O Lobo-homem e o Feiticeiro Mestiço escrita por Melvin


Capítulo 11
Sangue na cidade.


Notas iniciais do capítulo

Aqui está um novo episodio dessa série, e devo alertar que tem coisa acontecendo, coisas que merecem atenção, coisas amáveis e coisas assustadoras.

No capitulo anterior de Lobo-homem e o feiticeiro mestiço:

Luahn era uma garota e estava ganhando presentes do cavaleiro chamado Octavian.
E, durante o dia, Fiel e o cavaleiro tiveram um treino com espadas, onde descobrimos que o lobo que se transforma em homem é ambidestro, sabe lutar e carrega um arma lendária pertencente a seres chamados Atroês e que supostamente atrai coisas ruins e pode ser amaldiçoada.
Com a chegada da noite, Luahn dá uma nova investida em Fiel, apontando que o lobo teve ciumes durante o dia e que era seu aniversario. Contudo, o lobinho escapa e logo ambos são surpreendido com uma nova energia que transforma o corpo feminino de Luahn para o seu original.

Mistérios aguardam e sangue também! Fiquem agora com mais um passo dessa historia:



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Despertei na manhã seguinte com o mestiço andando pelo quarto com apenas a roupa de baixo. Seu corpo era esguio, pálido e quase completamente imaculado, a única coisa era a marca mais dourada e lisa em forma de estrela no dorso. Logo Luahn encontrou e vestiu seus trajes originais, que foram devolvidos limpos como Gil havia dito. Depois, enquanto colocava as coisas na mochila e pegava seu cajado do canto, falou seu plano de que devíamos vender a jóia do outro lado da cidade, de forma que Octavian não descobrisse tão logo. Por isso, partimos cedo da hospedaria.

Ele andava silencioso pela cidade e parecia diferente, não fisicamente, mas algo nele não estava como antes.

— Está se sentindo bem? — questionei.

— Sim. E estou bem feliz agora — respondeu e distraiu-se, ficando quieto; e justamente sua mudes é que me deixava incomodado. Acreditava que estaria mais empolgado tendo seu corpo verdadeiro de volta e, no fundo, queria ouvir sua voz masculina juvenil e audaciosa novamente.

— Sabe o que lhe aconteceu? — incentivei a conversa.

— Tenho uma teoria — e ele observou as pessoas na rua, calado.

— E qual é?

— Ah, lembra-se de quando o feiticeiro queria corta-me no lombo, nos calabouços do castelo? — Perguntou, ficando mais atento a mim e desviando de algumas crianças sujas que corriam no caminho. Concordei. — Ele havia dito que eu possuía uma marca que continha a magia em mim e queria tomá-la pelo poder que acumulou nos meus anos de vida. E todo mundo sabe que a maioria, se não todos os nascidos feiticeiros, só atingem o uso máximo de sua mana quando completam dezoito anos, que é quando, teoricamente, se tem responsabilidade suficiente e o cérebro está apto a usá-la com clareza. Acredito que é por isso que mudei durante a noite, momento em que completei a idade.

— Você nasceu de noite? — Ele concordou sem nenhuma estranheza. — E sua poção de reversão não serviu de nada?

— Não sei. Pelo que aquele homem fez comigo era para ser permanente. Ele tinha um poder enorme e muita certeza do que fazia... Talvez... — estava confuso, mas um esclarecimento pareceu brilhar em sua mente de acordo com sua expressão, que chegou a um sorriso de descrença: — Talvez, eu não tivesse poder suficiente naquele dia na gruta! Assim, o feitiço reverso pegou em mim e ainda estava no prazo de ação — empurrou-me, empolgado com sua própria idéia — e quando a magia da minha marca foi liberada, o feitiço teve força suficiente para reverter!

— E se você gastou essa magia em estoque para fazer algo grande assim?

