10 Anos de Espera escrita por Camila J Pereira


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

A lista é grande, mas quero muito agradecer a todas que sempre se fazem presentes nos comentários, instigando, animando a nova escrita de um capítulo.
Estamos no capítulo 19 com 238 comentários, 90 acompanhamentos, 4 recomendações. Vê, só faço parte da escrita dos 19 capítulos, todo o resto são vocês. Então, grata:
Michelle Garcia, Portuga, Nswan, Keilita119, Zezinha, bela02,RoCullen, gessicafernandess, Sara Iona, teresinha, Sonia Pinto, Lucinha, Ana clara tibaldi, Super Battatinha, Ana, patricia-chan, leca, Josi3l3, Nalva. Se esqueci de alguem me perdoe, mas sinta-se incluida.
Aproveitem esse capítulo, dedicado a todas.



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— Você parece cansada. – Rosalie disse sentada em uma das cadeiras da pequena cozinha de Bella. – Não está doente, está? – Bella sorriu ligeiramente.
— Não ando dormindo bem desde que pessoas começaram a surgir na minha vida. Pode jogar o que for que veio jogar na minha cara sem medo de que eu morra em seguida.
— Isso foi engraçado. – Rosalie quase sorriu.
— Então... – Bella pegou uma das xícaras que dispôs na mesa com um chá. Sobrou o líquido e bebericou. Rosalie em reflexo pegou a sua e inalou. – É apenas chá. Não se preocupe, não sei nada sobre venenos.
— Você está com um humor sombrio hoje. – Sinalizou, mas soprou o seu chá e experimentou. – Isabella, meu irmãozinho acabou contando o que aconteceu, na festa, depois da festa... – Rosalie pôs a xícara de volta a mesa. – Contou a ele sobre ter ficado com o Alec. Isso demorou muito, demorou demais, mas agradeço que tenha feito isso.
— Agradece?
— Sim, eu te disse para fazer, porque sabia que seria uma maneira de começar a libertá-lo.
— De mim?
— De você. – Foi sincera, Bella abaixou o olhar. Rosalie notava as suas reações. De alguma maneira, percebia algo novo em Isabella, além do humor sombrio. – Era uma dúvida cruel, que ele carregou por 10 anos. Como ele poderia desconfiar do irmão que lhe dizia que a sua namorada estava com um dos seus melhores amigos? Como desconfiar da sua namorada a quem idolatrava? – Bella não ergueu o olhar, parecia pensativa. Rosalie até esperou que ela rebatesse, pelo menos com algo divertido, mas foi silêncio que teve como resposta. – Você não parece mais e debater como antes, forçando a sua áurea de correta da história.
— Há algo mais que queira me dizer? – Também não usou o seu tom soberbo, ela apenas queria mesmo saber se Rosalie tinha algo mais a lhe dizer.
— O que te motivou a ir atrás do meu irmão e ajudá-lo com aqueles homens selvagens que o atacaram? – Rosalie precisou de mais um gole do chá.
— Eu ainda não sei. Eu o vi transtornado e o vi enojado... Nunca havia sentido aquilo, só queria... Queria que ele parasse e se acalmasse, queria que ele me escutasse. Talvez ele tenha sentido isso a 10 anos, quando eu não parei para ouvi-lo enquanto ele era inocente e eu não sabia.
— Mas agora você sabe.
— Sim, sei. Edward não poderia ter feito aquilo com o Alec. Mesmo se estivesse muito chateado.
— E você ainda o beijou para causar ciúmes em Alec. Você pode agir como uma idiota mesmo, não é? Porque fez isso?
— Estava com raiva do Alec, Edward era o homem mais próximo. Também pensei que poderia ser o troco certo, já que o mesmo fiz antes, trai Edward com Alec. Se Alec visse que beijei o Edward...
— Você é mesmo doida. – Rosalie concluiu. – Fez isso porque ele te traiu com a Vic, fez isso porque o ama tanto que ficou irritada com a traição.
