12 & Clara: A Roda De Fogo escrita por Cassiano Souza


Capítulo 6
Ganhar e perder - parte 1


Notas iniciais do capítulo

Olá! Quantos hiatos kkk mas sem estresse, já em o outro capítulo, e estarei revisando ele ainda hoje, e publica-lo ainda hoje ou amanhã, para você ler quando quiser. Não era intencional ter dois capítulos, era pra ser um, mas saiu tão grande que tive que dividi-lo, em mais do que dois na verdade, então são três. E como compartilham do mesmo conteúdo, irei deixá-los com o mesmo nome. BOA LEITURA!



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— E que comecemos! - Exclamou Jabba, batendo duas palmas.  

O leilão, começaria agora. Todos os dez participantes,  sendo; o primeiro ministro Slitheen, a Madame Estelar, o comandante Sontaran Strov Quinto, Moxx de Balhoon Sétimo, um representante do imperador dos Sycorax, e outros quatro representantes de outras espécies, como o rei Dunoab, um Rill, um Morax, um Terileptil, e a Missy, esperavam nostálgicos para que começassem os lances, para que assim, o planeta Terra fosse conquistado por algum.

— Que o primeiro lance seja tomado! - Disse Jabba, rolando um globo cheio de esferas douradas, e com símbolos numéricos, representando os devidos valores cobrados.

O leilão parecia como um tipo de jogo de azar, e não simplesmente uma disputa, era o que Alonso, pensava consigo mesmo, de onde estava na arquibancada, junto, com os “objetos”, como se referiu a Mestra, aos Oods, Monoids, outros seres, e grandes e pequenas caixas de metal.

— Vamos lá, 100.000 créditos fratrisianos. Quem dá mais? - Perguntou Jabba, encarando todos, e todos, se entreolharam curiosos. – Vamos! Vale a pena. Tem muita água, granito, oxigênio, plástico, dióxido de carbono, e seres para serem escravizados naquele planeta.

A Missy fitou fria ao palco. Jabba acrescenta:

— Isso tudo dá muito dinheiro.

Antes de um lance em resposta, todos os participantes, em ordem numérica, deveriam apostar no participante que para eles não seria capaz de cobrir o lance, e assim, se ele realmente não fosse capaz, os outros ganhariam uma parcela de seu dinheiro. Porém, se eles errassem, e um deles é quem fosse o incapaz de pagar, aí este individuo apostado ganharia todo o dinheiro do apostador. A Missy, já conhecia muito bem as regras, não era o primeiro leilão mortal que ela havia participado. Eram mortais, porque leilões com este tipo de produto estavam proibidos em todas as galáxias irmãs, e das devastações prateadas, então, eliminar as testemunhas era muito necessário.

— Seguindo a ordem, eu sou o primeiro. - Lembra, o primeiro ministro Slitheen. – Aposto no representante Morax. - E o Morax, sorriu de canto. A Mestra notou isso.

— Obrigado. - Disse Jabba. – Agora sua vez, Madame. - Se referia a Madame Estelar.

— Ótimo. - Fitou cheia de pompa o seu olhar, para a Senhora do Tempo. – Aposto na Missy! - E a Missy, revirou os olhos.

E assim, prosseguiu o leilão. O comandante Strov Quinto, apostou no representante Terileptil. Moxx de Balhoon, sétimo apostou no representante Rill. O representante imperial Sycorax, apostou no Morax. O rei Dunoab, apostou no Morax. O representante Rill, apostou em Moxx, que lhe fez bico. O representante Morax, apostou no primeiro ministro Slitheen. O representante Terileptil, apostou também no Morax. E a Missy, encarou todos os outros, imaginando um melhor alvo. A Madame Estelar lhe fitava de nariz em pé.

— Aposto no Morax, cara de papelão, ali. - Disse a Senhora do Tempo. Ela conhecia bem a situação financeira da espécie. E pensou ela, que talvez tenha sido por isso que eles tiveram tantos votos.