 A animação dele se amenizou por um instante, mas:

— Ah! Então terá sido gasto em algo favorável, não acha? — Dei de ombros, escondendo minha opinião de que o preferia dessa forma. — Ei, não seja assim! Sei que está mais calmo por saber que Octavian não vai mais me querer. Você não é mais nenhum mistério para mim, Fiel — e riu travesso. — Posso imaginá-lo pensando: ‘ainda bem que acabou! Eu já estava prestes a matar por ciúmes! Grrr!’. — Imitou uma voz séria, quase ri e ele continuou: — ‘Esse garoto estava muito charmoso, ia perdê-lo se conquistasse alguém mais fiel que eu, e estava quase caído nos braços dele como mulher! Eu ia f...’

— Para! Já está estranho — avisei sério e segui caminhando, encarando a frente.

Luahn riu ao meu lado e depois me olhou surpreso:

— Só isso que vai dizer?! Então é verdade! Adivinhei tudinho! — ficou convencido.

— Cala a boca — disse e até desejei voltar a desconfiar de sua mudes do que ouvir suas falas com sugestões.

— Que rude! — rebateu, mas divertido.

Ignorei.

...

O dia passou mais rápido do que gostaria. A sensação de perigo cresceu e foi ficando cada vez mais pesada na medida em que o sol ia descendo no céu.

Luahn havia negociado sua jóia com um ferreiro que queria um presente para esposa, saiu com bastantes moedas e foi logo comprar as coisas que precisaria. Apesar de ele ter voltado a ser comunicativo como antes, algo nele continuava me parecendo diferente, e isso alimentava meu instinto de precaução e atenção contra ele e tudo mais.

Após conviver todo esse tempo com o garoto, sabia que era naturalmente simpático e conquistador com quem falava, e por concluir isso é que me espantei quando ele ficou irritado, batendo as mãos sobre o tampo de uma loja de condimentos, discutindo com o vendedor que nos expulsou de lá em seguida. O mestiço saiu pisando duro e reclamando baixo, quase se esquecendo de mim. Nunca o havia visto bravo.

Depois, durante a tarde, pareceu que a fome colaborava com seu novo silencio e impaciência, por isso começamos a procurar algo para comer ao chegar a uma feira. Seguia-o a uns cinco passos atrás, observando algumas coisas que eram vendidas e desviando de pessoas, quando um homem suspeito passou entre a gente e empurro Luahn para frente, levando sua mochila embora. O mestiço grunhiu de raiva, se pondo de pé, e foi atrás dele.

Perseguimos o ladrão magro por algumas travessas sujas e sombrias até que Luahn o alcançou, pegou-o pela gola da blusa e o jogou de cara contra a parede lateral. O homem caiu de joelhos com o nariz derramando sangue e o mestiço se aproximou enraivecido, o pondo de pé forçadamente e acertando um soco no seu rosto e outro no estomago, parecendo descontar uma raiva que nunca existiu nele. Tive que puxá-lo para que parasse de agredir o sujeito.

— Maldito! Vai pagar por isso! — gritou, parecendo outra pessoa ao tentar passar por mim e encarando o homem com ódio.

— Luahn! — chamei-o e ele me olhou, parando. Então notou que estava bravo demais para aquilo, estranhando a si mesmo ao observar o homem agonizando e sangrando no chão.

— Eu não... — murmurou incerto, relaxando o corpo e olhando o punho colorido de vermelho. — Eu não faria isso — disse a si mesmo, confuso e bem mais calmo.

O homem moveu-se trôpego e saiu correndo, largando a mochila ali.

— O que foi isso?

— Eu não sei! — respondeu, fazendo uma súbita cara de preocupação e mergulhando os dedos nos cabelos loiros cumpridos, respirando rápido. —... Também não me sinto bem, Fiel.

— Vai desmaiar?  — Estava mesmo o achando mais pálido depois da raiva.