— Na verdade... Não sei porque estou te contando tudo isso. Isso não interessa a você, Rosalie.
— Ah interessa e muito.
— Claro, você é o anjo da vingança do irmão. – Disse um pouco zombeteira voltando a soar como antes.
— Pode se dizer que sim. Acho que te dei belos empurrãozinhos desde que cheguei. Você confessou ao Edward e parece, sabe, que está vendo quem de fato é o Alec Volturi.
— Agradeceria se fosse para me ajudar, mas se trata de vingança, não é? Estão indo muito bem então. – Bella balançou a cabeça. – Rosalie, eu realmente lamento muito por ter agido daquela forma a 10 anos. Talvez, seu eu tivesse falado a favor do Edward e tivesse ficado ao lado dele, seria possível que fosse diferente.
— Não tem como saber, mas me alivia ouvi-la se lamentar.
— Desculpe por tudo. – Bella parou por um momento. Não queria chorar. – Acho que devo pelo menos me desculpar com vocês. – Rosalie sorriu feliz por ouvi-la dizer aquilo. Sentiu a sua sinceridade.
— Não se preocupe, Edward não focará mais a vingança na sua família. Os verdadeiros culpados serão pegos por nós. – Revelou.
— Rosalie, lidar com os Volturi pode ser perigoso. O que Edward passou, pode acontecer outra vez e pior. – Avisou assustada com a noticia de Edward querer enfrentar aquela família.
— Está preocupada?
— Ele se feriu...
— E acabou de afirmar que a culpa é dos Volturi. – Bella mordeu os lábios. - Você sabe de alguma coisa?
— Não. – Disse simplesmente. – Edward disse que achava que tivesse sido os Volturi. Então imagino que os culpados que estão querendo pegar sejam eles.
— Não se faça de sonsa. Disse em alto e bom sol: “lidar com os Volturi pode ser perigoso.” O que deixa claro que tem certeza de que foram eles e que sabe que podem fazer algo pior. – Bella sentiu-se encurralada.
— Não posso dizer. – Era a resposta errada, pois não faria Rosalie desistir. Porém, qualquer resposta que lhe desse que não fosse a verdade, sabia que não seria aceita. Por outro lado, não poderia contar sobre a sua pequena investigação e conversa com os policiais. Se os Volturi estivessem mesmo envolvidos em casos estranhos ocorridos na cidade, não poderia envolver mais ninguém. Seria muito perigoso, perigoso para o Edward principalmente.
— Porque?
— Porque não posso. – Disse quase exasperada.
— Não deve estar fazendo isso para defender o Alec. Não seria tão estúpida. – Bella levantou-se, querendo encerrar a conversa.
— Edward deve estar melhor, não? Ele se machucou muito? – Rosalie ficou confusa pela mudança de assunto e atitude de levantar-se. Ela queria encerrar, mas não antes de checar como o seu irmão estava.
— Sim, ele está melhor. Não se feriu gravemente.
— Isso... isso é muito bom, um alivio. – Disse realmente aliviada. – Eu tenho que descansar um pouco. Amanhã o dia será cheio. – Desculpou-se fugazmente.
— Sim, tem que ir trabalhar ao lado do Alec, continuar protegendo-o, mesmo sabendo de tudo. – Acusou irritada.
— Não que seja da sua conta, mas me demiti há alguns dias. – Rosalie não esperava por aquilo, ficou calada olhando intrigada para Bella de pé a sua frente. – Podemos nos despedir agora? – Pediu e Rosalie sabia que ela estava fugindo para não dizer a verdade.
— Tudo bem, por hoje, Isabella. Mas, seja lá o que esteja sabendo, tenho que saber também se isso vai nos levar aos culpados.
Rosalie cheia de possíveis teorias sobre o porque da Bella calar-se naquele momento crucial, saiu do prédio e atravessou a rua. Distraída chocou-se contra uma pessoa.
— Desculpe-me. – Ergueu o olhar para um Edward de sobrancelhas erguidas.
— Porque esta vindo de lá?
