Era mais um dia que começava nas empresas San Roman, Estevão já estava em sua sala, tinha madrugado e chegado ali as seis e meia para resolver aquele problema ou pelo menos tentar. A empresa só abriria as oito e poder trabalhar naquele silêncio era tudo o que mais precisava naquele momento.

"Batia cabeça" para resolver aquele caso e quando se deu conta, muitas horas tinham se passado e ela entrou em sua sala com um copo de café e um meio sorriso no rosto. Ele sorriu e aceitou o café tomando um gole.

— Obrigada! - falou educado. - Era tudo que eu precisava. - suspirou.

Ela apenas assentiu com um sorriso sem dentes para ele, estava chateada e demonstrou quando falou.

— Precisa de mais alguma coisa?

Ele ficou de pé e no mesmo momento foi a ela a agarrando pela cintura, tocou seu rosto a olhando nos olhos era tão linda e ele tinha tanta sorte de tê-la em sua vida.

— Por que esta assim? - sorriu lindo para ela.

— Porque não me avisou que viria tão cedo?

Ele sorriu mais e a cheirou todo carinhoso como sabia que ela gostava e ela suspirou em seus braços o segurando pelo pescoço. Era sempre assim e se rendia tão fácil a ele.

— Estêvão, não faz assim... - ronronou as palavras.

Ele tinha total controle de seu corpo e de seu coração quando a segurava assim podia ver o quanto ela era dele e ele era dela.

— Eu te quero! - falou com a voz carregada de desejo por ela. - Agora!

Maria o olhou e sorriu não se negava nunca para ele mesmo que estivesse brava como naquele momento. Na verdade ela estava apenas chateada por ele ter passado todo aquele tempo na empresa sem ela, gostava de estar ao lado dele e ajudar em tudo que fosse possível. O amava tanto.

— O que quer, meu amor? - acariciou os cabelos dele.

Ela recebeu um beijo tão gostoso nos lábios que a fez arfar de desejo por ele o apertando ainda mais em seus braços. Era tão pequena em seus braços.

— Quero fazer amor... - falou assim que o beijo terminou. - Quero te fazer minha e deixar que esse dia fique ainda mais intenso. - passava a barba por fazer na fina pele de seu pescoço. - Me deixe te tomar como todas as manhãs, Maria? Me deixa estar em seus braços como gosto?

Ela gemeu e encontrou os lábios dele e o beijou com afinco enquanto era levada para o sofá em que ele a depositou lentamente sem deixar de beijar seus lábios, ele era tão maravilhoso e ágil com as mãos que ela apenas se rendia sem remorso apenas se dava a ele o amando feito louca. Não precisava de palavras apenas de carícias para que eles se amassem como gostava.

— Estêvão... - gemeu arrancando a gravata dele e o empurrou para que sentasse e sorriu.

— Maria... - gemeu sabendo o que ela faria e sentiu quase explodir de desejo.

— Eu quero assim primeiro...

Ajoelhou no meio de suas pernas e levou as mãos ao seu cinto, abriu e tirou o membro grosso, robusto e tão duro que sua mão não fechava na carícia que iniciou o fazendo jogar a cabeça para trás no encosto do sofá sentindo o quanto ela ia cada vez mais intensa.

— Oooohhh... - gemeu quando sentiu os lábios dela engolindo seu membro, os dentes dela rasparam em seu membro e as pernas abriram mais. - Maria... Maria... - gemeu o nome dela muitas vezes segurando em seus cabelos a fazendo ir mais e mais intensa.

Maria sorriu e foi cada vez mais intensa até que ele a puxou para que sentasse em seu colo estava quase explodindo em gozo e ela sorriu o olhando.

— Não sorria assim que eu morro e gozo na roupa!

Ela gargalhou e beijou sua boca enquanto ele subia a saia dela enfiando dois dedos em sua entrada a fazendo arfar em seu colo, mas ela não soltou seus lábios e ele delirou sentindo o quanto ela estava molhada e entrou com seu membro tão intenso que ela o mordeu.

— Amor... - ela gemeu arranhando seus cabelos estava tão sensível ao toque dele. - Eu te amo... - respirava alto.

— E eu a você! - falou sorrindo e se afastou um pouco dela e abriu sua blusa erguendo o sutiã e chupetou os seios dela com força. - Eu os amo também!

