Crepúsculo 2.0. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 28
Presente de grego


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/FBKKoUo48Zs-Deus discute com a Fênix.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/774922/chapter/28

P.O.V. Rafael.

Saber que a mãe dele é uma Deusa é...

—Caramba mano! Que porra é essa?

—Eu sei. É loucura. E eu voltei da morte mano!

—É claro que voltou.

—Você é...

—Sua mãe. Deve ser confuso. Eu tenho o rosto da sua amiga Clary, mas eu sou a sua mãe. E te trouxe um presente.

Disse ela com um sorriso animando e genuíno. Ela estendeu o embrulho para o Lan.

Mas, quando ele abriu...

—É... uma urna?

—Abra a urna. Abra.

Quando Lan abriu a tampa...

—Com cinzas. E um... Steven Marshall?

—Gostou? Eu fiz pra você, por você. Assim o que ele lhe fez seria vingado e se sentiria seguro.

—Nossa! O ferimento que fez em mim...

—Está curado. Eu sei.

—Você... me curou?

—Não. Você se curou sozinho filho. Agora você tem acesso ao seu fogo interior. Porém isto pode acarretar certos... problemas.

—Que tipo de problemas?

—Eu fui criada muito antes do multi-verso. Minha função é manter o equilíbrio.

—Tipo uma bruxa?

—Bruxas são criações falhas do bastardo do meu irmão! Ele as criou para tentar substituir-me. E olha só no que deu. Criaturas chupadoras de sangue, demônios dos mais variados tipos. As bruxas poluíram este planeta com eles.

—Você percebe que eu sou um lobisomem, certo?

—Estou ciente. E você é uma vítima, assim como eu.

Comecei a notar o detalhes, ela estava de vestido vermelho sangue, as unhas compridas decoradas com labaredas. E andava como se mandasse no mundo.

—E o que o faz pensar que eu não mando?

—O que?

—Não estava falando com você querido, estava falando com o lobo. E o que o faz pensar que eu não mando? Logo após a criação do multi-verso, estourou uma guerra que você nem imagina, garoto. E eu queimei uma civilização inteira para que a guerra terminasse. Todo um sistema. Planetas inteiros. E depois, eu criei outra galáxia para colocar no lugar daquela que destruí.

Enquanto ela contava a história era como se o quarto tivesse virado um planetário e o que ela contava os fatos narrados apareciam.

—Irmã.

Ela se virou e quando viu o cara... o papel de parede do quarto começou a queimar.

—Ai como tá quente.

—Você.

—Irmã...

—Não me chame assim. Você não tem este direito! Não tem mais.

—Fênix... Você destruiu galáxias inteiras. Porque?

—Porque... no Princípio, éramos só você e eu, éramos uma família. Eu te amava. E eu pensava... eu sabia que você me amava.

—Eu amava. Eu amo.

—Então, você foi e criou todas essas outras coisas! Eu as odiei. Te odiei, por precisar de outra coisa, outra coisa que não fosse eu. E então... você me traiu, me jogou para escanteio, trancou-me, tirou tudo o que era meu por direito! Tirou-me a oportunidade de ter um companheiro, uma família, uma criança. E tudo o que eu conseguia pensar era em fazer você sofrer, como eu sofri.

—Você teve suas razões.

—Eu tive. Pensei que a vingança me faria feliz, mas eu estava errada. O que você criou... é lindo. É falho, mas é lindo. Como este menino que apesar de sua condição, estava disposto a matar e a morrer pelo meu filho. Me levou muito tempo para ver isto. E agora sei que não poderemos voltar a como era antes e eu não quero. Mas, você podia ter me libertado, me dado uma casca para eu poder criar o meu filho. Porque você não fez isso? Até isso me negou. Eu só queria uma família.

—Se quer uma casca, vou te dar uma.

—Bem, eu já tenho uma.

—Esta tem dona. Eu te roubei a sua vida porque pensei que fosse uma ameaça a tudo. E agora você está roubando a vida de outra pessoa.

—Está certo.

—Isso e você não pode ter um filho adolescente e se parecer com uma.

—Mas, todas as outras cascas...

—Eu sei. Mandei fazerem uma nova. Mais condizente com seu novo papel de mãe.

Eles trouxeram o corpo da mulher.

—Ela é linda.

—Não é um cadáver é? 

—Todo corpo sem alma é um cadáver.

—Já houve alguém ai dentro?

—Não. Sugiro que se transfira logo antes que comesse a se deteriorar.

—Se for uma armadilha...

—Não é. Necrom está vindo.

—Eu sei.

A luz laranja saiu de dentro da Clary e se enfiou no corpo da mulher. Logo, ela respirou.

—Deu certo. E ela é uma telepata! Adoro telepatas. Obrigado irmão.

—Quero que saiba que não deixei você criar o menino porque... ele é como você. E uma criança divina chamaria muito a atenção, ele estaria...

—Em perigo. Os mundanos não saberem o quanto meu filho era especial, o manteve a salvo. É por isso que eu te odeio. Você está sempre certo.

Então, ela se voltou para Landon.

—Eu sei que estou bastante atrasada. Mas, ao menos me deixaria abraçá-lo mais uma vez?

—Não vai me queimar, vai?

—Não filho. Eu precisava fazer aquilo, me doeu muito, mais do que em você. Mas, Necrom está vindo e se por acaso ele conseguir me destruir, preciso saber que está á salvo, que vai conseguir se defender sozinho.

P.O.V. Landon.

Ela me abraçou e ouvi ela chorar, senti as lágrimas dela no meu casaco.

—Não sabe o quanto esperei por este momento filho. O quanto sonhei com ele. Eu te amo mais do que qualquer coisa e tem a minha palavra de que jamais lhe abandonarei, nunca permitirei que nada de ruim lhe aconteça.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Crepúsculo 2.0." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.