10 Anos de Espera escrita por Camila J Pereira


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!
Os dias de postagem serão nas segundas, quartas e sextas.
Teremos mais trama nesse capítulo e um pouco mais de revelações, tanto dos segredos de 10 anos atrás quando sentimentais.
Vocês são Team Edward ou Alec?
Com qual dos dois Bella deve ficar?



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Bella ainda estava recostada atrás da porta que havia fechado com toda força depois de fugir de Edward. A vergonha a atingiu como um tapa na cara quando constatou que realmente havia fugido.

A loucura de Edward Cullen a estava arrastando, deixando -a paranoica e nervosa. Ele a afetava, afetava de modos que não queria. Seu humor e modo de agir eram completamente modificados quando estava na presença dele.

“- Você nem ao menos me procurou.”

“-Você fez mesmo isso?”

”-Não importa, vamos conversar.”

”-Vai ficar tudo bem.”

“-Algo assim não seria dito só porque éramos namorados. Só seria dito se você me amasse de verdade como ama  a sua mãe.”

Edward parecia muito ressentido com ela por nunca ter ido procurá-lo, muito menos duvidado de que ele tinha feito aquilo. Não poderia, nunca poderia fazer aquilo. A melhor forma que arrumou, foi apenas se afastar, dizer o que realmente ouviu naquele dia quando foi atrás de Edward e depois só sobraria mandá-lo embora de sua vida porque não suportaria.

Lágrimas, seus olhos estavam banhados de lágrimas novamente. Depois de tanto tempo, chorou muito aquela época, chorou durante um ano depois daquilo, pensou que nunca mais choraria e agora estava assim.

Como ela pôde fazer aquilo com quem amava? Ele o negou, o ignorou completamente e depois o feriu ainda mais mandando- o sair de sua vida. Entendia agora, Bella entendia claramente que ele deve estar machucado ainda. Que o seu machucado se transformou nessa raiva dele.

Não podia pensar nisso agora, a sua mãe fugiu de casa depois de seu pai ter descoberto a traição. Estava preocupada com eles, a vida de sua família poderia mudar completamente. Não queria que os pais se transformassem em inimigos.

Bella caminhou até a poltrona e se aninhou nela. Estava decidida a continuar ligando para a mãe. Pelo menos ela teria que lhe dizer que estava bem, queria apenas ouvir a voz de Renée. A campainha soou e a esperança preencheu seu coração, no entanto, ao abrir a porta, deu de cara com Alice.

— Oi! – Alice tinha visto Bella no dia anterior antes de sair correndo depois de um telefonema.

— Oi, Alie. Entra.

— O que está acontecendo?  - Sua amiga verificou o estado dela rapidamente. Percebeu olheiras, desgrenho e uma aparente exaustão. – Ontem saiu apressada depois daquela ligação. Não respondeu as minhas mensagens durante todo o dia. Pensei em passar aqui e ver como estava. – Alice acompanhou as amiga até a cozinha. Acomodou-se em uma cadeira enquanto Bella aquecia um pouco de água.  

— Meus pais estão brigando. Está sendo horroroso. – Disse entre suspiros pesarosos.

— Mas, o que houve? Você nunca tinha dito que eles brigaram antes. Deve ser algo muito sério. – Alice esperou atentamente que ela respondesse. Bella sentou-se próximo a ela.

— Minha mãe, esta tendo um caso e meu pai descobriu.

— Oh, Bella... – Além de surpresa, Alice ficou sentida. Sabia que os pais de Bella não possuíam uma relação exatamente perfeita, mas pareciam se respeitar e cuidar um do outro.

— É um choque, não é?

— Um pouco. – Admitiu. – Como seus pais estão?

— Como eu disse, a situação está um horror. – Bella levantou-se novamente para preparar um chá para as duas, servindo depois. – Alguém mandou um envelope com fotos e imagens de mensagens trocadas entre minha mãe e o seu caso. Meu pai enlouqueceu, foi até a escola... O amante da minha mãe é um professor. Ele atacou o professor, acabaram indo para a delegacia. O telefonema foi de lá, por isso sai correndo. Charlie não queria a presença da minha mãe, então a mandei embora, só que desde então ela não aparece, não responde aos meus chamados.

— Ela deve estar envergonhada. – Alice tentou não soar crítica ou parecer estar julgando a Renée.

— Mesmo assim, já que agiu dessa forma, deve encarar. – Bella calou-se, o que havia dito naquele momento também poderia servir para si. – Gostaria que ela me dissesse alguma coisa. – A voz de Edward lhe surgiu novamente na mente.

“-Porque não me pergunta agora?! Diga alguma coisa!”

— Ai, quente! – O chá quente despertou-a.

— Cuidado, Bella.

