O Diabo do Sertão escrita por Júlio Oliveira


Capítulo 3
Confissões de todos os tipos


Notas iniciais do capítulo

Confesso que eu estava ansioso para postar mais um capítulo. Boa leitura :)



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Apesar da simplicidade, a cabana no meio do assentamento de Lagoa da Esperança era mais que o suficiente para os trabalhos da esforçada Socorro de Deus. A mulher – responsável pela saúde do grupo local – encarava Diabo, o cangaceiro que todos falavam com tanto vigor. Ainda que estivesse protegido do sol, o corpo do homem estava encharcado de suor. A sua mente? Ela caminhava sobre a linha que separa os vivos dos mortos, mas Socorro se esforçava para trazê-la de volta para a realidade tangível. Pegando uma toalha e a umedecendo no balde de água fria ao lado, ela colocou-a sobre a testa do sofrido homem. Depois disso levantou as leves vestes que o cangaceiro agora vestia e, com toda atenção do mundo, verificou os ferimentos que ela tratara ao longo dos dias que tinham passado. Ela não só havia os limpado, como também costurado em todos os pontos necessários. Ao ver que tudo estava dentro do previsto, ela recolocou a roupa do homem e se preparou para dar uma rápida saída.

— João Cego, — ela chamou, ainda dentro da cabana — venha tomar conta de Diabo.

Prontamente, o homem que tinha o olho direito de vidro apareceu na cabana. Seus braços lotados de pelos abriram a divisória que separava Diabo do resto do assentamento e, encarando aquele corpo cheio de sofrimento e cicatrizes, respirou fundo. Verificando o revólver velho em seu coldre, sentou-se próximo ao homem ferido e, olhando para Socorro, disse:

— Aqui estou, mulher — havia calma em sua voz, mas seus olhos revelavam a tensão que era dividir espaço com alguém conhecido como “Diabo”. — de olho nele.

A senhora deu um sorriso e, lentamente, deixou a pequena cabana. Os raios do sol da tarde mal tocaram sua pele quando Maria Beatriz se apresentou com uma certa apreensão em seu rosto.

— Socorro — sua voz saía com fraqueza, quase não terminando de dizer o nome da bondosa mulher. — Você pode me ajudar?

Socorro de Deus logo viu que havia algo de errado com a jovem. Maria Beatriz tinha seus dezoito anos, mas sempre fora madura e ajudara bastante com o assentamento. Sempre estava fazendo algum trabalho ou mesmo auxiliando diretamente no tratamento de algum enfermo ou na produção de algum chá que fosse pedido. Era uma boa menina e vê-la tão insegura e aparentemente fraca era algo que poderia ser até doloroso.

— Meu Deus, minina — a mulher mais velha não escondeu a estranheza. — O que foi que te picou pra ocê ficar assim?

— É que... — Bia olhou ao seu redor e fez uma careta. — Será que a gente poderia conversar a sós?

Gesticulando positivamente com a cabeça, Socorro de Deus conduziu a garota até a pequena casa de taipa onde ela dormia. O dormitório era compartilhado com a família de Paulo, mas eles não estavam no local naquele momento para a felicidade de Beatriz. As duas mulheres se sentaram sobre o colchão em que Socorro dormia e, respirando fundo, a mais jovem buscava forças para falar.

— Eu num sei o que dizer... É que... Eu não entendo... — Bia tinha dificuldades de ajustar as ideias através de palavras. — Eu nem sei por onde começar.

— Você tá grávida, num é? — Socorro de Deus foi objetiva. — Sua pele, seu cabelo, seus enjoos. É um bebê, né?

Com os olhos arregalados, Maria encarou a mulher mais velha sem compreender completamente como ela poderia ser tão precisa.

— Acertei — Socorro concluiu. — Então você e o Zé se divertiram antes da hora, não foi?

— Foi só uma vez — Bia subiu o tom de voz, como se tentasse se defender de um gravíssimo crime. — Duas, talvez.

