Crepúsculo 2.0. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 25
Um encontro




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P.O.V. Clary.

Meu primeiro encontro desde o desastre Jace. Vai ser legal, vai ser bom.

Ele disse que eu estava bonita, eu sorri. Sentamos, estávamos bebendo café, bom ele estava bebendo café, eu fiquei no chocolate quente.

—Não gosta de café?

—Não posso tomar café. Me faz mal, mais do que para a maioria das pessoas.

Então, aquela mulher de terno e cabelo branco apareceu. O cabelo dela era loiro platinado. Ela não parecia humana.

E acabou que ela não era.

—Se quer culpar alguém por isso. Culpe o seu pai.

Ela me agarrou, abriu um Portal e me tacou lá dentro.

Eu estava no espaço. No espaço sideral e tinha aquela coisa laranja e uma dor horrível.

P.O.V. Henry.

A mulher abriu um buraco no meio do ar e jogou a Clary lá dentro.

—Clary!

—Oh, não se preocupe garoto. Eu salvei a sua vida. Não se engane por aquela carinha fofa. Para ela você é comida ambulante.

Então, mais um buraco e a Clary caiu.

—O que aconteceu?

—Impossível.

—Ela deveria estar morta. Você deveria estar morta.

—Clary! 

—Precisamos voltar para o Instituto, Hope. Eu preciso ser examinada.

—O que tá acontecendo?!

—É o que eu quero saber.

—Ele viu?

—É claro que ele viu.

—Vou com vocês.

—Nem fodendo.

—Sou a única que conhece a coisa que está dentro de você agora.

—Muito bem. Eu sinto muito Henry, nunca deveria ter aceitado sair com você. Não deveria ter te arrastado para dentro disso.

Ela tirou uma coisa que nunca tinha visto antes de dentro do casaco e fez um desenho com aquilo no ar, o desenho apareceu, era brilhante, ela o empurrou e mais um buraco. Igual aquele no qual a mulher o jogou, desta vez Clary, Hope e a mulher entraram sem exitar. 

—Nem pensar que vou ficar aqui sem respostas.

Respirei fundo e pulei lá dentro pouco antes de fechar.

Quando olhei em volta, fiquei passado. A placa dizia Instituto Salvatore, mas o Instituto fica na América e estávamos na Inglaterra!

Haviam alunos jogando futebol e a bola ficava parada no ar, eles corriam mais rápido do que qualquer pessoa jamais conseguiria.

—O que é isso?

—Bem vindo ao Instituto Salvatore para os Dotados.

—Uma escola como a dos X-Men?

—É um jeito de se colocar. Parece chocado. O que você é? Lobisomem? Vampiro? Algum tipo de bruxo ou híbrido?

—Eu sou só o filho da diretora.

—Humano. Não se preocupe, um dos vampiros vai te apagar. Não vai lembrar de nada.

—Doutor Saltzman!

—O que foi?

—Temos que examinar a Clary.

—Posso ao menos saber o que houve com ela? Depois, vocês... me apagam.

—O vampiro não vai te matar, só apagar a sua memória. Vamos.

O Doutor Saltzman me guiou por aqueles corredores cheios de livros flutuantes, velas acesas. Era como Hogwarts.

—Oi Clary.

—Oi Doutor Saltzman. Henry?

—Oi. 

—Não se preocupe, ele não vai...

—Eu sei.

—Do que você se lembra?

—A loira ai me jogou dentro dum portal e eu fui parar no Espaço. O Espaço sideral. Ai teve aquela luz laranja e doeu pra caramba. Quando acordei, estava na Inglaterra.

—Vamos te examinar, para ver se a coisa causou algum dano.

Colocaram a Clary dentro duma máquina de ressonância super tecnológica.

—Que tecnologia é essa?

—Coisa de anjo.

—Anjo?

Eles fizeram a ressonância e o médico falou:

—O que quer que tenha acontecido lá, a fez mais forte.

—Finalmente.