Bella estava imaginando se aquela era a intenção de Edward: fazê-la sentir-se culpada por não ter ido atrás dele e não tê-lo confrontado. Todos eram inocentes até que se provassem o contrário, era o que diziam. Bella, não havia dado a Edward nenhum a brecha naquele assunto. Seus motivos, era os mais egoístas.

— Quem será que entregou esse envelope? – Era algo que Bella também não havia pensando até Alice fazer a pergunta.

— Não faço ideia. – Bella arou um segundo. – Edward. – O nome lhe saiu entre os lábios antes mesmo de aprofundar os pensamentos.

— Edward?

— Eu não sei. Poderia ser.

— Será mesmo? Ele não teria tempo de investigar sobre a vida dos seus pais já que chegou a poucos dias.

— Eu não, seu não sei. – Continuou repetindo, mas ganhando certa certeza com tudo.

Alice se despediu quando Alec chegou, estava tentando ser a amiga discreta, mas a maneira que saiu apressada não ajudou.

— Passei por aqui mais cedo e você não estava. Aconteceu alguma coisa? – Alec não viu a partida de Bella depois do telefonema. Alice o avisou depois quando a amiga já havia saído.

— Não. – Era o que gostaria de manter. – Sim. – Decidiu dizer. Mas parou ali. Alec percebeu que ela não avançaria sem incentivo.

— Sabe que pode me contar qualquer coisa. – Ela duvidava, mas aceitou o abraço dele. Desde que haviam decidido romper o relacionamento amoroso, eles não se abraçavam. Bella fez um resumo do que estava acontecendo. – Envelope? – Os olhos de Alec se vincaram, era como buscasse o culpado por aquilo.

— Acredita?

— Fique tranquila, seus pais se resolverão.

— Talvez você seja o único que acha isso. – Alec beijou o rosto de Bella, desejando mais. Não era o momento para uma investida, ela estava sofrendo e ele próprio estava irritado com o que havia acontecido.

Alec não se demorou na casa de Bella, queria saber a verdade o quanto antes, por isso atravessou a rua e caminhou até o prédio que Edward estava alugando.

— Ora, ora, ora. – Edward sorriu ao abrir a porta. Estava com uma garrafa de cerveja na mão, ainda tentando manter a mágoa do confronto com Bella de mais cedo sob controle. – Não posso dizer que não estava esperando que aparecesse. Só acho que foi bem rápido.

— Diga-me uma coisa: você enviou o envelope para o Charlie?

— Isso é da sua conta? – Ele deveria esperar quando realmente fosse da conta dele.

— Sim.

— Ahh... – Edward dissimulou estar recordando do porque. – Vocês estavam namorando. O que houve, porque não estão mais? – Um brilho mortal passou por seus olhos acompanhando o seu sorriso sombrio. – Achei que tudo tinha começado porque você queria ser o namorado dela.

— Aquilo está no passado.

— Se estivesse mesmo no passado vocês não teriam vivido um romance. – Tomou um gole da cerveja. A discussão estava acontecendo na soleira da porta, era como se tivessem delimitado um limite.

— O que tem de mais namorar com uma garota que você gosta desde a adolescência? – Edward riu sem humor algum achando aquilo patético.

— Você quis ferir a Bella revelando o assunto dos pais dela dessa maneira cruel.

— Ah... você sabe o que é crueldade? Calar-se quando se sabe da verdade. Não pedir sequer desculpas para um ex amigo quando sabe que ele é inocente. – Alec pestanejou.

— Você disse que fez aquilo.

— Alec, nós sabemos que você sabe da verdade.

— A minha memória ficou comprometida! – Alec reagiu nervoso. – Você disse que era culpado, Jasper não dizia nada e Alistair... – Alec divagou, Edward percebeu.

Não teria empatia naquele momento. A 10 anos ele sentiu isso e o que teve em troca foi uma armação desnecessária que só fez magoá-lo. Não seria o único magoado daquela vez.

— Não acha que é tarde para remexer naquilo? Eu fui a vítima.

— Alec, é melhor você sair daqui ou eu retiro o que disse de não ter nada contra você. Embora desde o momento que descobri que você recorda de tudo eu devesse ter.

— Deixe a Bella longe disso.

— Ok, eu devo brincar com vocês dois então. – Decidiu divertido.

— Bella só disse que o que realmente ouviu.

— É mesmo? - Ele não acreditou. – Então me conta porque pode afirmar isso com tanta certeza?

— Eu acredito nela.

— Não, não pode ser só isso. – Edward queria que ele falasse que sabia da mãe também. Que ela entregou dinheiro ao Charlie na época. – Você sabe de mais alguma coisa.

— Bella não fez de má fé. Ela só não podia mentir para o júri.

— Vocês se merecem!

