OMG! Meu Pai é um deus - 2a. Temporada escrita por Sunny Spring


Capítulo 17
Capítulo XVI - Negação


Notas iniciais do capítulo

Bom diaa. Obrigada Derek Stefan por comentar ♥

Mais um capítulo. O que vocês acham que vai acontecer??? Me contem.

Até o próximo. Bjs *.*



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Prisão de Segurança Máxima, Base da S.H.I.E.L.D - Chicago

O dia e a noite pareciam não fazer diferença alguma para os prisioneiros da base da S.H.I.E.L.D. Nenhum deles tinha autorização para ver a luz do dia, e, tampouco, a luz da lua. Johann estava em sua cela, sozinho como sempre, com aparelhos em seus pulsos e tornozelos para impedi-lo de atacar, quando cinco agentes adentraram no espaço cheio de grades por todos os lados. O dono do rosto cavernoso nem se moveu com a presença dos agentes e continuou deitado no chão frio. Um dos agentes aproximou seus olhos da leitora de íris e uma porta se abriu.

— Você tem visita. - Avisou. Johann sentou-se, ainda no chão, curioso.

— Quem é?

— Você já vai saber. - Dois agentes levantaram Johann do chão com brutalidade, um segurando cada braço, e o arrastaram para fora da cela. Um dos homens injetou uma  substância em seu pescoço, para que o mesmo ficasse tonto. Eles seguiram o levando pelos corredores, totalmente monitorados por câmeras de segurança. Todos os agentes estavam em alerta para o caso de Johann tentar fugir. Uma nova grade foi aberta e Johann entrou, antes de ser trancado novamente.

Johann olhou ao redor, procurando por sua visita, mas não viu ninguém. Estava escuro demais. Ele se arrastou até uma cadeira e sentou-se.

— Olá, Johann. - Disse uma voz familiar vindo das sombras. Johann levantou a cabeça, apertando os olhos para ver melhor. Ele esboçou um sorriso quando viu quem era.

— Loki! - O deus se aproximou, revelando seu rosto. - Já sei! É uma ilusão. Bem típico de você.

— Mas é claro que é uma ilusão. - Loki sorriu. - Não gastaria meu tempo com alguém como você.

— Pois deveria. Vai precisar muito de mim ainda.

O deus soltou uma risada.

— Vamos logo ao que interessa. - Loki estreitou os olhos. - Franklin Denver? Esse nome significa alguma coisa para você?

— Não. - Deu de ombros. - Como vai sua filha, Loki? - Perguntou o encarando.

— Quais são os planos da H.Y.D.R.A? - O deus ignorou a provocação de Johann.

— Ah! Eu sei de alguns. Mas, o que eu vou ganhar com isso?

— Digamos que você vai continuar com o privilégio de continuar vivo. - Sorriu de forma ameaçadora.

— Estar vivo numa situação dessas não é muito um privilégio. - Murmurou. - Vamos, Loki. Você pode se arrepender por me menosprezar. Vai precisar de mim. - O deus gargalhou.

— Eu sou um deus. Deveria se curvar diante de mim. - Respondeu quase entre dentes. - Você deveria implorar por misericórdia! Posso matá-lo, não me provoque.

— Não vou falar.

— Sabe… - Loki deu de ombros. - Você, com certeza, não é útil para a H.Y.D.R.A. Está aqui e vai ficar aqui pra sempre. - Continuou. Johann não se moveu. - Não sabe nada. Sabe por que? - O deus se aproximou mais. - Porque a H.Y.D.R.A jamais confiaria informações importantes a alguém insignificante como você. - Johann engoliu seco, com a raiva crescendo dentro de seu peito. - Você é fraco e estúpido! Não foi capaz de realizar uma simples missão. Fracassou!

Oscorp! - Gritou. Loki sorriu, satisfeito por Johann ter caído em sua armadilha.

— Adeus, Johann. - Ele desapareceu. Johann conteve um sorriso em meio ao seu ódio.

— Vai precisar de minha ajuda, Loki. - Disse para si mesmo. - Você nem imagina como.



Evie

 

Quando cheguei na escola, percebi um grande burburinhos por todos os lados. A maioria dos alunos estavam mexendo em seus celulares, distraídos com alguma coisa. Algo estava acontecendo, eu já sabia. Só esperava que não fosse nenhuma coisa ruim. Eu não queria ficar preocupada, nem sentir aquilo de novo. Continuei meu caminho até o meu armário, onde eu encontrei Peter, Ned e Mary, também distraídos com seus celulares. Franzi o cenho e me aproximei dos três.

— Aconteceu alguma coisa? - Perguntei direto. Eles me olharam praticamente ao mesmo tempo.

