10 Anos de Espera escrita por Camila J Pereira


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Olá, meninxs!
Não rolou capítulo... Por muito tempo, não foi?
Para confessar, acredito que a periodicidade (segunda, quarta e sexta) foi para as cucuias.
Mas, não temam, voltarei sempre que possível (e esperemos que não seja um hiatus longo) para postar.
Escrevi de uma vez, me desliguei de tudo para poder fazer isso.
Espero que gostem, pois eu gostei bastante.
Comentem, assim que possível responderei a todos como sempre!
Beijos!



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Sua mão estava suando e esperava que não fosse perceptível. Alec a pressionou um pouco mais e a fez girar encostando-a no carro que haviam alcançado. Suas costas estavam completamente grudadas no carro e viu Alec debruçar-se sobre si, lhe dando um longo beijo. Bella precisou de alguns segundos para fazer o seu corpo reagir. Primeiro, seus olhos piscaram alarmados enquanto sentia os lábios úmidos nos seus, a língua abrindo passagem. Queria afastar-se, mas daria muito na pinta, cerrou os olhos e retribuiu o beijo o melhor que pôde e para ser sincera não foi nada bom.

— Está nervosa? – Alec separou-se dela, sentindo o beijo atrapalhado. Sorriu para o rosto alarmado a sua frente. Os olhos claros de Bella estavam brilhando de algo que ele nunca havia visto antes e deliciou-se de uma maneira perversa. Ela voltaria a ser sua de qualquer forma.

— Fui pega de surpresa. – Sua voz estava quase em sussurros. Bella mordeu o lábio pelo seu mau desempenho em seduzir Alec, não havia se preparado apropriadamente para aquele tipo de demonstração física de afeto. Também havia o motivo que mais lhe incomodava, Edward estaria ouvindo e julgando-a, com toda a certeza.

— Está tudo bem, pretendo beijá-la a noite toda. Vamos praticar bastante.

Bella ouviu uma movimentação através dos fones. Edward havia levantado em um rompante assustando a todos e ido postar-se ao lado de Torres diante da janela vendo os dois. Os olhos dele se tornaram como brasas e seu maxilar parecia prestes a quebrar de tão tenso.

— Não temos que ir? – Só queria manter certa distância dele que agora segurava a sua cintura.

— Sim, temos uma reserva. – Alec voltou a segurar a sua mão que agora estava ainda mais molhada de suor. Abriu-lhe a porta do carro e esperou que ela entrasse para aí sim ir até o seu lugar. – Estou animado com a nossa noite. Quanto tempo não temos um encontro?

— Faz bastante tempo. – Bella sorriu levemente ainda muito incomodada com a recente aproximação. Não sabia se poderia suportar a noite toda.

Alec dirigiu falando amenidades, Bella tentou acompanha-lo como pôde. Respondia melhor agora, estava se acostumando com o fato de estar ali com ele. No entanto, a sua cabeça estava voltada para Edward, extremamente preocupada com o que estaria pensando sobre ela. Não podia evitar mesmo que tentasse bastante.

— Bem, chegamos. – Alec estacionou na vaga do estabelecimento.

— Ah... – Bella recordava-se do lugar. Já havia ido ali várias vezes com ele, pois ela amava o ambiente. Foi ali que recebeu o pedido de namoro e que aceitou.

— Imaginei que não haveria outro lugar para a nossa reconciliação. – Disse carinhoso. – Você ama o lugar.

— Sim, é verdade.

— Perfeito. – Alec retirou o seu cinto de segurança. – Espere um pouco. – Pediu e saiu, dando novamente a volta no carro e abrindo a porta para ela. – Tenho que ser o mais cavalheiro possível, já que está me dando a honra de uma nova oportunidade.

— Não precisa, Alec.

— Faço questão, meu amor. – E lá vinha ele novamente com um selinho. Bella agradeceu por ter sido rápido. – Você está tão retraída hoje. Normalmente havia mais energia nos seus carinhos. Está quase tímida... Ou está mesmo nervosa?

