10 Anos de Espera escrita por Camila J Pereira


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Grata por todos os questionamentos!
Boa leitura!



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— Que-quer sair co-comigo no sábado? – Por conhecê-lo um pouco mais agora, sabia o quanto de coragem estava reunindo para fazer aquela pergunta. Edward era um garoto muito tímido, introspectivo e que ficava vermelho como tomate quando fazia algo que tivesse que te tirar do seu lugar comum, como agora. Edward parecia todo em pimentas e a sua gagueira piorava.

— Quero muito. – Pensou errado ao imaginar que ele não poderia ficar mais rubro. – Para onde iremos?

— Pe-pensei em ir-irmos ao parque de-de diversões.

— Isso é legal. Pensei que a sua gagueira estivesse melhorando. – Provocou. Edward sorriu envergonhado e coçou a nuca. – Isso é fofo.  – De supetão depositou um beijo demorado no rosto vermelho a sua frente. Agora ele parecia paralisado.

— Bella...

— Preciso entrar. – Bella entrou sorrindo sapeca deixando um garoto apaixonado nas nuvens do lado de fora da sua casa.

Seu coração estava ansioso e temeroso pelo primeiro encontro com Edward. Queria que tudo desse certo e começou a imaginar o que vestiria, que acessórios usaria. Talvez Edward a beijasse afinal, estava claro que ambos se gostavam embora nenhuma declaração oficial tivesse surgido ainda.

No dia do encontro, Bella o esperou diante da sua porta, estava usando vestido e manteve os cabelos soltos. Edward havia tirado a sua carteira de motorista e parou com o carro do pai na sua frente. Além de tudo, sentia certo orgulho por ele ser bem sucedido em tudo o que se dedicava.

— De verdade? – Debruçou-se na janela para falar com ele. – Seu pai é incrível! – Entrou sentando ao lado dele.

— Vo-você está linda.

— Obrigada. – Ele abaixou levemente a cabeça envergonhado e começou a dirigir.

Eles se divertiram, foram em todos os brinquedos e comeram guloseimas. Na volta para casa, sentados no banco do carro, ainda no estacionamento do parque, Bella ouviu o que tanto esperava.

— Be-Bela, eu...

— Sim, Ed. – Ela estava nervosa assim como ele. Gostava muito mais dele depois que se aproximaram quando o atropelou. Tinha sido um golpe desastroso de sorte.

— Bella, eu gosto de você. Gosto muito. – Disse sem gaguejar. - Que-quer ser minha namorada? – De repente, algo nela acendeu e deixou um selinho nos lábios dele. Edward sorriu para ela. – Isso é um sim?

— Gosto de você também, com certeza é um sim.

Agora via o sol nascer diante dos seus olhos enquanto repassava esse dia em sua memória. Tinha sido uma época tão bonita, tão cálida. Edward era seu raio de sol, mas Alec atravessou o caminho deles, mostrando um mundo diferente, com presentes caros, com adulação, mimos. Ele era o melhor partido da escola, pertencente à uma família rica e prestigiosa. A sua vaidade a levou aquele dia no cinema, onde estragou uma das melhores memórias de sua adolescência.

Aquilo não tinha mais importância em sua vida. Por isso saiu da cama e decidiu não reviver mais nenhuma lembrança mesmo que ela penetrasse profundamente em sua mente fazendo-a não pensar mais em nada. Tomou um longo banho e saiu para a sua antiga casa. Charlie não parecia ir ao trabalho, pois usava ainda seu pijama. Estava abatido, todos naquela família pareciam assim, era um quadro inverso do que já foram um dia.

— Sem brigas hoje. – Pediu.

— Pai, como esta indo com as investigações?

— Corrupção, propina, sempre é demorado. – Disse não entrando em detalhes.

— O senhor nessa história está como?

— Cúmplice.  – Charlie disse de uma vez soltando a verdade com o ar.

— Precisa de um advogado?

