Pov. Viúva 

Depois da parada na lanchonete, continuo a viagem de volta sem problemas, até a base 23. 

É um banquer gigante 
ant-nuclear,  Construído antes do desastre pela oposição. E abriga varias pessoas: Homens, mulheres, crianças e alguns idosos.

Parei de contar quantos integrantes temos a unica pessoa que deve ter ideia da população do bunker deve ser o chefe , ele sabe de tudo o que acontece naquela base. Eu só faço meu trabalho.

Consigo ver Stone Mountain de longe, é bom estar devolta. Paro antes a um metro base e olho pro lado, e vejo uma moto ao fundo, bem camuflada devo dizer mais não pra mim, parece que temos companhia. 

Ando mais um pouco chego na frente da grande porta de metal, desço da moto e começo a empurra-la na rampa ela até que fique do meu lado, puxo o apoio e a inclino pra que ela fique parada, suspiro, e bato duas vezes e portinhola e abre e vejo o rosto do Formiga.

— Então a nossa linda Viúva está devolta, e atrasada - diz com um tom sério, contudo sei que está brincando

— Oi Formiga, bom te ver denovo, onde está o Falcão?
— Está acompanhando o novo visitante.
— Visitante? - então eu estava certa realmente tem gente nova.
— Sim, codinome Capitão.
— Ok, vamos ver o novo visitante, pode abrir agora?
— A sim, me desculpe esqueci.

Ele abre eu empurro a moto pra dentro. Formiga vai até o painel de acesso na mesa, digita o código no monitor em cima da mesa, e a parede se abre do me lado, e vejo o estacionamento. Ele pega a minha moto e a deixa lá dentro.

— Então como foi nesses três dias de viagens na estrada?- Ele me pergunta puxando assunto
— Cansativos, não encontrei ninguém, parece que eles estão levando mais pessoas a cada dia - Suspiro
— Olha eu sei que não deve ser fácil, mais o que você fez aqui por todos nós, não tem preço, já nos ajudou demais vá descansar, fique tranquila um tempo e depois você continua sei que não vai desistir.

Eu sei que existem mais Protetores lá fora, esse trabalho não paga nada somente nos consome e tenho consciência dos riscos parar não é uma opção, eu tenho que continuar a limpar as cidades, quero acabar com essa merda de uma vez, Formiga pega no meu ombro

— Ei vá descansar fique um tempo você merece - da um sorriso pra mim.

Scott é um bom agente e amigo, ele pode até não valer nada, ainda assim eu confio nele. Passamos por fases difíceis e mesmo assim 
continuamos aqui.

— Tudo bem, você venceu - levanto as mãos rendida

A porta do elevador se abre, e vemos o próximo esquadrão entrar.

— Ótimo chegou a minha pausa, assim podemos ir juntos - Ele diz aliviado 
— Tudo bem - respondo.

Comprimento os dois agentes: Mara e Luck, que serão os próximos a ficar de vigia. Formiga fala com eles enquanto aguardo dentro do elevador, depois de falar as instruções, ele entra e aperta o botão.

— Quando ele chegou? - pergunto
— Faz uns 10 minutos deve estar negociando com o Couson.
—  A sim visitantes só querem o de sempre: comida, água e quem sabe matar a todos nós - digo com sarcasmo.
— Viúva calma, ele pode mudar de ideia e ficar. Ele me pareçe um militar e quanto mais ajuda conseguirmos será melhor.

Não acho uma boa ideia, a única coisa que posso fazer é confiar no Couson.

— Eu sei mas não vou confiar e um estranho.

As portas se abrem, e estou devolta na base.

— Nós também não confiamos em estranhos, vamos ter o máximo de cuidado e manter os olhos abertos nele sempre, e como chegamos a base seja  bem vinda devolta Nat. Eu vou pra minha casa agora ok? Estou com saudades da minha vespinha.

Tenho vontade de rir com isso, só que não vou dar a ele esse gostinho.

— Eu sei que vocês tem muito cuidado sim eu não duvido, mesmo assim eu vou redobrar a guarda, e não sei como a Hope te aguenta.

— Ei ela aguenta sim, ela tem uma truques que são maravilhosos- diz com a mente longe e aquele sorriso sacana nos lábios - e além disso ela malha muito e...
— Ok eu não preciso saber disso - levanto a mão e torço o nariz - vou pra sala do chefe, aproveito e descubro qual é a do novo visitante. Thau Scott manda um beijo pra Hope - me despeço.
—  Thau Nat, vou dar um beijo nela isso sim.

