Pov Natasha

Estou na sala do Chefe, eu sei que devia descansar mas  como sou cabeça dura quero ver o interrogatório do Struker e perguntas que se formaram depois do ocorrido agora precisam ser respondidas.

— Quer entrar na sala ou vai ficar do lado de fora? - Couson pergunta.
— Quero entrar, talvez comigo lá dentro ele possa ceder de uma vez.
— Ok, vamos.

Eu o sigo até a ala das prisões e encontramos Barton na porta.

— Clint - falo.
— O que houve com você? - ele fala preocupado me analisando de cima a baixo.
— Nada de grave, eu estou bem - respondo tentando acalma-lo.
— Foi a criatura? 
— Não, olha depois conversamos agora vamos pro interrogatório.

Ele assente e Couson e eu entramos na sala.

— Wilson, traga o prisioneiro.

Couson se senta na cadeira e eu fico encostada no canto da parede de vidro falso, e logo em seguida Sam entra com o Struker que está com as mãos com as algemas coma cabeça baixa e o senta na cadeira de frente pra nós e Wilson fica na outra ponta da sala.

— Dr. Barão Von Struker, antigamente um cientista brilhante, trabalhava com Genética Avança na Escócia. - Couson diz - E depois veio para o nosso país, fugindo de um escândalo dizendo que tinha feito experimentos em humanos que gerou mortes de vários jovens que foram voluntários.

Como eu esperava ele não fala nada.

— Porque estava fazendo aquilo com os Macabros Dr. ?

Ele não responde.

— Por quem você foi contratado? Que pesquisa era essa?

Silencio.

— O que você ganharia com isso?

Ele levanta o olhar e olha pra nós.

— Eu ganharia o que sempre quis Reconhecimento.
— Depois de torturar pessoas?
— AQUILO NÃO SÃO PESSOAS, SÃO ANIMAIS.
— Dr., acalme-se.

Ele se acalma e respira fundo.

— O que você queria os torturando?
— Estudar sua anatomia, sua real natureza, resistência e fraquezas.
— Com o objetivo?
— Controlar sua mente.
— Pra que?
— ...
— Pra quem você estava fazendo essa pesquisa? Quem mandou?
— Não posso dizer.

E ele começa a chorar de repente.

— Pode sim, quem mandou fazer isso?
— Eles querem todos mortos, todos, todos, todinhos.
— Dr. Struker se concentre.

E do nada ele se solta das algemas e penso que ele vai atacar, mas sim começa a bater a cabeça na mesa sem parar.

— Struker pare com isso.

Couson se levanta e Sam o ajuda a o segurar e vou ajudar.

— Não Viúva! Fique ai, está ferida.

—TODOS VÃO MORRER RARARARARARAR!!!!!! - Ele gritava totalmente descontrolado.
— Nos ajudem aqui - Sam chama.

A porta se abre e Clint e Rogers os ajudam a segurar o corpo, e a cabeça que estava sangrando de tanta pancada, mas mesmo assim ele continuava a bater a cabeça sem parar e Hill chega com uma seringa e injeta no braço dele e ele desmaia.

— O que foi isso? - Clint pergunta.
— Não tenho ideia - Hill fala - Espero que esse calmamente resolva o problema. - Chame a equipe médica.

Esse interrogatório foi  desastre e o levaram para exames e fomos falar com a Dra. Cho.

— Muito bem, podem me dizer o que houve? - ela pergunta.

Contamos tudo para ela e ela inicia uma varredura com um scanner no corpo desacordado, e então o telão mostra a analise da saúde do Struker.

— Vejam, depois do scanner mostra que o corpo desse homem foi modificado.
— Que dizer que ele fez experimentos em si mesmo? - Falo
— Pode se dizer que sim, a força que ele teve não foi só adrenalina mas também alguma outra coisa que deixou pontos verdes no seu sangue. Vou estudar mais a fundo isso e não para por aqui, na cabeça há um chip que controla sua mente suas ações e feitos. Resumindo ele foi implantado aqui.
— Um espião - Sam fala. - E agora?
— Tiramos o chip, analisamos o sangue e tentamos rastrear sua origem. Essa parte eu deixo com o Stark depois da cirurgia, agora vamos prepará-lo, assim que terminarmos vamos conversar.

E assim o levaram para cirurgia e cada um voltou segui o seu caminho.

Pov Rogers.

Estive do outro lado do espelho e pude ver a confusão que se transformou, mentes sendo controladas com chips? Essa é nova. Acabei entrando nos problemas daqui e significa me importar com tudo, não estou acostumado com isso, mas não tenho escolha se quero acabar com tudo isso tenho que trabalhar com eles.

— Steve?

Me viro e vejo Sam vindo na minha direção.

— Sim? 
— Não vai jantar?
— Eu acho melhor não.
— Deixe disso, vamos jantar.
— Isso é um convite? - sorrio de um jeito malicioso.
— É um convite sim, mas totalmente como amigo eu não curto você desse jeito Rogers.
— Eu sei estava só brincando - dou um tapa nas suas costas - Vamos.
— Depois de uma semana resolve soltar piadinhas, o que houve com você?
— Decidir ficar aqui.
— Mesmo? A cara fico muito feliz, qual foi o motivo?
— Quero fazer parte da luta contra essas coisas e talvez com aquela garota nos conseguiremos.
— Quem? A Kessie? Cara os pais dela nunca vão deixar ela entrar numa guerra.
— Ela não vai ser uma garota pra sempre.
— Eu sei, mas não é chance de vitória.
— Com ela sim, eu acredito nisso.
— Certo, mas agora vamos jantar estou faminto.

Pegamos o jantar e nos sentamos na mesa com o pessoal e vejo que estava um um pouco vazio.

— Onde estão os outros moradores? - falo.
— Alguns preferiram ficar em casa - Pepper diz - estão assustados com o que aconteceu e não queriam sair, por isso mandei o jantar deles em casa não precisam passar fome por medo, souberam alguma coisa do paciente da Cho?
— Não, depois que o levaram não soubemos de mais nada - Viúva responde.
— Tony está com Banner o ajudando com o macabro morto, não acredito que aquilo entrou aqui. - Ela fala surpresa.
— Mas isso gerou coisas boas - Sam fala.
— O que? Pânico desenfreado? - Viúva brinca.
— Não Nat, a nossa garota Kessie se transformou numa heroína e o nosso Rogers aqui decidiu ficar - Ele fala pegando no meu ombro.
— Que ótima notícia Rogers fico muito feliz - Pepper diz.
— Podem me chamar de Steve.

Os outros também ficam felizes por mim até mesmo o Buck que não falava comigo mas a única que não disse nada foi a Viúva. Será que ela não gostou da notícia?