— Talvez? — A senhora deu uma sonora gargalhada. — Beatriz, eu tenho cinquenta e três anos, não sou nem um pouco boba. Eu sei que você quer ajuda, menina.

— O que eu vou fazer? Eu não sei como contar isso pro Zé. Ele anda tão...

— Abestalhado? Pensei que ele fosse sempre assim. Mas óia, sendo ele o pai, ele tem que saber. Quanto mais cedo, melhor. Adiar isso só vai tornar a revelação mai sofrida, intende?

Soltando ar pela boca, Maria Beatriz não conseguia deixar suas mãos quietas. Mexia os dedos como se estivesse digitando em uma máquina de escrever. A garota olhava para o vazio, quase como se não quisesse estar presente diante daquele momento.

— Maria Beatriz de Medeiros — Socorro chamou a sua atenção. — Você deveria ser grata. Toda vida é uma benção e, graças a Deus, José de Lima vive aqui com . Além disso, tem todo um povo que vai receber essa criança de braços abertos. Imagine como seria mais difícil se você estivesse na situação de sua mãe. Você lembra de seus dias sofridos na cidade?

Bia lembrava bem, mas não gostava nem um pouco de falar sobre o assunto.

— Eu só... — sem conseguir concluir sua fala, a garota se pôs a chorar.

Sentindo pena da menina, Socorro abraçou-lhe ternamente e acariciou a sua cabeça.

— Oh, minha criança — disse com afeto. — Eu sei que José num parece capaz de te ajudar nessa missão, mas ele é um bom rapaz. Ele, assim como ocê, não teve a oportunidade de ter um pai e uma mãe presentes. Mas, juntos, vocês podem mudar isso pra essa criança que vai nascer. Só me prometa uma coisa, Maria Beatriz.

Com o choro perdendo intensidade, Bia passou a olhar para os olhos da senhora. Socorro de Deus concluiu:

— Você vai fazer e comer o que eu mandar pra manter esse bebê bem alimentado, viu?

E, dando uma risada, a garota encontrou um pouco de paz em meio ao mar de insegurança que vivia. Ainda assim, uma voz em sua mente gritava: “José é um imprestável, ladrão e mau-caráter. Essa criança crescerá que nem você: sem pai”. Ela se esforçava para se livrar desse pensamento, mas sentia que isso seria um desafio.

A alguns metros dali, José de Lima fazia sua parte pelo assentamento. Ainda que não gostasse daquele trabalho, o rapaz estava se esforçando para deixar o pequeno curral limpo. Usando uma forquilha para retirar os dejetos, ele caminhava de um lado ao outro para realizar o serviço. Além disso, sabia bem que faria mais coisas após completar a tarefa: deveria colocar água e capim para os animais. O suor percorria o seu corpo, mas o esforço era contínuo.

— Um homem jovem e cheio de disposição — disse um bem humorado Antônio. O homem se apoiava na porteira de madeira do curral enquanto observava Zé fazer os trabalhos. Ajeitando chapéu que trazia, o homem negro prosseguiu. — O melhor de tudo: com uma boa motivação.

José soltou um riso jocoso. Olhando para um enorme dejeto a sua frente, segurou a forquilha com força e a arremessou contra o elemento. Ela se prendeu de uma maneira que permaneceu inclinada, mas sem ir de encontro com o chão.

— Que merda! — José deu um grito furioso.

— Calma, garoto — Antônio falou com paciência. Adentrando o curral, foi até o rapaz e conseguiu enxergar o rosto cheio de raiva e desgosto dele. — O que aconteceu, Zé? Você não me parece o mesmo.

