10 Anos de Espera escrita por Camila J Pereira


Capítulo 42
Capítulo 42


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Como estão vocês?
Deixem os comentários, quero muito lê-los.



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“Sinto a sua falta.”— Involuntariamente mordeu o lábio inferior após ler a mensagem recente.

Flexionou as penas, deixando-as a frente do peito e as envolveu com os braços. Ainda olhava para a mensagem com a foto de casal que Edward havia colocado. No status dele, estava “Online’, o que indicava que esperava algum tipo de resposta.

“Também sinto a sua.”— Não deveria mentir, não deveria mais fazer aquilo, por isso resolver falar a verdade com aquela resposta. No entanto, mais do que isso ela não poderia ir. Estava confusa, extremamente confusa depois dos últimos acontecimentos.

Aquela confusão toda com a família Volturi e o que mais viria em seguir, não havia acabado de todo. Ainda viriam os processos e eles deveriam depor. Novamente envolveria Edward nessas questões e arrastaria a sua família também. Além do fato de que, estava hospitalizado, depois de receber um tiro do Alec.

Ela estava se perguntando, se estarem juntos era o melhor para eles. Depois de ouvir o que a Esme pensava, tudo pareceu ainda mais óbvio. Todos os grandes traumas que Edward possuía, eram a respeito de se envolver com ela. O amava muito para querer que a sua vida fosse aquela bagunça.

“Sabe, estou disponível o dia todo. Pode passar aqui quando puder.”— Edward podia ser além de delicado, também brincalhão. Bella sabia que já deveria estar ciente que algo não estava bem.

Desde o dia passado que não voltou a falar com ele. Bella, se restringiu a falar com o Jasper. Nem mesmo com a Rosie, pois temia que a forte ligação que eles trocavam pudesse revelar mais do que pretendia no momento.

— Está falando com o Edward? – Alice remexeu-se na cama e com os olhos inchado e quase totalmente fechados ainda, tentava saber o que acontecia.

— Sim.

— Ele está bem?

— Para uma pessoa que foi baleada, parece bem. Pelo menos tenta manter o senso de humor. – Bella deitou-se jogando de uma vez o corpo para trás.

— Já o seu não está nada bom desde ontem. – Alice teve como resposta apenas o grande ruído de ar saindo da boca da amiga. – Você tem bons motivos para estar assim. Alec quis leva-la com ele não sei para onde, depois te fez refém apontando uma arma para você. Um grande psicopata. Acho que o Jasper foi bem bonzinho com ele, mesmo com aquela cara um pouco assustadora que ele faz ás vezes. No entanto... – Alice parou um pouco e mudou de posição ficando de frente para Bella. – Ele é muito sexy.

— Até um cego veria que ele é sexy. – A amiga agitou o corpo eufórica e feliz.

— Eu sabia que também tinha achado isso. – Alice ainda pareceu sonhadora por um momento para depois ficar mais séria. – A sua mãe dormiu na casa da sua tia?

— Sim, depois do médico quase obriga-la a dormir em uma cama confortável essa noite. A minha mãe quase tem um ataque quando soube e tentei evitar falar tudo.

— Mas já está passando nos noticiários. É o que os nossos amigos estão falando pela cidade.

— Então terei que lidar com mais isso.

— Bella, algo está acontecendo? – Era a amiga que a conhecia intimamente que perguntava agora.

— Algo está acontecendo.

— E o que é?

— Os pais do Edward não gostaram nada de saber o que vinha acontecendo e o fato de eu ter voltado a vida deles causando tudo isso. – Ela tinha que aproveitar o desabafo, pois sentia que não conseguiria com o namorado. Edward levaria tudo como uma missão e faria de tudo para aquela situação ser revertida. Ele não precisava fazer aquilo, não o colocaria de frente daquela batalha com os pais. Nem deveria ser uma batalha, não sabia o que estava pensando. – Estou confusa.

— Porque? – Alice franziu o cenho.

— Alie, eu traumatizei aquela família a ponto deles saírem da cidade para refazerem a vida. Se eu tivesse sido mais honesta e corajosa, Edward talvez não teria sofrido tanto. Se eu tivesse enfrentado o Alec desde sempre... E agora que enfrentei, ele atirou no Edward! Provavelmente fui a criadora de um monstro, eu o alimentei com meus medos, meus complexos, minha carência.

— Continua se culpando por algo do passado que Edward já a perdoou. No presente, Bella, você tem sido uma namorada exemplar, fiel, corajosa e gentil.

— Os pais dele não pensam assim. – Deu de ombros como se fosse uma batalha perdida.

— Então mostre para eles. – Incentivou.

— Eu não sei se tenho essa coragem. – Recuou.

— Se quer que as coisas fiquem bem entre vocês, deve pelo menos tentar.

