10 Anos de Espera escrita por Camila J Pereira


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Porque estão tão empolgadas que ultrapassamos os 200 comentários.
Está aqui mais um capítulo fora da programação.
Para que se sintam felizes assim como estão me fazendo.
Para que tenham um bom dia.
Boa leitura!

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— Ai, Rose! Por favor, seja mais gentil. – Gemeu de dor mais uma vez quando a irmã tentava desinfetar as feridas em seu rosto.
— Desculpe, estou tentando. – Disse e tom grave. Edward percebeu o estado de espirito da irmã. A seriedade de Rosie era algo para se preocupar.
— Estou bem, Rosie. De verdade, estou bem.
— Pare de dizer isso. – Pediu. – Está machucado em outro lugar?
— Não. – Edward olhou para o amigo também sério sentado ao lado. – Não voltarei agora, Rosie. Não me peça isso.
— Não pedi porque sabia que essa seria a sua resposta. Só que agora se trata de algo que esta te colocando em risco de vida.
— Não seja dramática. – Rosie calmamente guardou o que tinha usado nas feridas.
— Eu sei que esta tentando agir como se não tivesse sido nada para nos acalmar. Alec não esta de brincadeira. Por acaso ele acha que está em um filme de gangster? O que ele poderá fazer em seguida? – Parou por um instante, pois sentiu que poderia chorar novamente. – E você nem conseguiu prosseguir nos seus planos contra os pais dele. Não poderá avançar se continuar pensando em Alistair.
— Não dá para ficar aqui com essa ameaça. Acho que deve esquecer isso por agora, Edward. – Emmett aconselhou.
— O que vai acontecer é que vocês voltarão para casa. Eu vou continuar aqui e prosseguir sim nos meus planos. Terei que ir adiante sem pensar em Alistair.
— Não é uma opção te deixar aqui sozinho. – Rosie disse com convicção. – Esqueça sobre isso. Não nos diga que é perigoso, por ser perigoso não devemos ir e te deixar.
— Ela está certa. – Emmett concordou. – Seria pior te deixar sozinho e também não ficaríamos nunca tranquilos.
— E sobre a Isabella? – Rosie perguntou com uma sobrancelha erguida, demonstrando que sabia mais sobre o que ele sentia do que ele mesmo admitia.
— O que tem ela?
— Você disse que a beijou. – Emmett o lembrou. – O Alec ficou pirado.
— Quero distância dela e do seu egoísmo tolo.
— Para ser franca, ela pareceu agir diferente dessa vez. Te defendeu, foi até a delegacia como testemunha. Pode ser apenas porque esteve presente desde o princípio desta vez. Ou talvez porque a sua consciência enfim despertou.
— Ela só está cheia de culpa, porque tinha acabado de confessar que me traiu com o Alec. – Pensar sobre aquilo tinha um efeito devastador.
— Irmãozinho, está magoado porque ela o beijou por causa do Alec.
— Não. – Negou. – Ela saiu com ele quando atacamos juntos, se negou a me dar uma explicação e não ficou ao meu lado quando precisei. Continuou com ele esse tempo todo... Agora me beija para causar ciúmes nele. – Edward parou, os dois continuavam ouvindo. – Que idiota que eu sou. Eu ainda me permito ser magoado, porque eu dou esse poder a ela.
— Porque gosta dela. – Rosie corrigiu.
— Isso vai acabar. – Decidiu. – Não vamos mais falar dela.
— Tudo bem.
— Vamos descansar. Amanhã será um novo dia. – Edward disse da boca para fora. Soube que nem mesmo a sua cama confortável lhe traria um bom descanso naquela noite. Pensar em Isabella em seus braços te deixava inquieto mais do que as dores da surra que levou.