— Não, não desse jeito. Digo... — encarou-me atormentado — Há uma pressão dentro de mim Fiel, e ela não é boa.

***

Eu o perdi...

Havia passado apenas uma hora, Luahn tinha decidido ir para longe das pessoas e dos guardas que vigiavam o centro de Prata Leal, e o fim da tarde chegava com as sombras se estendendo cada vez mais longas entre as construções e escurecendo todos os cantos. Então, notar que o perdi gerou um desespero e fui logo rastreá-lo.

Após uma esquina encontrei seu cajado caído sobre as pedras e o levei junto, seguindo seu rastro no ar e notando que ele não estava sozinho. A pista me levou até bem próximo do fim leste da cidade, com construções para abrigar animais e cereais e casas mais grotescas.

Quando o aroma se tornou mais nítido e, de repente, estava junto com cheiro de sangue queimado, corri em direção a um corredor escuro entre algumas casas e dei de corpo com alguém. Colidimos e logo percebi que ele ia me dar um soco na cara. Abaixei-me e usei o cajado, acertando seu joelho. Só então notei a loirisse de Luahn, se afastando mancando.

  — Onde você esteve! — perguntei, segurando-o perto. Apesar de confuso, o mestiço estava com seus pertences e bem. Ele me olhou e não me respondeu, inspirava rápido e assustado, encarando-me como se decidisse se ia contar. — Fala!

— Eles me sequestraram com uma faca na barriga e me arrastaram para lá — indicou o fundo escuro do corredor. Dei um passo, tentando ver melhor os vultos no chão e ele me segurou: — Não. — Havia preocupação em seu olhar. — Não veja aquilo, eu preciso fugir daqui.

Luahn tomou o cajado de minha mão e correu para longe, em direção a uma estradinha rala que levava para o mundo selvagem. Entre investigar o que ele fez e acompanhá-lo, foi melhor segui-lo. Eu compreendia que não havia muitos sinais de vida naquele lugar e era disso que ele fugia, esquecendo-se que os lobos poderiam ser mais perigosos e quase me deixando completamente para trás.

— Pelo menos me diz o que você fez.

Olhou-me por um momento, sua expressão denunciava algum medo enquanto não parava de caminhar rápido.

— Eu devia ter ficado com Mejen. Ele iria me explicar o que está acontecendo, talvez dê para voltar para minha cidade antes que mais coisas assim aconteçam.

O rapaz ficou quieto e parecia não enxergar como a noite tornava a distante linha disforme da floresta mais escura e perigosa. Apesar da lua cheia se erguendo, sua luz não mostraria nitidamente o que existia entre as árvores.

— Mas o que você fez lá?! — Eu estava nervoso pelos súbitos silêncios refletivos do mestiço.

— E-eu... — gaguejou inquieto, parou, inspirou e prosseguiu: — Eu os eletrocutei sem meu cajado! — Não entendi e Luahn interpretou minha expressão. — Normalmente, só posso fazer algo assim tendo ele em mãos, e foi mais forte do que podia imaginar, eles acabaram... Acabaram torrados! E se eu não tiver algum controle desse excesso de energia, vai ser perigoso para todos.

Isso explicava o cheiro de sangue queimado e porque ele continuava assustado. Luahn já tinha dito que desgostava ferir alguém e saber desse potencial involuntário o afligia.

***

Como a mãe do mestiço feiticeiro havia mandado, estávamos fora da cidade grande quando a noite da primeira noite de lua cheia chegou. Luahn não desanimou sua fuga, caminhava rapidamente e, mesmo quando a estradinha se emendou as árvores e desapareceu, ele seguiu abrindo caminho em linha reta.

— Se andarmos rápido durante a noite, manteremos a distancia entre nós e os lobos — havia dito.

Muitas vezes, o garoto quase se esquecia que eu o seguia na forma humana - levando minha espada e faca no cinto - e era engolido pela escuridão da floresta a frente. Em um momento, ele caiu, tropeçando em alguma raiz, e quando fui ajudá-lo, ele me repeliu com susto, depois confessou que havia se esquecido de mim.