— Estou sem confiança, Alie. Mas irei vê-lo depois de ver meu pai hoje.

Alice mesmo dizendo que não, estava de olho na Bella. Assim como a sua tia, estava de olho em sua mãe. Era um acordo silencioso, por isso não se importou quando após o café a sua amiga a acompanhou até o hospital.

— Pai! – Bella encostou a sua testa na do pai. Tinha medo de machuca-lo. Charlie ergueu o braço trêmulo em direção a filha. Bella segurou a sua mão e a depositou em seu rosto.

— Tudo bem. – A voz de Charlie também estava trêmula, rouca e baixa. Porém, ouvi-la era motivo de alegria para Bella.

— Estou feliz.

— Eu também. – Não era a sua intenção deixar que as lágrimas corressem pelo seu rosto, mas foi inevitável.

— Está bem melhor hoje.

— Sim.

— Não fale muito eu posso fazer isso por nós dois. – Charlie sorriu para a filha concordando.

Foi no último minuto que correu para o quarto do Edward, enquanto a Alice esperava do lado de fora. Esme estava saindo com o marido e a Rosie.

— Bella! – A loira a abraçou. – Senti sua falta. Edward sentiu ainda mais.

— Olá, Senhor e Senhora Cullen. – Bella só sabia ser o mais educada possível naquele momento.

— Oi, Bella.

— Oi, Bella. – Ela não tinha sido desagradável, mas algo no seu olhar mostrava que a sua decisão não tinha sido mudado. Bella estava intimidada com aquele casal, de repente, sentiu a sua testa suar.

— Entre antes que o Edward pense que não veio vê-lo. – Rosie a empurrou para dentro.

— Ei, oi. – Edward parecia surpreso, mas feliz.

— Oi. – Bella acenou timidamente pela maneira desengonçada que entrou.

— Vem cá. – Ele a chamou. – Por um momento pensei que não viria. – Segurou a sua mão com o braço livre.

— Está em cima da hora do final do horário de visitas. Estava com o meu pai.

— Achei que poderia ter sido isso. – Disse confiante. – Por favor, encha-me de beijos antes que seja tarde.

— Edward...

— Hora por favor, estou entediado e um pouco fragilizado por ficar em um hospital. – Fez uma carinha de desolado que Bella não resistiu. Debruçou-se sobre ele e o beijou longamente. – Sinto-me renovado. Posso suportar mais algumas horas aqui. Como está o seu pai?

— Está melhorando. Já fala melhor, já está mais atento. Nada de infecções, o que é ótimo. E você?

— Indo perfeitamente bem, apenas com uma certa dor no coração.

— E o que é?

— Saudades da minha namorada. – Bella o beijou mais uma vez. – Bella, lembra que me prometeu que não nos separaríamos.

— Porque está tocando nesse assunto? – Ficou desconfortável.

— Vi que saiu daqui ontem depois de ouvir a minha mãe dizer aquelas coisas.

— Vo-você viu?! – Fez que sim com a cabeça. Bella se afastou dele, estava envergonhada.

— Olha só, não é a primeira vez que isso acontece. A sogra dizer que não concorda com o namoro.

— Dizem que as mães geralmente têm razão. - Bella olhou para ele sentindo que não tinha forças para discutir sobre aquilo.

— É isso que pensa e eu sei. Estou te dizendo que as duas estão erradas. Não se preocupe, hoje mesmo eu conversei com eles.

— Sabe de uma coisa. – Voltou a ficar perto dele e tocou-lhe a mão livre, porém olhava com carinho o lugar do seu machucado. – Vamos focar em sua recuperação.

— Isso não é o importante agora.

— Edward, como pode dizer que a sua saúde não é o importante?

— Posso sim, quando vejo a minha namorada ficando magoada e se culpando a ponto de precisar de coragem para me encarar e por isso ficar atrás de notícias minhas através de uma outra pessoa.

— Parece que você sabe de tudo. – Disse um pouco chateada.

— Achou que não contatando a Rosie eu não saberia? Jasper é igualmente o meu irmão.

— Sim, é. – Fez uma careta de desagrado.

— Não faça essa cara.

— Jasper parece bem leal a você.

— Porque não percebe que ele está sendo leal a você também? Ele fez isso, para que eu soubesse como você está se sentindo. Você não disse nenhum momento para que ele mantivesse segredo.

— Então esse é o código?

— Está mal-humorada?

— É a segunda pessoa que diz isso. Alice acha também. – Deu de ombros.

— Então você está mesmo.

— Volto depois, no horário da tarde. – Bella o beijou rapidamente e caminhou até a porta.

— Bella, não fique assim.

— Não estou.

— Mentirosa. Volte mais tarde, eu estarei esperando. – Disse esperançoso.