— Existe uma Mulher-Aranha. - Respondeu Mary animada e me mostrou o celular. Havia uma matéria falando da tentativa de assalto à loja de cosméticos no shopping. Estremeci ao lembrar do ocorrido e tentei fazer uma expressão de surpresa.

— Evie, você está bem? - Perguntou Peter me fitando. - Eu perguntei ontem no jantar da Pepper e o seu irmão disse que você tinha ido neste mesmo shopping. Você não viu nada? - Sim. Eu vira. Minha mente vagou pelas minhas lembranças de puro pavor e eu esfreguei meus braços para me lembrar de que eu estava na escola. Em segurança.

— Evie? - Ned franziu o cenho e eu então percebi que estava demorando demais para responder.

— Não vi nada. - Dei de ombros. Não queria explicar tudo o que tinha acontecido. Não queria que ninguém se preocupasse comigo. Eu não estava doente. Não podia estar.

— Ainda bem. - Peter deu um sorriso fraco. - Porque deve ter sido assustador. Os bandidos foram pegos pela polícia, mas eles pretendiam manter reféns.

— Ainda bem que essa misteriosa Mulher-Aranha apareceu e impediu tudo. - Mary acrescentou com um sorriso. - Acho que o Homem-Aranha já era. - Sibilou. Peter a encarou.

— Por que você acha que o Homem-Aranha já era? - Perguntou tentando esconder a tensão que já se formava em sua voz.

— Sei lá. - Ela deu de ombros. - Onde ele estava ontem? - Questionou mais a si mesmo do que aos outros.

— Talvez ele estivesse ocupado. - Ned defendeu, trocando um olhar rápido com Peter.

— Além disso - Acrescentou Peter. - Não podemos confiar totalmente nessa tal Mulher-Aranha. E se ela for uma vilã? - Questionou. Peter parecia estar com uma pontinha de ciúmes.  

— Não acho que ela seja má. - Respondi por fim. Todos me encararam, curiosos com a minha afirmação repentina. - Se ela fosse má não teria salvado todos do assalto. - Completei. Eles pareceram concordar comigo.

— Tanto faz. - Mary deu de ombros. - Com Mulher-Aranha, ou Homem-Aranha, a aula de química me espera do mesmo jeito. - Ela pegou seus últimos livros e fechou a porta de seu armário. - Vejo vocês depois. - Mary passou pela gente rápido e seguiu direto para a aula de química, nos deixando sozinhos.

— Quem será essa tal Mulher-Aranha? - Sussurrou Ned, afobado. Peter balançou a cabeça negativamente como resposta. Isso era mais um mistério que não fazíamos ideia de como solucionar.

Nós três seguimos para as nossas aulas, como de costume. Passei a maior parte das minhas aulas tentando me concentrar - coisa que estava ficando cada vez mais difícil. Na hora do almoço, eu quase não comi. Não estava com muita fome mesmo e tive que aguentar Nerfi me questionando se eu já tinha contado ao nosso pai sobre o sangramento em meu nariz. Por sorte, ninguém mais prestou a atenção em nossa conversa. O sinal bateu anunciando o término das aulas do dia. Peguei minhas coisas e segui direto para o estacionamento da escola. Enquanto me aproximava de meu carro, avistei Ned conversando com Jennifer. Ela acenou rápido e seguiu para o seu carro. Eu tinha que admitir que eles faziam um casal fofo. Me aproximei dele, quase o assustando.

— Quando pretende contar ao Peter sobre isso? - Cruzei meus braços. Ned coçou a cabeça, tenso.

— Eu não sei. - Respondeu nervoso. - Evie, eu vou contar. Só não agora. - Ele forçou um sorriso. Balancei a cabeça em negação.

— Ele vai ficar chateado, Ned. Ele nos conta praticamente tudo.

— Eu sei. Eu penso nisso todo o dia e me sinto culpado. - Respondeu baixo. - Mas não vou contar para o Peter ainda.

— Me contar o que? - Peter estava, de repente, atrás de nós, com os braços cruzados. Eu e Ned nos entreolhamos, nervosos.

— Peter. - Ned deu um sem graça. Peter continuou nos encarando, sério, esperando por uma resposta.

— O que estão escondendo de mim?

Ned deu um longo suspiro e eu desviei o olhar.

— Que eu e a Jennifer Johnson estamos saindo. - Contou. Peter franziu a testa e deu um sorrisinho. No entanto, seu sorriso logo se fechou.

— Isso é ótimo. Mas, por que não contaram? - Ned abriu a boca para responder, mas, nem ele nem eu sabíamos o que dizer. - Achei que fossemos todos amigos. - Disse baixo. Ned abaixou a cabeça, envergonhado. Ele deu um passo para trás.

— Pete… - Falei. Ele deu de ombros.

— Está tudo bem. - Peter deu mais alguns passos para trás. Não estava nada bem. Ele parecia bem chateado. - Está tudo bem. Eu só tenho que ir para a Oscorp agora. - Completou. Peter deu as costas para nós e foi embora sem dizer mais nada.