— Ah... – Rosalie olhou em volta, estava sem resposta, já que a sua mente focava em Isabella. – De onde? – Fez-se de boba.
— Rosie... Você saiu do prédio de onde a Isabella mora. Porque?
— Ah...
— Para com isso e diz a verdade.
— Estou apertada, preciso ir ao banheiro. – Rosalie desviou do irmão e seguiu para casa. Edward foi atrás dela emparelhando.
— Diga de uma vez. – Ela seguiu calada até entrar no apartamento. – Porque a Rosie estava na casa da Isabella, Emmett? – Perguntou para o amigo que estava trabalhando no computador. Rosie olhou para ele e fez um gesto leve de negação para o namorado.
— Não sei nada sobre isso, eu juro. – Disse automaticamente olhando para a Rosie.
— Não brinca com isso. – Edward disse sério para ele.
— Vou ao banheiro. – Avisou e entrou no banheiro tentando ganhar tempo e pensar em uma resposta que satisfizesse o irmão. Ela demorou de propósito lá, as quando saiu o irmão estava esperando por ela de frente para o banheiro com as mãos cruzadas na altura do peito.
— Porque foi lá sem me avisar?
— Porque não seria a favor se eu contasse que iria vê-la. – Admitiu.
— Já disse que não quero saber nada sobre ela, então porque foi lá? Não minta, sei que pensou em mentir, mas não minta. Não faça isso, Rosie. – Pediu a irmã.
— Tem razão, não podemos mentir um para o outro. Desculpe ter pensado em mentir, achei que fosse melhor não te contar. – Rosie caminhou até onde o Emmett estava e parou ao lado dele. Edward a seguiu, os dois estavam esperando que ela contasse. – Já que o melhor é não mentir, devo confessar que não é a primeira vez que fui falar com ela.
— O que?! Rosie! – Edward estava indignado com a irmã.
— Claro que eu teria que vê-la, já que ela era um dos alvos da sua vingança, quem possivelmente te magoou mais.
— Você sabia disso, não é Emmett?
— Deveria ter usado o seu poder de irmão gêmeo, cara. Nesse troço de vocês dois eu não me meto. – Ergueu as mão em gesto de paz.
— Você deixou que ela fosse por duas vezes ver a Isabella. Não pode aconselhá-la?
— A Rosie? Ela sempre faz a coisa certa. – Rosie pousou a mão no ombro do namorado e o acariciou sorrindo.
— Obrigada, grandão. Viu, irmãozinho?
— Pelo amor de Deus... – Edward bufou. – Conta de uma vez o que aconteceu.
— Bem, na primeira vez, ela ligou para você e u interceptei a ligação. Marquei na lanchonete daqui da rua e fomos conversar.
— Você foi ameaçá-la.
— Claro. – Deu de ombros. – Ver também como ela se tratava e verifiquei que o grau de sem noção e de vaca mimada era altíssimo. Por isso combinei com a Vic de aprontarmos com ela e com o Alec que deu super certo. Alec a traiu, eles brigaram, ela esta vendo quem é ele de verdade e você ainda pôde sentir o gostinho de ser beijado por ela quando ela tinha ainda um lance com o Alec. Viu, tudo perfeito. – Rosie abriu os braços para demonstrar a sua ideia.
— E hoje?
— Estava curiosa. – Admitiu erguendo um pouco o olhar.
— Rosie, curiosa sobre o que?
— Ela te beijou para causar ciúmes no Alec, mas porque então te contou toda a verdade da traição e porque te seguiu acabando por ajudá-lo. Ainda foi até a delegacia e ficou ao seu lado. Isso pareceu confuso, se tratando de como ela vinha agindo como uma vaca mimada e egoísta.
— Eu já disse que isso se trata apenas de estar se sentindo mal momentaneamente por ter me feito de idiota e me contado que sou um desde a escola.