A floresta não ficou silenciosa por muito mais tempo...

No princípio, notei que o vento estava contra nós, depois ouvi distantes sons de galhos e arbustos remexendo e, em seguida, uma rajada de brisa ao nosso favor me fez ter certeza: lobos vinham de diferentes direções, muitos deles. Meu coração acelerou na medida em que definia os cheiros cada vez mais próximos, os passos, as patas trotando e correndo, cada detalhe confirmando a aproximação determinada e rápida de um grupo muito grande.

— Corre! — avisei alarmado, pegando a mão do mestiço e o guiando na escuridão. Na verdade, percebi logo como aquilo era inútil. Íamos morrer, porque nós não daríamos conta de, talvez, vinte lobos adultos, e estávamos indo para lugar nenhum, sem abrigo. Era uma esperança idiota que eu tinha criado de correr para fugir e continuar vivo, meu lado lobo sabia bem que não havia fuga.

Luahn percebeu porque corríamos tão desesperadamente de repente, ao ouvir um lobo uivar, alertando sobre nossa direção para um grupo possivelmente disperso.

Em pouco tempo, estávamos ficando sem fôlego e tínhamos arranhões de galhos e tropeços.

É inútil! Eu gritava para mim mesmo em pensamentos o tempo todo, mas só queria protegê-lo, precisava fazer isso! Por mais idiota que fosse correr de lobos e simplesmente não desistir de fugir, era minha única esperança de deixá-lo bem, mesmo que meu outro lado tivesse certeza de que não íamos conseguir. E compreender que eu não poderia evitar o ataque e a morte de Luahn, pois os lobos seriam mais fortes que nós dois juntos, me deixava alucinado numa esperança sem fundamento como correr. Eu não queria aceitar perdê-lo para sempre... E daquela forma...

Descemos um declive para uma clareira, onde a luz azulada da lua cheia iluminava uma pequena parte da floresta escura. Ainda segurava firme a mão de Luahn quando parei de súbito sob a luz. Nossos corações batiam rápidos, acompanhando um ritmo acelerado de respiração. Nem mesmo eu podia enxergar através das sombras a frente, depois da clareira, de onde mais sons da movimentação dos lobos vinham.

— Não pode ser... — falei entre as respirações, concentrado em achar a direção mais segura para fugirmos. — Não podemos ter dado a volta... Estamos indo em direção a eles também.

Virei, ouvindo e observando atrás de Luahn, confirmando que havia os mesmos sons de lá. Estavam nos cercando. Desesperei-me e senti o aperto contra minha mão, olhei o rosto do mestiço e ele me encarava.

— Não temos saída, não é? — falou preocupado, mas não parecia ser consigo. Assenti, sentindo meu peito esmagar-se um pouco mais ao imaginar que os lobos feririam seu rosto e corpo, derramaria seu sangue e cessariam sua vida ali, e minha missão acabaria e eu seria incompetente. Luahn era o motivo da minha vida desde que fui salvo pela mãe dele. — Você tem que fugir — soltou minha mão bruscamente, decidido. — Eles não estão atrás de você, Fiel. Você pode sobreviver. Vá e arrume outra coisa para fazer da sua vida!

Apontou uma direção qualquer da escuridão, me enxotando como faria com um cão de rua. Mas vi sua mão tremer e encarei seu rosto. Ele continha-se para fazer-se de decidido, suas palavras não eram nada diante do que eu interpretava de sua linguagem corporal. Eu o via sofrendo um pouco mais com aquela separação do que pela morte iminente através de dezenas de dentes em sua carne e ferimentos graves, eu o via desejar que eu vivesse.