— Bella, relaxe. – Kovacs lhe disse no seu ouvido.

A voz do policial conseguiu fazê-la voltar um pouco a si. Normalmente era confiante com o Alec, então teria que continuar assim ou ele perceberia e estragaria todo o plano.

— Estou ainda chateada com tudo o que aconteceu. Quando me beija, ainda lembro das fotos em que você beija aquela mulher. – Frisou bem “aquela mulher” quase como se estivesse com nojo. Ouviu o riso de Victória do outro lado. – Droga! – Ficou chateada com ela por desconcentrá-la fazendo pouco caso dela. Mas pareceu melhorar ainda a sua irritação aos olhos do Alec. No mesmo momento, James olhava de soslaio para Victória tentando não imaginá-la com o Alec.

— Calma, Bella. Estamos aqui para conversar também. Vamos entrar e sentar primeiro, tudo bem?

— Tudo bem.

Entraram de mãos dadas, Alec parecia estar grudado nela. Foram muito bem recepcionados e acompanhados ao lugar preferido do casal. Era na parte superior, coberto apenas por um toldo de vidro apenas para proteger do sol e da chuva, mas completamente aberto. Algumas poucas árvores foram plantadas ali e elas competiam espaço com flores espalhadas por todo o ambiente. Entre elas as mesas de madeira clássica ficavam devidamente dispostas. Eles sentaram debaixo de uma cerejeira.

— Você parece fazer parte de um cenário como esse Bella, natural. Combina muito com você, te deixa ainda mais bonita.

— Quando vamos ouvir o que temos que ouvir? – Edward falou impaciente.

— Acalme-se Edward, eles apenas iniciaram o encontro. – Rosie esclareceu.

Bella pigarreou desconcertada, um pouco trêmula novamente por ouvir a voz de Edward tão impaciente.

— Por favor, traga o de sempre para bebermos. Avise ao Chef que estamos aqui e que estamos nas mãos dele, aceitaremos o que ele escolher nos presentear esta noite. Diga, pra nos surpreender. – Alec pediu ao garçom já conhecido deles. – Bella, disse mais cedo que ainda está chateada. Eu entendo perfeitamente. Fui fraco, me deixei levar pelas emoções conturbadas que estava sentindo. Você se afastando, nossas brigas, o fato de que Edward estava tentando nos atingir, as lembranças daquela época... Sucumbi daquela vez com a Victória. Menti, de fato, estava com medo de perder você. Mas sabe que sempre a amei, sabe que jamais existiu outra na minha vida, não da mesma maneira, jamais da mesma maneira. – Bella imaginou que poderia começar por ali, pelo passado.

— Sim, eu sei bem disso. Mas sempre me perguntei porque não teve coragem de se declarar antes do Edward se aproximar. – Talvez ele não tenha notado a sua voz falhar novamente ao se referir a Edward.

— Achei que não precisava de pressa. Queria conquistar a sua confiança lentamente e pensei de verdade que já estivéssemos no jogo da conquista.

— Eu não sabia que gostava de mim.

— Eu sempre dava dicas, Bella. – Alec falou descrente.

— Todos os garotos davam “dicas” naquela época. – Ele riu abertamente.

— Tem razão, querida.

O garçom trouxe os seus atrativos drinks não alcoólicos de Virgin in the Beach, preparado basicamente com pêssego e laranja. Os copos estavam decorados com rodelas de laranja e o líquido dentro dele apresentava uma coloração degrade de amarelo e laranja.

— Obrigada. – Bella agradeceu.

— Fiquei surpreso e preocupado quando te vi bebendo álcool no encontro dos ex-alunos.

— Estava irritada.