— É aquela menina lá — a voz dele tinha uma aspereza pouco usual. Foi até a forquilha e, puxando o objeto de volta, viu alguns pedaços de fezes voarem e pousarem sobre a sua calça e seus sapatos. Olhou para o chão enfurecido, mas segurou o grito que ansiava por soltar. Voltando a fazer o trabalho, respirou fundo e encontrou as palavras mais adequadas. — Maria Beatriz de Medeiros. Pense numa mulher pra me dar trabalho, Antônio.

— E qual não dá? — Deu uma gargalhada enquanto observava atentamente o mais jovem.

— Ela tá estranha comigo. Quer dizer, todos estão! — José seguia com o trabalho enquanto falava. — Se eu falo algo dentro do assentamento, dizem pra eu “confiar mais”. Se eu vou trabalhar, questionam o que eu fazendo. Eu sirvo pra alguma coisa, seu Antônio?

— Você está perguntando para mim? — Dando um sorriso quase irônico, Antônio passou a ajudar o rapaz carregando um pouco de palha. — Acho que você está generalizando as coisas. Tente pensar melhor. O que te aflige?

— Talvez eu... — pensando de maneira séria, Zé parou por um instante com as tarefas. — Talvez eu num teja confiando verdadeiramente em ninguém. Quer dizer, primeiro trazem esse doido e assassino pra cá, o Diabo. Depois, quando eu penso que posso encontrar algum conforto com Bia, só encontro reclamação, xingamento e agressão. Como confiar em qualquer pessoa que seja, Antônio?

— Essa não é uma questão unicamente sua, José — o velho parou por um instante de ajudar nos trabalhos para simplesmente falar. Ele encarava os olhos do rapaz enquanto dizia cada palavra. — Sabe, todos nós buscamos confiança nessa vida. É algo que você até poderia ver nos livros, caso lesse mais. A grande questão é: nós não temos opção. Não dá para viver sozinho, pois não somos ilhas. Eu mesmo sou uma testemunha disso. Você conhece minha história, não é?

— Escravidão, fuga e mais um monte de coisa, né?

— Exato. Acontece que minha fuga e a curta prosperidade que eu tive depois não seriam possíveis se eu me mantivesse isolado. Eu seria mais fraco, essa é a grande verdade. Veja o assentamento agora: Padre Miguel uniu essas pessoas tão diferentes para que elas pudessem se ajudar. Devemos confiar uns nos outros. É claro que às vezes podem haver decepções. Mas o custo de viver isolado é muito mais alto.

Comprexo — José fez uma careta tentando entender.

— Só escolha alguém em quem o seu coração confia e deixe que ele fale mais alto que sua cabeça.

“Bia”, foi o nome que o coração falou para José. Ele a amava, mas seus problemas de confiança não se tratavam do mundo exterior: era uma questão interna, e ele mesmo deveria se resolver.

A lua já se fazia presente sobre o céu de Água Funda. Sendo um domingo, parte da pequena – mas movimentada – cidade estava ocupada com sua obrigação espiritual: Padre Miguel conduzia uma missa na capela. A arquitetura e os materiais do local eram simples, mas o cuidado era invejável: os bancos de madeira estavam em perfeitas condições, além de que o lugar como um todo parecia ser limpo diariamente, de forma que não se encontrava poeira ou qualquer outro elemento que pudesse incomodar. Diante do altar, o padre dizia as últimas palavras da missa enquanto o povo de fé acompanhava com o fervor de sempre.

— Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe — Miguel encerrou a celebração.

Aos poucos, as pessoas foram deixando a casa de Deus. Algumas aproveitavam o espaço para ter uma rápida conversa com o padre, pedir conselhos ou simplesmente mandar lembranças. Outras ainda pediam por mais orações pelas suas famílias, casas e vidas. Padre Miguel, sempre educado, escutava a todos com grande paciência e sem demonstrar um pingo sequer de orgulho ou arrogância.

O lugar já estava praticamente vazio quando o homem de cabelos brancos finalmente começou a fazer as últimas arrumações para deixar a capela. Ele gostava de deixar tudo em perfeito estado, de maneira que a cada nova manhã os habitantes de Água Funda pudessem encontrar o lugar abençoado de maneira “divina”, ou próximo disso. No entanto, o religioso foi interrompido por um homem corpulento que ergueu sua voz.

