10 Anos de Espera escrita por Camila J Pereira


Capítulo 45
Capítulo 45




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— Como é?!  Teremos um casamento? – Emmett falou mais alto do que Edward gostaria.

— Não, não teremos. – Bella respondeu aflita porque a atenção estava toda neles naquele momento. – Não é, Edward? – Buscou o apoio do namorado.

— Bem, meu amor, casamento é só um outro nome para o que pretendemos. – Disse baixinho apenas para ela encostando as testas.

— Isso é verdade? – Esme entrou na conversa, não podendo mais se manter distante.

— Não. – Bella negou, pois era óbvio que Edward não o faria.

— Vamos morar juntos. – Sentiu a namorada se afastando, então a deteve, percebendo que era ela agora quem estava pálida. – Assim que tudo acabar por aqui, Charlie melhorar e voltarmos para casa, Bella irá comigo. Achei que seria uma boa oportunidade para um test drive. – Bella fez uma careta, odiando que ele tivesse falado “test drive” na frente dos pais e principalmente do Emmett e Rosalie.

— Test drive, hen? – Rosie perguntou com um sorriso malicioso no rosto enquanto o Emmett a cutucava com o ombro.

— Pensei que já estivessem feito. – Emmett respondeu para ela, mas era claro que queria que todo mundo ouvisse.

— É uma grande surpresa. – Carlisle acariciava os ombros da esposa para acalmá-la. – Podemos falar mais sobre esse assunto depois.

— Claro. – Edward respondeu.

— Porque agora é hora de comermos o bolo. – Rosie completou.

Mesmo sendo simpática, Bella notava a inquietude da Esme. Assim que terminaram, os pais do Edward anunciaram que iriam para casa, deixando os mais jovens ali. Bella aproveitou para ir até a sua minúscula cozinha respirar um pouco depois da tensão que sentiu.

— Não foi como eu queria que eles soubesse, mas não foi tão ruim. – Bella espalmou as mãos na mesa e sentiu o calor do corpo dele por trás do seu. – Não vai desistir, não é?

— Eu deveria?

— De jeito nenhum. – As mãos dele a seguraram pela cintura. Edward passou o seu nariz no fino pescoço de Bella, inalando profundamente em um movimento de subir e descer vagaroso. – É temporário. A minha mãe é justa, deixe-a te conhecer de novo, como eu te conheci. Como meus irmão te conheceram novamente. Estão todos tão apaixonados... – Bella riu nervosa, não achava isso e nem que Esme poderia gostar dela. Sentiu os seus dedos levantando a sua blusa, logo os lábios úmidos buscavam sua orelha.

— Você está muito confiante. – Bella virou e o abraçou forte querendo afastar aquela apreensão que ainda sentia.

— É claro que estou, eu te conheço. – Edward se afastou um pouco, apenas para que se olhassem. – Não demorou muito para mim ver a mulher que vem se tornando. A Rosie também não resistiu e agora anda tentando roubá-la de mim. – Tornou a voz mais dura ao ver a irmã ao lado pegando mais bebidas da geladeira.

— Eu não estou tentando roubá-la. – Disse com algumas garrafas em mãos. – Você poderia aprender a dividir. Pelo visto precisa, porque ela está pensando em casar.

— Não estou pensando em casar. – Bella se interpôs.

— Deveria me agradecer, pois estou pensando o mesmo que você: Em deixa-la bem longe dessa cidade. Bella precisa sair um pouco daqui depois de tudo e precisa vivenciar algumas coisas. Se ela não te aceitasse, teria essa alternativa. Pelo que vemos, você é a primeira opção dela. – Rosie caminhou até os dois toda dona de si, enquanto eles estavam ainda absorvendo tudo o que ela disse. – De nada, irmãozinho. – Piscou para ele e saiu rindo.

— Estou me sentindo como uma criança que os pais precisam direcioná-la para em qualquer situação.

— Não é bem assim. – Edward tentou contemporizar.

