10 Anos de Espera escrita por Camila J Pereira


Capítulo 40
Capítulo 40


Notas iniciais do capítulo

Espero que ainda exista alguém disposto a ler o que escrevo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/774790/chapter/40

 Bella arriscou olhar para o lado. Edward ainda parecia muito irritado, mas havia dito para o Jas que tentaria mais uma vez. O carro parou em um sinal fechado, o motorista mantinha-se ainda em sua bolha de introspecção, mergulhando-se profundamente em suas emoções.

— Você pode nos deixar a sós agora? – Foi a resposta que deu ao irmão quando acabara de lhe garantir que ela jamais iria com o Alec.

— Farei isso, mas não antes de insistir. – Continuou corajosamente. Bella já o considerava muito, mas naquele momento, o seu nível de respeito por ele triplicou. Nem ela mesma conseguia evitar tremer um pouco diante daquele olhar mortal do Edward. – Não há como termos um final se não prendermos todos eles. Bella me contou tudo. – Edward lançou um olhar reprovador para a namorada. – Ele já sabia a muito tempo que não havia sido você. Um ataque com gangues assim que chegou? Rosie e Emm dopados, a LY embargada, e agora o pai da Bella.

— Por isso mesmo quero parar. Isso foi muito maior do que imaginei e tornou-se perigoso para todos.

— Eu sei que está preocupado e por isso está hesitando. E também sei que assim que sair desta cidade, voltará a remoer tudo o que aconteceu. Porque agora, irmão, não se resume apenas ao que aconteceu há 10 anos. É o que está família vem fazendo antes mesmo disto e todo o tempo até aqui. – Pela primeira vez, Jasper parecia mais apaixonado ao expor o que pensava e de alguma forma parecia com as palavras de Bella a um tempo atrás. Este fato não passou despercebido para o irmão, mesmo estando tão intenso e focado em manter a sua namorada e a sua família longe daqueles lunáticos.

— Bella já se machucou demais. Charlie quase foi morto! – Edward disse aproximando-se do irmão, ainda sentado impecável. Novamente tranquilo e com ar crítico.

— Acha que isso vai parar por aqui? – A pergunta fez Edward recuar. – Acha que eles serão punidos se o deixarmos? E atrás de quem eles irão primeiro? Estamos falando de uma família da milícia.

— Jas, irmão. – Edward coçou sua nuca, despenteando-se ainda mais. – Por favor, nos deixe a sós.

 Jas levantou-se calmamente, não havia nada de resignação nele. Tinha a calma de quem sabia que faria acontecer de uma maneira ou outra. Estava explícito até mesmo para Bella que não o conhecia tão bem.

— Fale com ele mais uma vez. – Disse assim que parou na frente da Bella.

— Tentarei.

— Foi uma ótima conversa. Agradeço os esclarecimentos. Acredito que iremos nos dar bem daqui para frente. – Bella sorriu um pouco com as suas últimas palavras. Jas, saiu sem dizer mais nada.

Bella parou de sorrir no momento em que se deu conta de que Edward a encarava extremamente sério. Como uma criancinha pega aprontando, recolheu o seu ânimo e otimismo e calou-se esperando uma recriminação.

— Não pretende ver o seu pai e trocar com a sua mãe? – A mudança brusca de assunto a pegou pelo calcanhar, também por se tratar de algo urgente que havia deixado de lado por um momento.

— Sim, claro! – Rapidamente trocou-se e juntou alguns objetos em sua bolsa.

Edward a seguiu até o a rua e depois pegou a dianteira, guiando-a até o seu carro. Desde então, permaneceu mudo. Ela como sentia a pressão do momento e do seu estado de espirito, protelou para o seu próprio bem voltar a tocar no assunto que o deixou tão tenso. Porém, teria que fazer aquilo, não havia muito tempo.

— Ed. - Pigarreou, sentindo a garganta demasiadamente seca. – Escute, por favor. – Pediu de maneira branda. Ele ainda não olhara para ela. – Eu sei que prometemos deixar aquela família para lá, mas as coisas mudaram um pouco. Eles foram longe demais, só que agora temos um advogado do nosso lado, que me parece muito competente, além de ser alguém com destreza para esses assuntos. Jas garantiu que verificaria a segurança de todos. Então as ameaças do Alec só serão apenas ameaças. - Tentou evitar falar sobre a peculiaridade na facilidade que Jas tratava dos assuntos referente a lei.