Mas, o Morax, permanecia completamente calmo.

— Ok. - Diz Jabba. – Vamos à melhor parte. Dinheiro. - Sorriu largo, com um olhar perverso.

E começaram os lances.

— 1.000.500! - Deu o ministro Slitheen.

— 1.500.000! - Deu a Madame Estelar.

— 1.700.000! - Deu Strov.

— 2.000.000! - Deu Moxx.

— 3.000.500! - Deu o Sycorax. E muitos se entreolharam.

— 3.000.600! - Deu o rei Dunoab.

— 400.000! - Deu o Rill.

— 1.000.000. - Deu o Morax. Muitos estranharam o lance, a Mestra, o-encarava curiosa, em busca de respostas. Jabba, riu do lance patético.

— 4.000.200! - Deu o Terileptil.

— 5.000.000 créditos! - Disse a Missy impaciente. – Para acabarmos logo com esses lances de criança.

E Jabba, sorri sarcástico:

— Tenho pena de você, minha cara. Está no último pode de chegada, terá sempre de cobrir o maior lance. - Era verdade, e a Mestra sabia disso. Ela simplesmente então desviou o seu olhar. A sua situação, poderia ficar mais complicada do que poderia imaginar. – Porém, não será dessa vez que chegarei a vê-la sucumbir, infelizmente.

Todos, fitam o representante Morax.

— Adeus, ser imundo.

Jabba, apenas estala os dedos, e assim, o Morax acaba sendo dilacerado por uma imensa corrente de energia, transmitida por seu pode. Não poderia correr, pois, seria pego pelos homens de Jabba, e as suas lanças automáticas. Então, qualquer derrotado que fosse, teria que se conformar com o seu fim. Os podes, eram automáticos e telepáticos, saberiam se você mentisse sobre a sua quantia de dinheiro, ou, sobre a sua derrota. Fazer negócios em forma de jogos, era como a cultura do povo de Jabba funcionava.

— Ele foi... Morto?! - Questiona Alonso, chocado, de onde estava, a um Ood, sentado ao seu lado.

— Exatamente. - Responde, sacando a sua esfera de comunicação. – E todos que apostaram em sua derrota herdarão o seu dinheiro e bens presentes.

— Mas isso é errado!

— Aqui não há esta definição.

Alonso percebe o olhar de “eu sei querido, é muito triste para seres sentimentais como a sua raça. Sinto muito, mas não venha me culpar! E essa sua cara de bravo... É muito fofa”, estampado na face da Mestra. Alonso, a-encarava sem palavras.

— Perfeito, mais dinheiro! - Exclamou o ministro Slitheen, se referindo a parcela que cada um que apostou no Morax acabou de ganhar. Sendo eles, a Missy, o primeiro ministro, o reio Dunoab, o Sycorax, e o Terileptil.

E mais uma rodada rolava, assim, com o ministro Slitheen, o rei Dunoab, e o Sycorax apostando no Terileptil. A Madame Estelar, apostando cheia de inveja, na Senhora do Tempo, e o Rill e Moxx, também apostando um no outro. Missy, tentava analisar direito, e notando certos padrões, aposta no Terileptil, como muitos fizeram. E no momento dos lances, outro lance ridículo havia sido dado. O Terileptil deu 5.000.500, sendo o anterior de 9.500.500. A Missy, por sua vez, cobriu dando 1.000.000.000. O Terileptil, foi logo após isso, eliminado. E os seus gritos de agonia, provocaram ecos horrendos, que correram por toda a área. A Missy, fitou novamente ao olhar triste do humano, que dizia em sua expressão “o que você quis dizer exatamente com entrar na dança?”