— Tão irritada que precisou beber e beijar o Edward Cullen para eu sentir na pele. – Bella não respondeu, sentia-se errada de muitas maneiras sobre aquele beijo. Apenas bebericou de seu drink, sentindo a leve satisfação do sabor em sua boca. – Tudo bem, Bella. Eu entendi, apesar de ficar extremamente chateado com aquilo. Não vamos mais deixar que nossos pequenos erros atrapalhe nossa vida juntos. Victória e Edward não significam nada.

— Mas tudo começou por causa dele. – Bella o lembrou. – Porque você continuou tentando me conquistar no passado. Eu sei, como você disse, a minha recusa foi fraca. Eu poderia ter esperneado e gritado para todos ouvirem. Poderia ter me afastado de você definitivamente, mas eu era vaidosa e egoísta. Queria ter meu namorado comigo e gostava de ser bajulada por outro, mesmo que eles fossem amigos. Todas as garotas queriam ter a sua atenção e eu a tinha. Eu fui má.

— Você só era uma garota. Eu só era um garoto. – Foi a vez dele beber um pouco, ganhando fôlego. – O fato é que continuei amando você ainda mais depois de todos os anos. E estava feliz, até... – Ele parou, mas todos sabiam que se referia a volta de Edward.

— Foi por isso que enviou aqueles homens para surrarem o Edward? Ou foi por ele ter trazido as lembranças de nossos erros do passado? – Alec parou e a observou, estava analisando o que dizer. – Se vamos voltar a ficar juntos, não podemos ser como antes, com segredos. Então, eu irei revelar um para começarmos a praticar. – Edward sentia o coração disparado do outro lado. Estava suportando aquela conversa com muita força de vontade, mas sentia as pernas fraquejarem as vezes. Era vergonhoso como aqueles dois o afetavam, principalmente Bella, ouvir a voz dela falando como agiu vaidosa e egoísta antes, o maltratava. – Alec, eu sinto muito dizer isso, mas eu descobri recentemente e venho escondendo isso de você, pois acredito que não saiba. – Alec estava atento, mas não parecia de fato nervoso. Aquilo intrigou um pouco Bella, mas ela resolveu continuar. – Descobri recentemente que a sua mãe deu dinheiro aos meus pais na época do seu acidente para que eles me convencessem a reforçar a culpa do Edward. Você já sabia disso? – Todos no apartamento pareciam estar sem respirar, ela tinha ido em cheio, sem rodeios.

— Eu tive amnésia, Bella. Estava internado em um hospital. Permaneci desacordado durante dias.

— Eu sei disso. Mas e depois, Alec. Você não descobriu isso? – Ele bebeu novamente um longo gole e parecia considerar a sua resposta.

— Se a verdade é a sua condição para voltarmos, então falarei a verdade. – Bella arregalou os olhos. Não imaginou que seria tão direta, mas parecia que esta tinha sido a melhor maneira. – Eu não sabia o que de fato havia acontecido no acidente, realmente esqueci de tudo. Porém, ouvi a minha mãe conversando sobre isso.

— Então sabia a muito tempo. – Bella não acreditava como realmente tinha sido feita de trouxa.

— Estava ainda muito confuso. Não entendi por bastante tempo o que se tratava aquilo se Edward Cullen havia se declarado culpado. Os recortes que comecei a ter do dia do acidente confirmavam a história. Jasper tinha nos flagrado no cinema, já andava desconfiado. Ele me surpreendeu quando nos separamos, discutimos e então eu confessei tudo. Ele mostrou o celular, disse que estava tudo gravado. Ele correu alucinado até o Edward, contou tudo, levou as provas. Tentei falar com você, preveni-la, mas você arrependida não me atendeu mais. Evitei ao máximo o Edward, queria vê-la antes de tudo, queria protege-la da ira dele. Você evitou nós dois, até mesmo na escola. Então no final das aulas, nos encontramos, não havia como correr disso. Alguém havia visto mais cedo eu e o Jasper discutindo novamente, espalharam os boatos em questão de minutos. Soube que também havia marcado com você, ele queria nos colocar diante do Edward. Mas tinha o Alistair. Eu tive que leva-lo. Depois tudo pareceu um borrão, Jasper dizendo mil ofensas, Edward tentando processar tudo, ele estava me odiando pela primeira vez. Eu o vi os olhos de ódio dele e depois eu não me lembrei de mais nada. – Era a primeira vez que ouvia a versão do Alec.

