10 Anos de Espera escrita por Camila J Pereira


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Ana e patricia-chan, muito obrigada pela recomendação e também por comentarem em cada capítulo. Isso é maravilhoso e incentivador. Me sinto muito empolgada, envolvida para escrever mais.

Para todas as leitoras maravilhosas que comentam cada capítulo, muitos beijos.

Queria estar ao lado de vocês vendo cada reação ao ler este capítulo.

Postando mais cedo, pois não tenho certeza de poder postar no horário costumeiro entre 10-11hs da manhã.

Beijo!



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Renée estava preocupada com a filha que saiu a noite naquele estado. Já havia passado muito tempo e Bella estava apenas com a roupa do corpo. Desceu para esperá-la, quando viu Edward a centímetros de distância dela, parecendo ameaçador, enquanto Bella parecia frágil e cansada.

“- Mesmo se eu implorar por perdão? “ A voz da filha estava cansada e triste. Sentiu que seu coração despedaçava como vidro ao ouvir aquilo. Bella não deveria implorar perdão.

“- Como eu implorei para não terminar comigo? ” – Estava sendo cruel de propósito.

 “ – Lembra -se? ” – Se foi ao ver a expressão de dor da filha.

 “– Amarei vê-la tentar. Tente, Isabella, implore. Reconheça o quanto foi uma má namorada, uma má pessoa. ”

“- Eu sei que deveria ter acreditado em você. Fui injusta...”

“- Que adorável. ” - Edward poderia ser um destino, pensou.

“- Por favor, Edward...” – Ali ela não suportou mais e se intrometeu.

Mas Bella estava calada desde que subiram. Tomou um banho e estava sentada em sua poltrona, olhando para o nada. Renée, uma pilha de nervos, tentava camuflar o seu estado de espirito. Um chilique não iria resolver, Bella já sabia da participação deles no ocorrido. O que lhe restava, era esperar a reação da filha.

 - Porque não vai para a cama tentar dormir um pouco? – Sem respostas como todas as outras investidas que fez. – Querida, descansar um pouco vai ajudar. Bella, você não é assim. – Pela primeira vez a filha olhou para ela.

— Assim como?

— Se deixa abater, hã? Edward não quer o seu perdão para seguir em frente. Não vê que ele está nos manipulando?

— Da mesma forma que vocês na época tentaram manipular a vida dele. Mãe, a poucos dias você disse que ele era culpado, pois havia assumido, e hoje me diz que na época pensou que o verdadeiro culpado era o Alistair. Porque não me falou sobre isso? Eu poderia saber que Edward não tinha feito aquilo com o Alec. – Bella se levantou, andou de um lado a outro. – Não, não tem desculpas. Porém, da mesma forma que não consigo aceitar que os meus pais se permitiram a isso, eu também não consigo pensar no que fiz... Não dei a oportunidade para que ele pudesse falar coisa alguma. Sabe porque? Porque eu tinha medo do que ele falaria. Sabe do que mais? De saber o verdadeiro motivo dele ter machucado o Alec.

— Bella você está confusa. – Renée não entendia do que ela falava. – Qual seria o motivo que levaria um suposto amigo a fazer isso com o outro?

— Não estou confusa, sou filha de mentirosos e herdei os genes da mentira. Eu tenho que culpar vocês, tenho que culpar ou vou enlouquecer. – Era o que pensava verdadeiramente, ela causaria todos, não estava conseguindo lidar com a própria culpa.

— Filha, foi muito para processar e é claro que está agitada... Precisa apenas de tempo.

— Eu sabia que meus pais não eram perfeitos, mas quem espera perfeição nesse mundo? Mas em poucos dias descobri que a minha mãe é adúltera, meu pai é corrupto e que os dois estão envolvidos em suborno. – Ela não parava de andar pela sala. Renée permanecia sentada querendo não se exaltar com ela.

— Seu pai corrupto? Do que está falando? – Ela não apareceu ouvir. – O que o seu pai fez? – Renée levantou e segurou a filha. Os braços de Bella foram envolvidos por mãos firmes. – O que houve com seu pai?

— Ah, não soube? Deve ser porque depois de ser revelada a sua traição tenha fugido. Covarde, outro aspecto que herdei. Charlie Swan será investigado, todo o departamento dele. O mais fabuloso é que ele disse que pode ser indiciado sim, já que fechou os olhos para algumas coisas. – Bella possuía um sorriso um tanto tresloucado, o que alargou Renée. - Sabe O quanto estou envergonhada com vocês? Mas eu nem posso estar, porque sou farinha do mesmo saco.

— Bella... – Renée estava pálida, imóvel, perigosamente pálida.

— Vamos deixar de hipocrisia e vamos voltar a morar todos juntos novamente, porque não há ninguém que venha a nos amar do jeito que somos. Ou então, mamãe, vamos sumir da frente um do outro e tentar nosso melhor mesmo sem amor.