— Já tenho um. Está indo bem. – Estava sendo um incômodo aquela conversa. Charlie se sentia diminuído perante a filha ao admitir a sua omissão nos casos de suborno da empresa. Ela sabia não só daquilo, mas também de anos atrás quando aceitou o dinheiro da Chelsea Volturi para conseguir um tratamento mais adequado para a Renée. As suas respostas curtas, eram na verdade vergonha.

— Posso saber mais detalhadamente sobre o que está acontecendo?

— É melhor não se envolver.

— Mas pai, eu preciso saber para poder ajudar. – Charlie cruzou os braços na altura do peito, estava negando a ajuda.

— Não pode me ajudar. Não quero que tente.

— Porque?

— Sou cúmplice. Você mesma disse que errei. Errei com a sua mãe, com você, venho errando por anos. Não sou o pai que pensou que eu fosse, nem o que merecia. Tão pouco um marido que tenha conquistado a lealdade da  esposa. – Diante destas palavras algo nela começou a se preocupar ainda mais com o passado e o que o Edward sentiu. Não tinham a responsabilidade de um casamento, mas eram namorados. Edward sentiu-se também assim, incapaz de ter conquistado a sua lealdade?

—  Não percebeu que poderia ser tão pessimista consigo mesmo.

— Parece que não conhece o seu pai. – Disse envergonhado de tal forma que desviou o olhar. Ele girou o corpo para o lado para Bella não ver o seu rosto.

— Pai, sabemos que fez algumas escolhas não muito boas. Eu e a mamãe só queremos ficar ao seu lado.

— Eu e a Renée não funcionamos bem juntos e não posso permitir que passe por isso por erros meus.

— Não pode dizer essas coisas, pai. Somos uma família.

— Pedi o divórcio, Bella. – Confessou de uma vez.

— A mamãe disse. Talvez esteja sendo precipitado.

— Não voltarei atrás. – Bella se calou  diante da decisão tomada. Não adiantaria nada insistir naquele momento, estava escrito na fisionomia do pai. – O que está havendo entre você e o Edward? – Bella rolou os olhos, tinha demorado para entrar naquele assunto.

— Como o senhor e a mamãe, também cometo erros.

— Vamos tentar não  continuar com o ciclo, Bella. Pense bem antes de agir.

O Conselho do pai era válido, mas Bella sentia que uma parte sua estava prestes a cair em algum tipo de abismo. Era algo relacionado ao Edward, já não tinha escapatória.

***

Senna estava maravilhada, pois Edward era um homem seguro, sabia exatamente como agradar uma mulher. Havia ido levá-la exatamente no horário marcado, vestindo uma roupa elegante e perfumado. A levou para um bar onde tocavam música de décadas passadas ao vivo. Diversas bandas de revezavam, enquanto era servido ótimos drinks. O ambiente Cult, era bem frequentado e tranquilo.

— Como descobriu esse lugar?

— Quando morava aqui ele já existia. Na verdade, abriu no ano em que fui embora. Vim uma única vez com a minha irmã. Só descobri que ainda estava aberro hoje. - Edward respondeu.

— Então sou a primeira que trás para um encontro aqui?

— Sim. – Mas ele pensou em levar Isabella algum dia.

— Fico feliz em ouvir isso.

 - Por que está na cidade? Lembro que a Vic disse que é modelo. – Senna fez um a pequena careta.

— Vim atrás da minha mãe biológica depois que descobri que ainda estava viva.

— Para uma reconciliação...?

— Para saber a versão dela. Então, sabendo disso, posso ver se será uma reconciliação.

— Porque saber a versão dela quando sabe que a abandonou? – Edward fazia a pergunta para provocá-la, mas tinha gostado de saber que ela estava atrás da versão da mãe. Mesmo depois de estar adulta, foi até outra cidade procurando a mãe que a abandonou.

— É a minha mãe e a minha história. Quero conhecê-la e saber mais sobre mim mesma.