— Tudo bem, mas quero que saiba que eu posso tomar as minhas decisões sem ser influenciada ou “roubada”. – Disse fazendo sinal de aspas. – Claro que quando se trata de você, eu já disse que não penso direito. Porque o que eu sinto só me faz querer estar perto de você. – Bella suspirou parecendo chateada. – Era para te dar um sermão, mas acabei me declarando. Que saco! – Edward sorriu segurando-a novamente pela cintura.

— Isso foi bem fofo. Desculpe, não quero impor nada para você. Só quero muito estar com você também, quero que me escolha, que escolha ir comigo. Mas eu deveria ser mais compreensível com as suas outras opções. Quer ir com a Rosie e passar um tempo viajando? – Bella o encarou analisando a sua expressão e não viu nenhum vestígio de que não estivesse sendo sincero.

— Eu prefiro ir com você, fazer essas viagens ao seu lado. Por enquanto quero ficar grudadinha em você. Temos bastante o que compensar.

— Temos sim. – O beijo veio em seguida, foi demorado e apaixonado. – Eu te amo.

— Eu te amo.

Quando todos foram embora, deitaram na cama exaustos. Um do lado do outro de barriga para cima. Edward tateou até encontrar a mão dela, entrelaçou seus dedos carinhosamente.

— Alie me disse que o Jas a chamou para sair.

— Ainda é uma surpresa para mim o que fez. – Recordou da conversa que teve mais cedo com o irmão.

— O que eu fiz? – Bella quis saber.

— Convenceu o Jas a considerar um encontro assim. Ele nunca antes aceitou sugestões.

— Mas ele já namorou, não é? – Edward sorriu com a pergunta ingênua da namorada, os dois viraram e ficaram de lado olhando um para o outro.

— É claro. – Ainda sorrindo, ergueu a mão dela e a beijou.

— Claro. – Viu que realmente foi uma pergunta bem ingênua.

— Vem cá. – Edward a puxou devagar e Bella o beijou.

Os beijos continuaram até que ambos sentissem a necessidade de mais. Bella o ajudou a tirar as roupas, com delicadeza para não machucá-lo e ela mesma tirou as próprias. Estavam apenas com roupas íntimas enquanto trocavam carícias cada vez mais provocantes.

— Tem certeza de que pode? – Bella perguntou preocupada quando sentia cada vez mais desejo à medida que ele dedilhava por debaixo da sua calcinha.

— Sim, posso. Sobe aqui, vem. – Ele a puxou como pôde para cima do seu corpo.

— Não estou te machucando?

— Não, não está. – Sussurrou rouco quando sentiu que ela sentava no volume de sua cueca.

Os dedos dele desceram pela lateral do seu corpo até suas nádegas. Ele enfiou seus dedos por dentro do tecido fino da calcinha, buscando a pele firme de sua namorada. Bella retirou o sutiã sem parar de mover o corpo em cima dele.

Assim que viu seus seios, Edward quis tocá-los, levantou-se para isso. Inalou o perfume entre os seios, deliciando-se com o perfume da pele de sua namorada. Recordaria daquele cheiro para sempre.

— Você tem o mesmo perfume de quando erámos adolescentes. A sua pele... Eu poderia reconhecer em qualquer tempo ou lugar. – Bella agarrou-lhe os cabelos e o beijou.

Logo em seguida ela o empurrou para deitar-se novamente e com destreza retirou a última peça que o cobria. Ainda possuía certa insegurança ao fazer amor com  Edward que teve muitas parceiras sexuais, mas mesmo assim, a sua vontade de satisfazê-lo falou mais alto.

Bella segurou o seu pênis e o massageou, experimentou livremente observando as reações do namorado e se demorava onde e da maneira que ele parecia gostar mais. Era dia, o ambiente estava claro e mesmo assim, ela não recuou, mesmo sob o olhar guloso do Edward.

