Starling City 2013 escrita por AmandaTavaress


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, desculpem pela demora, mas com tudo que aconteceu, e o anúncio do fim de Arrow, eu fiquei bem chateadinha... A boa notícia é que o último capítulo da fic já está escrito, e estamos encaminhando para o fim.

E esse episódio 7x15 maravilhoso? Jesus! Bom, mas vamos à fic.



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Algumas semanas haviam se passado desde a reinauguração da Verdant. Thea estava se saindo extremamente bem como mulher de negócios, e depois de conversar melhor com o seu irmão e o namorado Roy, decidiu que seria melhor pra ela própria se perdoasse a sua mãe. Afinal de contas, a chance de Moira Queen ser condenada com sentença de morte era real, e Thea deveria trabalhar seu relacionamento com a mãe enquanto podia.
Oliver, com a ajuda de Walter Steele e o Banco Nacional de Starling, conseguiu os 10% restantes das ações. O banco assegurou 5% das ações com a promessa de apoio ao Oliver na presidência, e a possibilidade de compra dessas ações de volta por ele assim que conseguir o capital para tal. E nada foi mais satisfatório para Felicity (e ela acreditava que pro Oliver também) que ver a cara da Isabel Rochev quando Oliver explicou que, mais que amigos, ele tinha família. Ele pessoalmente comprou os outros 5% em seu nome com as reservas pessoais que sua mãe tinha guardado em contas escusas espalhadas pelo mundo. Com isso, Oliver possuía 50% das ações mais o apoio incondicional de outros 5%. Isabel Rochev, representando a Stellmoor Internacional tinha os 45% restantes, o que lhe deu um importante papel no conselho da empresa e só isso (pra raiva completa da jovem empresária).
Um grupo de “Capuzes” falsos matou o prefeito publicamente, e isso foi incentivo suficiente para que Oliver assumisse de vez que a vida de vigilante fazia parte de quem ele era, e Felicity estava super feliz de que eles estavam oficialmente de volta ao ramo de arco e flecha. Oliver escolheu ser chamado de Arqueiro, e Felicity achou que soava muito melhor que Capuz. Aliás, o sorriso que ele deu pra ela quando ela apresentou o arco feito sob encomenda pra ele foi mais do que qualquer recompensa que ela poderia querer. Oliver e Felicity estavam mais próximos do que nunca, trabalhando juntos na Corporação Queen, e se viam com muita frequência lá. Felicity estava amando seu novo trabalho. Ela sentia como se tivesse nascido pra fazer aquilo. O setor de Ciências Aplicadas já estava engatilhando três projetos grandes, completamente revolucionários, e ela acreditava que quando estivessem prontos, Felicity finalmente se livraria dos rumores insuportáveis sobre como conseguiu seu cargo.
Como o Oliver não entendia nada de ser CEO, Felicity praticamente trabalhava do seu lado o dia inteiro fazendo o trabalho que não era prático ali, no escritório ao lado do dele. Um pouco mais afastado, e saindo do padrão de paredes de vidro, Oliver mandou fazer uma sala para um assistente executivo, que ele fez questão que fosse do sexo masculino, porque até ele já estava querendo evitar mais rumores na empresa. O que o pobre do rapaz mais fazia era cancelar e remarcar seus compromissos por conta das vezes que ele, a Felicity e o Diggle precisaram sair no meio do dia pra lidar com alguma coisa relacionada ao Arqueiro. Pelos olhares que Oliver recebia do assistente, ele tinha certeza que ele era mais um dos que acreditavam que Oliver e Felicity eram um casal naquela empresa. Até porque, havia sido a Felicity que o havia contratado, e toda vez que havia algum evento social (Oliver odiava cada um deles) era com a Felicity que o Gerry (o assistente) resolvia agenda, horários, métodos de transporte... É, dava pra entender de onde vinham os rumores. Mas Oliver não ligava nem se importava. A Diretoria da empresa estava encantada com a Felicity, e o departamento