Ele anda pra longe com aquele sorriso sacana na cara, como eu falei não vale nada. Parto para área da administração e vou de encontro a reunião com o Couson.


10 minutos antes

Pov. Capitão

Estou de frente ao escritório  do Chefe, cheguei a uns 10 minutos eu acho, fico esperando enquanto Falcão vai falar com uma mulher que está sentada a nossa direita.

— Oi Hill - diz com um sorriso galante e deixa a caixa de armas encima da  mesa
— Falcão - ela responde sem olhar pra ele
— A qual é, não precisa ser tão formal, pode me chamar pelo meu nome amor.
— Não sou seu amor, e quem seria esse? - ela diz olhando pra mim 
— Um novo visitante - ele continua babando nela
— Claro, codinome?
— Capitão - respondo
— Ok Capitão, o que quer aqui? - me questiona

Não estou com paciência de responder a essa mulher.

— Eu achava que ia falar com o responsável - vejo ela dar um sorriso
— O chefe vai atende-lo agora.

Ela aperta um botão preto em um painel que fica na mesa.

— Ele chegou - ela diz no microfone - Certo, pode entrar Capitão ele está lhe esperando.

A porta se abre, e eu passo. Falcão ficou com a mulher  no lado de fora, observo a sala branca com sofás pretos, piso de mármore com ar-condicionado grandes, e apenas um quadro com um emblema de águia com a escrita Base 23.

— Ora se não é o nosso novo visitante, entre Capitão.

Olho para frente e vejo um cara de terno preto bem serio, sentado na mesa com as mãos na mesa entrelaçadas, me analisando detalhadamente.

— Como sabe disso? -Pergunto 
— Isso não vem ao caso agora. Sou o Chefe daqui meu nome é Couson. 

Ele estende as mãos na mesa, se levanta, estende a sua mão direita para mim eu me aproximo e a pego. 

— E parece que precisa de nossa ajuda.
— Então se sabe disso, como eu faço para conseguir o que eu quero?
— Antes disso eu gostaria de saber: Esta interessado em ficar aqui?
— Não, quero o que eu preciso e cair fora.
— Pense bem, alguém que sobreviveu tanto tempo sozinho e não me parece uma daquelas coisas lá fora tem algo especial - diz interessado
— Olha eu sei de tudo isso, e pelo jeito esta bem informado sobre mim, não é?
— Não nos subestime Capitão, acha mesmo que eu deixaria um completo estranho entrar aqui sem ao menos saber quem ele é?-Pergunta
— Então, sabe quem eu sou.
— Por hora eu digo que sim, somente saiba que se fosse qualquer outra pessoa nós...

A frase morre um tempo, e ele olha o monitor e seus olhos brilham um instante, seja lá o que for me parece muito importante ele digita no monitor e volta a me olhar.

— Bem onde eu estava? Nós  deixaríamos você morrer de fome, além disso é impressionante como está ainda hidratado e alimentado - me olha e vejo que ele sabe o que eu tenho, porra preciso ter cuidado com ele - ninguém vai te machucar aqui, queremos resolver essa grande merda que a humanidade cometeu e você pode ajudar, façamos assim passe 1 semana aqui veja se consegue se adaptar  e se gostar fique e nos ajude sempre vamos precisar de mais ajuda.

Puta merda. Esse cara só pode estar de brincadeira, eu não vou poder sair porque preciso de mantimentos, e a única opção é ficar e conviver com as pessoas aqui e quem sabe conseguiu o que eu quero, porra.

— Eu tenho escolha? - digo frustrado 
— Claro, pode sair por aquela porta e continuar sua estrada sozinho, só que  não vou te dar nada de graça.
  
Esse cara me ferrou de vez, Suspiro de derrota.

R: Tudo bem Couson, eu passo esses dias aqui. E depois quero os suprimentos e vou seguir viagem, sem problemas, ou resistência.

Ele recebe uma chamada 

— Couson? Ótimo mande ela entrar, obrigada Hill.

Alguém bate na porta. Couson se levanta e diz 

— Pode entrar.

A porta se abre, e me viro para ver quem é.