She Is Crazy escrita por Nat Rodrigues


Capítulo 2
Se ferrando com a aposta


Notas iniciais do capítulo

Oi! Muito obrigada por dar uma chance a história, espero que goste. Boa leitura!



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Não foi um milagre, porque não podemos dizer que alguém passando mal foi bom pra você (mas no caso, pra mim foi). Acontece que John finalizou sua apresentação subindo num guindaste que o levaria para fora do palco principal, e isso realmente aconteceu. O que ninguém contou (e provavelmente John nunca assumiria para manter uma pose “viril”) é que ele morria de medo de altura. Então após cantar e encantar seus fãs, ele foi tirado de lá passando muito mal. E eu só sei disso tudo porque fiquei enrolando no corredor antes de entrar na sala da premiação em si, pensando nas inúmeras maneiras e desculpas que poderia achar para chegar no astro de alguma forma, e vi ele acompanhado de uma equipe que estava levando-o para o mesmo local que Clarisse havia me levado para me acalmar. Fiquei tentada a agradecer essa sorte, mas quando pensei nisso não soube definir se foi sorte ou azar isso ter acontecido. Agora sei que foi azar. Com toda certeza.

Como quem não quer nada, fui me aproximando aos poucos com duas garrafas de água mineral na mão. Havia muitas pessoas em volta dele, e ele não estava nada bem. Como dar em cima de alguém nesse estado? Sem, é claro, parecer uma de suas fãs loucas. Precisei esperar uns dez minutos até ele reclamar num tom grosseiro que queria ficar sozinho, dispensando a equipe.

Além de sem talento, é estúpido.  Pensei irritada. Porque mesmo eu tinha aceitado aquela aposta?

— Hoje o dia está péssimo. – Comentei para o nada, mas alto o suficiente para ele escutar. O que eu estava fazendo? Nem eu sei. – Oh, desculpe, não quero atrapalhar. – Pedi me fazendo de desentendida ao olhar em sua direção. Ele me encarava meio em dúvida se devia responder ou não. Ter seus olhos castanho-chocolate sobre meu corpo provocou uma sensação estranha em mim, da qual não quero falar agora.

Como o silêncio foi a resposta decidi fingir que também estava mal. Não foi muito difícil, sabe? Porque nunca fui boa com flertes, e meu estômago estava se revirando com toda a situação. Porquê Deus nos criou tão orgulhosos e egocêntricos? Era tão mais fácil eu ter dito não a essa aposta. Eu nem gosto de John, porque tenho que enganá-lo dessa forma?

Forcei minha respiração para que ficasse pesada e barulhenta, enquanto abria uma das garrafas e tomava seu conteúdo. Fiz isso na intenção de chamar atenção para que ele me perguntasse se estava tudo bem, o que ele não fez. O queridinho só falou comigo para pedir a outra garrafa de água que eu estava segurando.

— Ah, claro, sem problemas. – Sorri simpática lhe entregando a garrafa. – Sua apresentação foi maravilhosa! Fiquei encantada. – Menti, querendo puxar assunto.

— Achei que seu dia estava péssimo. – Ele retrucou, arrumando a franja castanha que caia sobre seus olhos. Opa.

— Ah... É que sou claustrofóbica, sabe? Então não consegui entrar no salão, apesar de ser convidada. Aí assisti a abertura por uma live no meu celular... – O que não era de todo mentira. Só a parte do claustrofóbica. Perdão por usar isso como desculpa, pessoal. — Mas você não quer saber disso, não é? Você está bem?

— Melhor agora. – Sorriu. E apesar de eu ter que admitir que seu sorriso era bonito, segurei a risada. Eu realmente estava flertando com ele.

— Que bom! Suas fãs devem ter ficado muito preocupadas por te ver passando mal...