Durante a tarde ela voltou, estava sendo bombardeada por gente da cidade que a conhecia, com perguntas e afirmações espantosas de surpresa e descrença sobre a família Volturi e o Alec. Os noticiários locais estavam também buscando por sua família e a família Cullen. Bella se esquivava o quanto podia.

Estava com o pai e a mãe durante o horário de visitas da tarde. Percebeu que o tremor do pais havia passado, embora ainda persistisse a voz rouca e baixa. Considerando o que ele tinha passado, era algo que não deveria exigir tanta rapidez.

Estava de saída para ver o namorado, ainda cheia de dúvidas que rondavam a sua mente deixando-a igualmente magoada e irritada. Não sabia porque estava irritada, mas estava admitindo que era esse o sentimento. Deu de cara com a Esme parada próxima a porta do quarto em que seu pai estava.

— Olá, Senhora Cullen.

— Olá, Bella. – Esme olhou-a no solhos. Aquilo a intimidou novamente, mas resistiu e permaneceu com o queixo erguido. – Podemos conversar?

— Claro. – O que mais ela poderia responder?

— Não aqui. Te encontro daqui a uma hora no café que tem aqui ao lado.

— Sim.

— Por favor, não conte ao Edward. Meu filho tende a ficar muito ansioso antes da hora. – Com nenhum vestígio de que a conversa seria fácil, Esme a deixou com o coração acelerado e se foi.

— Graças a Deus, você veio! Por favor, agora saiam para que eu possa passar um tempo com a Bella. – Edward parecia bastante um pouco urgente no pedido.

— O que está acontecendo.

— Bella! – Emmett foi o primeiro a cumprimenta-la, dando-lhe tapinhas no ombros. Bella sentia-se sendo completamente sacodida com um simples gesto do homem grandalhão a sua frente.

— Bella, como está? – Rosie a abraçou forte. Estava se tornando um costume que achava bom.

— Estou bem, Rosie. Como você está?

— Estou bem, mas um pouco chateada com a situação.

— Porque os dois não vão embora? – Edward tentou evitar que a irmã continuasse.

— A minha mãe só está se preocupando demais. Também ainda não engoliu as coisas que fizemos e o que passamos. Tudo isso faz com que ela pense muitas coisas erradas.

— Emm, leve a Rosie com você agora. – Seu amigo o ignorou, também queria dar um apoio a Bella.

— O meu irmãozinho está quase enlouquecendo. Sinto que ele está achando que você se afastará. Será uma bobagem se fizer isso, ainda mais pelos motivos que fará.

— Força, Bella. Assim como mostrou para a gente que é uma boa pessoa, também ficará claro para os pais desses dois.

— Obrigada, Emm. – Mais uma vez ele lhe deu um tapinha no ombro. – Fico muito feliz. – Bella sorriu para os dois. – Você era tão mordaz comigo. Sempre tentando me atingir.

— E você rebatia o quanto podia.

— Agora estamos nos apoiando e isso é bem legal. Eu só sinto muito pelo que aconteceu antes e por Edward ter se machucado.

— Bella, a fase de precisar se desculpar já passou. Assim como ele se machucou, você também poderia e não teve medo. Quis enfrentar isso por justiça. Você conseguiu. Foi a que mais se pôs em risco. – Rosie deu um outro abraço em Bella. – Não ouse se afastar, eu tenho tantos planos e nem te contei ainda

— Planos? – Edward passou de emocionado para assustado em um segundo.

— Sim, Ed. Você não desconfiou? – Disse brincalhona. – Até mais para vocês. – Rosie se despediu ainda sorrindo como se estivesse traçando planos em sua cabeça e levou consigo o seu namorado.

— Planos? – Edward perguntou para Bella.

— Eu não faço ideia do que seja.

— Não aceite. – Pediu.

Uma hora depois, Bella estava na entrada do Café. Seu coração voltou a bater fortemente, mas não seria inteligente dar o bolo na pessoa que a esperava. Por isso, respirou fundo e pois o pé na frente.

Esme a viu entrando e acenou para ela. Bella caminhou em direção a mesa. A mãe do Edward tinha escolhido uma mesa recuada. Estava num canto, próximo a parede. Bella sentou dizendo um tímido oi.

— Espero não tê-la feito esperar.

— Não, acabei de chegar. – Esme sorriu pela primeira vez para Bella. Foi um sorriso educado, mas já era um avanço. – Eu ousei pedir um chá para nós duas. Meu filho comentou que você gosta.

— Ah sim, muito obrigada.

Houve um silencio constrangedor para Bella, mas foi salva pela garçonete que vinha com seus pedidos. As duas beberam um pouco do chá, Esme olhou para Bella a sua frente, como se pensasse a maneira certa para começar.

— Tenho ouvido muitas histórias desde que cheguei. Todas a seu respeito.

— Meu? – Bella quase cospe fora o chá em sua boca.