 

***

Mirei no alvo vermelho e disparei. Uma. Duas. Três. Quatro. Cinco. Carreguei o revólver rapidamente e troquei de mão, atirando de novo. O barulho dos disparos já não me incomodava mais, nem o peso da arma. Quando acabei, havia um buraco saindo fumaça do meio do alvo. O cheiro de pólvora preenchia o ambiente. Eu tinha ido bem no treinamento. Olhei rápido para o lado de fora e avistei Natasha do outro lado do vidro blindado, de braços cruzados, séria. Voltei minha atenção para o outro alvo, carregando a arma novamente. Eu estava preocupada. Peter não havia respondido nenhuma das minhas mensagens e muito menos atendido o celular. Ele estava mesmo chateado e isso estava fazendo eu me sentir culpada. E se ele não quisesse mais falar comigo? Apertei o gatilho e a bala saiu em disparada, acertando quase fora do alvo. Contive um murmúrio.

—Evie, venha aqui fora. - Natasha pediu pelos auto falantes da sala. Deixei o revólver de lado e tirei os óculos de proteção antes de sair da sala de treinamentos. Me aproximei de Nat encolhendo os ombros, já esperando por uma bronca pela falta de atenção.

—Me chamou?

—Pegue suas coisas e venha comigo, por favor. - Pediu.

Peguei minha mochila que estava num banco ao lado e a segui. Passamos pelos corredores e entramos numa sala mais reservada. Haviam alguns sofás e uma mesa no centro da sala que era bem iluminada, apesar de não ter nenhuma janela. Natasha fechou a porta e fez um sinal para que eu me sentasse no pequeno sofá. Eu apenas obedeci. Ela sentou-se na beirada da mesa, cruzando os braços.

—Evie, você está com problemas? - Perguntou calmamente. Eu a encarei  tentando entender a pergunta. - Você tem andado muito distraída ultimamente.

—É que… - Hesitei por um momento. - Eu e o Peter meio que brigamos. - Ela semicerrou os olhos.

— Não estou falando disso. - Ela disse baixo. - Você parece indisposta e cansada. Tenho certeza que isso não tem nada a ver com o desentendimento que você teve com o Peter hoje.

—Como sabe que foi hoje?

—Ontem vocês estavam muito bem. E, ele não parece o tipo de pessoa que briga muito. - Ela deu de ombros. - Já tive a sua idade, Evie. Guardar os problemas para você mesma não vai resolver a situação. - Ela se levantou da mesa e caminhou até próximo da porta. - Não precisa me contar se não quiser. Mas, você deveria contar ao seu pai. Ele é um retardado, doido de pedra. - Soltei uma risada fraca. - Mas ele te ama e se preocupa com você. - Ela esboçou um sorriso amigável.  - Agora, pode ir pra casa.

—Mas o meu turno não acabou ainda.

— Eu sei. Mas, por hoje já foi muito pra você, está bem?

—Tudo bem. - Sorri. Me levantei do sofá. - Obrigada, Nat. - Ela deu de ombros. Talvez ela estivesse certa. Eu só não sabia direito o que contar ao Loki.

Me despedi de Natasha e deixei a sala com a mochila nas costas. Peguei meu celular e conferi. Nenhuma mensagem do Peter. Nenhuma ligação. Dei um suspiro fraco. Ele devia estar mesmo com raiva. Virei um corredor e dei de cara com meu pai. Eu arqueei uma sobrancelha, surpresa.

—Pai? O que está fazendo aqui?

Ele me encarou, também surpreso por dar de cara comigo.

—Fui chamado para algo. - Deu de ombros. - Já está indo embora?

— Sim. A Nat me liberou mais cedo.

— Então, vamos. - Sorriu.

Seguimos para fora do prédio da S.H.I.E.L.D em passos lentos. Nenhum de nós falou nada durante o percurso. Loki não era muito de falar mesmo, nem de fazer muitas perguntas. Conferi meu celular algumas vezes, ansiosa. Mas não havia nada.

—Preocupada com alguma coisa? - Perguntou enquanto caminhávamos.

— Não é nada. - Dei de ombros. - Só o Peter que não me responde…

—Vocês brigaram? - Arqueou uma sobrancelha, contendo um sorriso. Eu fiz uma careta, perplexa. - Quero dizer - Loki pigarreou. - Eu sinto muito. - Revirei os olhos. Meu pai me encarou, curioso. - Ele fez algo de errado? - Seus olhos pareciam estar cheio de esperanças de encontrar uma oportunidade de estrangular Peter.

—Na verdade, fui eu. - Confessei.