—Você não queria me matar, me jogou lá dentro para fazer um experimento.

—Sim.

—Vou usar um outro telepata e a máquina que os anjos criaram. Você vai precisar deixar o outro entrar.

—Meu avô. Se alguém, vai invadir a minha mente... vai ser o meu avô.

Logo o homem chegou e ele foi levado até uma máquina enorme.

—Coloca na sua cabeça. Vai amplificar suas ondas cerebrais e ampliar o alcance da sua telepatia.

—Entendido.

Depois que ele colocou aquilo na cabeça, as paredes da máquina mudaram. Como um espelho.

—Refletem o que ele está captando.

—Você está... se transformando.

—Em que?

—Ai é que tá. Eu não faço a menor ideia.

O avó dela era um garoto de dezessete anos.

—Vovô estou com medo. Como quando era criança. Quando perco o controle coisas ruins acontecem. Especialmente com as pessoas que eu amo.

—Não vamos desistir de você Clary. É o que a família faz. Família é sempre e para sempre.

—Para.

—O que?

Ela começou a apertar a cabeça.

—Para.

—Clary, você está bem?

—Para!

Hope voou longe.

—Hope! Hope!

Clary sentou no chão e falou:

—Porque me fez fazer aquilo? Ela é minha prima. É minha irmã. Você. Respostas. Agora.

—Este Poder destruiu tudo com o que já teve contato. Até você aparecer.

—Talvez vá me destruir também.

—Eu duvido. Mas, eu sei de uma coisa. Humanos, vampiros, Shadowhunters, lobisomens, híbridos...não importa. O que eles não entendem, eles temem e o que eles temem...

—Eles tentam destruir.

—Então, eu pergunto... você é uma garotinha assustada que responde a um homem sentado atrás duma mesa, ou você é a criatura mais poderosa deste planeta?

—Quem é você e o que você quer de mim?

—Este Poder dentro de você, ela existe desde antes do Universo, antes dos Anjos. Você é especial, Clary... e se parar de lutar contra esta força dentro de você, se a aceitar... Você terá o poder de um Deus.

—Eu não quero ser o Poder de Deus. Não sou Deus.

—Pense a respeito. Ela está habitando telepatas desde muito antes de você nascer, procurando um hospedeiro. E finalmente ela encontrou.

—Então, tire esse parasita espacial de dentro de mim.

—É isso o que você realmente quer? E quanto, á Clave? O Ciclo? Eles queimam pessoas na fogueira, se acham tão melhor do que você. Mas, você... Você Clarissa não é só uma bruxa Mikaelson primogênita, não é só uma criança com um Pai Original, sangue de anjo, de vampiro. Eles se vangloriam do seu sangue de anjo, mas eles são nada. São poeira comparado a você.

Instituto de Nova York. 

P.O.V. Jace.

Eu sou um imbecil. 

—Você está bem?

Não queria responder a pergunta da Izzi e fui salvo pelo gongo.

—Tem algo fora do perímetro.

Fomos até lá para encontrar um homem de sobretudo creme que nos olhava com total desprezo.

—Ah, os Shadowhunters.

—Quem é você?

—Castiel. Sou um anjo do Senhor.

—Um anjo? Eu já vi um anjo e...

Ele abriu as asas. Como se para esfregar na cara do meu parabatai que ele estava errado.

—Criatura de pouca fé. Se eu fosse você... mandaria uma mensagem de fogo para os seus superiores e diria para eles virem para cá... imediatamente.

Alec não discutiu mandou a mensagem.

Robert apareceu no Instituto.

—É bom ser... Quem é você?

—Castiel.

—Ele é um anjo.

—Um anjo?

O anjo abriu as asas e os olhos brilharam.

—Pelo anjo! Porque está aqui?

—Porque graças á vocês Shadowhunters e sua convicção inabalável de que vocês são a única e verdadeira espécie dominante do submundo e particularmente você que escolheu liderar quando Imogen se foi... a criança mais poderosa que já veio a existir, sendo que ela veio a existir com o intuito de demonstrar que estavam errados. Entrou em contato com uma Entidade Cósmica cujo real Poder você não conseguiria começar a compreender.

