Crepúsculo 2.0. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 24
We are Mikaelsons, bitch!




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P.O.V. Harriet.

Mal posso esperar, para ver a cara das duas palhaças americanas.

—Elas estão vindo! Prepare a câmera.

Depois que ligamos a câmera, já começamos a rir, mas quando elas chegaram não estavam fantasiadas, estavam com looks de arrasar.

—O que?!

P.O.V. Hope.

Nós passamos pela Harriet e demos um tchauzinho com um sorriso debochado para ela. A festa estava demais.

—Obrigado, por me avisar.

—Disponha. Vou buscar uma bebida. Quer?

—Quero.

A Clary me trouxe uma bebida. E um cara se aproximou.

—E ai, gatinha, quer dançar?

—Vai lá. Só tenha cuidado.

P.O.V. Clary.

Estava feliz pela Hope, apesar daquele cara, o tal Charlie ser um safado de primeira.

—Com licença? Gostaria de dançar?

—Seria ótimo. Obrigado, Henry.

Nós dançamos, bebemos algumas cervejas e acabamos do lado de fora da casa.

—Eu sei que não está pronta para algo a mais.

—É um homem sensitivo. E isso está em falta ultimamente.

—Quem era o cara?

—Ele queria que eu fosse quem eu não sou. Que eu fosse uma substituta. E quando contei que havia sido aceita para um intercâmbio, ao invés de me apoiar, ele tentou me impedir.

—Sinto muito. Não me entenda mal, mas... a universidade não permite tatuagens.

—Tatuagens?

Olhei para ele chocada.

—Você tá vendo as minhas runas?

P.O.V. Henry.

O corpo dela era todo cheio de tatuagens. Elas eram grandes e pretas, impossível de não se ver.

—Não me entenda mal, mas a universidade não permite tatuagens.

—Tatuagens?

Perguntou ela e então... foi como se acendesse uma lâmpada na cabeça dela.

—Você tá vendo as minhas runas?

—O que?

—Tá. Tá sim. Meu Deus, você tá vendo as minhas runas!

—Como assim, vendo suas runas? Isso é um código para alguma coisa?

—As tatuagens. Não são tatuagens, são runas. Você pode vê-las, você, eu, a Hope e mais ninguém.

—Não espera que eu acredite nisso, certo?

—Eu não. Só espero que vocês britânicos aprendam a ouvir música descente, isso não é música de festa. Bethoven? Vá se lascar.

Ela foi até a mesa do DJ, deu um empurrão no cara e tomou o microfone dele.

—Ai! Isso é uma festa ou um velório? Mas, eu juro que de um jeito ou de outro alguém vai sair carregado! Somos as Mikaelson, bitches!

Então ela apertou um botão e começou a tocar um pop rock maneiro. O povo começou a dançar.

P.O.V. Harriett.

Eu fiz aquela playlist! E o pior, estes descabeçados começaram a dançar aquela música de mal gosto.

—Eu odeio elas. E aquela vadia ruiva está fincando as garras no Henry. O meu Henry!

P.O.V. Jace.

Eu me arrependi amargamente de ter terminado com a Clary. Fui um idiota com ela e pedi para o Magnus abrir um portal para Cambridge na Inglaterra. E estava no meio de uma festa, mundanos para todos os lados. Os mundanos e a Hope.

Me infiltrei e encontrei a Clary dançando no meio daquela gente toda. Estava tocando In Too Deep do Sum 41, uma das suas músicas favoritas. Com certeza obra dela.

—Clary?

—O que tá fazendo aqui?

—Magnus me mandou por um portal.

—Não foi o que eu perguntei.

—Podemos conversar em... outro lugar?

—Tudo bem.

Nós saímos e ela olhou feio pra mim, cruzou os braços e falou:

—Desembucha, Nephilim.

—Eu sinto muito Clary. Devia ter te apoiado.

—Não é só isso. Jace, você quer sua namorada morta de volta. Você quer a Clary Fairchild puro sangue de volta.

—Isso não é verdade.

—É sim. Além do mais, nunca daria certo entre nós. Você é mortal, matável, mas eu... Quando uma mulher consegue ficar jovem e bela para sempre e tem tanto Poder quanto eu... o mundo é dela. Se eu posso ter o mundo e o homem que eu quiser, porque vou ficar com um que não me quer?

—Eu quero você Clary.

—Clary!

—Hope. O que foi?

—Escuta.

Ela se focou e acho que ouviu alguma coisa.

—Temos companhia.

—Vampiros. Hope, eu preciso de tempo. E precisamos que os mundanos não nos vejam.

—Estão bêbados Clary. Eles vão achar que foi culpa do álcool.

—Ótimo.

—Tem tudo o que precisamos?

—Veneno das sete matilhas, com o sangue do seu pai, e o seu veneno, aumentado pelo poder dos objetos negros, deve ser o suficiente para fazer um veneno para acabar com eles.

—Deve? O que quer dizer com, deve?

—É um tiro no escuro. Vai levar todo o meu poder e mais do que um pouco de sorte, mas... acho que vai dar certo. Hope, preciso de mais tempo. Vai.

P.O.V. Hope.

Esses vampiros desgraçados.

—Levou tempo, mas finalmente pegamos você.

—Ou talvez, eu só tenha parado de fugir.

Comecei a matar aqueles filhos da puta.

P.O.V. Jace.

Nunca tinha visto ela fazer um feitiço antes. Estava tão concentrado no que ela estava fazendo que não vi o vampiro vindo, ele teria me matado se Clary não tivesse...

—Simplesmente acenou a mão e o cérebro dele derreteu?

—É o que acontece com gente que me irrita.

P.O.V. Hope.

Odeio eles.

—Uau! Sua mordida é sujeira, mas... está em menor número. Desista agora e seremos rápidos.

—Eu tenho uma ideia melhor.

Eu me transformei e arranquei a cabeça dele. Com os dentes. Depois que voltei a minha forma humana, vi a flecha passar e acertar no babaca atrás de mim.

—Querem mais? Vamos lá.

—Você não está curando.

—O que você fez bruxa?!

—Se isso fizer, o que deveria fazer, o seu amiguinho vai sofrer uma morte horrenda. Pior do que veneno de lobisomem.

Eles saíram se arrastando como vermes.

—Ainda acha que sou Clary Fairchild? Não. Eu acho que não. Vamos limpar essa bagunça e voltar para a festa.

Clary começou a meter as adagas serafim nos cadáveres para que se desinterassem. As duas se lavaram e voltaram para dentro.

—Maldito mauricinho mundano e britânico.

P.O.V. Clary.

O Henry me convidou para um encontro.

—Então, topa? Podemos ir como amigos.

—É um encontro.

—Que tal o café do Campus?

—Tudo bem. Amanhã? Depois do fim do período?

—Combinado.


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