Crepúsculo 2.0. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 16
Barraco




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P.O.V. Alec.

Ai Meu Deus! Isso não vai acabar bem.

—Como é que é?

—E desde quanto se envolve com humanas tatuadas? Ela é a sobremesa?

—Se não calar essa boca, eu vou descer o sarrafo em você vadia. Porra, trouxe seu irmão de volta pra te visitar e é assim que me agradece?

—Calma, tenham calma.

—Mas, não respondeu a minha pergunta irmão. Quem é ela?

—Clarissa Cullen Mikaelson.

—Outra cria de Cullen?

—Você tá pisando em gelo fino, garota.

—Qual é o problema? Ficou ofendidinha?

Clary pegou uma vara.

—Uma vara? Acha que eu tenho medo de uma vara? Isso ai não vai fazer nem cocegas.

—Sabe do que é feita esta vara, Jane?

—De madeira.

—Sim. Mas, não qualquer madeira. É madeira de sabugueiro.

—E isso deveria me assustar?

—As bruxas, chamam sabugueiro de... árvore da morte.

—É mesmo?

—É.

Meu Deus, as coisas tão ficando tensas.

—Eu não tenho medo da sua varinha. Dor.

—Já acabou?

—O que?!

—Você tem sido uma menina malvada, muito malcriada.

Não tive tempo de interferir, Clary avançou encima de Jane e a espancou com aquela vara de sabugueiro.

—Não fala da minha família! Sua vaca! Eu sou uma garota virtuosa! Se tem alguma vadia aqui é você! Sua mal agradecida!

Tive que segurar Clary e sedar Jane.

—Me larga! Me larga!

—Tá mais calminha?

—Ela que fale da minha família de novo.

P.O.V. Jane.

Ela me deu uma surra de vara e me fez sangrar! Sou uma vampira, eu não sangro.

Quando meu irmão me devolveu os sentidos desejei que ele não o tivesse feito.

—Ai. Como pode uma vara me ter arrancado sangue?!

—Ela é parte bruxa Jane, as bruxas encantam as armas. E apesar da Clary ser tímida, fofa e meiga, ela é uma Mikaelson. E quando falamos dos Mikaelsons, família é um assunto delicado.

—A sua garota tímida, fofa e meiga me surrou com uma vara sem piedade. E desde quando sabe tanto sobre bruxas?

—Já faz um tempo. Aprendi algumas coisas novas.

Tive que me alimentar para poder curar.

—O que te aconteceu, minha querida Jane?

—Eu tomei uma surra de uma Cullen doida. Ela me bateu com uma vara.

—Uma vara? De madeira?

—Sim, Mestre. Devo informar que estou deixando a guarda.

—Porque motivo?

—Meu irmão. Lhes sou e sempre serei grata por terem nos salvado a vida, porém... Alec é a única família que me resta. Ele é sangue do meu sangue.

—Nisso podemos concordar.

—Em que exatamente?

—Família é sempre e para sempre.

Ela estava um pouco descabelada devido á nossa briga. 

—Então, vamos levar a sua gêmea com a gente? Afinal, não há lugar no mundo para gente como nós, exceto um. Um pouco de disciplina e compaixão não vão te fazer mal.

—Contanto que ninguém me bata com uma vara.

—Fiz aquilo porque falou da minha família. Mas, porque antes de irmos vocês não me levam para dar uma volta por esta cidade. E talvez, só talvez irmos ao Coliseu, Arco do Triunfo e a Fontana do Amor.

—Está ruim de geografia querida. Todos estes monumentos ficam em Roma, aqui é Volterra.

—E dai? Pegamos um táxi, um trem, metrô. Tanto faz, mas a gente chega. E só pra você saber, vocês tem o Dimitre, mas eu tenho feitiço de localização. Olha, começamos com o pé esquerdo então... sinto muito. Por ter feito o que fiz. Não devia ter feito aquilo, não quero repetir os erros dos meus parentes. A promessa que meu pai, tio Klaus e tia Rebekah fizeram... seu voto trouxe muita dor, muito sofrimento para outros e para eles mesmos. Eu não quero isso pra mim, minha mãe não quer isso pra mim.

Acho que esta é a primeira vez em séculos que alguém pede desculpas sinceras para mim.

—Isso é triste. Mas, há um mundo inteiro lá fora Jane. Com coisas boas e coisas ruins infelizmente. Admito, tenho problemas em confiar nos outros e um temperamento ruim. Eu nasci do "mal", mas luto todo dia para ser boa. Para ser alguém de quem meus pais se orgulhariam. Não quero ser uma vadia vingativa, eu quero ser boa.

—Uau!

—Mas, vou lutar com unhas, presas, feitiços e runas para manter as pessoas que amo seguras. E se eu tiver que matar para protegê-las, então é o que vou fazer. Já fiz antes.

Ela se sentou no degrau que dava para o local onde estavam posicionados os tronos.

—Tudo bem se importar, sentir. E tudo bem aceitar ajuda de vez em quando.

—O que é isso? Livro de auto-ajuda ambulante?

—Todos fazemos coisas das quais nos arrependemos. Só que a maioria das pessoas morre antes que a lista fique embaraçosa.


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