—Já enfrentamos Lilith e vencemos.

—Lilith? 

O anjo riu.

—Lilith é nada. É poeira comparado com a Fênix. A Entidade está possuindo telepatas á eras, mas nenhum deles jamais foi forte o suficiente para sobreviver, até agora.

—Telepatas? Telepatas existem?

—Todas as lendas são verdadeiras. Lembra-se? O Instrumento da sua salvação, acaba de se tornar o Instrumento de sua condenação.

—O Instrumento de nossa Salvação? O Cálice?

—Dane-se o Cálice! O Cálice não está vivo! O Cálice não tem habilidades telepáticas e telecinéticas e com certeza não tem mágoa da sua gente. Mas, Clarissa Mikaelson tem. Há alguém sussurrando em seu ouvido, encorajando-a a aceitar o Poder da Fênix. Então, meus parabéns! Vocês conseguiram criar outro monstro! Só que desta vez, o monstro é Imortal! E pode destruir até mesmo o céu!

Então o anjo aplaudiu debochadamente na cara de Robert.

—Como isso pode ser culpa nossa? Os submundanos são...

—Eles são melhores que você! Acha que ter sangue de anjo te coloca acima deles. Estou assistindo seu povo se destruir e levar centenas de milhares de inocentes com vocês á gerações! Desde de antes da Revolta. A Revolta foi só... história se repetindo. Os Primeiros Shadowhunters, eles sabiam quem eles eram, sabiam seu lugar. Sabiam que eram parte do todo, mas deles em diante... foi só... matança desenfreada. Uma busca interminável por mais poder. Se quer saber, o que um ser com um Poder como o do Criador e sem emoção nenhuma pode fazer... é só esperar.

—Castiel.

Disse o menino que apareceu na sala.

—Jack.

—Eu senti uma coisa. É ruim. Cheia de dor, mágoa, fúria. E é forte. Mais forte do que eu. E isso me assusta.

—Eu sei filho.

—Filho?

—Eu sou Jack. Eu sou Nephilim, meu pai biológico era Lúcifer.

—Eu sou Nephilim também.

Disse Max.

—Então, eu sinto muito. Você se lembra de como era ser a sua mãe?

—O que?

—Eu me lembro. Eu sabia tudo o que ela sabia, sentia tudo o que ela sentia, eu era ela.

—Se essa coisa possuiu a Clary, temos que dar um jeito de salvá-la.

—Isso é um avanço. Mas, não sei se é possível. Estamos falando da Irmã do Criador, uma entidade cósmica responsável por manter o equilíbrio do Universo e que foi jogada no Vácuo do Espaço já a milênios. Ela tem o Poder equivalente ao do Criador. E agora que a Fênix se uniu a uma hospedeira bastante resistente e com uma bela gama de habilidades... talvez a Fênix seja mais forte do que o Criador.

—Quando você fala Criador quer dizer...

—Deus.

Universidade de Cambridge-Cambridge, Inglaterra.

P.O.V. Henry.

Fiquei meio desnorteado, quando acordei estava no chão do café do Campus.

—Henry? Henry, pode me ouvir?

—Clary? O que aconteceu?

—Você desmaiou. Acho que sua pressão baixou. É melhor comer algo salgado. Vou te levar para a enfermaria. Tem uma enfermaria aqui, não tem?

—Na verdade não.

—Bom, felizmente eu sou boa com plantas. Vem. Tá sentindo alguma coisa? Tontura? Dor de cabeça? Visão embaçada?

—Não. Só estou um pouco desnorteado.

—Tudo bem. 

—Sinto muito por arruinar o encontro.

Ela riu.

—Não foi sua culpa. Vamos.

Clary me levou até o seu quarto e eu vi que ela tinha uma bela duma coleção.

 


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