— Padre — Marcondes Maia falou com firmeza. — Eu gostaria de me confessar.

Miguel conhecia bem a peça. Ele via o político como um homem da pior estirpe: o tipo de pessoa que enxerga os outros apenas como peças para cumprir seus objetivos. O fato era que Marcondes não era o primeiro Maia a querer tomar conta de Água Funda ou municípios vizinhos: eles eram uns malditos oligarcas e, aparentemente, não havia prazo para terminar o sofrimento do povo. A cada eleição, o desgraçado conseguia manipular o pensamento popular através de seus discursos, compra de votos (ou o simples uso de violência), ou até mesmo fraude. Padre Miguel tinha vontade de fazer coisas nada cristãs com o velho, mas ele se continha, obviamente.

— Vamos ao confessionário, senhor — o padre respondeu como se o homem fosse um qualquer.

Miguel caminhou até o lugar onde ouviria os dizeres do prefeito. Era um pequeno espaço feito de madeira, quase como uma caixa. Sendo dividido no meio, um lado ficava para o padre e outro para a pessoa interessada em confessar os seus pecados. O que separava os dois era uma malha de madeira que também servia para evitar que o padre visse o rosto de quem se confessava, garantindo maior sinceridade por parte daquele que admitia os seus pecados. Maia logo apareceu para confessar tudo o que gostaria.

— Você fez uma bela pregação, padre — o prefeito começou. — Que Deus abençoe o nosso sertão! Mas eu confesso que senti falta de algo.

— Eu pensei que quisesse se confessar, Marcondes — Miguel respondeu. — Façamos o sinal da cruz.

— Sem fingimento, padre. A grande verdade é que sua pregação carece de substância. Sabe, num vi você falando das boas obras que eu fiz em nome de Deus. Dos poços que finalmente teremos e como isso ajudará a nossa pobre, mas fervorosa, cidade — a voz de Marcondes aos poucos ia se convertendo em pura raiva.

— O que você quer que eu faça, prefeito? — Padre Miguel falava de maneira morna, quase sem vontade alguma.

— Seria interessante um impulso para que as pessoas caminhassem para o lado certo. Esse tal de Farias tem dado muito trabalho, sabe? E a eleição tá chegando, então eu temo que o povo caia na ladainha de falsos heróis e profetas. Você não é um falso profeta, é?

Mantendo-se em silêncio, Miguel fechou a sua mão com força. Podia sentir a raiva percorrer as suas veias, mas não era a hora de agir com truculência. Respirando fundo, deu a resposta final:

— Eu irei fazer um exame de consciência para fazer o melhor pela cidade, prefeito. Fico deveras agradecido por suas palavras.

Dando um largo sorriso, Marcondes Maia levantou-se e deixou o confessionário com uma postura vitoriosa.

— Eu sei que tomará a melhor decisão, padre — o político disse antes de sair da capela.

Cheio de fúria, Miguel tentava se focar nas últimas arrumações do lugar antes de retornar ao assentamento. No entanto, ele sofreu mais uma interrupção. Saindo por trás da sacristia, um nem tão arrumado Breno Farias apareceu.

— Desculpa chegar assim, padre — o político tentou se explicar. — Eu ouvi tudo, sabe? Aquele Marcondes é um desgraçado mesmo.

Acreditando estar diante de alguém confiável, Padre Miguel largou a máscara da mansidão e revelou sua expressão de pura raiva. Enquanto organizava os últimos detalhes da igreja, disse:

— Nem me fale. O homem se acha um Deus, alguém maior que todos nós.

— Bom saber que os dias dele estão contados, não é? — Breno encarava a bolsa de couro que o padre carregava de um lado para o outro.