Achando que aquele era o momento de exorcizar todos as inseguranças e temores. Bella trocou as suas mãos por sua boca, foi quando o namorado contorceu-se de prazer. Ela sabia que estava fazendo a coisa certa ouvindo os gemidos dele.

***

Bella preparava algo rápido para ela e para Edward quando acordasse. O namorado havia caído no sono depois que fizeram amor. O efeito dos remédios eram visíveis e sabia que antes de sair deveria acordá-lo para lembra-lo de suas doses da tarde.

Assim que ficou pronta, sentou na cama ao seu lado. Edward estava imóvel e completamente nú ainda. De bruços parecia ressonar. Bella tocou em seu ombro e logo ele abriu os olhos sonolento. Quando a viu, sorriu preguiçosamente.

— Precisa tomar os remédios, mas não antes de comer alguma coisa. Preparei um almoço.

— Porque não me acordou antes? – Edward fechava os olhos que estavam pesados forçando-os a se manterem abertos.

— Você precisava dormir. Estou indo para o hospital. Minha mãe precisa descansar.

— Eu vou com você. – Edward estava para se levantar quando ela o forçou a se manter deitado.

— Nada disso. Você saiu do hospital hoje pela manhã e já quer voltar? Fique em casa e descanse. – Bella debruçou-se sobre ele para beijar a sua boca. – Falamos por celular.

— Cuide-se.

— Claro. Você também.

Bella chegou ao hospital e tomou ciência de tudo. Mandou a mãe para casa descansar e ficou com o pai que parecia cada vez mais lúcido e forte.

— Queria ir logo para casa.

— Cada dia que passa fica mais perto. – Bella respondeu e o pai sorriu.

— Era o que eu te falava sempre que ficava ansiosa por algo.

— Está precisando ouvir seus próprios conselhos. – Bella pensou no relacionamento dos pais e ficou animada. – A mamãe também está bastante ansiosa para tê-lo de volta em casa. Acho que vocês só querem ficarem juntos e sozinhos.

— Seria uma boa. – Charlie entrou na brincadeira da filha. – Você está com uma carinha melhor hoje. Menos cansada e menos preocupada.

— Estou sim. Edward recebeu alta hoje. – Mordeu o lábio inferior porque lembrou de que não havia comentado nada para os pais sobre a permanência do namorado em sua casa. – Como a casa dele está superlotada, Edward passará uns dias comigo.

— Bem, isso... – Charlie ergueu as sobrancelhas.

— O que, pai? – Bella queria saber o que ele pensava.

— Mal deu tempo de me acostumar com a ideia de que estavam namorando e agora estão morando juntos. – Charlie percebeu que a filha continuava a morder o lábio. – Então vão mesmo morar juntos? – Foi perspicaz.

— Ele me pediu para morarmos juntos. Eu não consegui manter os contras, eu não... – Bella parou de tentar se explicar.

— Se não conseguiu, isso é sinal de que deve fazer isso.

— Está tudo bem mesmo? Digo, o fato de Edward, do nosso passado, a nossa história.

— Todos nós aprendemos e sinceramente não tenho nada contra ele e nem contra o relacionamento de vocês. Só que não estava preparado para te ver tão envolvida em um relacionamento como te vi.

— A mamãe não gostou no início.   

— Eu sei. Conversamos sobre isso. – Bella gostou de saber que os pais agora mantinha o diálogo. – Mas agora ela entende que vocês se gostam. Sempre foi assim. – Charlie pareceu pensar um pouco, mordeu o lábio como a filha antes de voltar a falar. – Se me permite dizer, eu acredito que seja melhor contar a sua mãe o quando antes. Não apenas que irão morar juntos, mas que irá com ele.

— Como- como sabe que eu vou...? – Era inacreditável como o pai era certeiro.

— Edward não moraria aqui de novo. Também, se eu fosse ele não iria querer que você ficasse aqui. Não iria sem te levar.

— É justamente assim que ele pensa. – Concordou.

