O Curandeiro Malfoy escrita por Taquari


Capítulo 4
Bônus - Natal


Notas iniciais do capítulo

E então, chegamos ao fim da fic. Dedico esse capítulo à Myra, que esteve aqui comentando em todo capítulo e fazendo de mim uma escritora muito feliz. :)
Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/773715/chapter/4

Um pouco mais de 1 ano depois...

 

— Está pronto, querido?

— Quase. Só falta um detalhe.

Draco foi até a mesa da sala de estar de sua casa, onde havia um gorro de papai Noel. Ele colocou o chapéu na cabeça, sentindo-se um pouquinho idiota, mas tão feliz quanto poderia estar. Voltou para a soleira da porta, onde Astoria o aguardava. Ela o encarou por uns segundos, tentando não rir, mas não conseguiu.

— Que foi? – perguntou Draco, também rindo.

— Eu não poderia estar mais orgulhosa de você.

Draco a abraçou pela cintura e os dois começaram a se balançar vagarosamente no mesmo lugar, os rostos dos dois ficando a poucos centímetros de distância.

— Eu não poderia ter feito tudo isso sem você – disse Draco

— Não seja absurdo. Tudo isso foi você quem conseguiu arranjar.

Os dois se encararam, sorrindo. Draco deu um beijo na testa de sua noiva, os dois se deram as mãos e começaram a andar em direção aos portões da Mansão Malfoy.

— Esse é o primeiro ano em que eu passo o Natal sem meus pais... você acha que eles vão ficar sentidos? – perguntou Draco despreocupado.

— Naah, acho que não. Depois do último Natal, em que eu disse que não me importaria se meus futuros filhos se casassem com trouxas, acho que não sou muito mais bem vinda. – Astoria disse orgulhosa, sem um pingo de remorso.

— Temos que dar a eles tempo. Afinal, foi do que eu precisei também, não foi?

Os dois atravessaram os portões, de onde puderam aparatar. Encontravam-se agora em uma rua em Londres bastante movimentada para uma véspera de Natal. Entraram em um bar maltrapilho em um beco na rua, abaixo de um letreiro que dizia “Caldeirão Furado”. Lá dentro, tomaram uma escada até o segundo andar e bateram numa porta de madeira.

— Ana! Como é bom vê-la! Aqui, trouxemos umas bebidas para a ceia. – Astoria disse alegremente quando a porta se abriu e uma mulher loira os recebeu, feliz.

Os dois entraram no apartamento pequeno mas muito bem arrumado e aconchegante, iluminado por várias velas flutuantes e luzinhas pisca-pisca, com um belo pinheiro postado no canto da sala. Um perfeito cenário natalino. Nesse momento, Neville entrou na sala.

— Oi Astoria, oi Draco! Gostei do chapéu. Como vocês estão? Fiquei muito feliz quando vocês disseram que poderiam passar o Natal com a gente, você não imagina como papai ficou contente.

Draco entrou e a primeira coisa que viu foi Alice sentada em um pufe na sala, parecendo muito saudável, com um livro de figuras aberto em cima das pernas cruzadas. Ela, assim que o viu, bateu rápidas palmas com a mão. Frank logo apareceu também, dando batidinhas no braço de Draco.

— Eu não acreditei quando o diretor do hospital deixou mamãe a papai saírem para o Natal – comentou Neville, parecendo encantado com sua sorte – Ele nunca tinha deixado antes!

Draco tossiu e olhou para o chão, corando. Por sorte, ninguém pareceu notar. Enquanto os outros conversavam, ele foi até o centro da sala e se sentou no tapete ao lado de Alice.

— E aí, Alice, como estamos? – Alice deu um sorriso, levantou as mãos e as colocou na cabeça de Draco, em cima do chapéu, numa tentativa de fazer um cafuné. Ele gostou do mesmo jeito.

— Mas Draco, você não está mais na enfermaria dos meus pais, não é? – Neville perguntou.

— Na verdade não. Fui transferido há alguns meses pra outra seção.

— Mas ele ainda visita os antigos pacientes quase que diariamente – Astoria completou.

— Bem... é verdade. – Draco disse com um sorriso.

Ana e Neville saíram para buscar alguma coisa na cozinha, deixando Astoria e Draco livres para observarem a casa por alguns instantes. Os dois avistaram a varanda, que aparentemente tinha uma bela vista para o Beco Diagonal, e foram até lá. As várias lojas, embora fechadas, estavam iluminadas por luzinhas pisca-pisca que brilhavam na maior variedade de cores possível e os telhados e o chão estavam preenchidos por uma leve camada de neve, o que deixava o visual incrível sob uma noite clara e estrelada.

Draco abraçou Astoria e os dois ficaram olhando para fora da varanda, de onde conseguiam escutar um coro de natal em algum lugar na rua trouxa.

— Obrigado.

— Obrigado pelo que? – Astoria perguntou.

— Por não me deixar continuar sendo um completo imbecil.

— Alguém precisava fazer isso, né? – Astoria caçoou e Draco riu. – Ei, afinal foi você quem conseguiu convencer o diretor, não foi?

— Mas veja só, eles estão muito bem, seria um desperdício não tê-los na festa...

Astoria olhou afetuosa para seu noivo, que retribuiu o olhar.

— Eu te amo, meu bem.

— Eu também te amo.

Os dois trocaram um suave beijo sob o brilho das estrelas. Voltaram à realidade quando Neville chegou à sala anunciando que logo serviria uns petiscos antes da ceia. Os dois voltaram para dentro da casa e ajudaram a trazer as coisas da cozinha, e depois se sentaram no sofá da sala. Frank se sentou ao lado de Draco, que logo começou a fazer um relato sobre Quadribol, coisa que Frank se amarrava. Alice também virou os olhos para ele e começou a escutar, absorta.

— Você viu, Frank, o último jogo das Hárpias? Foi incrível, você tinha que ter visto o movimento dos balaços...

Draco nunca tinha passado um Natal tão feliz na sua vida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ta daaa, fim! Espero que tenham curtido essa fic. Deixem um comentário se vocês gostaram :)

Agora convido vocês a ler minha outra fic de harry potter, uma one-shot sobre o fred weasley!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Curandeiro Malfoy" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.