O Diabo do Sertão escrita por Júlio Oliveira


Capítulo 11
Três mulheres


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura :)



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No meio da noite, um derrotado Augusto Nunes caminhava de volta para casa. Dava lentos passos sobre a calçada enquanto tentava encontrar a direção de seu lar. Vigiado pelas estrelas e postes de luz, o delegado também sentia o olhar de curiosas pessoas sobre suas costas. Elas haviam testemunhado a “fuga” de três cangaceiros minutos atrás. Os bandidos haviam levado João Cego, o homem que matou um dos vigias do poço na madrugada passada. Os curiosos cochichavam e imaginavam o que teria ocorrido dentro da delegacia, mas nunca obteriam a resposta verdadeira: Augusto sabia que ele era apenas mais uma peça no tabuleiro político montado por Marcondes Maia e todos os outros do ramo.

Não havia justiça. O que havia era vida ou morte. E, tendo Nunes uma família para criar, ele escolheu a vida. No entanto, ainda lhe doía imaginar o que aconteceria com o tal do João. O velho não foi esperto o suficiente para entregar o que sabia na delegacia. Lá, ele ao menos teria um tratamento mais humano, ao menos dentro do possível. Agora com os cangaceiros? “Que Deus cuide dele”, Augusto desejou com sinceridade.

Dando seguimento a sua caminhada, ignorou os olhares e fofocas e aumentou a velocidade de seus passos. Um filete de sangue desceu pelo ferimento em sua testa e ele soube que deveria dar um jeito naquilo. Por sorte, sua casa não era tão longe dali. Tirando a chave do bolso, destrancou a porta e a abriu lentamente. Do lado de dentro, as luzes estavam acesas, mas ainda havia uma espécie de escuridão no ar. Priscila – sua esposa – estava sentada numa simples cadeira de madeira enquanto encarava a entrada de seu lar. Apesar do cabelo preso, os fios estavam desajustados e seus olhos jaziam profundos. Insone, ela quase não expressou reação ao ver o marido.

— Eu estou bem — ele disse já prevendo as perguntas que viriam.

No entanto, elas não vieram. Priscila continuou sentada enquanto observava Augusto despir-se de sua camisa e ir até o banheiro procurar uma caixinha de primeiros-socorros. A partir daquele momento, ele soube que não era mais um dia comum. Ela estava chegando ao limite.

Passando pela sala, Nunes atravessou o corredor e viu os quartos de seus filhos – Clara e André – fechados. Estranhou, mas prosseguiu para o banheiro onde rapidamente encontrou a caixa que tanto desejava. Logo retornou para a sala.

— Já estão dormindo? — perguntou o que era óbvio.

— Com muito esforço — Priscila falou pela primeira vez.

— Eu só tenho a agradecer você por isso — ele falou com carinho, ainda que não obtivesse retorno algum. Foi até a cozinha, pegou outra cadeira e a trouxe até a sala. Posicionando-a de frente para sua esposa, sentou-se e abriu a pequena caixa. — Será que você pode?

Com a mesma expressão vazia de antes, Priscila olhou para a caixa, pegou a agulha, o álcool e linha. Após fazer a higienização de sempre, limpou o ferimento de seu marido e começou a costurá-lo.

— Eu pensei que pudessem fazer isso no hospital — ela comentou quase como numa brincadeira, mas sem esboçar qualquer sinal de sorriso.

— Eles até fazem... — Augusto foi interrompido pela dor, mas logo prosseguiu. — Mas você é bem melhor nisso. Sempre foi.

O delegado queria ver sua esposa sorrir, mas tudo que viu foi uma mulher séria e concentrada. No entanto, não tardou para obter uma resposta.

— Espero não ter que enterrá-lo também — Priscila disse com profunda raiva na voz. — Porque é isso que sinto a cada dia que passa.

— Pri — Augusto gesticulou para que ela parasse a operação por um instante. — Eu não vou morrer. Eu faço isso por essa família e vai dar tudo certo. Eu estou seguro. Nós estamos.