***


— Mas que droga! – Bella deu um pulo e pôs a mão no peito sentindo o coração acelerar pelo susto que levou.
— Alec? – Alice estava do seu lado, pois havia insistido em dormir com a amiga aquela noite.
Alec estava sentado diante da sua porta, parecia deslocado com a sua roupa extremamente cara jogado no chão. Mesmo olhando diretamente para ela, não se desculpou por aquilo, não fez nenhum movimento. Bella entrou em estado de alerta, sua noite estava lhe mostrando facetas da vida e dos humanos que evitava constantemente. Parece que a vida estava lhe dizendo: “Olhe aqui, sua idiotazinha, esta na hora! Acorde!”
Alice se manteve ao lado da amiga, estava começando a mudar também a sua forma de ver o seu ex colega de escola e atual chefe. Acontecesse o que acontecesse não sairia do lado de Bella. Seriam as duas contra ele, não podia se acovardar.
— Por favor, dê-me licença. – Bella pediu, mesmo tendo certeza de que ele não faria aquilo. Não tinha sido para ser posto de lado tão facilmente que ele estaria ali esperando por talvez muitas horas. – Alec, está tarde. Vá para casa, eu quero entrar na minha. – Foi aí que ele lentamente se levantou, mas recostou-se na porta olhando para ela.
— Está tarde. – Repetiu com voz cansada. – Esteve esse tempo todo com ele?
Bella pensou em sua resposta, não para não feri-lo, mas pensou como ele poderia continuar com tanta dissimulação. Edward tinha razão, o que aconteceu aquela noite havia 50% de chances de ser culpa do Alec, os outros 50% seria da sua mãe o que fazia Bella perceber também que não o livrava da culpa, pois ele poderia muito bem saber.
Alice não tirava os olhos de Alec que parecia nem enxergá-la, mas ela estaria atenta o tempo todo. Aquela noite estava sendo muito sombria. Alec estava completamente diferente, ela sabia.
— Sim, estive. – Alec engoliu a sua raiva visivelmente. Seus olhos se estreitaram, ele explodiria se não estivesse tão exausto. Alice segurou a mão da amiga ao seu lado. Bella sabia que ela mesma estava aterrorizada, não era para menos com aquela visão diante delas. Parecia um animal prestes a atacar, mas que ainda considerava algo. Porém, agora não poderia voltar atrás, buscou um pouco de serenidade em meio ao caos. - Acabamos de sair da delegacia. – Bella estava ficando mais calma e o seu sangue esfriando o que fazia começar a sentir dor e os joelhos enrijecendo.
— O que aconteceu? – Alec notava o sangue em ambos. De repente pareceu mais ereto, afastou-se da porta e deu um passo em direção a Bella que recuou junto com Alice.
— Estava com Edward no momento em que ele foi atacado por brutamontes que diziam estar enviando um convite para que ele saísse da cidade. – Algo em Alec acendeu, Bella percebeu. Havia prestado bastante atenção no que Edward disse aos policiais. Tentou não pensar em Alec, mas pensou que ele poderia ter os enviado.
— O que esta falando?
— Edward foi espancado. – Disse olhando bem nos olhos dele.
— Eles tocaram em você? – Bella sentiu o coração ferido, destroçado. Alec procurou em Bella vestígios de violência e viu sangue em seus joelhos. – Está machucada. – Disse em lamento. – Vamos cuidar disso.
— “Eles tocaram em você?” – Ignorando todo o resto, repetiu sem acreditar as palavras dele e sentiu a realidade dos fatos ali. Todos esses anos, não podia ter se enganado tanto quanto ao Alec. – É isso o que tem para dizer? Eu disse que eles espancaram o Edward!
— O que mais quer que eu diga? Eu me preocupo com você.
— Com o Edward não? Alguém que era o seu amigo. – Bella via em toda a expressão corporal dele que ele não se importava. – Você os enviou? – Fez a pergunta direta, sentiu que quase não conseguiria se não forçasse as palavras para fora.
— Bella, eu não os enviei. – Defendeu-se.
— Talvez a sua mãe.
— Para de falar bobagens, Bella, pelo amor de Deus! – Praguejou alto.
— Se não foi você, foi a Chelsea. Ninguém mais nesta cidade tem algo contra ele. Então me diga, foi você? – Alec ficou calado. Seus silêncio era inquieto, pois andou de um lado a outro, tenso, passando as mãos pelos cabelos, pela barba que crescia. – Será como antes, Alec? Fingirá que não sabe que foi a sua mãe que enviou aquelas pessoas para expulsarem o Edward da cidade como fingiu não saber que ela subornou meus pais para me fazerem confirmar a culpa dele? Não sou eu que vou destruir todos nós, Alec. Cada um de nós teve a sua própria parcela de culpa.
Bella pegou as suas chaves e toda a sua atitude dizia que a conversa havia acabado. Abriu a porta e entrou levando Alice junto e o deixou para trás ainda parado e transtornado. Não conseguiu dormir aquela noite, lembranças do passado misturadas com lembranças daquela noite borbulhavam em sua mente e sua cabeça doía muito.