***

PLANETA MONRAAIUQ/ HÁ 90.500.000 ANOS LUZ DE DISTÂNCIA DO ASTEROIDE SEM NOME/ ÚLTIMA BATALHA DA ALIANÇA QUEBRADA

 

O sangue, escorria pelo chão. Escorria, pelas roupas e trapos dos soldados, de ambos os reinos, escorria, pelas armaduras, e escorria, pelas presas dos terríveis repteis que montavam muitos dos Ruperts. Porém, apenas não escorria dos sabres de luzes. Esta era uma arma letal, cortava e queimava, ao mesmo tempo. E sendo manuseada em mãos astutas como as dos Cleverboys, ou em mãos ligeiras como as dos Ruperts, mortes estariam facilmente garantidas. Pois, sendo ousados, alguns dos Cleverboys sacavam então os sabres de seus aliados derrotados, e assim, enfrentavam com as duas mãos a alguns dos Ruperts, que vinham pelo chão. E outros dos Ruperts, avançavam com as suas feras, que assim, abocanhavam os adversários, e até mesmo, chacoalhando alguns pela cabeça ou pernas, enquanto, gritavam doloridos. Mas, agiam rapidamente, mesmo suspensos no ar, e assim, partiam a garganta do animal, que logo se debatia furioso, enquanto ainda vivo, e começavam a atacar até mesmo aos seus adestradores. Mas, já outros, tentavam subir pelos muros, após, saltarem o fosso de ácido, contudo, logo eram impedidos pelos arqueiros. E assim, corriam em chamas, e mais ainda ferozes se tornavam, esmagando e devorando Cleverboys e Ruperts, que logo, rastejavam feridos pelo chão, e sendo imediatamente mortos por algum covarde.

— Isso é horrível... - Diz Clara, encarando o exterior do castelo e redondezas, por uma janela. Ela e o Doutor, estavam em algum dos andares de cima.

— O meu óculos sônico está estranho! - Diz o Doutor, verificando o aparelho.

— Tem uma guerra, uma guerra acontecendo lá fora... E você para pra ver se o seu óculos sônico está bem?!

— Sim, Clara, pois não existem coincidências em um planeta onde fomos atraídos, onde a TARDIS nos deixou num exato ponto onde poderíamos interromper a guerra e acabarmos aqui. - Mas, a indignação continuou no olhar da jovem.

— E o que foi dessa vez então?

— O óculos está captando ondas estranhas, sinais de energias irregulares, sendo transmitidos bem perto daqui. 100 metros ao oeste.

— Os sinais rápidas de rádio?

— Possivelmente. - Assoprava as lentes do óculos. – Precisamos descobrir a sua origem, e descobrir por qual motivo está aqui. Pode ter sido intencional?

— Irá sozinho.

E o Doutor, tomou a sua expressão de espanto:

— Desculpa, o quê?!

— Tenho que ajudar a Ignis. Ela está lá fora agora, cercada por monstros, por pessoas que a-odeiam.

— E você por acaso tem ideia do que está falando? Está pensando em entrar em uma guerra?!

O olhar sério de Clara, respondeu a questão. O Senhor do Tempo insiste: 

— Clara, é uma guerra... Desgraças e tragédias estão soltas por aí... Sabe quantas mil coisas terríveis podem acontecer a você?!

E a garota impossível, apenas suspirou, e encarou o amigo, com a sua face mais sincera possível:

— Quantas de mim você já contou morrer?

E o Doutor, apenas desvia o seu olhar, pois, o número de ecos mortos de sua amiga, já até fugiam de sua memória.

— Ela não merece morrer lá, Doutor. Não merece morrer por você, e nem por mim! E nem por ninguém lá fora ou nesse reino! Já chaga disso.

— Mas e você?

— Eu? Eu vou cruzar os dedos! Tenho que tentar algo, não posso deixa-la sozinha.

— Eu não posso deixa-la sozinha! - Se referiu a Clara à sua frente, e dando ênfase no “eu”.

— E por que não? Se preocupa comigo assim como talvez eu com ela!

— Não, não é.