— Talvez a Renée não goste muito da ideia de não tê-la por perto. Tem que ter paciência e jogo de cintura com ela. Sempre tente entende-la, tudo bem?

— Tudo bem, pai.

— Diga o mesmo para o Edward. – Bella assentiu. – Fico feliz por vocês. Espero que encontre cada vez mais motivos que te deixem feliz, filha.

— Pai, eu te amo.

— Eu te amo muito mais.  

***

— Vá para casa, eu fico aqui com seu pai. Prefiro ficar do que estar em casa sozinha. – Renée empurrava a filha para fora.

— Tudo bem, tudo bem. Tchau pai! – Falou alto sobre o ombro da mãe.

— Tchau, filha!

— Mãe, não esqueça. Reserve um tempinho para mim amanhã. Tudo bem? – Bella seguiria o conselho do pai e conversaria o quanto antes com a mãe.

— Tudo bem.

— Tchau, mãe.

— Tchau, querida.

Na saída do hospital teve que abrir um sorriso para a surpresa. Edward caminhava a passos largos em sua direção e a abraçou com apenas o braço bom.

— Ei! – Bella o enlaçou forte. – Não deveria estar aqui. Sentiu tanto a minha falta assim? Eu já estava chegando. – Edward não respondeu, mas a apertou mais contra si. – Acho que estava mesmo com saudades. – Bella se afastou do abraço e o que viu não foi um bom presságio. Edward estava com o olhar sombrio, o maxilar travado como pedra. – O que aconteceu? – O seu silêncio e a nova tentativa de lhe abraçar mais uma vez ativou o seu alerta. – Me diz logo o que aconteceu. – Exigiu.

— Edward, vamos para casa. – Jasper surgiu ao lado deles. Claro, alguém deveria dirigir já que ele ainda não poderia.

— O que aconteceu, Jas?

— O Alec fugiu da prisão. – Bella olhou para o rosto de cada um deles e viu que estavam extremamente sérios.

— O que?

— O alerta foi dado a algumas horas. Não se sabe por onde ele está, mas estão procurando pela cidade. Os jornais já estão transmitindo a notícia.

— Como isso é possível?

— Eu fui um idiota. Não pensei nessa possibilidade e não fiz nada para evitar.

— Pelo amor de Deus, você não tem culpa de nada! – Bella soltou nervosa. – Alec é um psicopata bandido. Não pode achar que pode prever todos os passos dele.

— Vamos para casa. – Edward pegou a sua mãe e a puxou alguns passos a frente até que ela o fizesse parar.

— O que? Ele agora virá atrás de mim? – Perguntou para os dois.

— Possivelmente. – Jasper respondeu. – A última tentativa foi frustrada, então é possível que ele tente de novo.  

— Então ele pode tentar ferir o Edward também.

— Estou cuidando disso. – Jasper garantiu. – Não tirarei os olhos de vocês dois.

— Não é a sua obrigação.

— Eu devo fazer isso. – Pegou-a pelo outro braço e ajudou Edward a leva-la para o carro.

— Os meu pais e amigos estão seguros?

— Estarão. Não se preocupe, ele não vai machucar seus pais. – Edward segurou a sua mão.

— Você está muito preocupado comigo, mas quem se feriu da última vez foi você. Não quero que ele te machuque de novo.

— Não vai.

Jasper dirigiu rápido, só parando na garagem do Edward.

— Vamos passar aqui só por um instante. – Edward pediu e ela assentiu. Não queria olhar para o rosto dos pais do Edward quando uma nova ameaça parecia surgir por sua culpa novamente.

— É minha culpa, vou aceitar qualquer coisa que a sua mãe diga.

— Não é sua culpa de maneira alguma. E a minha mãe não falará nada. Acalme-se. – Pediu ainda parecendo muito sério. Era o oposto do Edward que havia deixado mais cedo em sua cama.

— Ainda bem que chegaram. – Esme abraçou os filhos. – Você está bem? – Perguntou a Bella e segurou a sua mão.

— Estou sim.