de relações públicas da empresa já havia deixado claro pra ele que a empresa não aguentava mais um escândalo, que era então pra ele ficar bem quietinho e não se envolver em absolutamente nada que pudesse manchar a reputação de um presidente de empresa. O fato de ele não ser um homem casado e de família já não lhe era favorável, e quando souberam que ele era pai e que ele próprio só havia descoberto recentemente, falaram que fariam de tudo para que a informação não vazasse para a imprensa, mas que seria favorável para ele e para a empresa que pensassem que ele de fato estava num relacionamento sério ao invés de ter retornado à sua imagem antiga de playboy irresponsável. Oliver não falou nada disso com a Felicity com medo de assustá-la, mas se em qualquer instante ele achasse que ela estava desconfortável com os rumores, ele esclareceria tudo, nem que tivesse que dar uma entrevista para tal. A empresa vinha depois.
Tommy Merlyn teve que vender sua mansão, e ele era agora o orgulhoso proprietário de um loft no centro comercial de Starling, perto da Merlyn Global, que teve que ser renomeada quando se livrou de suas subsidiárias pra reduzir custos. Agora Tommy Merlyn era o CEO da Fundação Rebecca Merlyn, que agia localmente na reestruturação do Glades. Em menos de 3 meses a fundação já estava reconstruindo muita coisa (tudo com mão de obra local). E com os subsídios do governo e doações da elite da cidade que queria limpar a consciência, a fundação fazia inclusive financiamentos com baixos juros para moradores do Glades que quisesse empreender no bairro. Tommy Merlyn já estava em pouco tempo criando uma ótima reputação como humanitário. Assim como Sebastian Blood, que era um árduo protetor dos Glades. Tommy não ia muito com a cara dele, mas os dois estavam frequentemente frequentando os mesmos espaços, e era do interesse da Fundação que ele não arranjasse encrenca. Apesar do Tommy não estar nem perto mais de ser um bilionário, o seu charme ainda o colocava com frequência nas mídias sociais e páginas de fofoca. Parecia que ter menos dinheiro mas ser mais humano o deixava ainda mais irresistível.
As noites de Game of Thrones haviam sido transferidas para a Mansão Queen desde a venda da Mansão Merlyn, e o grupo agora era grande: Diggle vinha sempre com uma caixa de cerveja, Roy acompanhava a Thea com frequência (a adolescente passava mais tempo na casa dele do que na própria), Felicity, Tommy e Oliver, claro. Aquelas reuniões haviam se tornado uma tradição apesar de nem sempre assistirem Game of Thrones. Muitas vezes eles assistiam a filmes que Felicity e Thea juravam ser imprescindíveis pra cultura pop do Oliver. A verdade era que ter tantos amigos por perto era a única coisa que importava de verdade pro Oliver. Ele nunca ousou sonhar em ter tanto, então ele assistia de bom grado a qualquer coisa que colocassem no DVD player. Quase todo sábado dos últimos meses, Oliver havia viajado à Central City para ver o filho. Samantha percebeu que ele realmente estava levando a sério o papel de pai, e resolveu contar a verdade pro filho. Como William começou a frequentar escola, eles não queriam interromper demais a vida dele, então ficou acertado que Oliver só o veria mesmo aos fins de semana, mas Samantha já havia concordado de vir com o menino para Starling algumas vezes. Morar em cidades diferentes era um agravante pra aproximação de pai e filho, mas eles fariam dar certo. Às vezes Oliver até achava bom ser assim, especialmente quando chegava todo estropiado de uma noite batendo em bandidos como Arqueiro. Ele deixou claro pra Samantha que não tinha intenção nenhuma de tirar o William dela, ele só queria fazer parte da vida do menino, e depois que ela de fato acreditou no Oliver, tudo ficou mais fácil. Ele torcia para que quando chegasse os feriados de final de ano, o menino até pudesse vir passar alguns dias com ele em Starling.

