The Death Witch escrita por Miss De Lua


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oioi, anjos! Vamos iniciar com o prólogo.
Vejo vocês no final, boa leitura!



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A VALSA LENTA SOAVA no salão de baile, em um convite para as bruxas e bruxos da festa.
Vita Waterhouse observava todos os presentes com um sorriso congelado no rosto. O vestido azul combinava com seus olhos, estes estavam atentos a cada movimento que certos gêmeos faziam.

A jovem observou enquanto ambos subiam a luxuosa escada para o primeiro andar da mansão. Casimir e Cyra Waterhouse eram os primos que ninguém desejava ter. Na verdade, ela poderia suportar o rapaz, mas sua irmã... esse era um problema que Vita não conseguia se livrar. Sua antipatia pela bruxa dois anos mais velha era profunda, talvez tão forte quanto o suposto ódio que Cyra nutria por ela.

A loira encarou o salão por um momento, e seus olhos encontraram com os de Vita. Um sorriso forçado  surgiu em seu rosto, sua expressão debochada. Com toda orgulho, Cyra subiu os lances da escada de braços dados com Casimir. Uma sensação de perigo se apoderou da bruxa mais nova, a fazendo respirar fundo.

Dançando no meio do salão, Zora Hibbins esbanjava alegria, alheia à situação da prima. A garota era a única amiga de Vita, e por isso, a mesma não a colocaria em uma posição constrangedora no baile dado pela família.

Discretamente, Vita caminhou entre os convidados, ignorando uma ou outra exibição de poder. Não havia tempo para aquilo, não quando sua família se encontrava reunida em uma sala, longe de sua presença.

Porque quando a família Waterhouse se confrontava com os Hibbins, a destruição era certa. Mas quando todos eles se reuniam em uma sala sem ela, poderia ser fatal.

Fazendo o mesmo caminho que os gêmeos, Vita se encontrou parada em frente ao escritório do pai, o coração martelando dentro do peito. O corredor estava vazio e ela poderia ter achado engraçado o fato da família ser tão temida ao ponto de pessoas obdece-la.

Vozes alteradas soavam dentro do escritório, ela podia distinguir os xingamentos do pai e as alfinetadas da mãe. Sem dúvida, faziam um belo casal. Pelo menos quando não estavam tentando arrancar o coração um do outro.

Dando mais uma olhada no corredor, Vita lentamente encostou o ouvido na porta, tentando escutar melhor.

Estamos falando de poder e não de um brinquedo.

Pelo o que parecia, Cyra estava fazendo o que sabia de melhor: se intrometer em assuntos que não a interessavam.

E quem foi mesmo que te denominou a dona da verdade, querida prima? Sua voz está acabando com meus lindos ouvidos.

Zander, seu irmão, também fazia parte do show de horror. Incrível!

Espero não precisar lembrar o motivo de estarmos aqui. — a voz de sua mãe soou. A garota revirou os olhos com o tom depreciativo na voz da mulher. — Para aqueles que se esqueceram, precisamos chegar à um acordo. E issoacontecerá se nos unirmos.

— Ou matarmos. Na verdade, eu prefiro essa opção. — Fergus Waterhouse opinou, o que com certeza deve ter irritado a esposa.

A sensação de perigo atingiu a jovem bruxa mais uma vez, levando -a a respirar fundo. Em muitas vezes, ter uma conexão com a morte poderia lhe ser últil, principalmente quando você a sentia em determinadas ocasiões.

Vita só não entendia o motivo de a sentir naquele exato momento, enquanto sua família discutia em segredo.

haverá mortes se os seus não saírem do caminho. —  Esther alfinetou o marido. — Ou se Vita não concordar com nossos planos.

A própria congelou na porta. Planos?

A risada de Zander ecoou pela sala e a garota o imaginou sentado lá dentro, as pernas cruzadas, os olhos se revirando a cada frase que saía da boca dos parentes.

Vita nunca aceitará.

Então, sinto muito, mas sangue será derramado para que nossa espécie ascenda novamente. — o tom frio de Esther fez o sangue da filha ferver. — E se não chegarmos a um acordo, o abatedouro começará entre os nossos.

A sala caiu em silêncio, o que preocupou a jovem. Por que ninguém havia começado a lutar? As coisas estavam muito pacíficas lá dentro.

O que você quer dizer, tia? — Casimir foi o primeiro a quebrar o silêncio mortal.

Eu ainda sou a bruxa suprema do meu clã, e por isso digo que Vita Waterhouse, minha filha, trará nossa espécie ao seu lugar de direito. Vita fará o sacrifício logo depois que resolvermos qual família comandará.

O ódio borbulhou dentro da bruxa. Ela sabia! Sua família não se importava com afetos e tradições como uma família normal. Todos se importavam com o poder, não importava os meios para obte-lo.

Não importava que ela tivesse que pagar o preço. Muito menos que fosse seu coração arrancado. Vita estava sozinha em meio a traidores, mas estava acostumada.  Porque ela também poderia ser uma.

Dando as costas para a reunião de família macabra, a jovem bruxa desceu as escadas engolindo toda a raiva que sentia. A magia dentro de si vibrava loucamente, pronta para se libertar. Movida pelo desejo insano do ódio, Vita avistou Zora conversando com um casal.

Um sorriso sinistro cresceu em seu rosto quando ela fez seu caminho até a prima.

— Boa noite, senhores. — Zora foi interrompida com a chegada da jovem. — Eu sou Vita Waterhouse, a dona da casa e anfitriã da festa. Agora, se me dão licença, eu preciso conversar com ela. — o casal encarou o sorriso radiante no rosto da bruxa, atônitos. — Por que não vão beber alguma coisa? O Champanhe é caro, um dos melhores.

Os bruxos se afastaram, irritados. Zora riu, desacreditada. Enlaçando seu braço no da prima, Vita começou a caminhar para fora da mansão.

— O que diabos você está fazendo?

— A pergunta correta é o que diabos nós faremos. — ainda sorrindo, a morena continuou arrastando a outra bruxa. — Você ainda quer ganhar a confiança de Honora, querida? Porque eu sei exatamente o que fazer para isso.

Zora observou a jovem, as sobrancelhas erguidas em questionamento. Já do lado de fora, ambas pararam no jardim bem cuidado da propriedade. Vita encarou as lustrosas janelas que haviam no escritório, ambas estavam fechadas.

— Por que você quer falar com Honora?

O sorriso que a bruxa ostentava sumiu, dando lugar a uma expressão irritada. Os olhos azuis da bruxa se fixaram nas janelas, mais especificamente no que havia atrás delas, ou melhor, em quem.

— Porque preciso saber como destruir nossa família, ou pelo menos, como tentar.


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Notas finais do capítulo

Esse foi o prólogo, mesmo que tenha ficado maior do que eu havia planejado. Por enquanto, os capítulos serão mais focados na história da Vita antes dela chegar à Beacon Hills.
Espero mesmo que tenham gostado e que comentem a opinião, dúvida ou crítica de vocês. Um beijo ❤
        



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