— Os documentos? — Miguel questionou. — Você quer usá-los agora?

— Veja bem, padre — Breno pegou gentilmente a bolsa e retirou os documentos que José roubara de Gustavo Água-Santa. — Aqui tem algumas coisas muito interessantes.

— Eu li. É um contrato de exclusividade. Água-Santa será a única empresa com autorização para perfurar poços e distribuir água. Basicamente, nem mesmo um cidadão em suas terras poderá fazer isso.

— Um grande atentado contra  liberdade, mas é o que oligarcas como Marcondes podem fazer — ele encarou os documentos mais uma vez e, lentamente, deu um largo sorriso. — Mas isso irá derrubá-los.

— Você quer expô-lo? Acha que é estrategicamente adequado fazer isso agora? — O padre tentava compreender as decisões do possível futuro prefeito. — Ou melhor: acha que é seguro?

— Eu tenho meus planos, Padre Miguel, assim como você tem os seus. Confie em mim. O que acha?

— Acho que é um bom primeiro passo para a derrocada do nosso querido prefeito — finalmente Miguel abriu um sorriso.

— Amém — Breno respondeu antes de deixar a capela carregando os documentos. Ele tinha planos bem claros em sua mente.

A quilômetros de distância, outros planos eram traçados. O cangaceiro de pele queimada continuava sua busca incessante por um certo Diabo fugitivo. Enquanto cavalgava pela noite, sentia a brisa agradável e fria que compensava o calor enfrentado durante todas as manhãs e tardes. Parou por um instante e, pegando alguns galhos que carregava no alforje da égua, improvisou uma pequena fogueira. Retirou da sua bolsa de couro um preá, esfolou o bicho e logo tratou de colocá-lo sobre o fogo. A fome afetava ricos, pobres e até mesmo ladrões e assassinos.

Enquanto esperava seu alimento ficar pronto, o homem queimado olhava para o céu estrelado e imaginava a vingança que teria. “O maldito nos traiu”, pensava com grande ódio. “É um verdadeiro covarde”. As palavras vinham enquanto uma imagem clara se formava em sua mente: ele e Diabo – um de frente para o outro – com armas em mãos.

— Vou te ensinar o que é ser um homem — ele diria, enquanto observava um rosto cheio de medo a sua frente.

Sem ter tempo para o traidor reagir, o homem queimado dispararia com seu revólver e colocaria um fim àquela vingança que ele tanto almejava.

— Se Deus quiser — ele disse quando sua mente voltou para a realidade.

Afinal de contas, Diabo não estava ali. Na verdade, enquanto saboreava-se com o seu preá, o homem queimado via que não havia nada de importante naquele fim de mundo escuro. Com exceção de uma coisa. Entre cactos e pedras, uma estranha sombra se fazia presente sobre o chão duro do sertão. Parecia ser de um animal maior que um homem, estando ele deitado. Sacando seu revólver, o homem queimado deixou o que sobrou de seu preá descansando na fogueira baixa, enquanto caminhava lentamente para examinar o que seria aquilo. Até que seus olhos se surpreenderam. Estando diante do bicho, viu que se tratava de um cavalo, mas não era um qualquer: era o pertencente a Diabo.

— Dragão! — Ele exclamou ao ver o animal.

No entanto, não obteve resposta. Ao olhar com atenção, o homem viu que o cavalo estava morto, afinal. Havia um buraco de bala em sua testa. “Sacrificado”, concluiu. “O desgraçado deve ter visto o seu companheiro morrendo de sede e fome. Não aguentaria a fuga, pelo visto”. Guardando a arma, o homem queimado caminhou de volta para a sua fogueira. Comendo o resto do preá que preparara, sentia um misto de felicidade e tensão. Diabo estava próximo.


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Notas finais do capítulo

Muito obrigado! O que achou do capítulo? Qual a perspectiva para o prosseguimento da história? Qual seu personagem favorito até então?

Até breve ;)



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