— Primeiro pensei que o meu filho, Edward, estivesse tendo aqueles delírios de quem está obcecado por alguém. Inventando um personagem que só existia na cabeça dele. As coisas começaram a se encaixar com as versões da Rosie, do Jas e do Emm. Foram coisas até demais.

— Você o ajudou quando ele foi surpreendido pelos bandidos. Começou a investigar por conta própria e depois se ofereceu para ajudar a polícia. Ajudou a Rosie e o Emm ao hospital quando eles foram intoxicados. Chamou o Jas quando viu que eles precisavam de ajuda. E se pois em perigo. Não há dúvidas de que realizou feitos que devo agradecer, ainda mais tendo esses meninos tão descuidados.

— Só estava tentando fazer as escolhas certas dessa vez. – Falou baixo.

— Eu sei. Devo admitir, mas eu não consigo, Bella. Não consigo achar que vai dar certo vocês dois juntos, depois de tudo o que aconteceu. No passado e agora. Eu tentei agir como uma mãe mente aberta quando a vi, mas eu descobri que tenho minhas limitações. Penso o tempo todo que não deveriam estar juntos dessa maneira.

— Está me dizendo para...

— Terminar com o Edward? Eu adoraria ter essa coragem de dizer isso.

— Acabou de dizer. – Bella apenas falou em choque.

— Talvez tenha razão. Pelo menos acho que precisam reavaliar. Será que gostam mesmo um do outro assim ou foi uma questão inacabada do passado? Agora que está resolvido, possivelmente sintam-se realizados.

Esme não parecia estar gostando do que dizia, só estava tentando ser sincera com a pessoa a sua frente. Se tratava do seu filho e ela queria o seu bem.

— Eu... – Não encontrou palavras que a ajudassem naquela situação.

— Estou me odiando por estar aqui fazendo isso. Vai contra tudo o que eu acreditava antes. Mas... Bella, eu sinto muito, estou muito preocupada com meus filhos e acho que você e a sua ligação com os Volturi.

— Não há ligação alguma com os Volturi.

— Eles não sabem disso. Além do mais, parece que você ativa em Edward a energia da... da... confusão e destruição.

— Destruição?

— Sinto muito, Bella.

— Eu que sinto. Eu agradeço o chá, Senhora Cullen. Tenho que ir agora. – Bella levantou-se ansiosa demais sob o olhar lamentoso de Esme. Foi embora sem olhar muito para os lados, apenas queria esquecer aquela situação que acabara de acontecer.

— Quer uma carona? – Bella ouviu ao seu lado, era James e Torres ao seu lado no carro.

— Ah, oi para vocês.

— Oi, Bella. – Torres respondeu sorridente o que era bem estranho.

— Estamos de bom humor desde a prisão da família Volturi. – James achou engraçado o espanto estampado em seu rosto por causa do sorriso de Torres.

— Acho que humor de todos melhorou.

— Você não parece com a carinha muito boa. – James esticava-se para vê-la do lado de fora.

— Só impressão.

— Você nos ajudou muito, sem você e sem a ajuda do Jasper que foi você quem chamou, estaríamos ainda nos debatendo para solucionar algumas questões.

— Eu só...

— Fez a sua parte? Não, Bella, poderia ter recusado. E eu acho que não te agradeci devidamente, mas farei.

— Não precisa.

— O Cullen tem sorte de ter uma namorada como você. Bella, você é incrível.

— Entra, vamos leva-la para onde quiser. – Bella deu de ombros.

— Se insiste... – Foi dando um passo para trás para abrir a porta traseira que viu Esme parada olhando para eles.

Ainda tombeou um pouco antes de entrar. As pessoas poderiam ter mesmo ideias distintas umas das outras. No entanto, era a opinião da mãe do seu namorado que valia mais naquele momento. Era o que estava oprimindo a sua mente e o seu coração. Parecia que não adiantaria salvar o mundo, não era isso que a Esme desejava.

Estava definitivamente assustada com aquela situação. Ainda mais assustada do que quando enfrentou a Chelsea ou o Alec. Era um medo que a paralisava, um medo que a fazia se manter de joelhos, que a pregava no chão. Não tinha forças para lutar, porque sabia que ela tinha razão.

Ela tinha dito que seria bom que reavaliassem. De fato, não existia nada que a fizesse duvidar dos seus sentimentos, mas isso não tinha nada a ver com o relacionamento deles. Talvez Edward conseguisse ver que estava mesmo melhor sem ela, se oferecesse esse espaço para ele. Nenhum dos dois morreriam se ficassem um tempo afastados... 

— Porque está com essa cara tão azeda, Bella? – E mais uma pessoa lhe dizia isso.

— Não é nada. – Falou alto. – Só sinto que magoarei mais uma vez o amor da minha vida. – Disse consigo mesma.

— Como? – James perguntou.

— Não é nada. – Repetiu.


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