***

— Isso é sangue no seu rosto? – Isabel Rochev não só não havia desistido de ter o controle da sua empresa, como havia forçado a mão do Oliver com o conselho, convencendo a todos que Oliver deveria dar uma festa em sua casa para atrair financiadores para a sua empresa que ainda estava beirando a falência. Oliver conseguiu a façanha de chegar atrasado na própria festa.
— Não se preocupe, não é sangue dele. – Felicity aproximou-se limpando o rosto dele. – Claro que é sangue dele! Por que ele teria sangue de outra pessoa no rosto? Quem te ensinou a se barbear, mocinho? – Toda sem jeito e acelerando as palavras, Felicity puxou Oliver pelo braço e o arrastou para longe de Isabel. Ela realmente odiava aquela mulher!
— Obrigado! – Oliver sussurrou quando os dois já estavam a uma certa distância da Isabel.
— Você me deve uma! – Felicity disse com um tom de irritação leve. – Eu tive que me produzir toda num dia de semana, Oliver! – Ele a olhou de cima abaixo. Vestido cor de rosa escuro simples mas elegante. Cabelos soltos e sem óculos. – Como Chefe da Ciências Aplicadas, até que faria parte do meu trabalho, mas ficar puxando o saco desses caras enquanto você não estava e aguentar papinho chato de empresário definitivamente não estava no meu contrato! Fora que eu tive que ir no cabeleireiro com urgência, e a Thea me falou pra ir no dela... Você tem ideia da fortuna que eles cobram?
— Felicity... – Oliver a interrompeu porque senão aquele monólogo não acabaria mais. – Eu sei quanto eles cobram. Minha família toda frequenta aquele salão. Sempre que tiver alguma coisa da empresa, ou sempre que você quiser, pode ir lá. Eu vou avisar pra colocarem sempre na minha conta. Estamos quites?
Felicity sorriu pra ele e mudou de assunto perguntando se o motivo do seu atraso era a mulher mascarada misteriosa que vinha aparecendo algumas vezes. Oliver explicou que o real motivo eram armas, e isso os levou a ter uma conversa com Sebastian Blood, Laurel Lance e Tommy Merlyn, em que ele ficou sabendo de um cara que se auto-intitulou de Prefeito e que estava contrabandeando armas de calibre militar para os Glades. Oliver parecia ser o único da roda a não saber de quem se tratava. Ele e a Felicity, que mais tarde brilhantemente percebeu que a loura mascarada estava na verdade era atrás da Laurel e não atrás dele.
Depois de terminada a festa, Oliver foi de Arqueiro até o prédio da Laurel onde sabia que encontraria mulher vigilante. Só não imaginou que seria a Sara. Enquanto isso, no esconderijo abaixo da Verdant, Felicity estava vendo as últimas notícias sobre a Queen Consolidated depois de ter trocado o vestido de festa pela muda de roupas mais confortáveis que deixava lá para emergências. Diggle também estava aguardando o retorno do Oliver. Dentre as notícias econômicas, um site de fofocas já havia noticiado a festa para angariar investimentos daquela noite. Felicity sabia que deveria evitar essas coisas, mas não se aguentava.
“Oliver Queen estava super elegante no seu clássico terno preto Armani e sua acompanhante, e possível namorada de acordo com os rumores, Felicity Smoak, trouxe um toque necessário de cor com um maravilhoso Monique Lhullier magenta. Alguns dos presentes dizem que Queen não conseguia tirar o olho (nem as mãos!) da loura estonteante. E levando em conta o decote traseiro daquele vestido, quem pode culpá-lo?” Havia algumas fotos da Felicity e do Oliver. Ela sabia que havia fotógrafos oficiais na festa, e que o setor de relações públicas da empresa liberavam algumas fotos pra alguns sites e jornais justamente pra manter a empresa sob os holofotes, ela só não imaginava que seria tão rápido.
Oliver retornou, contou que era a Sara e o coração da Felicity ficou apertadinho quando ele disse que foram cinco anos da vida dele em que nada de bom havia acontecido. Felicity queria ser capaz de poder tirar a dor dele, mas ela também não podia querer demais... O Tommy já era um milagre pra uma vida. E por falar em Tommy...
— Oliver! – Felicity disse alarmada, e tanto o Diggle quanto o Oliver olharam assustados pra ela. – 3 de Novembro de 2013 tá chegando!
— Em 3 dias. – Diggle disse confuso. – Aliás, como já passou da meia noite, 2 dias tecnicamente. – Oliver e Felicity contaram toda a verdade sobre o Tommy para o Diggle, mas ele não lembrava detalhes como essa data.
— A data que o William disse que o Tommy morria... – Oliver sussurrou.
— Pois é! A gente tem dois dias pra descobrir e evitar mais uma vez a morte do Tommy...


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Notas finais do capítulo

Muito obrigada pelos comentários no último capítulo da fic. O carinho de vocês enche meu coração ♥



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