***


— O policial Kovacs ou o Torres. – Bella gravou bem os nomes deles.
— Nenhum dos dois estão de plantão. Pode esperar que eles voltem a tarde ou se quiser que outra pessoa a ajude...
— Não, acredito que só com eles mesmo. – Bella na verdade queria falar com eles cara a cara e saber de tudo. Ainda que não estivesse claro o que faria com a verdade. – Obrigada pela ajuda.
— Não há de que. – Desligou o celular e notou que Alice estava na soleira da porta do seu quarto olhando para ela sentada na poltrona.
— Não dormiu. – Alice concluiu pelo rosto de Bella.
— Como poderia?
— Estou com fome, farei um café reforçado para nós duas. Precisamos repor as energias. – Alice caminhou preguiçosamente até a cozinha vestindo um dos pijamas de Bella.
— Eu te ajudo. – Suportando a dor de cabeça e os joelhos que estavam piores, levantou-se com dificuldade e foi ajudar na cozinha.
— Era o que eu esperava. – Sorriu brevemente para a amiga de expressão tristonha e dolorosa. – Estavam fazendo uma inspeção para saber o que tinham para um café, quando a amiga olhou novamente para ela. – Foi só uma discussão em que admitia a traição que aconteceu entre você e o Edward ontem? – Bella apertou os lábios curvando-os levemente para baixo.
— Não, na verdade nos beijamos antes disso. Nos beijamos pra valer. – Só de lembrar aquilo lhe fazia sentir um tipo de movimentação em seu estômago. Alice estava boquiaberta.
— Não me diga que reviveram a chama do relacionamento passado?
— Não foi bem isso, Alie. Eu fui estúpida novamente. – Bella parou o que estava fazendo e apertou as têmporas como se quisesse se livrar da dor.
— Eu já disse para ir ao médico.
— Preciso resolver algumas coisas antes. Alice, Edward tem toda a razão de me odiar, de odiar o Alec. Eu o culpei, achei que nada poderia justificar a agressão dele contra o Alec. E o Alec, eu o vejo como um manipulador agora e nem posso imaginar o quanto ele me manipulou. Mas eu não sou santa, como ele mesmo disse. Eu o deixei me levar. Cai direitinho, achei cômodo porque não queria me preocupar.
— Por isso estava ligando para a delegacia? Quer resolver isso de que maneira exatamente?
— Primeiro, acho que é o mínimo servir como testemunha ocular da agressão que o Edward sofreu ontem, mesmo que isso possa levar até o Alec. – Ela olhou para baixo, mas dessa vez não poderia continuar no mesmo erro. Fechando os olhos novamente não resolveria nada. Se queria se libertar como propôs ao Edward, deveria agir corajosamente.
— E depois? Se for mesmo o Alec ou a mãe dele?
— Edward merece que se faça justiça. Todos fomos muito maus com ele. Eu principalmente e me envergonho agora, por isso escondia isso no mais profundo da minha consciência. Me ver nas teias de mentiras e manipulação do Alec me fez sentir raiva e injustiçada mesmo que eu não mereça e eu fiquei imaginando o Edward.
— Não tem nada a ver com o beijo?
— O beijei por motivos errados. Foi o álcool. – Balançou a cabeça afirmativamente de maneira exagerada enquanto voltava a trabalhar no preparo do café.
— E o que sentiu por ele quando o beijou foi por causa do álcool também?
— Como sabe que eu senti algo? – Bella estava surpresa com a pergunta.
— Do jeito que saiu desesperada atrás dele. Ou isso ou ficou louca.
— Eu fiquei louca. – Evitou o contato visual com a amiga que não engoliu a resposta. – Talvez eu só queira aliviar a minha consciência, Alie. E talvez isso me torne ainda mais egoísta e maligna como o Edward sempre diz.
— Não acredito em nada disso.
Sentaram a mesa depois de tudo pronto e Alice ligou a TV para assistirem enquanto comiam. Alice recebeu uma mensagem e ficou muito quieta mexendo no celular.
— Algum problema? – Bella perguntou desconfiada.
— Acho que... Veja isso. – Ela entregou o aparelho e Bella viu em sua tela um pequeno artigo falando da nova conquista de Edward Cullen e várias fotos deles juntos a noite passada, inclusive fotos do beijo.
***
Passado o choque, Bella esperou que Alice tivesse certeza que estava bem e assim que ela saiu, correu para a delegacia. Deu sorte de encontrar o Kovacs na entrada, chamou-o prontamente.
— Oi! Desculpe-me abordá-lo assim, mas estou querendo saber se houve algum progresso no caso de agressão de ontem a noite.
— Ah, você é a senhorita que nos ligou e avisou da ocorrência. – Ele sorriu um pouco para Bella. – Lamento, mas não posso informar nada a não ser para a vítima.
— Eu fui vítima também.
— Bem... Precisaria que também fizesse uma denuncia. – Bella pensou um pouco.
— Tudo bem. Vamos fazer isso.
— Isabella. – Uma ruiva havia parado bem ao lado deles. Bella ficou desconcertada por um momento.
— Victória.
— A senhorita também esteve presente ontem, se eu não me engano. – Kovacs olhava com certa curiosidade para Victoria.
— Correto.
— Mas parece que já ti vi algumas vezes...
— Tenho amigos por aqui. – Admitiu, fazendo Bella ficar incomodada, porque imaginou que ela poderia saber de coisas que não conseguiria sem algum conhecido. Victória sorriu sabendo disso e voltou a olhar para Kovacs que por um momento distraiu-se com ela. – Se me der licença...
— Fique á vontade. – Kovacs a deixou ir.
Bella olhou em direção onde Victória, o policial pediu para segui-lo. Antes de sentarem, Bella pediu para ir ao banheiro. Kovacs atencioso lhe informou o caminho, mas não era bem o que ela estava planejando. Ousada, seguiu por onde Victória tinha ido.
— Por favor, faça mais isso por mim.
— Vic... – Considerou.
— Por favor. – Pediu manhosa. – Bella estava escondida no corredor ouvindo-os de longe.
— Tudo bem.
— Obrigada! Eles evitaram cada câmera, conhecem a cidade muito bem, mas meu cliente conseguiu gravar pelo menos uma das placas. – Bella devagar, olhou através da parede e a viu entregar um papel para o outro policial. Não dava para ver de quem se tratava.
— Sabe que provavelmente é placa fria.
— Eu sei, mas podemos saber de onde veio essa placa.
— Considere feito.
Bella caminhou de volta para o inicio dos corredores onde dava caminho para os gabinetes. Victória estava saindo e parou ao vê-la ali.
— Victória. – Bella a abordou. Victória a olhou de cima a baixo e Bella odiou aquilo. – Quem é você de verdade?
— Quem sou eu? – Victória parecia se divertir com a pergunta.
— Está envolvida nas armações do Edward, se dispôs até a sair com o Alec para me atingir e agora está aqui, agindo como se fosse um ambiente íntimo, lidando com assuntos que a polícia deveria tratar.
— Sou uma amiga. E você, Isabella, quem é de verdade? – Victória passou por ela deixando a pergunta retórica como uma provocação.