— Não, não está — ela fez questão de fazer o homem sentir um pouco de dor. — Você assinou seu atestado de óbito desde o dia que esse Marcondes foi eleito e te indicou. Você deveria ter rejeitado. Receberia menos, mas ao menos não seria uma peça no tabuleiro dele. É só questão de tempo para ele querer te descartar. E eu não vou ficar pra ver isso. Nossos filhos não merecem ver o pai definhar.

Respirando fundo, Augusto decidiu aguardar até que sua esposa terminasse aquele processo. Alguns minutos de dor se passaram e, finalmente, o delegado estava com o ferimento limpo e fechado.

— Olha — ele segurou as mãos de Priscila. Ela permitiu o ato, mas não retribuiu. — As eleições estão chegando. Marcondes ganhando ou perdendo, eu vou sair. Ele vai entender e vai indicar uma pessoa melhor pro cargo. É isso. Vamos juntando nosso dinheirinho e a gente vai sair daqui. O que você acha?

Ainda com um olhar raivoso, a mulher respondeu:

— Eu só espero que você viva até... — no entanto, foi interrompida.

O casal virou os olhos para a mesma direção quando uma silhueta se destacou na luz. Clara, com seus sete anos, havia despertado e observava seus pais.

— Filhinha — os olhos de Priscila pararam de transmitir raiva e se converteram em puro amor. Com os braços estendidos, ela esperou que sua caçula se aproximasse e lhe desse um tenro abraço. — Olha quem finalmente chegou.

Com cabelos negros lisos que quase cobriam os olhos, Clara olhava para a figura do pai com grande admiração. Para ela, ele era um homem grande, forte e basicamente perfeito. Era um verdadeiro herói que trazia justiça para o mundo e protegia a casa de todos os males. A sua mãe, por outro lado, era a responsável pela cura e por todo o tipo de cuidado. Era uma mulher maravilhosa. No fim, a criança via aquele lar como o lugar perfeito longe de todos os perigos.

— O que foi isso, painho? — A criança apontou o dedo para o ferimento recém-costurado na testa de Augusto.

— Ah, Clarinha — Nunes abriu os braços para que sua filha se aproximasse e lhe deu um abraço cheio de amor. — Foi apenas mais uma briga de seu pai com os bandidos. Você deveria ver como eles ficaram.

Augusto, Priscila e Clara riram. Enquanto tinha a criança em seus braços, o marido olhou para a esposa. Ela não disse uma palavra sequer. Preservaram a mentira por mais um dia para assim preservarem seus filhos. Ou ao menos era assim que pensavam que funcionava.

Por outro lado, uma onda de verdade fazia tremer a Lagoa da Esperança. Apesar do sucesso da missão de contaminar o poço, o grupo vivia horas de inconstância e insegurança. Ainda não havia chegado aos ouvidos deles a captura de João Cego, mas eles já sabiam muito bem da grande vergonha passada por Marcondes. Sob as estrelas e a luz da fogueira crepitante, o assentamento discutia.

— Foi um erro — Paulo dizia enquanto as chamas dançantes da fogueira iluminavam seu rosto cansado. Enquanto falava, o homem olhava para Judite e Larissa, a sua família de sangue e compromisso. — Marcondes vai descobrir e, quando isso acontecer, nós estaremos lascados.

— Ele não irá — Padre Miguel tentava acalmar o grupo, mas ele mesmo sentia a pressão de todos aqueles acontecimentos e possibilidades. — João Cego sempre foi um homem bom e fiel. Não nos entregará. Eu tenho certeza disso.

— Não tem como saber disso — afastado de todos, Diabo ergueu a voz. O ex-cangaceiro caminhou lentamente e logo foi possível enxergar seu rosto cheio de cicatrizes. Sem desviar a atenção, o restante do assentamento o encarava com ansiedade. O homem passara o dia calado após todos os problemas ocorridos durante a última missão. — Os homi que vigiavam o poço eram cangaceiros de Lúcio Arcanjo. Eu conheço essa gente. O velho vai ser torturado até contar a verdade. Ele num vai aguentar.

