Somente da Natasha.
    

Pov. Natasha.

Chego na frente da sala do Couson depois de cumprimentar as pessoas no caminho, e Hill acaba me vendo.

— Ora ora então as viúvas tem moradia fixa? pensei que se mudavam depois de matar os seus parceiros- da um sorriso malicioso.
— Nada disso, nós apenas saímos para dar uma volta por conta do esforço.

Começo a rir, Hill é uma amiga antiga eu gosto de me abrir com ela. É uma das poucas pessoas em que eu confio plenamente.

— É bom te ver de novo sua vaca - falo seu apelido carinhoso.
— Eu também Viúva, então encontrou alguém?- Ela para de mexer nos papéis na mesa e me olha.
— Não exatamente, a maioria estava morta brutalmente, mas não encontrei muitos deles lá e estão mais violentos - digo decepcionada comigo mesma.
— Eu acredito, vou lá fora daqui 6 meses.

Olho para a porta e a curiosidade fala mais alto.

— Soube do novo visitante.
— É se você chegasse um pouco antes o encontraria  ele esta lá dentro com o Couson. Até agora não ouvi nenhum tiro ou chamado,  pelo porte dele ele deve ser um ex-militar, loiro e olhos azuis, bem ousado e carrancudo- diz com a cara fechada e volta a arrumar os arquivos.
— Pelo jeito teremos problemas com ele.
— Eu espero que não chegue tão longe nisso não quero ter que atirar.
— Eu também não mais quem sabe. Vi o Sam passando falei com ele e me pareceu bem animado.
— É ele quer me dar um jantar na casa dele -diz fingindo não se importar.
— E eu acho que você também está animada.
— Só aceitei porque ele ta me pedindo a 3 meses sem parar.
— Tudo bem, depois vem no meu apartamento e me conta como foi.
— Claro, vou avisar o Chefe que esta aqui.

Ela aperta o botão.

— Senhor a Viúva está aqui.

Ela espera a resposta e olha pra mim.

— Você pode entrar e depois do expediente vamos jantar? - me faz o convite.
— Sim, quero rever o pessoal, até mais tarde.

Vou até a porta bato e ouço  'entre'
Abro a porta e vejo o novo cara, me olha sem interesse e volta sua atenção ao Chefe e faço o mesmo.

— Bem vinda de volta Viúva.
— Oi Chefe - o comprimento com um aperto de mão.
— Esse é o nosso novo visitante Capitão, e essa é a nossa Protetora Viúva.

Ele se levanta olha pra baixo nos meu olhos e sim ele é lindo, loiro alto, de 1,90 musculoso e barba. Seu olhar tem um ar superior como a Hill me disse.

— Sou o Capitão - sua voz é grave e forte- ele estende sua mão pra mim eu a seguro e sinto que ela é quente e o aperto forte.
— Viúva -aperto sua mão também com força não sou  mulher que fica pra trás, solto sua mão e me viro pro Couson.
— Ele vai ficar conosco um tempo
— Serio?- finjo surpresa.
— Sim não é mesmo Capitão?- ele olha pra ele.
— Somente um tempo até eu  conseguir o que eu quero.

Couson abre uma gaveta a sua direita e pega um bracelete,e um tablet com as regras e obrigações do Banquer, e o entrega para ele.

— Aqui esta são as regras e obrigações dessa instalação. Leia com atenção, qualquer dúvida estou aqui e como não somos idiotas, vamos te monitorar até termos certeza de que não vai matar todos aqui. Sua chave de acesso ao seu apartamento é a sua digital. Coloque sua mão aqui por favor - Couson aponta para um monitor de digitais.
Ele coloca a mão mesmo relutante,e o computador esta registrado suas digitais.

— Agora me diga o seu nome real para o registro- Couson olha para ele e ele de novo fica pensando.
— Capitão?
— A sim meu nome é - Steve Evans Rogers.
— Posso te chamar apenas de Rogers?- Couson pergunta.
— Sim pode.
— Tudo bem Rogers, depois você me manda outras informações para mim pelo seu tablet, agora você é um integrante da base 23.

Couson estende a mão para o Rogers e ele aperta.

— Seja bem vindo Rogers.
— Obrigado.
— Então Viúva eu sei que temos que conversar mas  como você chegou atrasada e temos um novo visitante vou te liberar só que amanhã quero o relatório na minha mesa.

Dou um pequeno sorriso.

— Claro chefe amanhã estarei aqui- confirmo presença.
— Bem vinda de volta, também e aproveitando que esta aqui pode levar o Rogers até o seu apartamento?- ele me pede.