— Está usando as palavras dele. – Percebeu.

— Bem, eu acreditei nelas.

— Você está determinada e isso me assusta um pouco. Nós estamos indo ao hospital em que o seu pai está depois de sofrer um atentado. – Lembrou, sem nem mesmo olhá-la por nenhum segundo. A atitude dele começava a afetá-la.

— Jas pretende defender o meu pai também. Ele disse que nos ajudaria.

— Então é uma espécie de troca?

— Eu não falei isso! – Exaltou-se completamente ofendida.

Edward enfim virou o seu rosto para ela e estava arrependido. Procurou apressadamente um lugar para estacionar assim que chegou no hospital.

— É uma decisão minha e não estou sendo levada a isso por querer o melhor para o meu pai. Embora querer uma ajuda extra não seja um pecado mortal. Estou sendo movida por tudo o que vivemos por causa deles, porque gostaria que a justiça exercesse o seu poder sobre eles. – Disse ficando sem fôlego no final. – Porque está sendo tão teimoso e cretino agora?

— Cretino? – Edward bufou, mudando a sua expressão para descrente. – E você está agindo como a garota mimada que era.

— Mimada? Você ouviu o que eu disse até agora? – Disse com certa irritação e querendo muito esbofeteá-lo.

— Ouvi, ouvi, mas estou muito irritado por você estar querendo se colocar em perigo com tanto desprendimento sem pensar em mim e por você estar ouvindo mais o meu irmão, que pelo o que me lembre, você mal falava antes.

— Você está com ciúmes?

— Talvez eu esteja com ciúmes e talvez esteja com medo de que a minha namorada acabe morta. – Bella tremeu ao ouvir aquelas palavras dos seus lábios. Edward também pareceu chocado ao dizer o que pensava tão claramente. - Muito provavelmente estou com raiva dela por não manter a sua promessa de ficar comigo. – Respondeu sem pensar e com toda a paixão que sentia no momento.

— Eu estou com você, para sempre estarei.

— E porque não consigo acreditar? – Eram lágrimas nos olhos dele. Bella nunca o tinha visto tão apavorado.

— Ed, acredite em mim. – Pediu.

— Eu vim para essa maldita cidade cego de raiva e querendo vingança, mas você me fez perceber os pontos fracos do meu modos operante e me fez mudar o foco para... para o amor. – Bella o beijou carinhosamente, sentindo em sua pele a verdade do que ele dizia.

— Eu não irei me pôr em perigo, prometo que vamos pensar em outra alternativa. Por favor, não fique assim. Não pense que não estou me empenhando, não pense que não ficaremos juntos.

— Prometa mais, me faça realmente acreditar.

— Eu prometo que não irei com o Alec. – Disse com convicção e amor.

— Eu te amo.

— Edward, eu te amo muito.

— Eu sei, seu sei. – Houve um traço leve de sorriso, Visivelmente aliviado, Edward a beijou novamente.

— O que faremos então? Alec disse que deveria encontra-lo hoje.

— Vamos pensar nisso depois de verificarmos como está o seu pai.

Renée parecia muito cansada, mas abraçou a filha com um sorriso.

— Ele acordou por alguns instantes hoje bem cedinho e já vieram vê-lo. Se tudo continuar indo bem vão tirá-lo em breve dos aparelhos. – Renée contou ainda mantendo-a em seus braços. Bella agarrou-se ainda mais a mãe, vibrando de esperança ao ouvi-la.

— É claro que continuará indo bem, mãe. O papai disse alguma coisa quando acordou?

— Não, filha. Ele está muito fraco ainda.

— É esperado, pelo o que passou, mas ele já acordou, o que é um ótimo sinal. – Edward tocou de leve o ombro da namorada. Renée observou o gesto carinhoso e reconfortador para depois perceber o quanto os dois pareciam exaustos.

