nossa Sinhora! Quanta palavra difícil!

— Eu disse — José de Lima soltou uma risinho. — Mas então, eu queria falar mesmo com tu.

— O quê? — Fechando o livro, a garota passou a encarar os olhos de Zé com grande curiosidade. Ao mesmo tempo, um certo fio de medo atravessava seus olhos. “Ele sabe?”, ela se questionou enquanto pensava na gravidez. Não era a hora, ao menos no ponto de vista dela.

— É sobre esse Diabo — o rapaz parecia um pouco incomodado só em falar tal nome. — Parece que ele tá melhorando, sabe? O homi deu uns gritos no meio do dia e parece que não falta muito pra ele se alevantar. Eu acho que a gente devia uma saída daqui, ao menos por um tempo.

— Você tá com medo, José? — Bia o encarava com certa compaixão, mas também não se orgulhava muito da postura de seu namorado.

— Eu com medo por você, Bia. Eu sei que a gente briga até de mais, mas eu não quero te perder. Sei que sou novo, mas já vi problema de mais neste mundo. Num quero correr esse risco com ocê aqui, tá bom? — Ele se aproximou para dar um beijo nela, mas a resposta não foi a esperada.

— Zé — ela afastou a cabeça e disse. — Não vai acontecer nada de ruim. Confie nessas pessoas, pelo amor de Deus. Eu também quero o seu bem, mas a gente não pode ficar preocupado com qualquer coisa. Antônio e Miguel vão dar conta desse Diabo. confia neles?

Olhando para o chão e com a mente um pouco perdida e preocupada, José de lima respondeu sem muita segurança:

— Confio.

A quilômetros dali, algumas estrelas já brilhavam no céu quando o homem do rosto queimado conduzia sua égua Lela até o acampamento de seu bando.  A alguns metros de seus aliados, o homem conseguia enxergar uma fogueira acesa enquanto seus companheiros dançavam e bebiam no meio da noite. O acampamento era um belo lugar: uma terra larga, com boas acomodações e estruturas. Foi um presentinho do “chefe”, como eles apelidavam um dos melhores contratantes que tinham.

Com um copo de bebida na mão, um embriagado Lúcio Arcanjo falava como tinha conseguido uma bela porção de joias na sua última incursão com Eduardo Peixeira e Hugo Sangrento.

— O disgraçado apontou a arma pra mim... — parou de falar para dar uma gargalhada histérica. — Cês acreditam? Ele podia ter atirado, mas ficou com medo!

Hugo e Eduardo gargalharam em uníssono enquanto Lucas Furado e Amanda Macho ouviam a história. Não tão feliz com aquilo, Regina Arcanjo — esposa de Lúcio — cuidava dos três filhos do casal: Caio, Carla e Carmen. Eram três crianças cuja mulher queria tirar ao máximo do mundo em que ela mesma vivia: o mundo do cangaço. Por outro lado, havia mais alguém que acompanhava aquele amontoado de histórias e observava tudo com atenção: Joana Arcanjo. A mãe de Lúcio era uma mulher de idade avançada, mas nem por isso era menos esperta. Apesar de seu corpo roliço e de baixa estatura, a mulher era observadora e guardava fervorosamente as memórias que tinha de seu marido, o antigo líder do bando.

— Parece que você finalmente tá aprendendo algo que seu pai te ensinou, Lúcio — ela disse de maneira pouco elogiosa, quase como se estivesse cobrando algo de seu filho. — É um milagre.

Lúcio deu uma risada sem graça, ao mesmo tempo em que seus companheiros gargalharam com mais intensidade que o líder – ao menos em teoria – do bando.

— Parece que estou perdendo a festa — o homem do rosto queimado finalmente apareceu diante de seus companheiros. — Ainda tem bebida pra mim?

— Levy! — Joana exclamou com mais animação do que ao ver seu filho. — Vem pa cá, Queimado.

Levy Queimado, como era conhecido, rapidamente desmontou de Lela e, após acariciar a sua égua, caminhou até o epicentro daquela festa. Àquela altura, Amanda Macho já havia pego uma sanfona e tentava tocar algo de qualidade, o que se mostrava uma atividade infrutífera para a mulher. Hugo e Eduardo se ocupavam comendo preás assados, ao mesmo tempo em que Lúcio ficava a sombra da sua mãe. Levy então aproximou-se da dupla e disse:

— Eu acho que sei onde tá o safado — afirmou com certa raiva na voz.

— O Diabo? — Joana tomou a frente de seu filho. — Onde?

— O desgraçado tá lá pelas bandas de Água Funda. Eu vi o cavalo dele por lá, além de outras coisas.

Joana deu um sorriso e olhou para seu filho, que apresentava uma certa preocupação no olhar.

vai pegar ele, num é? — Ela questionou.

— É claro, mãe — o líder respondeu com certa irritação. — O que mais eu faria?

— Eu num sei. Só trate de honrar o nome de seu pai.

Segurando um riso diante daquele diálogo, Levy se afastou e foi conversar com seus outros colegas. O cangaceiro queimado foi recebido com abraços e danças, além das bebidas e comidas que abundavam naquela pequena comemoração. Um pouco desconectado de tudo aquilo, Lúcio Arcanjo olhou para sua esposa, que também parecia afastada de todos, e gesticulou para que ela o encontrasse na casa. Ele caminhou até uma das residências que existiam no extenso terreno. Bateu na porta e, rapidamente, seu pequeno Caio a abriu.