— Acredita que ela tenha uma justificativa aceitável?

— Espero que sim. A Vic, já a encontrou. Estou tomando coragem para ir vê-la. – Edward pegou uma das mãos de Senna e a levou aos seus lábios.

— Nem todas as pessoas ouviriam quem elas têm por perto, conhecendo-as intimamente.

— Ah, Edward... – Senna estava mais lisonjeada pelo beijo na mão do que exatamente pelo elogio. – Qual o motivo de estar aqui? Porque voltou?

— Vim acertar as contas com pessoas do passado.

— Em outras palavras, se vingar. – Senna ergueu uma sobrancelha ao mesmo tempo em que um sorriso esperto lhe vinha aos lábios delicados. Edward quis beijá-la, sentir se seus lábios eram tão macios como pareciam. Ele devolveu a mão de Senna a mesa, mas continuou segurando-a.

— Sim.

— Posso saber a história?

— Pessoas se aproveitaram de mim, fui traído, feito de bobo. Usado como qualquer coisa. – Falar sobre as terríveis experiências que vivenciou naquela cidade e nas pessoas envolvidas lhe dava certo desconforto no estômago.

— Não imagino isso acontecendo com você agora. – Edward riu sem humor.

— Na verdade, não acredite muito nisso. – O beijo quente e úmido de Isabella lhe voltou a mente, aqueceu seu corpo como se estivesse a beijando novamente. Ela o havia usado novamente, ele caiu como um tolo.

Eles beberam bons drinks e ouviram boa música, até que Edward a levou para um restaurante em outra parte da cidade. Foi no final da noite que realmente se beijaram. Diante do hotel em que Senna estava hospedada.

— Não quer subir para tomarmos o último drink? – Senna sugeriu e Edward sabia o que havia por trás da sugestão.

— Adoraria.

Senna ofereceu uma taça de vinho que estava no frigobar do quarto, mas eles só tomaram um gole antes de Edward lhe pegar pela cintura, como fez com a Isabella e beijá-la ardentemente nos lábios.

— Espere. – Interrompeu o beijo mais cedo do que Senna gostaria, fazendo-a lhe mostrar um biquinho de desgosto. Edward não queria fazer aquilo lembrando-se de Isabella e daquele único momento fugaz. Não era esse o objetivo, o objetivo era continuar vivendo mesmo com a presença dela no mundo e mais perto do que deveria.

— Qual o problema?

— Desculpe, não há nenhum.  – Dessa maneira, enxotou todas as lembranças de Isabella em sua mente e voltou a beijar a Senna, sabendo o quanto ela era linda.

Senna abaixou-se para tirar os sapatos, Edward fez o mesmo sem desconectar os lábios. Cada vez mais animada, viu-se tirando o paletó dele. Ela podia demorar-se admirando o peitoral que se revelava a medida que ela desabotoava a própria camisa.

Assim que se viu livre dela, Edward a levou para cama. Sobre ela, beijou-lhe o pescoço, tempo suficiente para deixá-la confortável e querendo mais. Edward ergueu-se um pouco e tocando a partir do joelho de Senna, subiu a sua mais como uma carícia até a sua saia, subindo mais e tocando em sua calcinha. Ele a retirou com precisão e paciência. Não tinha feito quase nada, mas Senna já se sentia totalmente pronta. Estava sendo muito fácil para ele, no entanto, gostava da sensação.

***

“Bella, está aí?”

Era a mensagem enviada por Alec. Não podia acreditar que ele ainda tentava falar com ela depois de tudo. Deixou o celular de lado e voltou a prestar atenção no vídeo que assistia em seu notebook.

“Já entendi que me odeia, mas vamos esquecer um pouco isso. O Alistair sente a sua falta e minha mãe sugeriu que fosse passar um tempo com ele.”

Não conseguiu não ler é bufou chateada com aquelas palavras. Alec tentava usar o irmão inocente e pegá-la em uma armadilha. Não ajudava em nada ter mencionado a sua mãe, que ela já sabia fazer parte de supostos crimes pela cidade, inclusive de subornar seus pais para incriminar o Edward.