— Filha... Não diga isso. Você não sabia do dinheiro que seu pai recebeu.

— Não sou inocente.

— É claro que é.

— Eu menti no depoimento! – Renée finalmente retirou as mãos dos braços dela. – Eu menti.

— Sobre o que mentiu?

— Eu disse que depois de ouvi-los, fui embora, mas não fui. Eu não fui! Eu entrei e vi Edward agachado em frente ao Alec desacordado. Eu perguntei o que eles haviam feito... Eu estava tão assustada ao ver o Alec daquela forma... Eu... Eu estava prestes a tocar o Alec, mas Edward não deixou e me mandou voltar para casa. Eu voltei, voltei para casa e fiquei calada. Sabe o que isso faz de mim?

— Bella não, não. – Renée não aceitava aquilo.

— Sou cúmplice. Mas nem mesmo o Edward com motivos mais do que suficientes citou este fato, nem Alec a quem admiti isso depois... Ele não disse nada mesmo quando eu o reneguei. Eu fui cruel e má como ele disse. E existem outros motivos...

— Não se torture, você era muito jovem.

— Além de ser traído por mim... – Bella sentou a segura em sua boca. – Ele foi traído pelos adultos que deveriam protegê-lo. O que seria dele se não fosse o Carlisle e todos os seus contatos?

— Bella, acalme-se.

— Mãe, eu estou muito envergonhada...  Eu sou muito parecida com vocês, afinal. – Lentamente ela caminhou até o quarto, trancou-se é permaneceu quieta o resto da noite.

 No dia seguinte, Renée sentou alívio ao ver Bella de pé e arrumada, embora a sua expressão fosse abatida e cabisbaixa.

— Preparei nosso café, sente-se a vamos comer.

— Dispenso, estou de saída.

— Mas filha... – Sem ouvir a mãe, saiu batendo a porta.

Bella havia mandado uma mensagem para o pai e iriam se encontrar na casa dele, ela pediu que a esperasse antes de ir ao trabalho.

— Oi, filha. Tudo bem? – Charlie a beijou no rosto, ela se afastou mais rápido do que pôde. Sentou-se e esperou que ele o fizesse também. – Algo aconteceu? Sua carinha não está boa. – Charlie sondava a filha, ela não aprecia bem. – Sua mãe...

— Sim, a mamãe. – Bella ergueu o rosto querendo ser forte.

— O que tem ela?

— Aceitou aquele dinheiro da Senhora Volturi a 10 anos para que eu reafirmasse a culpa do Edward diante do júri?

— A sua... A sua mãe disse isso? – Charlie estava sem saber o que dizer. Assustado esperava Bella responder.

— A mamãe precisava de dinheiro para ser bem cuidada, estava com câncer de mama na época. Estávamos com medo dela morrer. Seu medo foi tão grande que aceitou ser subornado. A custas de sua filha e de um inocente.

— Ele já havia confessado.

— Não se perguntou porque então a Chelsea deu esse dinheiro? – Ele engoliu em seco. – Nada justifica pai! A mamãe disse que eu era jovem, que isso pode justificar meus erros. Mas então, e vocês?

— Eu entendo a Chelsea, o Alistair...

— Era o dever de vocês proteger todos! Desde aquela época eu pensava que não era uma boa pessoa, tentava não trazer isso a tona, mas sempre senti. Olhava para vocês e então me iludida achando que não seria possível ser má tendo vocês como pais.

— Tente entender porque fiz isso. Sua mãe precisava de cuidados e ele já havia confessado. Edward foi por livre e espontânea vontade.

— Porque é um bobo! Sempre foi, sempre nos aproveitamos dele. Até agora. – Charlie ouviu calado. - Só queria ouvir da sua boca. Não há nada para acrescentar, somos essas criaturas infelizes.

— Onde está a sua mãe? Na sua casa? Como ela pôde deixar que saísse assim? – Bella riu nervosamente.

— Deve estar se perguntando porque a mamãe te traiu, talvez seja porque você a traiu primeiro aceitando o dinheiro. O senhor a decepcionou primeiro. – Disse amarga.

Suas palavras acertaram Charlie como um soco no estômago. Sem fala, deixou que a filha se fosse como um vendaval irado. E como um vendaval ela entrou no escritório.

— Alec já chegou?

— Ainda não. – Alice notou rapidamente que a amiga estava diferente então nem a repreendeu por não a cumprimentar devidamente. – Você está bem?

— Não. Vou esperar por ele lá dentro. Não conseguirei de maneira alguma me concentrar de qualquer forma. – Entrou, mas não fechou a porta. Alice olhava para dentro, via Bella inquieta a espera do chefe.