— Vocês dormiram um pouco? – Renée percebeu o semblante abatido da filha.

 - Sim é a sua vez. Ficaremos aqui com ele. – Bella a abraçou mais uma vez despedindo-se. Queria muito que descansasse um pouco.

— Estou mesmo exausta, mas agora muito esperançosa.

— Vá para casa e durma um pouco.

— Tudo bem, farei isso. Fiquem de olho nele por mim. – Pediu aos dois e Edward percebeu o acolhimentos ao ser incluído.

— Pode deixar. – Respondeu.

— Mãe, tome cuidado na rua.

— É claro, Bella. – Renée tocou o rosto da filha com surpresa ao ouvir aquilo. – Chegarei direitinho em casa.

— Acha que Jasper ainda cuidará de todos mesmo que eu não cumpra a minha parte?

— Está admitindo que era um acordo?- Bella bufou e revirou os olhos.

— Só estou dizendo...

— Pedirei que ele faça isso. – Edward pegou o seu celular e mostrou para ela. – Enquanto eu ligo para ele entre e fique com o seu pai.

— Você é o melhor. – Disse baixinho e piscou para ele.

— Oh, Deus, ela sabe fazer meu coração disparar. – Disse para si mesmo depois que a viu entrar. – Onde está? 

— Em um centro de negócios.

— O que faz aí? – Edward estava com as sobrancelhas vincadas com a informação do irmão.

— Encontrando alguns amigos.

— Sinto meu corpo tremer toda vez que age assim vagamente.

— Bella te convenceu ou você a convenceu? – Mudou de assunto, mantendo a voz todo o tempo calma e baixa.

— Eu a convenci. – Silêncio. – Está decepcionado.

— Um pouco. Seria muito mais simples. Posso fazer da outra maneira.

— Gostaria de saber qual a outra maneira.

— Estou trabalhando nisso agora, posso te falar sobre isso depois. Ou, poderá me bater se quiser.

— Jasper. – Edward sentiu os lábios tremerem ao pronunciar o nome do irmão. – Toda vez que diz isso, tenho grandes motivos para te bater. Pare agora, não quero lidar com mais isso.

— Diga a Bella que estou de olho na família dela e na amiga... Alice?

— Jas...

— Tenho que desligar agora. – Edward ouviu a chamada ser interrompida, sem saber o que fazer. Queria correr e procurar o irmão. Impedi-lo de fazer o que quer que estivesse fazendo. No entanto, não poderia deixar Bella sozinha.

— Que cara é essa? – Bella ficou alarmada quando ele entrou.

— Jasper está... Eu não sei o que ele está fazendo, mas estou ansioso.

— Do que se trata?

— Ele disse que estava encontrando com amigos. Que está trabalhando em uma outra maneira de resolver as coisas. Não me deu nenhum detalhe, apenas disse que eu posso querer bater nele e é sempre certeiro isso.

— Fico imaginando vocês juntos. Cada um tem um jeito vingador de agir.

— É sobre isso que está pensando? Está mesmo nas nuvens com o meu irmão.

— O-o-o que? Uau! – Bella abanou-se com as mãos. – Alice está vindo para cá, então, se está muito chateado comigo por nada, então pode ir para casa.

— Mesmo que eu esteja chateado, não tirarei os meus olhos de você.

— Está mesmo chateado?

— Menos do que parece. – Deus de ombros, sentando ao lado dela. - Você gosta de homens intensos e um pouco sombrios?

— Edward! Eu gosto de você.

— Continuo sendo irracional e brigão?

— Pelo menos admite. – Bella segurou a mão dele e entrelaçou seus dedos.

— Ele parece um pouco mais corado. – Olhou para Charlie. – Quer que eu vá procurar o médico de plantão?

— Agora não. Fique aqui comigo assim.

Edward a deixou quando Alice chegou e foi em busca de atualizações sobre o estado de saúde de Charlie.

— Ás vezes acho que você me vê como uma intrometida, inútil.

— Alie, jamais pensei isso. – Bella uniu as mãos como uma prece diante dela. – Por favor, não foi assim. Só não queria preocupa-la e envolvê-la ainda mais em tanta confusão.