— Enquanto não soubermos o paradeiro dele o melhor que fazemos é nos mantermos juntos. Não sairemos sozinhos a partir de agora. – Carlisle parecia continuar um discurso. – Não sabemos as condições em que ele se encontra, nem o que pode estar passando pela cabeça dele.

— Como ele pôde fugir assim? – Bella perguntou.

— A família Volturi tem muitos aliados. Embora uma fuga não seja algo a ser descartado, imaginei que ele não faria isso, já que a mãe tem se sacrificado por todos. A possível pena que ele teria seria reduzida, logo ele estaria livre com todo o apoio que tem. Uma fuga parece uma ação de desespero.

— Foi o que pensei também. Ele deve estar querendo algo. – Jasper completou. 

 – Sabemos o que ele queria antes de ser preso.

— Ele não vai encostar na Bella.  – Edward vociferou.

— Ele não vai encostar em você. – Retrucou. – Não quero que pense em mim agora.

— Como pode dizer isso?

— Jasper, não acha que seria melhor o Edward voltar para a cidade de vocês?

— Não! – Bella sentiu sua mão sendo apertada com um pouco mais de força. Edward estava reagindo mal, não considerou que fosse diferente. – Se está pensando que vou embora sem você, está muito enganada e fico extremamente decepcionado que pense isso.

— Só quero te manter seguro.

— Penso da mesma forma. Eu só fui um obstáculo para o Alec, mas ele queria te levar para não sei para onde.

— Talvez ele queira se vingar de você.

— Ou de você. – Rebateu.

— Você poderia ir com a Rose e o Emm...

— Vamos ficar juntos, lembra?

— Não há necessidade agora para pensarmos em fazer isso. Talvez ele nem esteja mais na cidade. – Carlisle tentou acalmar os dois. – Não vamos nos precipitar. O que podemos fazer agora é nos manter alertas.

— Isso, provavelmente ele só queria se livrar da prisão. – Esme concordou com o marido. – Porque não voltam para casa e descansam?

— Faremos isso. – Edward buscou a pequena mão gélida de Bella e a puxou levemente, mas ela se deteve.

— Jasper, a Alie...

— Ficarei de olho nela também, não se preocupe. Vou com vocês até lá embaixo. – Jasper pegou a dianteira e abriu a porta para os corredores.

— Vou com vocês. – Emm também seguiu o casal.

— Fizemos bem?

— Sim, não podemos sair desesperados da cidade sem saber do que a fuga dele se trata.

— Edward está bastante preocupado. – Rosie comentou.

— Avise caso perceba que ele vai fazer besteira. – Esme podia contar com a ligação que seus filhos possuíam.

— Sim.

— Jasper também não pode se meter em confusão, Carlisle.

— Estou de olho nele. Se ele exagerar eu agirei.

— Tome cuidado, essa família é ainda poderosa.

— Estou pessoalmente com vontade de acabar com isso. – Carlisle sentia que não suportaria ter a família prejudicada novamente por conta dos Volturi.

— O que podemos fazer?

— Expor seus cúmplices.

— Seríamos inimigos da cidade.

— Eu só me preocupo com a minha família.

— Então não vamos nos envolver mais nisso do que já estamos. Pelo contrário, vamos acabar com tudo aqui, pegar nossa família e ir embora. – Esme pediu.

— Bella fez o Edward mudar de ideia. Antes ele queria jogar tudo no ventilador sem se importar em nada mais do que em completar a sua vingança, mas ela o fez agir pela justiça das pessoas que foram prejudicadas por eles. Fico pensando no que aconteceria se acontecesse algo com a Bella. – Rosie estava divagando sombriamente.

— Pare de pensar essas coisa, filha. – Esme não gostou nada do tom carregado da filha.

— Foi um pouco demais, não foi? – Notou o quanto soou sombria.

— Vamos tentar ser mais positivos. – Carlisle dizia principalmente para si mesmo. – Tudo vai dar certo, ninguém mais se machucará.


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