— Irmãozinho, escute um momento. Eu a agradeci por ter contado enfim a verdade a você. Eu a acusei e a provoquei, mas ela não se debateu tentando fugir da responsabilidade. Quando perguntei porque ela te seguiu no carro, ela não soube dizer inicialmente. Ela disse que queria que você a escutasse e que se acalmasse e que pensou sobre você estar se sentindo assim quando te negou falar. E ela admitiu que sabe sobre a sua inocência.
— Mas me usou novamente para atingir o Alec. – Edward riu amargo.
— É... Ela ainda tem que aprender um pouco mais.
— Eu realmente não quero saber sobre ela.
— Irmãozinho. – Rosie suspirou profundamente. - Isabella se desculpou por ter agido daquela forma, se desculpou sinceramente e não só para você, dedicou as desculpas para a nossa família.
— Não me interessam as desculpas dela. – Edward ainda estava muito magoado e Rosie sabia.
— Na verdade, pelo ponto de vista que a Rosie está contando, Isabella parece realmente estar sentindo a burrada que fez anos atrás com você. Não era isso um dos motivos para vir até aqui? – Emmet perguntou.
— Se ela está sofrendo pela culpa, está ótimo para mim. – Respondeu.
— Bem... Tem mais, porém não consegui arrancar muita coisa dela. – Os dois se voltaram para a loira, prevendo que ela chegou no ponto mais importante. – Isabella parece que descobriu que os Volturi não são exatamente a família modelo que aparenta. Pelas palavras dela: “Eles são perigosos”. Sugeriu que talvez se os enfrentássemos o que aconteceu com você poderia se repetir.
— Isso só mostra que ela já sabia sobre eles e que protege o Alec desde sempre.
— Não foi isso que ficou claro. – Rosie discordou.
— Agora está defendendo aquela mulher? – Até mesmo para ele, se referir a Isabella como “aquela mulher” foi pesado.
— Não é isso, apenas eu estava conversando com ela e sei do contexto. E mais, ela se demitiu. Se ela soubesse antes, porque só agora teria se demitido?
— Por causa da traição do idiota. – Edward parecia ter uma resposta que desacreditasse Isabella sempre pronta na ponta da língua. Rosie desistiu. – Não vamos mais falar sobre ela, eu já pedi. – Edward deu as costas para o casal e caminhou em direção ao quarto.
— Não deveria nos contra sobre a conversa com a Vic?
— Ela achou o local onde compraram a placa, mas n quem comprou. – Resumiu virando rapidamente para eles, mas n parando. – Estamos empacados. - Entrou em seu quarto, querendo esquecer sobre tudo o que a irmã acabou de dizer. Só o que importava era que ela estivesse sentindo um pouco de desconforto com atual situação de sua vida. Seria bom se sentisse culpa, seria muito bom.
Edward tinha que se livrar daquelas lembranças que ainda guardava de Isabella. Tinha que lidar com o fato de que possivelmente aquela garota nunca existiu, que apenas foi projetada por sua mente porque estava apaixonado. Pegou seu celular e discou o recém gravado número.
— Oi, Senna? – Disse após ouvir o cumprimento do outro lado. – Sou o Edward de mais cedo.
— Edward! – Ouviu a garota suspirar do outro lado. - Oi!
— A Victória disse que estava querendo falar comigo... Que tal sairmos amanhã?
— Amanhã? Se for a noite, será perfeito.
—Ótimo! Gostaria de ir em algum lugar especifico? Confesso que voltei por volta de um mês a cidade e ainda não sei todos os lugares incríveis que posso levar uma garota para ficar impressionada. – Senna riu gostosamente.
— Já estou impressionada. Não precisa me levar para nenhum lugar incrível, mas acharei incrível qualquer lugar que me levar.
— Tudo bem. Amanhã às 19 horas?
— Sim.
— Gostaria que te pegasse em casa?
— Sim, Edward. Ficaria grata. Te enviarei o endereço mais tarde.
— Estarei esperando, Senna. Tenha uma boa noite.
— Boa noite, Edward.


***


— Está tarde, está chegando agora em casa?
— Sim. – Alice estava com voz cansada. – Hoje tive que reorganizar as coisas e Alec estava exigente.