— Edward, só deixe-a. – Ele pediu mais uma vez. Com relutância afastou-se da porta indo para fora do prédio.

***

No dia seguinte Bella recebeu uma ligação da sua tia, irmã de sua mãe. Ela correu até a casa dos tios que não ficava distante.

— Oi, querida! – A sua tia, Leah lhe abraçou. – Venha, entre. – Ela falava entre sussurros. Ainda era bem cedo e todos deveriam estar dormindo. – Liguei para que viesse consolá-la um pouco. Desculpe por mentir no outro dia, ela tinha pedido para não contar que estava aqui. Mas a Renée está apática desde que chegou, ela não faz nada além de ficar deitada e dormir.

— Obrigada por ligar, tia Leah.

— Ela me contou um pouco do que aconteceu. Sei que é uma menina esperta, Bella, não a faça se sentir pior.

— Onde ela está?

— No quarto de hospedes lá em cima.

— Vou até lá.

Bella seguiu até o quarto e entrou com cuidado para não fazer barulho e acordar a mãe no susto. Ela sentou-se ao lado de Renée na cama e acariciou as costas dela até que ela acordou e virou para ver quem estava ali.

— Bella. – Renée se deu conta da situação e sentou-se revelando um pijama que não a pertencia. – A Leah te chamou?

— Não culpe a tia Leah, ela só está preocupada com você como eu. – Renée tentou parecer mais digna, arrumou o pijama que parecia um tanto infantil, recostou-se na cabeceira da cama ficando mais ereta e passou os dedos pelos cabelos.

— Você está bem?

— Eu quero saber isso de você. Você está bem? – Renée tentou não chorar, piscou algumas vezes e fungou. – Mãe, pode me contar o que aconteceu?

— Se estou envergonhada a ponto de sair de casa e me esconder aqui o que acha que aconteceu? – Renée só estava sendo um pouco agressiva por estar na defensiva, mas entendia que não deveria. – Desculpe, filha. Por reagir assim, por criar essa situação na nossa família. Não me acho preparada para falar sobre isso com você. Provavelmente nunca estarei.

— Você não ama mais o papai? – Bella insistiu, queria saber pelo menos aquilo.

— Eu o amo. – Abaixou a cabeça derramando enfim lágrimas. Bella a abraçou.

— Mãe...

Quando Renée se acalmou, Bella limpou seu rosto inchado e tentou ser racional naquele momento.

— Venha para minha casa. Fique comigo até que a poeira se acalme.

— Acha que um dia vai acalmar?

— Está dizendo isso porque está emotiva. Papai vai querer e merece uma conversar.

— Ele estava tão transtornado. Ah, eu não quero falar sobre isso com você.

— Tudo bem, mãe.

Renée foi com Bella para a casa da filha. Com carinho e tentando conversar assuntos variados, a mãe conseguiu almoçar um pouco, mas foi tudo o que Bella avançou aquele dia. A noite, tentou convencer a mãe de não ir lecionar pelo menos alguns dias, mas Renée não voltou a trás.

— Devo fazer pelo menos isso. Os meus alunos não tem nada a ver com a minha vida pessoal.

— O que adianta ir se não puder fazer um bom trabalho?

— Eu farei, tenho que fazer. – Decidida, deitou-se para que a filha não insistisse mais.

Bella acompanhou a saída da mãe pela manhã, sentia ímpetos de acompanhá-la até o trabalho, mas se mencionasse o que estava pensando Renée poderia ficara ainda mais chateada.

— Bom dia, Alice. – Tentou a sua melhor voz.

— Bom dia, Bella. Está melhor?

— Ah, sim. – Não exatamente, mas desejava logo voltar a sua normalidade.

— Bella, venha até aqui, por favor. – Alec falou alto para que escutasse de sua sala.

— Ele já chegou? – Bella falou baixo para Alice.

— Sim, foi o primeiro. – Confirmou. Curiosa, adentrou a sala e fechou a porta atrás de si.

— Como está hoje?

— Estou bem, Alec.

— Fui até a sua casa para te dar uma carona, mas a sua mãe estava com você. Eu não sabia se ela gostaria de me ver, então não me aproximei.

— Obrigada pelo apoio, Alec. – Sorrindo, ele levantou-se da cadeira e caminhou até ele. Bella não esperava aquela aproximação, mas Alec segurou o seu queixo com a mão e a acariciou levemente. Seu corpo reagiu, sentiu-se aquecida.

— Devemos ficar juntos agora, Bella. Eu quero apoiá-la e protegê-la. Vamos tentar mais uma vez. – Alec não esperou a resposta para beijá-la, eles só se separaram quando Alice bateu à porta.