— E o que você sugere? — O religioso cultivava curiosidade.

Soltando um sorriso irônico, Diabo aproximou-se ainda mais da fogueira. Sentando-se por ali, começou:

— Corram. Corram para o mais longe que cês puderem — ele observava os rostos assustados de quase todos que os ouviam. — Mim deixem com uma arma de verdade e eu resolvo. Quando vierem, eu mesmo vou matar os fi duma égua.

— Mas e João? — Maria das Dores levantou a questão. — Vamos abandonar o véi?

— Ele já tá perdido — Diabo foi frio e direto. — Façam o que eu digo: corram.

Pensativo, Antônio escutava tudo aquilo com grande cautela. Mais do que medo, ele cultivava uma genuína culpa. Sentia o peso de suas decisões recentes. Será que ele havia colocado tudo a perder? “E se...” eram as duas palavras que mais invadiam sua mente. No entanto, no auge de sua experiência, ele sabia que não poderia ficar paralisado. A culpa não resolveria os problemas. No entanto, ele tinha uma dívida para pagar, ou ao menos era assim que pensava.

— Eu vou ficar — sua voz trazia uma estranha calma. Olhos espantados se voltaram para ele enquanto as pessoas prestavam atenção a cada uma de suas palavras. — Tomei péssimas decisões nos últimos dias. Colocar balas de festim na arma de Diabo foi uma delas. Peço perdão por isso. No entanto, aqui estamos. E parece que não temos opção a não ser nos despedaçarmos para sempre. Talvez seja isso mesmo que deva ser feito. Mas não pra mim. Eu irei ficar nesta terra independente do destino que ela venha a ter. Amanhã pode ser que os cangaceiros apareçam, ou não. Se não aparecerem, ótimo para todos nós. Mas caso eles venham, talvez eu consiga falar com eles. Talvez possamos negociar.

— Negociar? — Diabo levantou a voz com certo desprezo. — João Cego matou um deles. Eles num vão querer negociar.

— Sempre existem interesses e ideias diversas, Diabo. Talvez nós possamos dar algo que eles queiram ou pelo menos prometer. Acho que todos sabemos que eles e o prefeito estão ligados, certo? E se os convencermos que Breno ganhará as eleições? E se eles virem que é melhor mudar de lado? Talvez haja uma luz no fim do túnel.

não entende, velho?! Nós, cangaceiros, pagamos sangue com sangue! Os desgraçados vão matar ou o véi ou a mim!

— “Nós”? — Miguel interrompeu. — Que eu me lembre, eles tentaram te matar e nós, os pobres lascados do assentamento, que o salvamos. Você se lembra disso?

Em um tom de força e coragem, o padre trouxe silêncio ao ambiente. Com apenas o cantar dos grilos ao fundo, Diabo pela primeira vez apresentou uma expressão que fugia da combatividade ou desprezo. Na verdade, o padre parecia estar impondo uma espécie de respeito que o ex-cangaceiro não havia sentido antes.

— Eu... — Diabo começou a falar, mas logo viu que não teria palavras para responder aquilo. Talvez Miguel estivesse certo: ele ainda tinha uma dívida para com o assentamento.

— Zé me disse como você começou a confusão no poço e como você também correu deixando João para trás. Espero que você seja homem o suficiente para ficar aqui até seu companheiro de missão ser libertado. Será que dá pra eu esperar isso de você? — O religioso se levantou enquanto encarava os olhos obscuros do ex-cangaceiro.

Engolidas em seco, respirações presas e tensão. Absolutamente todos do assentamento aguardavam pela reação do homem endiabrado. Erguendo-se, aquele que tinha o rosto cheio de cicatrizes submeteu-se.

— O último trabalho — as palavras custaram para sair da sua boca, mas foram ouvidas por todos. — Nada além.

