Crepúsculo 2.0. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
Bella vs Victória




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P.O.V. Alec.

Tivemos que vir para Seattle graças á uma horda de recém criados. Que estava devastando a cidade. Era um exército.

—Ou deixamos eles fazerem o que foram criados para fazer, ou os matamos. Decisões, decisões.

E Jane decidiu deixá-los. E para nossa total surpresa, quando chegamos o Clã Cullen estava intacto.

—É muito raro um Clã escapar intacto de um ataque desta magnitude.

—Acho que tivemos sorte.

—Duvido disso. Esqueceram uma.

—Oferecemos asilo em troca de rendição.

—Não poderiam fazer isso.

—Porque não? Pelo o que me consta, isso não infringe nenhuma das suas leis.

—Você é mesmo respondona não é?

—Sempre. Prefiro morrer de pé, do que viver de joelhos como você.

—O que acha que sabe sobre mim?

—Mais do que você pensa. Você e seu irmão são os últimos de sua linhagem e os primeiros de sua espécie. Como Alec é o primogênito, ele é tecnicamente o primeiro e vocês são mutantes.

—Mutantes?

—Como você acha que consegue fazer as pessoas acharem que estão com dor? Como acha que ele consegue soltar a fumaça das mãos e fazer os outros crerem que estão cegos, surdos e sei lá mais o que? Você uma mutante. Como Edward e Alice. Vocês três são mutantes zeta. Classe três. Portadores do gene X. Noventa e nove por cento das vezes é o homem que carrega e passa o gene pra frente. O que significa que provavelmente seu pai biológico era portador do gene.

—E quanto a mim? O que acha que sabe sobre mim?

Perguntou Dimitre e ela respondeu:

—Mutante. Nível beta. Um nível abaixo deles. Aro também, mutante, nível zeta. Todos os mutantes com algum tipo de habilidade psíquica são classificados como zeta. Alguma coisa no processo de transformação destranca a mutação caso ela exista.

—E como você sabe tudo isso?

—Pesquisa. Eu tenho amigos em todos os lugares, até na sua preciosa cidade de Volterra. Não achou mesmo que eu fosse a única bruxa do mundo, achou?

Ouvi um toque de celular.

—Dá licença, é uma coisa de família.

A bruxa atendeu o celular.

—Fala Damon.

—Falou com a Chloe?

—Falei. Porque?

—E quanto aos vampiros nazistas?

—Mortos, mortos, mortos.

—Temos um peixe maior para fritar.

—Que seria?

—Já ouviu falar em Malivore?

—Já. Porque?

—O Malivore é real. E existem três chaves que impedem a coisa de se espalhar e consumir todos os seres sobrenaturais do mundo.

—E?

—Uma das chaves já era. O Rick e os pivetes do Instituto estão de posse da segunda chave.

—E?

—Eles foram atacados por um tipo de verme parasita que deixa a pessoa totalmente desinibida.

—Pegaram a chave?

—Não. Que eu saiba não.

—O parasita morreu?

—Morreu.

—Então, porque tá me ligando?

—Bom, existe em algum lugar um poço negro que engole seres sobrenaturais e os apaga do consciente coletivo. E um maluco que quer jogar todo mundo lá.

—O Rick já está chutando a bunda do sobrenatural á mais tempo do que eu estou viva. E se a coisa ficar preta, ele vai me ligar. Mas, se quer saber tenho um amigo em Portland, ele é detetive.

—Vai contratar um Detetive para investigar o maluco do Malivore?

—Ele não é só um detetive. Ele é um Grimm. Os caçadores mais habilidosos, mais adaptáveis, mais mais que existem.

—Da última vez que lidei com um caçador ele fazia estacas enquanto dormia.

—Ele não é um membro da Irmandade dos Sete. Ele é um Grimm. Agora deixa de ser cagão e liga pra ele. Vou mandar o telefone por mensagem e diz que eu te dei o número. Vai facilitar as coisas. Tchau Damon.

Ela desligou. E mandou uma mensagem.

—Pronto. Crise resolvida. Por enquanto.

—Malivore?

—É uma dimensão do Inferno que engole seres sobrenaturais e os apaga do consciente coletivo. Eles são esquecidos, apagados da existência. Minha amiga esteve lá, ela foi jogada lá dentro e quando saiu estava grávida. Não sabe como saiu, mas... saiu. E desta vez atirou-se lá de propósito.

—E como você se lembra dela.

—Não lembro. Só sei que ela era minha amiga, mas não lembro do seu rosto, seu nome... não tenho nenhuma memória dela. Ninguém tem. Nem mesmo a criança dela.

—Se não se lembra...

—Conheço alguém que sabe lá Deus como nunca se esqueceu de tê-la conhecido. Eu aceito o fato de que... só sei que nada sei, o fato incontestável de que o mundo é um lugar muito mais louco e misterioso do que eu poderia se quer imaginar. Filhos do Clã Corvinos, descendentes de Marcus Corvinos, vampiros naturais. Vampiros fabricados, híbridos, uma tribrida, bruxas, lobisomens, metamorfos, aparições, demônios, feiticeiros, lobos demoníacos, banhees, a própria Besta de Gevaudan que voltou da morte e teve que ser morta de novo. Imortais, Doppelggangers, gárgulas e sabe lá Deus mais o que. Mas, acredito piamente que todas as criaturas tem o seu propósito. Até mesmo vocês.

—E qual seria o nosso propósito?

—Não sei. Isso é para vocês descobrirem. A sua crueldade serviu seu propósito Jane. Para que eu pudesse mostrar aos seus adorados Mestres que ninguém mexe com quem eu amo, comigo e se safa. Me aproximou mais ainda de Edward. Então... obrigado.

P.O.V. Jane.

Ela acabou de me agradecer por torturar o namorado dela?

—Você é doida.

—Talvez. Ainda não encontrei meu propósito, mas sinto que... você e eu, estamos ligados de alguma forma. Alec. Só não descobri como, ainda.

—Ligados? Está dando encima de mim?

—Não. Existem vários tipos de ligações, algumas emocionais, algumas físicas outras... que são ambos. Mas, não se preocupe quando chegar a hora a natureza e o propósito da nossa ligação serão revelados.

Nós tentamos partir, mas havia algum tipo de barreira.

—Desculpe. Esqueci que havia feito esse selo.

Ela caminhou, passou por nós e havia uma linha de sal. Não, era um círculo. Um enorme círculo de sal ao redor da campina.

—Sal?

—Para uma bruxa, sal pode ser muito mais do que um mero condimento.

Com uma agulha, a bruxa furou o próprio dedo e deixou seu sangue pingar no sal. Quando as gotas pingaram soltou fumaça, fez barulho de algo sendo queimado com ácido, então ela enfiou o dedo na boca.

—Ponto. Podem ir agora. Até logo.

Nós conseguimos passar sem empecilhos.

P.O.V. Bella.

Eu adorei matar aquela vadia ruiva. Fazê-la gritar e depois, fazer o veneno em suas veias ferver e fazê-la comer vermes e explodir. Seus órgãos internos espalhados pela neve. Foi ótimo.

Ela tentou me matar e assim como seu namorado, se deu muito mal.

Ainda não acredito que Edward e eu vamos nos casar. Tenho um bom pressentimento quanto a isso. Eu o amo mais do que tudo, com todo o meu coração. E sinto que algo importante vai acontecer. 


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