— Prometemos contar tudo uma para outra quando erámos mais jovens, pensei que isso ainda estivesse valendo.

— Eu sinto muito. Não fique chateada comigo. Venha, te contarei tudo. – Pegou-a pela mão e sentaram juntas na sala de espera. Em poucos minutos, pôs Alice a par da situação.

— Você acha que Jasper é de confiança?

— Totalmente. – Apenas respondeu notando que verdadeiramente confiava nele.

— Eu não sei... Ele pode até querer resolver as coisas, mas parece mais doido do que o Edward quando voltou.

Bella pensou um pouco e maneou a cabeça considerando a verdade naquilo.

“Pode discretamente me encontrar no carro estacionado na entrada agora?” Bella leu a mensagem que havia chegado no seu celular. O timing era perfeito, e poderia significar a real loucura do Jasper também.

— Tenho que ir ao banheiro. Volto logo. – Bella levantou e com passos apressados seguiu pelos corredores.

Alice ficou olhando a amiga de longe e notou que ela havia avançado para o lado contrários aos banheiros. Estranhou aquela atitude intempestiva e suspeita logo após o recebimento de uma mensagem. Claro que consideraria que a amiga estava escondendo algo, depois de tudo o que soube sobre o encontro dela com o Alec. Teria sido ele a mandar aquela mensagem?

Bella viu o carro parado, imaginou que se tratava daquele. Agachou um pouco ao se aproximar tentando ver alguma coisa, mas o vidro fumê era muito escuro. No entanto, a porta foi aberta e ouviu um “entre”.  E assim, entrou na parte de trás do carro percebendo tardiamente que Jas não estava ali, duas pessoas estavam na frente e não tinham nada a ver a ver com o Jasper. Bella tremeu ao notar que quem estava sentado no bando do carona era alguém com uma tatuagem de gavião no braço esquerdo, a mesma do gangster que havia espancado o Edward no dia do encontro dos ex-alunos.  

— Desculpe, entrei no carro errado. – Bella tentou abrir a porta, mas eles foram mais rápidos e atrancaram.

— Você está exatamente onde deveria estar. – O tatuado virou para abaixando o capuz sobre seu rosto. Voltou-se novamente para frente discando para alguém ao celular.

— É melhor me deixar sair. – Tentou com mais força abrir a porta.

— Sim, ela está aqui. – O tatuado esticou a mão com o aparelho para que ela pegasse. Hesitando, ela aceitou e pôs o celular no ouvido.

— Alec?

— Não, Bella. Sou eu, o Jasper. – Bella ficou muda de surpresa. Seu cérebro não conseguia fazer as conexões corretas, pois aqueles homens eram com certeza, homens dos Volturi. – Não fique muito chocada. Aproveito para me desculpar antecipadamente.

— Jas... O que está acontecendo?

— Você está sendo sequestrada. – Bella balbuciou descontroladamente antes de conseguir encontrar palavras.

— E parece que está envolvido. São homens dos Vonturi.

— No momento, não são, mas agirão como se fossem. Estão levando você até o Alec.

— Eu prometi ao Edward que não iria. Jasper, eu sinto muito, mas não posso fazer isso. – Disse quase em desespero. – Diga para eles me deixarem.

— Estou fazendo o extremo que ninguém ousaria. Eu sinto muito, sinto muito também pelo meu irmão. Tente entender que depois de hoje, tudo parecerá mais claro. Essa família será exposta.

— Por favor, Jas...

— Eu me responsabilizarei. Não se preocupe, avisarei ao Edward. Reconforte-se com a certeza de que ele me punirá.

— Jasper! – Os nóis dos dedos tornaram-se brancos com a pressão que fazia no celular.

— Eles tirarão o seu celular. Agora apenas vá no fluxo e tente tirar algo dele. Estou monitorando tudo. Falamos depois Bella.

— Jasper! Jasper! – Era tarde demais e ele já havia desligado.

Tiraram os celulares de sua mão. Bella implorou para descer repetidas vezes e viu a Alice do lado do carro parecendo procura-la. Bella gritou o mais alto que pôde, não queria ir depois de ter prometido ao Edward.