Eles riram e ela jogou a cabeça para trás sentindo o quanto ele ia cada vez mais intenso. Eram assim todas as manhãs entre os dois em qualquer lugar, a manhã era sagrada para os dois e com cada gozo transformava o dia de ambos para melhor.

Estavam entregues um a outro, eram um do outro e se fundiram ainda mais um na carne do outro. Maria gemeu, o arranhou e quando gozou ele não parou apenas a virou e a deitou no sofá tomando o corpo dela com ainda mais desejo.

— Aaaaah... - podia sentir seu corpo molhar com o suor que banhava seu corpo e sua testa.

Estêvão não ficava atrás e seu desejo por ela aumentava a cada nova estocada, sentia que poderia quebrar ali nos braços dela e deixou que o gozo tomasse seu corpo e inundasse seu interior. Era o céu na terra, era a entrega de duas almas e ele sorriu olhando as bochechas coradas dela e a tocou.

— Você é maravilhosa... - cheirou sua bochecha e deu um beijo suave em seus lábios. - Eu amo estar aqui em você... - tocou o clitóris dela que suspirou.

— Somos bons somente assim, Estêvão! - suspirou fechando os olhos.

— Shill... Não precisa falar nada!

Beijou a boca dela enquanto moveu seus dedos a fazendo corar novamente o membro dele ainda estava ali dentro dela tomando vida novamente enquanto ela suspirava cheia de desejo por ele. Beijou mais e mais os lábios dela e voltou a se mover dentro dela que gritou o agarrando e eles foram juntos mais uma vez ao céu.

Era tão bom estar ali presa a ele que ela o abraçou sentindo seu cheiro e como era bom estar em seus braços, queria fazer morada ali, mas sabia que não era possível e tomando coragem ela disse:

— Eu estou grávida...

Estêvão que estava de olhos fechados os abriu e a soltou no mesmo momento a olhando nos olhos.

— O que? - falou sem acreditar.

— Eu estou esperando um filho seu! - os lábios tremeram e ela respirou fundo o sentindo sair de dentro dela e levantar arrumando a roupa. - Estêvão... - levantou também se arrumando.

— Você sabe... - passou a mão no cabelo.

— Que você é casado e que não pode ficar comigo? Que é um fraco que não consegue largar sua mulher e não consegue largar a sua secretaria? - falou com os olhos cheios de lágrimas. - Você nunca me amou... - constatou.

— Maria...

— Nunca me amou e eu sou uma idiota por te esperar todos esses anos com falsas promessas! - arrumou a roupa o mais rápido que podia.

Ele se aproximou dela a tocando nos braços e ela o empurrou.

— Não me toque! - os olhos nos dele mostravam a tristeza. - Não se preocupe que meu filho não precisa de um pai como você! - limpou as lágrimas e caminhou para a porta.

— Maria, você me pegou de surpresa é só isso! - falou tentando se justificar.

— Eu já entendi tudo! - falou com pesar e abriu a porta para sair quando deu de cara com aquele belo corpo e um perfeito penteado loiro na cabeça. - Bom dia senhora.

Ela a olhou com desdém pedindo espaço que Maria deu saindo da sala e ela entrou.

— Comendo a empregadinha de novo San Roman? - deixou a bolsa na cadeira.

— Ana Rosa, o que faz Aqui? - falou sem paciência queria resolver seu problema com Maria. - Eu estou cheio de trabalho.

— Saiu cedo de casa e te encontro fedendo a secretaria? - se aproximou dele. - Como consegue ser tão desgraçado?

— Eu, não vou discutir com você aqui! - passou as mãos no cabelo.

— Tudo bem! - sorriu cínica e pegou a bolsa. - Te espero pro jantar, amor. - beijou sua boca e saiu da sala parando em frente à mesa de Maria que a olhou. - Você nunca vai deixar de ser uma simples secretária e amante para ele, porque é pra nossa casa que ele volta toda noite! - sorriu e saiu depois de piscar.

Maria sentiu as lágrimas rolarem por seu rosto e olhou para a porta do escritório e ele tentou falar mais ela apenas pegou suas coisas e saiu correndo dali sem dar a chance dele dizer nada e muito menos ir atrás dela. Iria sumir de sua vida e Estêvão San Roman nunca mais veria sua secretária.