— É, e você sabe.

— Clara...

— Ela tomou escolhas difíceis e foi julgada, Doutor. Quem isso te lembra?

Quem isso lembrava? Talvez o próprio Doutor, ou a própria Clara, que tanto é odiada entre muitos, devido a algumas de suas atitudes. Ela é corajosa, inteligente e muito teimosa, uma espécie de meio Doutor, ela lutaria até o fim pelo que acreditava, e não seria ali que ela iria sucumbir.

— Oh, Clara Oswald... - Sorriu abatido. – Prometa que não te perderei. - Pediu, tocando na jovem face humana, onde a bela mortal, sorri contente.

— Então prometa primeiro que parará a guerra.

O Doutor, franziu surpreso as sobrancelhas, pensando sobre o assunto, seria ele capaz? Mas, antes de ter as respostas em seus pensamentos, era imediatamente surpreendido por um beijo, em sua bochecha. Era a despedida, e “boa sorte” de sua amiga. Ela sorriu, vendo o rosto enrugado do Doutor ficar pasmo.

— Foi só um beijinho! - Disse Clara.

— Eu sei. - Engoliu a seco. – Agora, se quer mesmo ajudar a sua irmã inter-espaço-temporal, vá para o seu gabinete, lá deve haver uma sombra de guerra.

— Como assim?

— Uma aparelho usado para ser como um reforço remoto, para algum membro militar importante. - Lhe entregou o óculos sônico. – Cuide-se.

— Me cuidarei.

— Falei com o óculos.

— Ah...

— Mas você também! - E assim, beijou a testa da humana.

Os dois, se olharam sorridentes, mas, logo partiram em direções distintas. E paredes afora, o caos e o terror perdurava incessável, onde também, os dois protagonistas da guerra se encontravam. A rainha Ignis lutava de todas as formas possíveis, e o príncipe Danny também, porém, não ainda um contra o outro, pois cada um enfrentava algum aliado do adversário no momento.

— A rainha bonitinha. - Disse um Rupert. – Adivinhe o que eu vou fazer com você.

Punhou o sabre em direção do abdômen da rainha, que se esquivou ligeira para o lado, e bateu grosseira com o seu escudo no cotovelo do homem, que assim, deixou o seu sabre cair. Ela então, com o seu sabre, enfia depressa na barriga do sujeito, até o-atravessar. O inimigo gemia agonizado, conforme o sabre o-queimava internamente. E vindo de sua esquerda, outro Rupert partia para cima dela, com um sabre em cada mão. Ignis, rapidamente atira o cadáver Rupert contra as pernas em movimento do outro, que assim, acabava tropeçando. Permitindo que a rainha parta para cima dele, quebrando a sua mandíbula com uma barita violenta do escudo, e logo em seguida, passando o seu sabre por seu pescoço, e o decapitando.

— Morra! - Gritavam os homens uns contra os outros. – Vou manda-lo para o inferno! - Isso também era bastante avisado. Ignis, agora encarava cansada aos cadáveres que havia gerado.  E encarando ao redor, se julgava culpada novamente em seus pensamentos.

— As minhas pernas! - Berra um Cleverboy, se rastejando próximo da majestade.

— Fique calmo, eu te ajudo. - Diz Ignis, se agachando para ajudar.

Entretanto, o homem, a-encarou odioso:

— Saia! - Exigiu.

A rainha, se afastou intimidada.

— Eu só estou tentando ajudar. - Respondeu, preocupada e triste ao mesmo tempo.

— Ajudaria. Se não fosse tão egoísta... Você fez isso! Você tirou as minhas pernas, você tirou as almas de meus companheiros!

Ignis, apenas o-encarava sem palavras. Um de seus homens a-repudiava, assim, como um Rupert repudiaria tomar banho e escovar os dentes. Ela o-queria ajudar, mas para ele... Ela era a causadora do caos, a causadora do fogo. Talvez na verdade, muitos daqueles homens ali nem lutassem mais por sua rainha, e sim, por suas vidas e das suas famílias. Mas, Ignis era teimosa, ela não desistiria ali, de ninguém.

