Crepúsculo 2.0. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 21
Rastreados




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P.O.V. Aro.

Rastreamos o Alec até...

—Uma escola? Uma escola para jovens problemáticos?

Tentamos passar porém, havia uma espécie de barreira em volta da escola.

—Nunca vi algo assim.

Então um homem saiu com uma besta.

—Mais vampiros. Ainda bem que trouxe esta. Funciona muito bem contra os de olhos vermelhos.

—Um humano que sabe sobre vampiros. Ora, Ora.

—Doutor Saltzman.

—Ah, me lembro de você. Clary.

—É melhor vocês irem embora.

—Mas, que falta de hospitalidade.

—Você ainda não entendeu não foi? Eu não gosto de você. Eu te desprezo, odeio. Quero vocês mortos. 

Ela olhou para o humano.

—Doutor Saltzman, volte pra dentro e diga aos híbridos que preciso deles. Vai. Agora!

P.O.V. Alaric.

Isso não vai acabar bem. Mas, porque a Clary odiaria alguém a este ponto? Ela não é assim.

—O que foi?

—Híbridos, a Clary está esperando vocês lá fora. Ela precisa de vocês agora.

Numa fração de segundo eles já tinham sumido.

P.O.V. Aro.

Logo estávamos cercados de pessoas.

—Escaparam da primeira vez. Não vou deixar acontecer de novo. Peguem eles meninos, menos o Aro. Ele é meu.

Os olhos daqueles á nossa volta mudaram, eles tinham... olhos de lobo. As mesmas criaturas que chacinaram minha guarda na boate.

—Então, você criou estas criaturas?

—Parece que é de família. Agora, Aro vou lhe proporcionar a mais lenta, agonizante e terrível das mortes. Mandem ver crianças.

As criaturas  eram velozes e sua força era incomparável. Eu agarrei a garota, mas era um truque e uma das criaturas deu mordeu-me.

—Morra bastardo.

 Marcus foi subjugado e mordido. O ferimento cicatrizou, porém foi momentâneo, pois formou-se uma ferida horrível. Ele começou a tossir.

Nós dois começamos a tossir. E o calor era infernal.

—Vocês homens e os seus joguinhos tolos. Você devia saber Aro, afinal o seu prêmio já pertence a mim. Agora você finalmente mostra sua face real. Aquilo que sempre foi. Uma alma velha perambulando por ai numa casca moribunda. E como o resto dos seus guardas, você é nada comparado a mim.

—O que você nos fez?

—Meus híbridos lhes morderam. O veneno deles entrou no seu sistema, uma infecção que vai... destruí-los. Faz alguma ideia do que acontece com um vampiro que é mordido por um lobisomem?

—Mordida de lobisomem?

—Sim. Eu te conheço Aro, melhor do que você se conhece por isso fiz uma armadilha. A sua fome por Poder é e sempre foi sua maior fraqueza. Quando abri um portal para Alec visitar a irmã, sabia que assim que colocasse seus olhos em mim, iria querem me possuir. Então uni o útil ao agradável. Alec visita sua irmã e você me veria. Saberia que eu existia e me cobiçaria. Sua fome por Poder te trouxe aqui. Te consumiu.

P.O.V. Clary.

O veneno começa a fazer efeito. As memórias deles vão comê-los vivos, os pecados deles os assombrarão até o fim, morrerão por causa deles e eu posso assistir.

—Clary!

—Oi.

—O que aconteceu? 

—Alexander.

—O que há com eles?

—Seus Mestres estão morrendo. Eles caíram na minha armadilha como patinhos.

—Sua armadilha? Que armadilha?

—Quando te levei para visitar a Jane, quando abri um portal para a Sala do Trono, escolhi aquele lugar de propósito. Poderia ter aberto o portal em qualquer outro lugar, até no quarto da sua irmã, mas eu precisava que o Mestre Aro me visse. Precisava que ele me cobiçasse. Que viessem até aqui para que eu pudesse matá-los e assistir enquanto eles morrem.

—Me usou?

—Não. Te ajudei e você me ajudou. 

—Porque matar os Mestres?

—Pelo mesmo motivo pelo o qual eu acabei com a Clave. Para não deixar a próxima geração de vampiros á mercê deles. Vocês foram escravos destes desgraçados por séculos. Os seus mestres, assim como a Clave, cumpriram seu propósito, entretanto estão ficando ultrapassados, nos impedindo de evoluir. Aro, Marcus e Caius já estavam velhos demais para aprender qualquer coisa.

P.O.V. Aro.

Eu estou louco. Não sei o que é real e o que não é. Tudo parece real, posso ver, sentir e ainda assim nada está lá.

—O que está havendo com eles?

—É o veneno. A febre e alucinações poderosas.

—Alucinações?

—Sim. Mas, o veneno busca uma fonte para gerar as alucinações.

—Que fonte?

—As memórias. As memórias deles os estão comendo vivos. Cada crime que cometeram, cada atrocidade, cada vida que roubaram incluindo a sua e a da sua irmã... os está consumindo. Eles são fantasmas vagando em cascas moribundas.

P.O.V. Marcus.

Finalmente acabou. Pelo menos, eu creio que acabou. Estou dentro das paredes da escola. Crianças com habilidades incríveis, porém nenhuma delas parece estar ciente da minha presença.

—Quem é você e como entrou aqui?

—Klaus... com quem está... Oh!

—Bom, meu amigo lamento informar que você está morto.

—Sou um fantasma?

—Exatamente.

—E como você pode me ver?

—Eu sou a âncora para o outro lado. Eu posso ver tudo. É pra lá que você vai. O que era antes de morrer? Não, espera... olhos vermelhos. Vampiro.

—E o que devo fazer agora?

—Atravessar.

Ele me estendeu a mão.

—Vai me levar para o além?

—Você não vai pro além. Vai pro purgatório. O outro lado. Pense em mim como uma cabine de pedágio viva entre o nosso lado e o outro lado. Só eu tenho o poder de interagir fisicamente com o nosso mundo físico e o purgatório sobrenatural. Você tem que me atravessar.

Peguei a mão do homem e senti-me atravessando uma barreira, ouvi o homem gritando e de repente... o mundo era diferente. Como se houvesse um véu entre mim e todo o resto.

—Olá meu querido.

—Didyme?

—Sim. Sou eu.

—Porque você não está... embaçada?

—Porque estou deste lado. Estou morta, estamos finalmente no mesmo lugar, finalmente juntos de novo.

—E Aro?

—Não o vi ainda, mas não vai demorar muito agora.

—Você quer que ele morra?

—É claro. Meu querido irmão e eu temos assuntos que estão pendentes a muito tempo.


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