“Diga apenas que vai e então aviso para ela. Não precisa falar comigo ou me ver.”

Bella desligou o notebook e o celular. Deitou-se e esperava conseguir dormir. No dia seguinte, estava planejando muitas coisas e precisava descansar. Não iria mais ser a boba que acreditava nele o tempo todo, fez isso por motivos errados até agora. Sentia que lhe devia, que tudo que ele passou e a sua amnésia tinha sido porque ela não havia se contido no passado e permitido se envolver com ele, despertando assim a ira de Edward. Mas não era bem assim.

Pela manhã saiu do seu prédio e deu de cara com o Alec. Ele estava recostado em seu carro e olhou diretamente para ela quando surgiu na rua. Bella desviou dele, o que ele planejava? Ficar o dia todo na frente do prédio esperando que saísse? Sentou que ele a seguia.

— Não faça isso. – Pediu parando e olhando para ele já sentindo a irritação lhe subir à cabeça.

— Bella, estou disposto a esquecer por hora que beijou aquele idiota.

— Você o que? – Perguntou surpresa e soltou um riso um tanto histérico. Não suportava notar o quão manipulador ele era a ponto de tentar culpá-la, lhe dando uma absolvição.

— Por enquanto, esqueça da Victória também. Alistair não te vê a muito tempo e está falando muito sobre a sua ausência e questionando.

— Está tentando usar o seu irmão.

— Bella, eu não faria isso com o meu irmão. Estou aqui passando por isso, ignorando o fato de me odiar de me desprezar e querer longe por ele. – O que acontecia era que poderia até ter uma verdade naquela conversa, mas Bella não acreditava em nenhuma palavra.

— Pensarei sobre isso. – Bella recomeçou a andar.

— Bella, lembre-se que ele não tem nada a ver com a nossa briga.

Ela se foi sem ao menos respondê-lo. Alec estava com o orgulho e o ego ferido. Cada vez que falava com Bella sentia que perdia um pouco de sua confiança e a perdia. Olhou para o prédio em que sabia que Edward estava de maneira mortal. Talvez a surra tivesse sido pouco.

Pegou o carro e seguiu Bella, queria saber para onde ela iria tão cedo. Bella entrou em um café a algumas quadras de sua casa. Tentou ver com quem ela falava, mas de onde estava só notou que era um homem de cabelos loiros cortados baixinho. Alec sentou o sangue ferver ainda mais, sentou os dentes rangerem.

 - Espero que não tenha esperado muito. – Disse ao sentar de frente para James.

— Acabei de chegar.

— Porque me ligou ontem pedindo esse encontro? Notei que não queria que eu me envolvesse.

— Por motivos de segurança. Não é o correto envolver civis, ainda mais estando ligados de alguma forma com o crime. - James falou baixo meio debruçado sobre a mesa em direção a Bella.

— O que mudou?

— Suspeito que os Volturi possuem pessoas dentro da polícia também. – Bella abriu a boca surpresa. – Sinto um pouco de enrolação e burocracia demais quando o nome deles é envolvido. Imaginei na época em que quando algo ligava a eles, de repente tudo desaparecia.

— São tão poderosos assim?

— Por isso, preciso de alguém de fora. Preciso de um informante. – Aquilo era o que estava imaginando? James estava sugerindo que ela fosse a informante dele?

— Como é?

— Lamento ter que pedir isso, mas não vejo ninguém melhor do que você para ser a minha informante. Você namora o filho mais velho...

— Namorava. – Bella frisou.

— Mas ainda tem contato com ele, com a família... – James não podia perder a oportunidade de pegar aquela família criminosa. Mas sentia que talvez Bella não pudesse mais ser pela cara que ela fazia.

— Estamos brigados, mas... Mas posso fingir que o perdoei. A mãe dele acabou de me convidar a ir na casa deles.