— Painho! — Ele exclamou ao abrir os braços e dar um forte abraço no homem.

Não tardou para que Lúcio recebesse os abraços de Carmen e Carla, além de beijos de sua própria esposa. Fechando a porta, ele jogou seu típico chapéu de cangaceiro no chão e, deitando-se, passou a encarar o vazio do teto. Talvez aquilo fosse melhor que toda a pressão externa, mas até mesmo sua esposa tinha cobranças a fazer.

— Você machucou? — A voz dela era trêmula. As crianças, por outro lado, já estavam ocupados brincando com bonecos de palha e outros objetos. — Você machucou aquele homem que apontou a arma?

Lúcio tentou. O homem respirou fundo, mas não conseguiu esconder o misto de irritação e raiva que habitavam o seu corpo.

— O que acha, mulher!? Ele ia me matar — sua voz demonstrava irritação. Ao ouvir os passos de seus filhos se aproximando para ver o que se passava, o cangaceiro percebeu que estava na hora de mudar o tom. — Eu só peguei o que tinha que pegar. Ele está bem com a mulher dele. Não se preocupe.

E, em meio a aquela torrente de dúvidas, Lúcio Arcanjo só desejava descansar.

Os primeiros raios de sol começaram a atingir o solo de Água Funda. A cidade não era uma capital, mas tinha um tamanho até que respeitável: contava com um largo comércio, uma igreja central, praça, posto de saúde e escolas. Tinha ainda uma delegacia, além de outros pontos de serviço e entretenimento. Contava com a sorte de não estar tão longe da capital: podia gozar de energia elétrica, um verdadeiro luxo quando comparada às cidades vizinhas. No entanto, ainda havia uma certa pequeneza na cidade como um todo: a fome, a falta de instrução e a sede eram uma realidade da maioria. Poucas famílias tinham privilégios e a política era uma ferramenta de manutenção de tal realidade. Mas havia quem queria mudar isso, ou ao menos era o que parecia.

De frente para a igreja, na sempre movimentada Praça de Água Funda, um arrumado homem se preparava para discursar. Estando na sombra do coreto, Breno Farias trajava suas melhores roupas e usava o seu mais sedutor sorriso: parecia um herói radiante diante de todas aquelas pessoas. A movimentação local era grande e todos estavam curiosos para saber o que o político em ascensão tinha a dizer. Com alguns papéis nas mãos, o homem respirou fundo e começou:

— Belíssimo povo de Água Funda. É uma honra estar aqui discursando para vocês. É mais honrado ainda saber que vocês vieram ouvir um homem humilde como eu, ainda que existam tantos poderosos por aí. Você sabem de quem eu estou falando: Marcondes Maia — Breno deu uma pausa e pôde constatar que toda a atenção era voltada, de fato, para ele. Mantendo a seriedade, prosseguiu. — Marcondes é o nosso prefeito e irá se candidatar a uma reeleição. O próprio nome Maia não é uma novidade: essa família domina a política da região há décadas. E eu sei bem como as palavras dele são doces e podem convencer até os mais espertos. Acreditem, eu também já acreditei no que o homem disse. Mas a verdade é que Marcondes Maia é como uma serpente que invade o paraíso e tenta desviar os seus moradores do caminho correto. Marcondes mente e diz estar ajudando, mas tudo que ele faz é para ganhos próprios. E eu posso provar.

Algumas pessoas no meio da multidão começaram a aplaudir o político. O restante rapidamente seguiu a tendência e, como um bando, estavam admirando as palavras do futuro candidato a prefeitura de Água Funda antes mesmo dele apresentar tais provas. Breno aguardou até que o silêncio imperasse mais uma vez antes de prosseguir com sua fala.

— Como vocês bem sabem e sentem na pele, Água Funda sofre, ironicamente, com a falta de água. Marcondes disse que resolveria isso e que em breve teríamos água para todos. Mas é mentira! — Farias soltou um poderoso grito, como se não temesse a fúria dos deuses. Ele então estendeu os papéis que carregava. — Estes papéis são a prova do que falo. O prefeito desta cidade estava fazendo negócios com um magnata da indústria da água: Gustavo Água-Santa. Eles estavam trabalhando em um contrato de exclusividade. Eu posso explicar, povo de Água Funda: o prefeito queria que apenas Gustavo pudesse perfurar os poços, impedindo que a população tivesse controle sobre as próprias terras e acesso a própria água. Dá pra aceitar isso?

Um sonoro “não” saiu da boca de praticamente todos os ouvintes. Breno sorriu ao ver que estava convencendo seu potencial eleitorado. Até que algo interrompeu o momento. A metros dali, um forte homem cavalgava com ansiedade. Seu rosto estava oculto por um lenço, mas seu olhar era obstinado. Com um revólver na mão, cortou caminho em meio ao povo que se afastava com medo. Estando diante de Breno, ergueu a arma e disparou. O tiro acertou o candidato, mas antes que qualquer pessoa pudesse atacar o bandido, ele já havia partido para longe.


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Notas finais do capítulo

O sonho acabou, mas a história está só no começo. O que o futuro reserva aos nossos personagens? Deixe sua previsões malucas e sem nexo nos comentários :P

Até breve o/

(Sim, postagens aos domingos durante a noite)



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