Crepúsculo 2.0. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 30
Exposição parte II


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/LpR2tdJ5gU0-Clary usa um feitiço localizador para encontrar um livro.



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P.O.V. Diretora Fitzpatrick.

A lâmina e o garoto estavam cobertos de sangue.

—Charles Carlton? Porque eu não to surpresa.

—Eu... eu não queria. Eu só...

—Você queria. A mínima ofensa é o suficiente. A lâmina só sussurrou na sua orelha e você matou. Porque a Espada de Ranya não foi feita para ser empunhada por um mundano. Ela foi feita para uma Petrova.

Charles Carlton, avançou com aquela espada sob a senhorita Mikaelson e ela revidou.

—Para Charles. Resista!

—Eu não consigo.

—Consegue sim. Precisa resistir. Se a lâmina me cortar, ela vai fazer você se matar.

—Eu duvido.

—Ela te fez matar toda aquela gente, não fez? Me escuta Charles, largue a espada.

Clarissa Mikaelson rapidamente o dominou, forçando-o a largar a lâmina.

—Sabia que era uma má ideia. Porque eu deixei eles me convencerem a expor esses objetos? Sou uma idiota.

—As pessoas que ele matou com a lâmina...

—Você sabe o que aconteceu com elas.

—Meu Deus!

—Vou ter que informar as autoridades.

—Para eles levarem a lâmina e a matança se espalhar? Eu acho que não.

P.O.V. Clary.

Eu e a Hope tivemos que compelir todo mundo a se esquecer do envolvimento da lâmina de Ranya nos homicídios, lavei a espada com água e sabão, e a coloquei de volta no estande. E para não dar problema encontrei uma lâmina que combinasse perfeitamente com os ferimentos das vítimas.

Charles Carlton vai pagar pelo o que fez. Esse mimadinho vai aprender a não mexer no que não é dele. Foi fácil trazê-lo para dentro da floresta, mulherengo do jeito que ele é.

—Oh, não sabia que americanas...

—Lembre-se.

Ele começou a apertar a cabeça. Significa que está funcionando.

—Você roubou a Espada de Ranya do estande, lembra?

—O que é isso? Para!

—Só que... o que você nem fazia ideia era que aquela lâmina era encantada com magia de verdade. Nas mãos de qualquer um que não seja membro da Linhagem Petrova, a lâmina deseja matar. Porque a sede de vingança de Ranya foi o que empoderou a lâmina. E você a roubou porque achou que seria uma... pegadinha legal. E com ela... você matou aquelas meninas inocentes e tentou me matar... lembra?

—Para! Para!

—Oh, mas o final é a melhor parte. Eu apaguei as memórias de todos para impedir que a polícia mundana se apossasse da Espada, que a matança se espalhasse e consequentemente te salvei te ir para a cadeia. Sempre se lembre disso.

Larguei aquele besta lá no chão e voltei para a faculdade antes que as aulas começassem. Cheguei na sala de aula e estava vazia, felizmente porque... havia uma coisinha brilhante flutuando bem na minha frente.

Me sentei e comecei a desenhar. Só não notei que havia alguém me olhando.

P.O.V. Henry.

Fui até o alojamento onde a Clary e a prima dormiam e só achei a Hope.

—Onde está a Clary?

—Ela foi para a aula e eu também já estou indo.

—Não haverão aulas hoje.

—Porque não?

—A minha mãe vai fazer um memorial para as meninas que foram assassinadas.

—Oh! Então, vou atrás da Clary.

—Não precisa. Eu vou.

Quando cheguei ela estava sentada na primeira carteira, aquela que sempre sentava. E estava desenhando num caderno de desenhos.

—E o que será que você faz?

Estava prestes a responder quando, ela tirou um palitinho de dentro da roupa. Levantou a blusa e desenhou algo no próprio corpo. Ela berrou alto, bem alto.

—Porra! Essa deve fazer um estrago.

—O que foi isso?

—Porque tem que ser tão intrometido?

—O que foi aquilo?

—Aquilo? Foi uma runa. E te trouxe uma coisa.

—Que coisa?

—Proteção.

Disse ela me estendendo um colar que balançava.

—Eu só tenho que dizer uma coisa.

—Porque tem que dizer com o colar na mão?

—Porque o que vou dizer, é provavelmente a coisa mais egoísta que eu já disse na vida.

—E que coisa é essa?

—Eu só preciso dizer uma vez e você só tem que ouvir.

Ela se aproximou de mim até ficarmos a um palmo de distância.