A não eu queria ir pra casa tomar um longo banho, jantar e depois dormir como uma pedra.

—Tudo bem, eu levo qual é?- pergunto.
— Ala leste número 40.
— Vamos? - olho pro Rogers.
— Vamos. - ele confirma
— Boa noite para vocês.
— Boa noite Couson- respondo.
— Obrigado, e boa noite- Rogers fala.

Abro a porta e não vejo a Hill e sim a Mariana.

— Olá Viúva- ela e aquele sorriso falso.
— Boa noite Mariana
— Que isso, Ana já está bom.

Rogers passa da porta e ela  olha pra ele com malícia.

— Boa noite lindo, e quem será você?

Mariana ou Ana é uma mulher como todas, tem suas necessidades. O problema é que ele corre atrás de todo o tipo de homem que a atrai, e não tem limites e assim acaba tendo vários casos de confusão com caras ciumentos, casados que caíram na dela e Couson teve que intervir, ou ela se casava de vez ou ficava no expediente da noite como secretária para sossegar, e aqui está ela, e não perde uma oportunidade, sempre esta dando encima de qualquer cara que passa mas parece que cansaram dela, ou ela namora escondido e trai ele.

— Meu nome é Ro... Capitão.
— Capitão? Nossa é o Capitão mais lindo que eu já vi - ela abaixa o busto e mostra o decote exagerado.
— Obrigado, podemos ir Viúva?- ele me olha a ignorando.
— Claro, vamos - Ana me fuzila com o olhar.

Começo a andar para a ala leste e sinto que Rogers me segue. Me lembro que a ala leste também é a minha só que eu moro no apartamento 37, um andar acima que ele chegamos no corredor dele, e até agora ele não diz nada. Paramos na porta e me viro de frente pra ele.

— Chegamos Capitão. Daqui a pouco será servido o jantar no Refeitório.

Ele fica um tempo olhando pra mim, parece estar longe.

— Aqui, coloque sua mão nesse painel -Aponto.

Ele coloca a mão o computador analisa e aporta destranca. Ele entra está escuro.

— Luzes- eu digo.

Acende a luz e ele me olha.

— Algumas coisas aqui são ativadas por voz, bom está no seu apartamento agora vou pro meu que é no anda de cima número 37, caso precise de alguma coisa Capitão.

— Certo, e pode me chamar de Rogers.

Eu estranho isso.

— Porque?- o questiono.
— Me parece que só chamam o codinome lá fora  então eu prefiro Rogers aqui.
— Mas para a Ana você não deu essa liberdade.
— Ana? - ele diz confuso.
— A secretária que estava te paquerando. - explico.
— Entendi, para ela é  somente Capitão.
— Tudo bem, até logo Rogers.

Fecho a porta e vou para o meu apartamento. Subo as escadas e passo no corredor e abro a porta e entro enfim estou de volta meu apartamento. Tem uma sala com 3 sofás o vermelho grande e os pequenos pretos, uma TV com todo tipos de filmes e estantes cheias de livros, uma cozinha equipada que tenho que reabastecer logo, com dois banheiros e dois quartos. Vou para o quarto principal entro ligo as luzes, e vejo o meu quarto espaçoso as paredes claras e o teto preto, outro sofá preto de frente para cama King side bem grande, tapete felpudo preto e cortinas escuras. Tiro as minhas armas dos coldres e as coloco no cofre com senha atrás da estante e a outra dentro do fundo falso atrás da cama retiro as minhas roupas e as jogo fora, estão fedendo, e me preparo para um banho relaxante. Entro no banheiro e encho a banheira com água quente vou para a ducha para tirar a sujeira, não quero que a água fique preta, me lavo e passo pra banheira entro e me sento e  encosto a cabeça na borda e fecho os olhos suspiro,  depois afundo e começo a  readaptação ao meu apartamento. Ficar dias lá fora consome todo o seu psicológico, e se você não se controlar estará perdido. Volto pra tomar ar e pego o sabonete e começo a retirar a sujeira do meu corpo. Depois de 10 minutos saio me enrolo em uma toalha, e puxo a cordinha com a rolha da banheira e deixo a sujeira ir embora, saio e pego um conjunto de lingerie preto e uma muda de roupa, calça jeans escura e uma blusa roxa com um decote simples e uma sapatilha nude. Me seco e começo a me trocar. Vou na penteadeira pego uma escova e desembaraço os meus cabelos ruivos cacheados e percebo que eles crescerem um pouco agora batem nas minhas costas e faço uma maquiagem leve, termino e vou pra sala tranco o meu apartamento e vou em direção ao refeitório para o jantar.