— Seu idiota! — segurei seu rosto, enxergando seus olhos castanhos úmidos, tirando mais palavras que não dizia: Luahn não queria ver-me tentar lutar para salvá-lo, não queria ver-me sendo ferido por culpa dele, não queria ver-me do lado perdedor, não queria ver-me morrer diante dele. E era exatamente o mesmo que pensava, porque sentia algo por ele que estava tentando evitar todo esse tempo. — Eu nunca vou te deixar sozinho, por mais assustado que isso possa ser para mim! Nunca.

O mestiço juntou uma mão fria sobre a minha em seu rosto e sorriu de leve, depois me puxou na direção dele, soltando seu cajado, e me beijando. Deixei-me levar naquela sensação do toque aquecido e alheio em minha boca, permitindo que ele agisse. Naqueles segundos, lentamente, aprendi a corresponder e perdi o medo, com atenção no efeito quente que esparramava em meu corpo e na explosão estranha de querê-lo mais do que estava tendo, poderia até mesmo mordê-lo naquele momento apenas para senti-lo mais. Mas, de repente, ele me empurrou nos ombros com força, afastando-me completamente.

Observei-o confuso, algo nele havia mudado de súbito e alerto meu instinto de precaução instantaneamente. Ele grunhiu, se arcado sobre a barriga e então encarou suas mãos, notei estranhas garras curvas em seus dedos e senti a descida quente de sangue em mim, analisei meus ombros e encontrei cortes aonde ele havia me empurrado.

— Luahn? — chamei-o incerto e o olhei. Encaramos-nos surpresos e sem entender o que estava acontecendo. De repente, ele grunhiu novamente de dor e tampou o rosto por um tempo, em seguida se livrou da mochila, rosnando baixo, virou-se e fugiu para as sombras da floresta, me abandonando ali.

Fiquei estagnado, ouvindo-o se afastar e invadindo a floresta noturna, indo em direção a dezenas de lobos selvagens. Sentia-me confuso e com medo do que estava acontecendo, mas forcei-me a me mover quando ouvi um uivo distante, ganidos e rosnados, e me lembrando que disse que nunca o deixaria sozinho.  Eu precisava ajudá-lo como podia.

Busquei sua mochila e cajado e entrei nas sombras. Próximo de uma rocha grande, cheia de musgo e pequenas plantas, que despontava no meio dos declives da floresta, escolhi uma árvore e joguei os pertences dele em um dos galhos, depois separei a espada do cinto e lancei o mesmo para o alto também, marcando o tronco da árvore com o meu sangue, que pingava dos cortes recentes causados pelo mestiço.

Antes de ir atrás de Luahn, parei por um momento, engolindo em seco e cheio de medo do que ia encontrar. Sabia que aquela noite não ia ter um fim calmo e bom como as muitas outras passadas, mas aceitei que daria minha vida para proteger o mestiço feiticeiro o melhor possível. Coloquei a lâmina entre os dentes, inspirei coragem e citei em mente: Lobo-homem. Assumindo a minha forma original.

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

AH! Sim, o fim esta próximo! Mentira, eu minto, não é verdade, não sempre, talvez um dia, mas pouca coisa evitaria eu matar um dos dois para ter coisa nova e causar o caos para animar o enredo.

Confesso que: estava engasgado muitão com a primeira parte do capitulo e, desanimado como estava, foi beem difícil superá-lo. Consegui animo ontem para o final...

Ia dividir o capitulo por pura maldade com quem lê (e por revolta, muahaha), mas, como quero fazer algo com o próximo e vou precisar de espaço, tá tudo aqui, lindinho para você. ;D
Espero de coração que tenha apreciado.

Deixe um comentário, vai me ajudar a preencher a questão primordial: "porque existimos?"

Até o proximo!


Off: Eu tenho umas ideias brilhantes para historia! Não para acontecer agora, porque tem esse acontecimento que tem que ser vivido, mas continuem comigo para descobrir! Eu não quero desistir! Abraço!



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