—Eu te amo Henry. E é porque eu te amo que não posso ser egoísta com você, porque você não pode saber disso. Eu não te mereço, não posso te arrastar para dentro disso. Eu não pertenço ao seu mundo e você não pertence ao meu. Eu não te mereço, mas alguém lá fora merece.

Clary fez uma pausa.

—Caramba, como eu queria que não precisasse esquecer, mas você precisa.

Então, eu pisquei os meus olhos e senti alguma coisa no meu pescoço.

—Um colar? De onde veio isso?

P.O.V. Hope.

Quando ela chegou no quarto estava chorando.

—O que aconteceu?

—Fiz ele esquecer. Henry me viu desenhar uma runa em mim mesma.

—Oi. Eu... tava procurando você.

—Oi Henry.

—Sei que é um mau momento, mas minha mãe cancelou as aulas.

—Eu sei.

—Estava chorando?

—Eu estava, mas estou bem agora.

Era mentira.

—Minha mãe gostaria muito que todos comparecessem ao memorial.

—Tudo bem. Belo colar.

P.O.V. Henry.

Ela viu o colar? E porque quando ela falou, parecia que havia algo implícito?

No memorial elas pareciam não estar ligando para o fato das meninas estarem mortas, as fotos e as flores. Era como se aquilo fosse estranho para elas.

Depois que acabou elas saíram e fui atrás sem que elas soubessem.

—É impressionante o respeito que os mundanos tem por carne apodrecendo. Eu só fui a um enterro a minha vida toda e foi... ruim.

—Eu fui a dois. O da minha mãe e o da sua tia Rose, á propósito como vai a sua pesquisa?

—Bem, mas os livros de Cambridge não falam muito sobre necromancia e os que falam... não falam nada que preste pra mim.

—É claro. Não vai ter um grimório de necromancia na faculdade.

—Eu acho que devíamos ter interrogado mais o necromante que saiu do Malivore.

—Se é louca! Hope, você entrou na mente dele e saiu de lá traumatizada. Você não falou por quase uma semana. Vou ver o que eu acho sobre aquela civilização que ele falou.

—Tá bem. Mas, muita coisa deve ter se perdido com o tempo.

—Talvez devesse tentar perguntar para o Silas, quer dizer ele é... mais velho que os nossos pais.

—Mas, ele passou toda a sua imortalidade trancado na tumba.

—Não importa. Ele deve saber de alguma coisa. Tchau Hope, vou pra biblioteca pesquisar.

Disse Clary comendo uma última batata frita.

—Boa sorte.

—Obrigado! Te amo.

—Também te amo.

Ela passou horas na biblioteca, se alternando entre o computador e os livros.

P.O.V. Clary.

Fui até a biblioteca.

—Bom dia senhora Harrison.

—Bom dia. Não vai sair pra passear?

—Não. É um trabalho extra-curricular. Tem algum livro sobre necromancia?

—Necromancia?

—Isso. A magia. Levantar os mortos e controlar a morte.

—Temos um departamento de ocultismo.

—Onde?

—No bloco nove.

—Obrigado.

—Disponha.

Fui até o departamento no bloco nove.

—Aqui é o bloco de ocultismo?

—É. Estudante nova?

—Não exatamente. Sou estudante de história, mas... preciso saber de necromancia.

—Porque?

—Porque sim.

—Bom, nós vamos dar uma pausa, você pode procurar o que quiser.

—Obrigado.

Depois de ter procurado a tarde toda do jeito dos mundanos, eu tava meio que de saco cheio. Então, usei um feitiço localizador para achar o livro que eu queria.

—Finalmente. Os mundanos são ineficazes coitados.

Achei a história de Asheron. E então comecei a procurar pra ver se esses ignorantes tinham algum grimório de verdade neste lugar.

—Porcaria, porcaria, porcaria... por... opa! Isso é magia.

—Conseguiu achar o que queria?

—Consegui. Consegui. Desculpe, o livro que eu precisava tava muito no alto e eu acabei derrubando isso. Eu sou muito destrambelhada, desculpe.

—Tudo bem.

Eles estavam olhando num dos livros.

—Cara, alguma ideia de que língua seja essa?

—Sei lá, egípcio?

—Não mano, isso não é hieróglifo.

—É aramaico.

Disse meio que sem pensar. Saiu automático.

P.O.V. Connor.

Como ela sabia?

—Como ela sabia?

—Não faço ideia. Ela é gata demais para gostar de ocultismo.

P.O.V. Clary.

Depois de muitas anotações e pesquisa consegui encontrar o feitiço certo.

—Que Deus me perdoe. Mas, eu vou trazer a tia Rose de volta, sim... eu juro. Vamos na viagem para um Castelo bem grande que tem um puta mausoléu então, vai dar pra testar.


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