Alice pareceu escutá-la e agachou-se diante do carro. Eles deram partida e saíram em disparada. Notando que poderia ter sido sim Bella dentro do carro, pediu que um taxi estacionado adiante seguisse o carro suspeito. Jasper que estava em um carro ali próximo toda a cena desenrolar muito concentrado. Rapidamente chegou a conclusão que a amiga que seguia Bella a perderia de vista. Assim, discou para o irmão.                                                                 

— Acho que a Bella não está no hospital. Também não encontro a Alice. – Edward não esperou que ele dissesse nada.

— Mantenha a calma.

— Não me peça para manter a calma quando a minha namorada sumiu. Não quero pensar que ela agiu nas minhas costas depois de me prometer. Não, ela não faria isso, então só posso supor que algo aconteceu. – Estava ofegante em seu desespero.

— Eu peguei a sua namorada emprestada.

— Você pegou a minha namorada emprestada? – repetiu incrédulo.

— Sim. Não fui muito honesto com ela no processo.  – Foi a resposta simples e direta.

— Você pegou a minha namorada emprestada?! – Repetiu mais alto, chamando a atenção para as pessoas no hospital. – O que diabos isso significa? Espero que não diga nada sobre ela ir com o Alec.

— Não se preocupe, alguns conhecidos meus estão com ela, trabalhavam para os Volturi, mas... Acredito que não seja interessante dizer os detalhes para você. Porém, eles colocarão uma escuta nela. Então...

— Você percebe a enxurrada de merda que acabou de dizer?! – Tomando o fôlego na sua ira, Edward gritou já no meio do lobby do hospital.

— Não vai demorar nada...

— Onde você está?

— Na entrada do hospital, esperando por você. Vamos seguir a sua namorada e garantir a segurança dela e também a prisão do Alec.

—  Onde? – Edward chegou ao lado de fora e Jasper buzinou.

Edward entrou jogando o celular com raiva no painel do carro. Sua respiração estava alterada, seu rosto vermelho de raiva. Colocou o cinto sem dizer nada, Jasper esperava alguma coisa. O irmão olhou para ele tentando se controlar.

— O que você está esperando?

— Tudo bem. – Jasper cantou pneus e chegou a uma alta velocidade em poucos segundos.

— Sabe para onde a estão levando?

— Sim e qualquer coisa serei avisado.

— Se acontecer...

— Estou armado. – Disse com seriedade.

— Você não deveria ter feito isso. Passou de todos os limites, Jasper.

— Pedirei desculpas para você, implorarei o perdão da Bella quando tudo acabar.

— Vamos tirá-la disso agora.

— Edward.

— Não, Jasper! Mande-os voltar, eles não são de confiança. Como conseguiu que eles...  E essa arma também?

— Não posso manda-los voltar, eles já chegaram. Assim como nós. Alec esperava que Bella estivesse no hospital e marcou o ponto de encontro próximo. – Jasper estacionou diante de um restaurante. – Como vê, eles já estão lá dentro. – Apontou para o carro ao lado e estava vazio. Edward soltou uma quantidade grande de ar pela boca.

— Convença-me a não te matar.

— Mate-me quando eles estiverem longe da nossa família. – Facilmente retirou um equipamento de escuta do porta luvas e o ligou. – Primeiro vamos gravar o que esse miserável tem a dizer.

Edward pegou o celular que tocava, ignorou a ligação de Rose e o desligou. Estava saindo do carro, quando Jasper o puxou de volta.

 - Solte-me!

— Eu não concordei em estar aqui, Alec. – A voz de Bella o fez parar por um momento.

 

— Pensei que estivéssemos concordado. Ou isso, ou os seus amigos estariam em uma situação difícil. Fiquem do lado de fora. – Ouviram som de passos e uma porta se fechando.

— Você precisou contratar esses brutamontes para me trazerem aqui contra a minha vontade e ainda fala em acordo. Esses são os mesmos que a sua mãe contratou para encurralar e espancar o Edward no dia da festa dos ex-alunos.

— Ela entrou no fluxo.

— Mas eu não! – Edward saiu em um rompante e seguiu em direção ao restaurante.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "10 Anos de Espera" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.