— Ah, não, não, ninguém dentro da premiação ou com câmeras percebeu. Não quero que vá a público. Fico assim com altitude, mas logo passa. Você não contará a ninguém, não é? – Indagou olhando em meus olhos. Demorei para responde-lo pois fiquei momentaneamente perdida, como se ele tivesse me enfeitiçado prendendo minha atenção ou algo assim.

— Não... – Respondi, ainda lenta. – Quer dizer, você também sabe que tenho claustrofobia. Um segredo pelo outro. – Disse com uma piscada tentando soar simpática e atraente. Ao menos pareceu funcionar, porque ele riu quebrando nosso contato visual, como quem está surpreso e/ou envergonhado.

— Como se chama? – Perguntou com um sorriso de canto charmoso. O sorriso, não ele, O.K.?

— Raven. É um prazer te conhecer, senhor Moose. – Falei estendendo a mão para cumprimenta-lo, imitando seu sorriso.

— Por favor, me chame de John. E obrigado pela água. – Agradeceu e quando foi beber, acabou derrubando em si mesmo. Talvez ele tenha ficado encarando o decote do meu vestido quando isso aconteceu (já que eu havia abaixado para cumprimenta-lo). Preferi não conferir se esse meu “achômetro” estava correto. Mas não consegui segurar a risada diante dessa situação, e nem ele. Talvez ele não seja tão chato assim como pessoa.

— Ai meu Deus. Você quer que eu pegue algum papel para você? – Ofereci-me.

— Não precisa, obrigado. Eu tenho que voltar a premiação mesmo, antes disso passo no banheiro e me seco... – Comentou parando de rir. Novamente ele conectou nossos olhares e senti que poderia ficar a noite inteira o observando, sem me cansar. – Você... Será que ainda vou te ver por aqui?

— Talvez. – Dei de ombros. – Vou tentar criar coragem para voltar ao salão, mas provavelmente nossos assentos são longe um do outro.

— Entendi... Seria muito estranho se eu te convidasse para sair, Raven? – Perguntou vagarosamente, como se pronunciar meu nome provocasse algum sabor em sua boca. Na dele eu não sei, mas não gostei de como a minha boca parecia ansiosa para conhecer a dele.

— Claro que não, eu adoraria. – Respondi tentando me concentrar. Eu não precisava ficar com ele de verdade. Se tirasse uma foto e inventasse uma história, Clarisse acreditaria. Aliás, ele está dando em cima de mim, então a aposta está ganha. Não preciso fazer nada mais. – Será que poderíamos tirar uma foto juntos?

Depois de tirarmos a foto, John foi para o banheiro se arrumar para voltar a premiação e eu me sentei novamente no banco de madeira ao ar livre. Isso realmente tinha acontecido? Eu consegui tão fácil assim xavecar o astro teen do momento? Parecia surreal demais. E mais surreal ainda a vontade de encontra-lo novamente. Quer dizer, foi uma conversa sobre medo de altura e claustrofobia, não havíamos conversado nada demais para que eu me convencesse que ele era um cara legal ou algo do estilo. E havia feito tudo isso motivada por uma aposta. Não dava para se apaixonar por alguém com tão pouca coisa assim, não é?

— Achei você! O que está fazendo aqui? Pensei que ia para dentro do salão. –Clarisse surgiu, tirando-me dos meus devaneios. Bloqueei a tela do celular, escondendo a foto que havia tirado com John.

— Eu... Eu desisti. – Menti. – Estava aqui fora justamente para te encontrar e cancelar nossa aposta. Quer dizer, você venceu, eu pago seu café por um mês inteiro.

— Como assim Raven?

— Eu só não quero fazer isso. Você conseguiu os convites pra festa?

— Nah, também desisti. Eu e os meninos já vamos embora, porque não temos o passe para a premiação, como você. Divirta-se! – Clarisse aconselhou, despedindo-se. Dei um sorriso nervoso como resposta, para depois mostrar minha credencial e entrar no salão.