— Nada além — Miguel repetiu. — Sendo assim, eu e você ficaremos na Lagoa da Esperança com Antônio.

— Eu também ficarei — Maria das Dores surpreendeu a todos. — Não vou fugir sem fazer nada pelo João e por esse lugar. Vou ficar aqui até o fim.

Os olhares então começaram a se cruzar. Maria olhava para Paulo, que encarava sua esposa enquanto ela vigiava as reações de Beatriz. A garota, por outro lado, segurava firmemente a mão de José e vez ou outra olhava para o rosto sempre sereno de Socorro de Deus. As crianças da Lagoa da Esperança também se viam numa espiral de dúvidas enquanto aguardavam seus pais tomarem a decisão que fosse.

— Nós não podemos, padre — Paulo falou com certo pesar. — A minha esposa, a minha filha... Não posso arriscar tudo isso. Desculpa.

— Tudo bem, Paulo — Antônio se antecipou. — Pegue parte do dinheiro do assentamento e arranje um bom lugar para viver.

— E vocês? — O padre olhou na direção de José, Bia e Socorro.

— Eu... — José de Lima começou a falar. — Nós...

O rapaz olhou para Beatriz com grande carinho e respeito. Usualmente, ele estaria desesperado com a situação. No entanto, uma estranha serenidade caiu sobre ele desde os eventos recentes. Talvez manter a calma fosse a melhor opção. E, muitas vezes, confiar a decisão aos outros também poderia se mostrar algo inteligente. Olhando para a mulher de sua vida, apertou sua mão com carinho e balançou a cabeça levemente, como se lhe dissesse que confiava plenamente no que ela decidisse. Estava com ela naquilo e a amaria e a protegeria incondicionalmente.

Maria Beatriz, por outro lado, sentiu um certo calor em seu corpo e alma. Colocou inconscientemente a mão em sua barriga, que ainda estava em seu tamanho usual. Trocou olhares com Socorro e sorriu levemente. Finalmente com os olhos voltados para o padre, decidiu:

— Nós deixaremos a Lagoa, padre. Eu, Zé e Socorro.

José não entendeu a inclusão da mulher mais velha e, principalmente, como ela aceitou isso sem dizer mais nada. No entanto, não refletiu muito sobre o assunto e aceitou a decisão tomada. Padre Miguel deu um sorriso preenchido por certo pesar, mas compreendia bem a decisão da garota. Não se tratava apenas dela.

— Eu espero que vocês fiquem bem — Miguel falou com sinceridade enquanto Antônio sorria com carinho.

As despedidas, entretanto, não ocorriam apenas na Lagoa da Esperança. A quilômetros dali, havia a despedida de um homem: Hugo Sangrento. O corpo já limpo do cangaceiro jazia deitado sobre um singelo caixão de madeira aberto. Já era manhã quando todos os cangaceiros se reuniam para dar um último adeus ao bom amigo.

— Que São Dimas interceda pela alma de Hugo Sangrento — a idosa Joana Arcanjo dizia com fervor. — E que São Miguel use sua espada contra os que mataram o nosso bom garoto.

A velha segurava um terço e falava aquelas palavras com grande convicção. Com os olhos fechados, ela não via os outros cangaceiros e familiares a volta: seu filho, Lúcio Arcanjo, sentia um verdadeiro aperto no coração. Os três filhos do homem choravam, enquanto Regina se agarrava ao braço do marido com força. Levy, Amanda, Eduardo e Lucas também compartilhavam daquele enorme pesar. Hugo não era o homem mais esperto, mas certamente era o mais divertido do bando.

Dominado por emoções como raiva e tristeza, o cangaceiro beijado pelo fogo pediu permissão a Joana para falar. A matriarca do grupo concedeu.

— Eu tava com Hugo quando aconteceu — Levy sentia tremores nas mãos e nos lábios enquanto falava. Não tardou para que sua voz se tornasse trêmula e lágrimas fluíssem de seus olhos. — Ele era um homi bom. Num merecia isso. Mas pelo menos o assassino dele ali.