—Ah! - Ele pareceu desapontado. Ficamos em silêncio por alguns segundos, apenas caminhando. - Tem certeza que é só isso? - Perguntou por fim. Eu o encarei, lembrando do que Natasha me dissera. Eu não sabia ao certo o que dizer. Isso era algo realmente importante? Eu duvidava. Não há nada com o que se preocupar, pensei. Não há nada para dizer. Está tudo bem. Isso tudo é coisa da sua cabeça.

— Sim. É só isso. - Desviei o olhar e continuei caminhando.

 

***

 

Eu parei na porta da casa de Peter. O dia já estava quase escurecendo e já começava a chuviscar. Olhei para o céu. As nuvens negras começavam se formar de forma mais intensa e eu fui obrigada a abrir o guarda-chuva para não me molhar. Um trovão cortou o céu provocando um estrondo que quase me me fez tremer. Nunca gostei muito de tempestades.

—Droga! Se segura aí, tio. - Resmunguei sozinha.

Toquei a campainha, nervosa. Eu não sabia como Peter reagiria ao me ver. Eu não devia ter mentido, mas eu não podia contar o segredo de Ned. Me afastei um pouco da porta, esperando que alguém a abrisse. O barulho dos pingos de água batendo em minha sombrinha era o único som que eu ouvia. Não demorou muito para eu ouvir o barulho da fechadura. Peter abriu a porta, dando de cara comigo. Seus olhos pararam diretamente na camisa com estampa do Homem-Aranha que eu estava vestindo.

—Bonita camisa. - Comentou. Contive um sorriso.

—É do meu super-herói favorito.

Peter cruzou os braços, sério.

— Não vou muito com a cara dele não. - Deu de ombros.

—Pete… Eu não devia ter mentido, eu sei…

—Está tudo bem. - Interrompeu. - O Ned me falou. Eu também não devia ter tido aquela reação. - Disse envergonhado. - Eu só fiquei chateado por terem me deixado de fora, mas eu entendo.

—Então, você não está com raiva? - Ele deu um sorriso.

— Não. - Sorri de volta. Peter se aproximou de mim, tocando meu rosto com delicadeza. - Não conseguiria ficar com raiva de você nem que eu quisesse. - Sorriu. Ele se inclinou um pouco, colando nossos lábios num beijo urgente. Enlacei seu pescoço com o braço livre e ele abraçou minha cintura, me puxando para bem mais perto. Nem a chuva, nem os relâmpagos no céu pareciam me incomodar mais ali, enquanto estávamos juntos. Quase deixei o guarda-chuva cair e interrompi o beijo, o encarando, séria. Ele roubou mais um selinho, ainda segurando minha cintura, antes que eu falasse.

—Por que não respondeu às minhas mensagens? - Arfei. Ele franziu o cenho.

— Não recebi mensagem nenhuma. - Ele me soltou, passando as mãos pelos bolsos da calça, procurando seu celular. - Droga. - Murmurou baixinho.

—Deixa eu adivinhar, você perdeu o celular de novo, né?

Ele deu um sorriso sem graça.

—É! Eu perdi o celular de novo. - Admitiu. Eu soltei uma risada.

—Pete, você só não perde a cabeça porque está colada no pescoço. - Ele abriu a boca, ofendido e eu ri ainda mais.  

—E a senhorita, que perdeu o caderno e nem deu falta, hein? - Rebateu no mesmo mesmo tom. Dei de ombros.

— Um caderno não é nada perto de um celular. - Ri. - O sr. Stark tem razão. Eu sou uma má influência. - Comentei.

— Não diga isso. - Ele me puxou para um abraço carinhoso, beijando a minha bochecha. Deitei minha cabeça em seu ombro. - Você não é uma má influência. - Disse. -  É um pouco desmiolada. - Brincou. Fiz uma careta. - Mas não é má. - Eu levantei minha cabeça e o encarei, bem no fundo dos olhos. Me levantei na ponta dos pés e colei nossas testas, quase o beijando. Sorri, bagunçando seus cabelos de propósito. Ele se afastou rapidamente, me espraguejando. Soltei uma gargalhada.

—Ah! Isso vai ter volta. - Ameaçou enquanto tentava alinhar os fios bagunçados. Ele veio um passo na minha direção e eu dei outro para trás.

— Não se atreva…

— Hmm… - Ele deu mais um passo para frente, e eu, outro para trás.

— Eu vou congelar você… - Ameacei. Ele soltou uma risada.

— Não tenho medo de você, Elsa!  - Peter veio correndo na minha direção e eu saí em disparado, fugindo. Tentei equilibrar o guarda-chuva no meio a correria e a chuva e continuei correndo. A grama molhada afundava a cada vez que eu pisava. - Não vai poder fugir por muito tempo. - Ouvi ele dizer, ainda vindo atrás de mim. Soltei uma risada e não parei de fugir, até me cansar e Peter finalmente me alcançar.


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