***


Alec estava transtornado, foi assim que saiu do apartamento de Bella aquela madrugada. Quando chegou em casa, procurou em sua adega algo que aliviasse um pouco aquelas sensações e pensamentos muito ruins que lhe viam.
Primeiro o beijo que lhe atravessou o peito como uma espada. Foi a primeira vez que sentiu algo como raiva por Bella, mas foi por um momento. Um breve e delirante momento que passou, pois sabia que ela tinha feito aquilo para lhe dar o troco. Por Edward, ele sentiu mais do raiva, sentiu vontade de matá-lo.
Bebeu até que dormiu com uma garrafa nos braços. Acordou com uma ressaca terrível, que só melhorou quando pôs tudo para fora. Estava muito chateado para qualquer coisa, ficou na cama quase que o tempo todo, até que lhe enviaram a notícia em que Bella estava aos beijos com o Edward. Mandaram para provocá-lo, odiava aquele tipo de coisa, aquelas pessoas pequenas.
Pegou o carro e dirigiu para a casa de Bella, viu quando ela saiu e a seguiu. Seguiu o taxi que ela pegou até a delegacia, quando falou com um policial e quando a Victória apareceu. O que elas estariam fazendo ali? Victória parecia alguém muito perigoso. Teria que saber mais sobre ela. Seu celular tocou, Alec pigarreou preparando-se para soar o mais natural possível. Tinha certeza que havia sido a sua mãe, sabia que ela fazia tudo por ele e não foi a muito tempo que desabafou dizendo que queria que Edward fosse surrado.
— Oi, mãe.
— Oi, querido. Espero que venha jantar hoje aqui. Preciso vê-lo e saber como está. Faz muito tempo que não nos visita. – Sim, ela queria sondá-lo, queria saber como se sentia. Talvez até saber sobre Bella, aquela altura já estaria informada dos beijos que aqueles dois trocaram.
— Também sinto saudades, mãe. – Alec sabia fazer o jogo da mãe. Anos de prática levaram a perfeição. – Estou indo agora, não tenho muito o que fazer hoje mesmo.
— Ah que bom, filho! Estamos te esperando.
Eles desligaram, cada um satisfeito por enquanto. Aquela época, a 10 anos, quando descobriu que a sua mãe havia escondido o fato de tinha sido o Alistair quem o golpeou, ele no fundo não achou certo, mas entendia a mãe. E por ouro lado, aquilo fez Bella se afastar de Edward de maneira drástica. Então sustentou tudo, mesmo quando descobriu, mesmo quando começou a recordar. Bella parecia cada vez mais próxima, mas carinhosa. Sabia que se sentia culpada, mesmo que ela mesma não admitisse. Sabia que o que a movia em direção a ele era piedade e culpa, mas nunca a libertou. Nunca a libertaria.


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