Bella tinha a respiração entrecortada, todos ouviam muito bem. Edward estava ainda mais emocionado ouvindo-a, imaginou que como ele, ela estava revivendo aqueles momentos.

— Quando acordei dias depois, a minha mãe me relatou tudo. Eu aceitei, lembrava que havia estado com a namorada dele e que mesmo que ele tenha sido sempre muito pacifico, uma coisa dessas poderia acontecer. Ele poderia estar me odiando ao ponto de me atacar.

— Mas você descobriu que não havia sido ele.

— Sim. Como disse, ouvi a minha mãe falando sobre isso. Depois o Alistair estava estranho. Pensei primeiro que deve ter sido um choque ver o irmão sendo atacado, mas ele voltou a pintar e pintava cenas da ocasião. Só nos tocamos muito depois quando ele já tinha pintado muito bem a história. Minha mãe pegou tudo aquilo e queimou sem que ele visse. Mandou que eu esquecesse daquilo. Eu comecei a juntar os fatos. Mas já era tarde demais. Edward nem estava mais na cidade e tinha se declarado culpado sem que ninguém o obrigasse. Entendi o lado da minha mãe, Alistair já é muito julgado, descriminado, seria ainda pior para ele. Seria ainda pior o fato dele ter que lidar com as pessoas sabendo daquilo.

— Edward só fez isso para proteger o Jasper e o seu irmão. O mínimo que poderiam fazer é de algum modo trata-lo melhor do que como se fosse mesmo o culpado. Ainda lembro das suas palavras ao se referir a ele. Como lamentava que seu amigo pudesse ter feito aquilo. Que o perdoava...

— Eu tinha que continuar fingindo, pela minha família.

— Não, principalmente pra mim. – Estava profundamente ofendida e enojada.

— Bella, lembre-se que está fazendo as pazes. Tente te controlar. Mostre-se compreensiva. – James a lembrou. – Você está indo bem.

Não, não estava. Sentia ímpetos de levantar-se da cadeira e correr para ficar o mais longe possível daquele homem manipulador e fingido.

— Edward, você está bem? – Rosie dizia baixinho. Bella voltou a atenção para eles. O que estaria acontecendo? Queria correr e ir para lá, ver como ele estava depois de ouvir aquilo tudo finalmente. Estaria arrasado, era certo.

E sim, ele estava. Havia sentado novamente sentindo a sala girar. O sentimento de injustiça voltou a sufoca-lo. Não era para ter sido daquela forma, não era para o Alec ter traído a sua confiança de todas as maneiras possíveis. Mas não podia esperar nada dele, podia?

— Beba um pouco. – Rosie levou um copo com água para ele que bebeu tudo avidamente. – Não fique tão afetado assim. Como poderá suportar o resto?

— Eu estou bem. – Bella sentiu alivio ao ouvir a voz dele, mesmo que parecendo abafada.

— Tudo bem, não somos santos. Nem eu, nem você. Voltei a te procurar sabendo disso. – Bella se recompôs.

— Não somos mesmo santos, Bella. Você traiu o namorado na época e então envolveu-o novamente quando o beijou, foi um pouco cruel com ele, ser usado para me fazer ciúmes o homem que roubou a sua namorada.

Bella ouviu um estrondo e estremeceu um pouco.

— Edward! – Rosie gritou.

— Traga algo para estancar o sangue. – Victória pedia para Emmett que correu prontamente e voltou com uma toalha de mão. - Vamos. – Victória pressionou um pouco a toalha na mão ensanguentada enquanto Rosie acariciava os cabelos do irmão que parecia alheio a tudo aquilo. Bella estava pálida, preocupada. Não sabia o que pensar.