Você pode estar se perguntando porque eu não mostrei logo a foto e contei sobre o aconteceu. Mas eu sou repórter, trabalho com jornalistas antenados nas vidas dos famosos e prontos para criar manchetes sobre a vida pessoal deles. Não queria ser a manchete de revista nenhuma. E também, perdendo a aposta, eu me sentiria menos mal ao encontrar John novamente. Por que, sim, eu queria encontrá-lo. Por Deus, como eu queria vê-lo novamente. Tanto é que nem consegui prestar muita atenção no restante da premiação ou curtir as apresentações que foram feitas. Só ficava estreitando meus olhos a procura de John no espaço v.i.p. dos artistas. Já estava me recriminando por insistir nessa ideia e por ser idiota de não ter oferecido o meu número para ele, quando senti uma mão segurar meu ombro esquerdo. Era John. Ele me convidou para ir em uma festa privada no hotel que ele estava hospedado. Nesse momento, eu poderia ter sido um pouco mais esperta e entendido suas intenções, mas estava tão ansiosa que não pensei direito ao dizer sim e segui-lo até seu carro.

Realmente estava tendo uma festa em um espaço reservado no hotel, com poucas pessoas que faziam parte da gravadora em que John trabalhava. Ele me apresentou as pessoas como uma amiga, mas nós pouco ficamos na festa. Para meu total desespero.

— Desculpa trazer você aqui. Deve ser ruim não conhecer ninguém... – John começou dizendo, após levar-me para seu quarto. Tirou o blaser azul marinho listrado que usava, ficando apenas de camisa branca. – Agora podemos ficar mais à vontade.

Sorri tentando esconder o nervosismo. Ao mesmo tempo que queria estar ali, também queria sair correndo o mais rápido que conseguisse. Eu nem mesmo o conhecia direito e já estava em seu quarto. Nunca enfrentei uma situação de um caso de uma noite só (apesar de achar que consegui muito fácil paquera-lo, não era iludida ao ponto de achar que ele iria querer manter contato). Mas ele parecia bem experiente, afinal, até seu jeito de ajeitar a camisa para ficar mais à vontade parecia sensual. Como alguém pode parecer tão bonito só fazendo isso? (Talvez, e só talvez, Clarisse estava certa quando disse que eu tinha tesão escondido).

Um tanto afobada e querendo me distrair, indiquei o pequeno frigobar, perguntando:

— Tem alguma coisa para bebermos?

— Claro – Ele sorriu, indo até a mini-geladeira, tirando um frisante de lá. – Fique à vontade, pode se sentar. – Indicou o quarto.

Achei engraçado ele ter falado isso como se o quarto fosse enorme e tivesse ao menos umas poltronas – o que não era o caso. Em realidade, resumia-se a um banheiro à minha esquerda, uma cama de casal com criado-mudo de cada lado, um guarda-roupa de duas portas no canto direito, uma televisão acoplada na parede e uma varanda. Era um quarto bonito e bem decorado, mas que ao me pedir para sentar ele provavelmente estava querendo dizer sentar em sua cama. Rápido demais.

— Você quer que eu deixe a sacada aberta? – Indagou e dei de ombros sem entender muito a pergunta. – Por causa da sua claustrofobia. Você parece um pouco nervosa.

Aqui vai uma dica: Quando forem mentir, pessoal, não se esqueçam da mentira que haviam contato. Dei um suspiro sorrindo abertamente. Além de bonito, ele era atencioso.

— Obrigada por se preocupar. – Agradeci e ele me estendeu uma taça preenchida pelo frisante. Tratei de virá-lo quase que de uma vez. Só não o fiz pois senti o olhar hipnotizante de John em mim, com aquele sorrisinho de canto charmoso, o que fez eu interromper minha bebida para dar uma risada sem graça.