Bella não sabia o que pensar sobre a decisão de Alec reatar, a sua vida estava um pouco confusa naquele momento. Talvez um namoro difícil não fosse o que de fato precisasse, porém, as vezes gostaria de ter alguém ao seu lado e Alec tinha sido esse alguém por um tempo.

Dias atrás estava querendo beijá-lo e agora depois de beijá-lo não sabia se era o melhor. Ainda gostava dele, mas parecia tudo tão incerto que não queria estragar ainda mais o relacionamentos entre os dois.

Bella trabalhou fora a tarde e de lá mesmo foi para casa dos pais. Ela ficou incumbida de pegar algumas roupas e objetos da mãe. Estava próxima do portão quando viu que seu pai estava conversando com alguém, ela parou percebendo que o tom de voz deles era estranho.

— Eu não sei como, Charlie, mas é fato que a nossa repartição será investigada! – A voz estava cada vez mais apreensiva.

— O que diabos aconteceu? – Charlie estava aflito.

— Uma denúncia, com provas que me parece estar sendo analisadas agora.

— O que vai acontecer com o nosso departamento e com a gente?

— O que você acha?! Nós com certeza somos a corda mais fraca. – Bella percebeu o silencio. – Estou desconfiado que alguém de dentro aprontou essa. Então fique atento, não vamos conversar sobre isso por telefone.

— Tudo bem. – Charlie concordou e Bella teve que se fazer notar para não ser pega em flagrante, mas a expressão aterrorizada do pai a fez perceber que havia muito mais por vir para a sua família.

***

Se pudesse pedir alguma coisa naquele momento, pediria para dormir por um longo tempo. Estava exausta, mas sentia que não poderia adormecer. A sua família estava desmoronando, tentava entender quando aquilo tudo começou. A conversa que teve com Charlie depois que Jared, seu colega de trabalho, havia saído, poderia tornar tudo ainda pior.

Temia que seus pais nunca mais tivessem uma vida normal. Temia que eles sofressem, mas tinha que aceitar que eles deveriam aprender com os erros. Todos eles deveriam. Suspirou e com o resto da sua força de vontade saiu do taxi. O taxista ajudou a tirar a mala de sua mãe de dentro do porta-malas e despediu-se dele.

Bella olhou para cima, viu as luzes de seu próprio apartamento acessas, não quis encarar a mãe naquele momento. Teria que falar com ela, mesmo que seu pai tivesse dito para não dizer nada, porque o seu orgulho estava em jogo. Precisava de um tempo, então arrastou a mala para longe de sua casa.

Havia uma lanchonete próximo a rua em que morava, tinha mesas do lado de fora. Bella não se importou com os olhares curiosos das pessoas que a viam sentar-se em uma das cadeiras de fora e ao lado uma mala enorme.  Pediu um lanche rápido e algo para beber.

— Você está fugindo de casa? – Uma voz conhecida soou divertida atrás dela. Ela não precisava virar para saber que se tratava de Edward. Bella pensou que se o ignorasse talvez ele sumisse. - Se trata de uma viagem ou está mesmo se mudando? – Ele não iria parar, não sabia como.

— Olá, Edward. – Bella escolheu ser educada. Acenou com a cabeça e voltou-se para frente novamente mostrando que não queria conversar.

— Não vai responder as minhas perguntas? A propósito, te encontrar aqui é como reviver um pouco os dias antes de eu ser acusado, quando podíamos nos encontrar na rua e conversar. Nós éramos tão próximos, contávamos tudo um para outro, nos conhecemos de verdade. – Bella sabia exatamente onde ele queria chegar e ele chegou. – E mesmo assim... Ah Bella, você pode ser muito cruel.

O lanche dela havia chegado, mas ela não sentiu mais vontade de comê-lo, apenas bebericou o suco. Lembrava-se novamente do que estava acontecendo em sua família. Sua mãe estava tendo um caso e ela havia ido até ela para lhe perguntar, para lhe apoiar mesmo que tivesse sido verdade. Com seu pai e aquela situação nova, tinha sido o mesmo. Era do seu feitio ficar do lado de quem amava, mas não havia ficado do lado de Edward.

“-Algo assim não seria dito só porque éramos namorados. Só seria dito se você me amasse de verdade como ama  a sua mãe.”

Edward tinha razão quanto aquilo, Bella só estava fugindo da verdade, querendo encobrir o fato de não ter ido até ele perguntar a verdade ou pelo menos a sua versão dos fatos. Eram namorados, eles estavam brigando na época, havia muita coisa acontecendo. Bella sabia que deveria ter dito alguma coisa, mas não pôde.

— Edward. – Ela disse depois de dar um bom gole no refresco.

— Sim, Isabella. – A voz estava bem próxima a ela, sem se virar, Bella soube que ele havia se debruçado em sua direção.

— Foi você mesmo que fez aquilo?


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