Sentindo seu rosto quente pelas lágrimas e pelo ódio, o cangaceiro apontou para uma pequena casinha da taipa mais afastada das outras no acampamento. Com um formato quadrado e um espaço mínimo, o lugar tinha exatamente aquela função: manter pessoas sequestradas e servir como ponto de tortura e obtenção de informações. Emotivo, Levy sentia plena vontade de ir até lá e resolver tudo aquilo naquele momento, mas ele se segurava como podia.

— Ele vai nos contar tudo — Joana assegurou. O rosto da idosa havia se transformado: de uma velha religiosa cheia de calor para uma líder fria, mas determinada. Ela parecia saber muito bem separar os papéis. — Mas num vai ser ocê que vai fazer isso, Queimado.

Levy ficou surpreso e expressou uma certa decepção no olhar. Lúcio, por outro lado, rezava para que sua mãe não o escolhesse como torturador.

— Amanda e Eduardo — ela ergueu o dedo indicador. — Cês dois vão resolver isso.

Após alguns minutos, o grupo finalmente enterrou Hugo Sangrento e, conforme as lágrimas secavam, se dispersou. Lúcio estava aliviado por não ter sido escolhido para fazer aquele serviço sujo. Seus filhos brincavam ao longo do terreno enquanto sua mulher olhava para aquela maldita casinha de taipa com um misto de pena e preocupação.

Cês precisam mesmo fazer isso? — Regina Arcanjo questionou querendo acreditar que havia outra opção.

— Ele matou um dos nossos, Regina — Lúcio tentava explicar. — E o véi teve a chance de falar tudo que sabia na delegacia. Preferiu esconder a língua, então...

— Então?

E manteve-se calado. O filho do falecido líder dos cangaceiros não queria responder aquilo. Tudo que queria fazer era manter a cabeça ocupada e acreditar piamente que todas as pessoas que ele prejudicava eram tão más quanto ele de alguma forma. No entanto, o constante olhar da sua esposa continuava o pressionando.

— Eu... Nós só estamos tentando sobreviver, tendeu? — As explicações que dava não eram muito convincentes, mas ele se esforçava. Ao mesmo tempo, viu a dupla de torturadores adentrando a casinha sem que Regina percebesse. — É isso ou vai faltar comida para nossos filhos.

— Mas e as joias? — Ela se lembrava bem de seu esposo retornando vitorioso de várias “coletas”. — Poderíamos vendê-las e nos mudarmos daqui pra sempre.

— Quem me dera — Lúcio sorriu com profunda tristeza no olhar. — As joias são pro chefe, entendeu? O chefe maior, o disgraçado do prefeito. E depois tem o problema da minha mãe. Ela nunca vai deixar esse lugar. Ela nunca vai deixar essa vida.

— Nem se você falasse?

— Ela ia preferir um filho morto a um covarde. Essa é a nossa vida, Regina.

E, sem dizer mais nenhuma palavra, a mulher se afastou do seu marido. Olhando para seus filhos brincando naquele lugar cheio de crime, tentava se lembrar do tempo em que se apaixonara por Lúcio. Tudo parecia tão mágico! Nenhum perigo se aproximava dela e o próprio crime parecia ter um gosto poético. Com o tempo, a poesia foi se tornando um texto frio e sem vida, como uma simples notícia de jornal. E com o sangue jorrando, parecia que seria só questão de tempo para que fosse ela e seus filhos enterrados ali.

— Deus queira que não — ela disse em voz alta antes de escutar os gritos de dor de João Cego. Bastaram minutos para Amanda e Eduardo saírem dali vitoriosos: haviam conseguido a localização de Diabo.


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Notas finais do capítulo

Muito obrigado pela leitura!

Esse foi um capítulo mais lento, mas que eu amei escrever. Espero que tenha gostado também ♥

Até breve o/



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