— Eu irei lhe ajudar! - Avisou convicta.

Porém, antes de qualquer boa ação, a sua visão se fechou. Uma granada havia se chocado ao lado da jovem rainha. Catapultas e mais catapultas Ruperts acabavam de chegar, e arremessavam dezenas de granadas em direção dos adversários, e dos muros deles, assim, derrubando vários dos arqueiros. Que se não morressem detonados, morriam devido a queda no fosso do castelo, que era preenchido por um puro ácido, que devoraria qualquer ser de carne e ossos que fosse.

***

Continuando o leilão, o representante dos Terileptils havia acabado de ser eliminado, e assim, os outros oito interessados restantes na Terra, continuavam a disputa. Disputa, fatigante e traiçoeira.

— Pobre Terileptil. - Disse Moxx, com a sua vozinha engraçada. – Morreu tão sedo. Pelo excesso de gritos, deve ter sido horrível! - Lamentou.

— Realmente. - Admitiu a Madame Estelar, fitando a Missy. – Mas, talvez não seja tão chocante quanto a outras mortes que estão por vir.

— Ah, com certeza, queridinha. - Confirmou a Mestra, sorrindo de canto.

Jabba, rolou as esferas dos valores, e assim, se retirou um novo número.

— 1.000.500.000. - Pediu ele.

E começaram conforme a ordem. Onde o primeiro ministro Slitheen, apostou no rei Dunoab. A Madame estelar, apostou na Missy. O comandante Strov, apostou no ministro Slitheen. Moxx, apostou no Rill. O Sycorax, apostou no Slitheen. O rei Dunoab, apostou no ministro Slitheen. O Rill, apostou em Moxx. E por fim, a Missy, apostou no ministro Slitheen. E logo após, começaram os lances.

— 2.000.000.000. - Deu o ministro, e todos, fitaram apreensivos a ele.

— 2.500.000.000. - Deu a Madame Estelar.

— 3.500.000.000. - Deu Strov.

— 3.500.100.000. - Deu Moxx.

— 3.700.000.000. - Deu o Sycorax.

— 4.000.000.000. - Deu Dunoab.

— 4.500.000.000. - Deu o Rill.

— 4.600.000.000. - Deu a Missy.

Assim, terminaram os lances. O primeiro ministro Slitheen, havia sido o que possuía o menor valor proposto, sendo assim, acabou eliminado após algumas ofensas de Jabba. Morreu, sendo chamado de ser patético. Dunoab, dá um sorriso malicioso de canto, encarando as cinzas do derrotado. Ele, a Missy, o comandante Strov, e o Sycorax, todos ganharam as suas devias parcelas, de acordo com a morte do apostado.

— Que cheiro ele deixou! - Diz Strov, sacudindo a fumaça dos restos do ministro, que marchavam para as suas narinas.

— Sinto, comandante Strov, mas acho que o mal cheiro está apenas começando. - Diz a Mestra, fitando o globo dos valores, onde agora, continuava a ser girado.

O globo, possuía um sistema que não deixava nenhum número menor do que o último número lançado ser posto novamente, apenas, valores maiores acabavam saindo. Isso, causava uma certa preocupação constante a todos.

— 5.000.000.000. - Anunciou Jabba, satisfeito. Muitos, engoliram a seco.

Se começou mais uma rodada de apostas. A Madame Estelar, apostou na Missy. O comandante Strov, apostou na Madame Estelar. Moxx, apostou no Rill. O representante imperial Sycorax, apostou na Madame Estelar. O rei Dunoab, apostou na Madame Estelar. O Rill, apostou em Moxx. E a Missy, apostou naquela que lhe odiava de forma infernal, a Madame Estelar.