— Bom dia, Alie. – Alec entrou assuntando-a. Atrapalhada ainda olhou para Bella e para ele por duas vezes.

 - Bom dia.

— Bella não chegou? – Ele sempre perguntava por Bella quando não a via.

— Lá dentro. – Apontou temerosa para a sala e ele estranhou a sua atitude.

Alec entrou, feliz por encontrá-la esperando por ele em sua sala. Fechou a porta e foi até ela dando-lhe um beijo no topo da cabeça.

— Oi. – Cumprimentou carinhoso. – Queria que todos os dias me recepcionasse aqui na minha sala, assim posso beijá-la.

— Alec, preciso saber de você a verdade. – A gravidade de sua voz o fez parar para observar o seu de fato estava acontecendo. Ele encostou na mesa meio sentado e pegou a sua mão.  Ela não o afastou, mas também não retribuiu o carinho.

— O que se passa?

— Do que se lembra da época do incidente com o Edward?

— Nada além do que já disse. A minha memória não voltou. Lembro apenas de estar com o Alistair, Jasper e o Edward. Lembro de uma discussão, mas não consigo reunir as peças corretamente.

— E dentro de casa... Algo aconteceu? – Alec ficou alerta, mas fingiu pensar.

— Pode me dar um exemplo? – Edward havia novamente ido atrás dela e falado alguma coisa?

— Alguma conversa sobre...

— Sobre...?

Como ela poderia ter certeza de que Alec não sabia do acordo entre seus pais e de Alistair sem confrontá-lo diretamente? Caso ele não soubesse, poderia se um baque. Mas naquele dia estava desconfiada de todos. Alec teria dito alguma coisa ou agido estranho se soubesse. Bella nunca notou nada.

— Alec, porque você tem certeza de que foi o Edward que te atacou?

— Nunca tive muita certeza. – Ele deveria continuar com as meias verdades, assim ela não notaria.

— Mas aceitou que tinha sido ele.

— Porque ele mesmo confessou, embora nunca tenha me pedido desculpas. – Ah, ele era bom naquilo, infelizmente.

— Você não o conhecia? O modo que Edward era, nunca te machucaria.

— Quando uma pessoa está transtornada, pode agir de maneira diferente do habitual. – Ele se afastou da mesa e de Bella. Tinha que ser convincente ou a perderia ali, naquele momento. – Talvez eu que deva pedir desculpas, eu o provoquei.

— Não, não. – Ela havia mordido a isca.

— Aquele zum-zum-zum na escola... Nossos nomes envolvidos...

— Então eu sou a maior culpada.

— É isso o que ele quer que achemos. – Alec tentou o máximo sentir-se pesaroso. A sua mentira deveria sobreviver, já que ele havia escolhido calar-se diante do que a mãe fez. – Ele não veio atrás de perdão ou de pedir perdão. – Novamente, Bella percebeu como a sua mãe e Alec pareciam sintonizados. – Ele está querendo brincar de uma maneira perversa.

— Ele tem razão em várias coisas. – Alec apoiou-se novamente na mesa e acariciam o rosto de Bella.

— O que a faz pensar isso?

— Eu era a namorada dele. – Bella ficou vermelha e ele odiou isso pela primeira vez.

— Bella... Ele está mexendo com você? Está se sentindo atraída por ele novamente?

— É claro que não! – Negou prontamente um pouco ofendida.

— Então esqueça o Edward. – Exigiu.

— Não posso!

— Porque não?

— Porque talvez ele não tenha feito aquilo com você. 

— Eu só não entendo porque esta agindo como se estivesse me culpando por Edward, se também acreditou que tinha sido ele. Eu estive desacordado, mas você, estava bem e mesmo assim acreditou. – Bella ficou chocada pela repentina mudança de tom na voz de Alec. Ficou também chocada por saber que era verdade. – Me desculpe. - Beijou-lhe a mão carinhosamente. – Acabei de ser um tolo. Isso tudo é culpa dele.

— Você não foi um tolo, tem razão. Eu acreditei que tinha sido ele, porque era mais fácil. Não queria confrontá-lo. Tinha medo que ele revelasse ser a minha culpa.

— Hey, não entra nessa. – Alec usou a sua voz mais carinhosa.

— Mas a verdade é que ele talvez não tenha feito mesmo o que o acusamos.

— Então foi o Jasper? Mesmo sendo um desordeiro, que motivo ele teria? Só porque ele estava implicando comigo? Ok, pode ser que tenha sido ele. – Bella calou-se sem saber se podia avançar e citar o Alistair. Poderia ser um baque forte. – Não me importo mais quem fez isso, eu estou bem agora. Aquilo ficou no passado. Vamos esquecer isso, não quero ver você com o rosto rubro lembrando-se de ter sido namorada do Edward.

— Não fiz isso.