— Ele não está te maltratando, está?
— Foi gentil como antes. Embora não me deixasse descansar.
— Sinto muito por isso, por ter tomado a decisão de sair sem antes organizar tudo, sem ter outra pessoa.
— Bella, ele ainda não te demitiu. – Alice a avisou.
— Eu imaginei. Ele forçará isso até que eu tenha que ir falar com ele novamente. Sabe, Alie, gostaria que saísse de lá também. Vamos nos organizar para isso? – Bella também estava muito preocupada com a amiga. Não sabia o quanto Alec era envolvido nas tramoias de sua família.
— Ai, amiga, sem você eu realmente gostaria de sair mesmo. - Lamentou. – Bella, você foi realmente a delegacia novamente?
— Fui, mas não descobri nada lá. A não ser que a Victória é uma mulher que parece estar envolvida em tudo.
— Como assim?
— Ela estava lá, falando com outro policial e pedindo informações sobre uma das placas de um dos carros que abordaram o Edward.
— Como assim?
— Não é estranho? E eu tive que abrir o meu próprio processo de agressão já que não queriam me dar informações.
— Você fez isso? Bella não esta se envolvendo demais?
— Estou, Alie, mas eu tenho que saber o que de fato aconteceu. Não posso fingir que não aconteceu, fugir e acreditar em qualquer um como fiz no passado. Lembrar disso está me consumindo por dentro.
— Eu entendo, só fico preocupada.
— Alie, eu... Eu me lembrei da tatuagem de um dos agressores e fui procurar saber daquele cliente que adora tatuagens...
— Bella... – Alice ficou alerta.
— Eu fui atrás do homem da tatuagem no Empréstimo Yin Yang onde ele trabalha.
— Você ficou louca?!
— Alie, o policial Kovacs estava lá investigando a paisana. Não me deixou entrar.
— Fico aliviada. – Soltou Alice agitada.
— Mas consegui me aproximar dele e contei sobre suspeitar da Chelsea e do Alec. Contei tudo o que aconteceu esses dias.
— Bella isso foi sensato? Se eles enviaram mesmo aquele pessoal, não estaria se pondo em perigo?
— Não vê que preciso agir diferente de como agi no passado? Se eu ficar calada, quieta, fingir... Eu não posso mais, isso nos levou a onde estamos agora.
— Não é apenas culpa sua. Foi um conjunto de atitudes de todos. Não é se pondo em perigo que vai mudar tudo.
— Eu sei o que estou fazendo.
— Bella, não parece.
— De qualquer forma, James, o policial Kovacs, acreditou em mim. Pelo visto, ele acredita que os Volturi estejam envolvidos em outras situações suspeitas.
— Mas o que?! Agora manso que têm que tomar cuidado.
— Você também, Alie. Nos enganamos com Alec e ainda não sabemos o quanto. – Estava envergonhada e triste com este fato, mas deveria encarar tudo de frente ou seria levada novamente a situações como as que vivia atualmente por causa de suas fraquezas.
Bella despediu -se de uma Alicia preocupada, estava muito cansada, mas novamente o sono não chegou. Era alta madrugada quando enfim pegou num sono intranquilo. Via-se novamente nos braços de Edward, sentia seu corpo forte e másculo no seu. As mais dele percorreram a sua cintura e apertaram a sua bunda. Bella mordeu o lábio inferior dele, que a levou até a parede, colando ainda mais seus corpos. Seu coração estava disparado, sentia-se capaz de permitir tudo com ele. Edward a girou novamente, sentiu seu corpo tirar, percebeu que estava na cama e iria cair. Bella abriu os olhos quando estava prestes a cair, uma de suas mãos foi ao chão e impulsionou seu corpo para voltar ao colchão.
Estava com o coração aos saltos, olhos muito abertos, tentando entender o que acabou de acontecer. Havia tudo um sonho quase erótico com Edward, alguém que a odiava, alguém que ela nunca poderia pensar daquela forma novamente. Sua pulsação voltou ao normal, mas seus pensamentos não.


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