— Bella? – Alec a notou estranha.

— Tente voltar a si. – James pediu a Edward.

Os pratos chegaram. O garçom apresentou para eles, descrevendo os ingredientes. Estava bonito e cheirava muito bem, mas Bella não o olhou.

— Agradecemos. – Alec disse para o garçom. - Bella? – Alec tentou novamente.

— Bella, Alec está falando com você. Porque não responde? – Bella continuou calada, tentava ouvir o que as meninas diziam. – Bella, foi apenas um acidente com um copo. Está tudo bem. Responda ao Alec.

— Bella, o que está acontecendo? – Alec perguntava. Nada ainda.

— Bella, responda. – Disse James mais firme no final.

— Eu... – Bella tentava procurar a melhor resposta para a sua reação.

— Querida, desculpe. Não a estou julgando. Todos nós erramos. – Ele dizia aquilo como se os erros deles fossem bobos. – Vamos parar um pouco com estes assuntos. Vamos comer, parece muito bom.

— Continue agindo normalmente, Bella, coma e converse com ele. – James sugeriu. – Bella, seja a garota linda que é, apenas isso. Fique calma.

— Você está de brincadeira! – Edward ralhou para o James. Sem entender, James apenas ficou calado, sentindo que ele estava descontrolado no momento.

Bella tentava entender o que tinha sido agora. Mas tinha que se concentrar em suas próximas ações ou tudo estaria perdido.

— Você está certo. Precisamos parar um pouco, vamos saborear a comida. – Bella sorriu e tocou de leve na mão do Alec que segurava o drink. Notou que ele sentiu-se satisfeito com o gesto dela.

Bella tentou comer, sabia que que se não fosse tudo aquilo estaria amando aquele prato. Aquele restaurante não era essencialmente vegetariano, mas servia opções maravilhosas e cada vez mais a variedade de pratos daquele tipo estavam sendo criados.

Ainda havia muito a ser revelado, mas notava que tinha jogado as cartas corretamente. Alec parecia diferente, era assustador vê-lo falar tão descuidadamente de tudo o que fez, mas a esperança de ser revelado todos os crimes dos Volturi te dava animo. Então, ela engoliu o que deu para engolir e continuou sorrindo e tocando nele de vez em quando.

O Chef foi falar com eles como era de costume e eles o cobriram de elogios. Estava pronta para ir, para ela tinha sido mais que suficiente para um dia mesmo animada era muito para processar. A sua cabeça doía um pouco, mas tentava se manter ainda linda aos olhos de Alec.

— Trarei a sobremesa agora. Espero que apreciem, sem moderação. – Brincou o Chef. E Bella teve que suspirar profundamente para suportar mais aqueles minutos da sobremesa.

— Querida, estou realmente honrado por estar me dando mais essa oportunidade. Você é incrivelmente importante na minha vida. Tão importante que eu faria qualquer coisa para tê-la e por isso estou revelando a verdade que deseja. Você tem razão, como sempre. Agora que estamos dizendo o que escondemos, sinto que podemos nos conectar ainda mais do que era antes. Não há outra mulher que eu queira ser tão eu mesmo, dividir a minha vida, toda ela. –Bella estranhou quando o próprio Chef trouxe-lhe e deu nas mãos do Alec uma linda caneca de vidro com Cake Pops, primorosamente enfeitados com fitas coloridas. Havia também uma fita em torno da caneca. O Chef se afastou silenciosamente e Alec a fitou demoradamente. – Isabella Swan, quero tornar a sua vida a partir de agora tão doce quanto essa sobremesa que adora. Quero ser para sempre seu e poder ter a honra de tê-la como minha esposa. – Alec girou a caneca revelando um anel de brilhantes pendurado no laço. Bella deu um pulo na cadeira e cobriu a boca com as mãos. – Aceita casar comigo?


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