O que aconteceu depois vocês já sabem. John não era muito de papo, mas era ótimo com a boca. Quando percebi, já estávamos a um bom tempo nos beijando e trocando carícias. Seus toques eram tão bons e me deixavam tão realizada que só pude pensar que ele sabia exatamente o que estava fazendo. E eis que surgiu o problema: Ele sabia o que estava fazendo. Eu não. Sempre fui desastrosa para relacionamentos e nunca dei o passo da relação sexual. O meu maior namoro havia durado três meses e mesmo assim eu não tinha me sentido pronta. O peso de não conhecer John direito fez eu interromper um de nossos beijos para respirar. Ele não pareceu entender isso muito bem, pois riu, e me posicionou em seu colo. Tentei ignorar minha consciência, e voltar a beijá-lo. Mas então lembrei que eu só tinha deixado meu pré-conceito sobre ele de lado e iniciado nossa conversa por causa de uma aposta. Além da nossa foto, onde eu poderia muito bem vender nossa história para alguma revista de fofoca. Mas seus beijos estavam tão bons... Que decidi ignorar todas essas preocupações e me deixar curtir o momento. Então ele tocou nos meu peitos e eu surtei.

— Que porra você quer dizer falando que é da imprensa? Tá aqui pra inventar alguma história minha? – Bradou levantando da cama para tomar distância de mim.

— N-não, eu... – Senti falta de ar. Meu coração estava acelerado e senti que poderia começar a chorar a qualquer momento. Malditos hormônios. — Eu só não tô pronta.

— Pronta pra quê?

Então expliquei mais ou menos a história da aposta para ele (eu não devia ter mencionado a aposta já que tinha desistido dela, boca grande do caramba), contei que era repórter, mas que não tinha pretensão nenhuma de expor sua vida pessoal e por fim tentei falar o porquê era tão desastrada com relacionamentos. Ele não me interrompeu uma vez sequer, e senti que minha fala saiu rápida e ilógica. Na minha própria cabeça não fazia sentido o que eu estava dizendo, porque para ele faria?

Seu rosto denunciava o quão transtornado ele estava com tudo aquilo. Antes que ele me expulsasse dali, pedi para tomar um ar em sua varanda, porque sentia que toda minha energia tinha se esvaído. Deus, eu nem mesmo tinha algum laço afetivo com ele, então porque me sentia tão mal por tudo que tinha acontecido?

Esperei por alguma resposta ou ataque de raiva, mas John é realmente um cara centrado e calmo. Deixou-me ficar uns cinco minutos na varanda tentando regular minha respiração, antes de se colocar novamente à minha frente. Não parecia irritado quando conectou nossos olhares. Pior: parecia chateado. O que de certa forma também me chateou. Além de brincar com a estrela à minha frente, eu tinha acabado de perder a oportunidade de perder a virgindade com um cara como ele.

— Pelo menos você não mentiu sobre a claustrofobia... – Comentou. Alguém por favor joga a capa de invisibilidade do Harry Potter em mim porque eu quero sumir.

— Sobre isso... Sobre tudo na verdade. Desculpa. – Pedi sem forças para olhar em seus olhos. – Eu realmente gostei de você. Será que podíamos começar de novo? Quer dizer, manter contato ou...

— É melhor você ir embora agora.

Isso doeu mais do que eu gostaria de admitir. Mas era compreensivo ele não querer me perdoar. Apesar de eu ter estragado tudo, havia uma pequena parte de mim que queria acreditar que ele iria me desculpar e continuaríamos de onde havíamos parado. Peguei minha bolsa, pronta para ir embora, porém, quando estava com a mão na maçaneta, a voz melodiosa de John preencheu a distância entre nós dois.

— Raven?

— S-sim?

— Caso você invente qualquer besteira para vender à imprensa, irei te processar por calúnia e difamação.

Tossi surpresa com suas palavras. Ele havia acabado de me reduzir a uma aproveitadora. Filho de uma mãe.

— Isso não vai acontecer. Desculpe de qualquer maneira. – Proferi antes de deixar o quarto batendo com força a porta. Nem sei se tenho o direito de estar irritada com a situação, mas estou. Porcaria de noite que decidi me meter com John Moose.

