Pov Rogers

— Peggy? O que ela faz aqui?
— Sei que está confuso Capitão.
— Ela está morta.
— Tecnicamente sim.
— O que quer dizer?
— Que parte dela é a sua antiga esposa, bem e a outra parte de perdeu no acidente.
— Como assim?
— Vou te explicar tudo, podem entrar.

A porta é aberta e quatro homens entram na sala com duas caixas, e um computador. Eles colocam a mesa que estava atrás de mim na minha frente, e deixam os arquivos em cima dela.

— Agora vamos a verdade.
— Que verdade?
— A sua verdade Rogers.

Os guardas saem da sala e nos deixam sozinhos.

— Antes de mais nada, o meu nome é Alex.
— Alex.
— Soa familiar?
— Não.
— Sua memória está uma bagunça. Vamos dar um jeito nisso.

Alex liga o computador e da play em um áudio. O nome era: Steven Grant Rogers.

— Esse é o meu nome?
— Seu verdadeiro nome, não queríamos que nenhum engraçadinho da S.H.I.E.L.D. descobrisse quem você era.
— S.H.I.E.L.D.?
— Vai entender.

O áudio começa, e o Alex sai da sala me deixando sozinho.

Olá aqui é o Steve Grant Rogers, sou o candidato para o experimento Arma- I - O Super Soldado. Me disseram que eu devia narrar a minha história do começo antes dos testes para qualquer tipo de eventualmente acontecesse. Eu nasci no dia 4 de Julho e 1952 no Brooklyn, Estados Unidos. Eu não sou um cara popular, e nem mesmo atraente, sou magro baixo e asmático me voluntariei para a guerra contra a Rússia chamada Guerra Fria, sempre quis servir ao exercício, meu pai é o Coronel Christopher Grant Rogers e a minha mãe Sara Jhons Rogers. O meu pai não sentia orgulho de mim, assim que soube que eu teria inúmeros problemas de saúde, queria que minha mãe abortasse, ela não concordou foi embora e pediu o divórcio. Assim que eu nasci meus pais se divorciaram nos mudamos para Washington. Depois de  dois anos meu pai queria me ver, disse estar arrependido do que fez e queria sua família de volta. Apesar do meu pai nunca estar presente sempre mandava dinheiro para a minha mãe que nunca usava, preferia guardar para os meus remédios, roupas. Eu estudava em casa, não tinha como ficar na escola por ter problemas de saúde. Então eu tinha aulas com a vizinha Mary que era professora, e me ensinou tudo. A minha matéria preferida é Arte amo os desenhos, pegar um papel totalmente em branco e colocar uma ideia em pratica, e depois se orgulhar com o se projeto realizado é sensacional, sempre quis fazer faculdade de arte. Voltando aos meus pais acabaram voltando, meu pai fazia de tudo para agradar a senhora Rogers, apesar de deixar bem claro que nunca mais confiaria nele como antes, e o meu pai me tratava melhor, me ajudava com os remédios e tentava me fazer ficar mais forte com alguns exercícios porém, a asma atrapalhava. Eu ouvia o meu pai pedindo outro filho homem pra minha mãe, ele queria muito que o seu filho entra-se no exército e servisse o seu país. E assim me sentia um fracassado. Minha adolescência foi solitária eu não tinha amigos, somente uns garotos que me batiam diariamente toda vez que eu saia para comprar alguma coisa, ou ir ao cinema tinha dias que eu não abria o olho, ou saia da cama e me escondia dos meus pais para que não arrumasse problemas por minha causa, eles sempre trabalhavam para me sustentar e me deixar feliz. Meu pai chegava das missões e beijava a minha mãe com saudade, e ela trabalhava em um hospital como médica uma da poucas que haviam no pais, e por essa razão que o meu pais se apaixonou por ela a sua coragem. Quanto fiz 18 anos me apresentei ao exército para servir e fui recusado mais de uma vez, viajava escondido para conseguir uma oportunidade e fui reprovado em todos os testes, até que em 1972 um cientista Alemão chamado Herneskn me chamou para fazer parte desse experimento, e aceitei entrei para o exercício americano e aqui estou eu passando por testes e gravando fitas para me lembrar. A fita está acabando quero deixar claro que não fui coagido por nada, estou por livre e espontânea vontade aqui. Amanhã vamos fazer o procedimento, e caso eu morra digam aos meus pais que os amo.

A gravação para e eu fico perplexo, eu nasci em 52? Estamos em 2022, como eu estou vivo todo esse tempo é por conta do meu soro? Ele me manteve vivo esse tempo todo? Eu não sou magricela, e muito menos asmático, problemas de saúde eu nunca tive, pelo menos é o que eu achava antes de escutar tudo isso. Sei que ainda não acabou, tem mais gravações e arquivos aqui seja o que for eu quero saber quem eu fui.