— Seria uma ótima oportunidade. Me fale mais sobre isso.

James a ouviu e pensou com calma com o deveriam agir inicialmente. Passou todas as informações do que fariam e ela o ouviu atentamente. Se despediram em seguida e Bella não viu o carro de Alec ainda parado não muito longe. Alec esperou que o acompanhante de Bella saísse também, ele achou aquele rosto familiar, mas não o reconheceu.

Teria que saber de quem se tratava e expulsá-lo da vida de Bella o quanto antes. Não iria permitir mais ninguém entre eles. O que ela estava pensando? Esteja tão irritada a ponto de se envolver com outro homem?

***

— Quer dizer que o encontro foi bom ontem a noite? – Rosie servia uma xícara de café ao irmão que acabava de juntar-se a eles à mesa.

 - Muito bom.  – Sorriu sem nenhum pudor.

— Olha só, Emm. Nem parece aquele menino magricela que tremia só de pensar em convidar alguém para sair.

 - Aquele menino cresceu.

— Nossa... Sentiu a verdade fluindo dessas palavras, Emm?

— Senti sim. E parece que ele está mais alegrinho... Chegou bem tarde... – Emmett carregava as suas palavras com segundas intenções. – Uma pergunta: Quando eu estou... sabe... com a sua irmã.... você sente algo com seu poder de gêmeo?  Rosie riu gostosamente ao lado do namorado.  Quero ter certeza de que não, porque seria como estar com você também?

— Bem que você gostaria. – Agora os três riam.

— Ela é legal? – Rosie perguntou.

— Sim.

— Que bom.

Edward ouviu o sinal sonoro de mensagem chegando ao seu celular e levantou-se para ir até seu quarto verificar.

 - Está correndo assim por causa de mensagem da Senna? – Emmett está rindo.

— Não, estava esperando essa mensagem da Vic. – Estava de volta lendo as mensagens recebidas. – Ela conseguiu, já sabe para quem foi vendidas as placas frias dos carros que me encurralam. Quem comprou foi o dono da Empréstimos Yin Yang. Acho que nunca vi esse lugar antes quando morávamos aqui.

— O que esse lugar tem a ver com os Volturi? - Rosie estava ainda mais curiosa. Edward deu de ombros sem saber a resposta.

— Pelo menos agora já temos mais uma pista e estamos perto de descobrir quem foi o real mandante daquele atentado contra você. – Emmett ergueu a xícara de café como um brinde e bebeu.

“Ligarei para você assim que responder “ok". Não fale como se fosse comigo.” Era a mensagem que Rosie lia da Vic em seu celular. Ela olhou para os dois que já estavam envolvidos em seu desjejum e questionamentos sobre o caso. “Ok", respondeu e segundos depois seu celular tocou.

— Ah, oi! Tudo bem? A quanto tempo!

— Ótimo, Rosie. Não quero dar na pinta para o Edward porque ele já deixou claro que não quer falar sobre a Isabella e talvez isso mexa ainda mais com ele.

— Não, não estou na cidade. Estou passando uma dias no lugar onde nasci e estou aproveitando para trabalhar aqui.  Rosie respondeu risonha, mas nervosa.

Comecei a seguir o policial Kovacs, porque senti um clima estranho na polícia quando voltei ontem a delegacia e perguntei sobre a Empréstimos Yin Yang. Algo parecia mesmo estranho e hoje eu o vi se encontrando com a Isabella.

— Como é que é?! – Seu irmão e namorado olhava para ela depois da sua exagerada reação. – Eu não quero fazer esse feat com esse youtuber. Não tem nada  a ver comigo. – Inventou rapidamente. – Sabe mais alguma coisa?

— Não sei do que se tratou a conversa, mas sei que ela estava sendo seguida por Alec e não sabia.

— Então... Ela não sabia que estava... – Rosie se calou antes que se entregasse. – O que pode ser? Bem, irei descobrir.


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