— Estou bem na sua frente e estou dizendo que fez.

A conversa foi providencialmente interrompida, pois Alec estava recebendo uma ligação. Bella respirou fundo e voltou para sua mesa. Mas sabia que Alec não poderia saber sobre o irmão, não poderia ser tão bom ator por todo esse tempo.

***

Edward ficou em casa, esperando. Logo a sua irmã estava a porta. Mais loura do que nunca, alta e sorridente. Rosie havia jogado suas bolsas de lado e estava com os braços abertos esperando que o irmão a pegasse em um abraço apertado.

Edward correu para fazer isso, e mesmo sendo alta, foi suspensa por seu irmão ainda mais alto. Ele a virou e girou até que ela pediu que ele parasse, pois estava começando a sentir vertigens. Rosie o encheu de beijos enquanto falava de suas saudades.

Emmett esperou pacientemente um pouco atrás com o resto das bagagens. Ele estava radiante, afinal, a sua loura estava ali com ele. Emmett queria fisgar a Rosie definitivamente com ajuda de um enlace, mas ela ainda estava recuando.

— Espero que tenha espaço aqui.

— Você tinha que vir também? Agora me conta, por causa da Rosie ou por minha causa?

— Ambos. – Emmett entrou com as malas, Edward ajudou o amigo.

— Então, irmãozinho, este é o seu lugar aqui? Não é muito a sua cara, mas já sei que está aqui por causa do apartamento da rua a frente. – Rosie ergueu uma sobrancelha perspicaz e Edward olhou para o amigo reprovando a boca grande dele. – Vou dar uma olhada.

— O seu quarto está pronto.

— Você arrumou um quarto sabendo que viríamos?

— Sabendo que ela viria, Emm, e se ela viria... Você não iria largar o osso.

— Está me chamando de osso? – Rosie olhou para Edward antes de entrar no quarto que seria seu.

— Estou dizendo que é um colosso. – Rosie sorriu e entrou no quarto. Ela havia aprovado pelas exclamações e gritinhos que dava.

— Como vocês fazem essas coisas? É um pouco paranormal.

— Nós somos muito ligados. Já me sinto outro agora. – Edward falou para o amigo.

— Já me sinto outra agora, irmãozinho. – Rosie pois a cabeça para fora e piscou. Não havia como ela ter ouvido tão bem o que seu irmão falava para o seu namorado, mesmo assim ela havia respondido.

— Às vezes isso dá medo. – Emmett admitiu.

— É assim que quer casar com ela?

— Eu amo o suficiente para tentar lidar com isso.

— Bom saber. Rosie! – A linda loura saiu do quarto e foi até os dois de sorriso largo. – Não quer se lavar para depois comermos?

— Você cozinhou? Ah não, vamos comer algo fora.

— Eu não cozinhei, não se preocupe. As minhas práticas foram interrompidas com a viagem para cá. Podemos pedir algo.

— Quero ver a cidade.

— Não está cansada? – Emmett acariciou o topo de sua cabeça. Ele conseguia ser o mais alto dos três.

— Uma viagem de carro de poucas horas não irá me cansar.

— Tudo bem. – Emmett aceitou.

Eles saíram e Rosie pode ver um pouco da cidade em que morou. Algumas ruas estavam totalmente mudadas, mas ela conseguiu se localizar bem. Edward conseguiu relaxar e deixar o peso de suas emoções intensas na presença da irmã e do amigo e se permitiu sorrir mais. Sentiu certa nostalgia, pois toda a sua infância e adolescência havia passado ali. Tinha sido muito feliz, a sua vida era perfeita até o infeliz envolvimento do irmão naquele acontecimento do passado.

Foi a noite, bebendo cerveja e comendo petiscos ao ouvir muitas e muitas músicas que Rosie entrou no assunto que foi tratar. Ela estava indo ficar com o irmão, pois não queria que ele se machucasse nem que fizesse nenhuma besteira. Protegeria o irmão como pudesse, seus pais também pediram para ficar de olho nele nos dias que passou com eles antes de seguir para aquela cidade.

— Irmãozinho, agora é o momento da verdade. Quero saber a verdadeira historia que aconteceu a 10 anos. Não quero saber o que ensaiou com o Jasper. Quero saber a verdade não contada, o que o Emmett sabe. – Edward olhou para ele que logo balançou a cabeça em negativa.

— Não cara, não disse nada, eu juro.

— Sempre soube que não me contou tudo, mas achei que você tivesse uma razão. Esperei, mesmo assim nunca me disse nada. Várias vezes pensei que deveria ter arrancado de você a verdade, mas nunca fiz, tentando respeitar a sua decisão. Mas já que não é algo que você conseguiu superar sem um confronto, estou aqui para te proteger, até de você mesmo e preciso da história real. Vamos, conte para a sua irmã mais velha.


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