Duas semanas se passaram sem qualquer agitação. Levava todo dia café para Clarisse, seguindo nosso trato, e quando ela percebeu que me deixava extremamente mal-humorada falar sobre a premiação e John Moose, parou. Não contei para ela sobre minha noite frustrada. Tinha vergonha de admitir para mim mesma o que havia acontecido, quem dirá para outra pessoa. Acontece que Moose não pensava como eu e apesar de ter pedido para que eu ficasse quieta sobre nosso encontro, ele não o fez. Como sei disso? Porque estou nesse instante lendo a letra da sua mais nova música: She is crazy (ela é louca).

— Isso tá muito bom! Com certeza vai ser top das paradas! – Clarisse comentou enquanto ouvia a canção e lia a letra comigo.

A música era uma ode de ódio a mim. Vou me poupar da humilhação de colocar toda a letra aqui, mas alguns versos vão ser suficientes para você reconhecer, tais como:

“Eu odeio aquele seu vestido vermelho e branco

Que usou para tentar me seduzir”

“Garota você achou que ia brincar com meu coração

Mas a boneca de porcelana é você

 Pff! Se quebrou, como a sua mentira”

Ainda não acredita que a música é pra mim? Tá aqui o refrão:

“Ela é louca, ela é louca

E ficará bem longe de mim

Apesar de sua voz rouca

Ainda dizer quer me ver”

Senti vontade de chorar, apesar da batida da música ser animada. Sem dar muitas explicações para Clarisse, levantei-me da minha mesa do trabalho e fui ao banheiro. Jogando água no rosto, na tentativa de me acalmar e não deixar nenhuma lágrima cair.

— Se eu sou louca, gostaria de dizer que você é um babaca – Murmurei encarando meu reflexo. — Porque eu tinha que ter pirado e feito tudo dar errado?

Mas não adianta me culpar, ou procurar um culpado, constatei por fim. Tudo aconteceu desse jeito porque não tinha começado da melhor maneira. Devia ter aprendido com as milhares de comédia-romântica que assisti que apostas nunca tem um bom final. Bom, pelo menos pro apostador, porque a única a se dar mal em toda essa história fui eu, já que John conseguiu uma nova música e Clarisse recebia café de graça toda manhã.

Sequei o rosto e respirei fundo. Esse era só mais um acontecimento na minha vida. Ainda havia muitos caras para conhecer e matérias para cobrir. Eu superaria essa situação. Depois de uma boa torta de chocolate e vídeos de joaninhas fofinhas. É. E algum dia, quando eu estivesse realmente preparada, eu perderia minha virgindade. Seja com um famoso de sorriso charmoso ou não. Eu só preciso parar de me auto sabotar, como fiz com John.

Mais calma, dei um último suspiro enquanto encarava meu reflexo no espelho. Ajeitei meu cabelo castanho atrás da orelha, com saudade de quando ele estava mais longo e conseguia prendê-lo num coque frouxo, e dei um sorriso. Estava pronta para voltar para minha mesa e fingir que estava tudo bem até poder ir embora, quando duas garotas que trabalhavam no canal entraram rindo e cantando.

— Ela é louca, ela é louca...

— E ficará bem longe de mim!

Xinguei baixinho, batendo com força a porta do banheiro. Precisava frisar na música que eu não teria a mesma chance nunca mais? Não importa o quão atencioso e bonito John Moose parecia, no fim ele era só mais um babaca mesmo.


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Notas finais do capítulo

Então, pois é, esse é o fim. Estive bem insegura quanto a ele, mas essa foi a melhor ideia que tive pra quebrar o clichê: a aposta faz o cara se afastar definitivamente (ao invés de se apaixonar) e o ódio continua.
Escrevi mais por diversão e por querer aproveitar o restinho das minhas férias participando de um desafio, obrigada se vc disponibilizou um tempo para ler! Espero poder saber o q achou nos comentários... Beijos!



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