— Então acham que eu me darei por vencida? - Disse a Madame, sorrindo maquiavélica, e fitando a todos, porém, principalmente a Senhora do Tempo. – Eu vencerei!

— Dá pra andar logo?! - Questionou Strov, impaciente.

— Ora! Pois, então... Abatam o meu 1.000.000.000.000.

A Missy, forcou um sorriso, e Strov, arregalou os olhos. Mas, alguns como Dunoab ou o Sycorax, nem ao menos pestanejaram.

— Hum. - Strov engoliu a saliva.  – Dou 1.000.500.000.000.

E a Madame Estelar, franziu o queixo.

— 1.000.800.000.000. - Disse Moxx, bastante sério.

— 1.000.900.000.000. - Deu o Sycorax.

— 1.000.000.000.000.000. - Deu o rei dunoab.

Alonso, fitou preocupado a Missy. Ela, mirou um olhar de: “acalme-se querido.” Agora era a vez do representante dos Ril:

— Eu não posso pagar! - Disse aflito, com a sua voz tipicamente abasbacada.

— Ah, então sinto muito, mas você está fora. - Avisou Jabba, forçando uma falsa lamentação.

E após estalar os dedos, o Rill, era consumido por um enorme fluxo de energia, extrapolado de seu pode. E os seus gritos doloridos, renderem sorrisos maliciosos de Moxx.

— Bem, agora resta você, Missy. - Jabba encarava a Mestra cheio de curiosidade. – Será que não será você a próxima?

— Por que? Sentirá saudades de mim no inferno? 

Jabba, virou a cara. A Mestra, dá o lance:

— Dou 1.000.500.000.000.000, querido.

Com este lance, a Missy escapou da eliminação, e deixou um lance enorme para o próximo turno. Que começou sendo pedido 1.500.000.000.000.000. E onde, a Madame Estelar, apostou na Missy. O comandante Strov, apostou na Madame Estelar. Moxx, apostou no Sycorax. O Sycorax, apostou O rei Dunoab. O rei Dunoab apostou na Madame Estelar. E a Missy, apostou também na rival.

— Pois bem, que comecemos os lances. - Pediu Jabba.

E se começaram os lances novamente. A Madame Estelar deu 1.800.500.000.000.000 de lance inicial. Strov, deu 1.700.000.000.000.000, pois era o dinheiro que tinha. Moxx deu 1.900.000.000.000.000. O Sycorax deu 2.000.200.000.000.000. O rei Dunoab deu 3.000.000.000.000.000. E a Missy, suspirou preocupada, antes de lançar o seu lance. Deu ela, 4.000.000.000.000.000, e muitos, soaram a testa.

— É, você morrerá pela gloria de seu império, senhor Strov. - Disse Jabba, sorrindo. A Madame Estelar também sorria.

— Acho que não. - Diz Strov, fitando aos sorrisos alheios. – Trouxe bens para vendas.

— Hum, e o que teria de interessante para barganhar comigo?

Strov, fitou a arquibancada dos objetos, mas especificamente, para uma das várias caixas de metal.

— Quer um exército, escoria traficante? - Questionou Strov, fitando os olhos curiosos de Jabba. – 3000 guerreiros Sontaran lhe esperam lá fora, se me conceder o que preciso.

— Guerreiros Sontaran nunca aceitariam ser vendidos.

— Não sendo clones com cérebros subdesenvolvidos. - E os dois negociadores, sorriam satisfeitos. – Vamos, homem, diga. O aparelho de comando está naquela caixa.

E Jabba, custava em responder, apenas, andando de um lado para o outro, para depois dizer:

— 2.000.000.000.000.000, pegar ou largar. 

Strov, encarou indignado:

— Mas isto só me fará resistir por talvez mais esta rodada!

— Ora, uma rodada a mais, qual o problema? Alguns minutos extras com os colegas.

— Morrerei logo em seguida!

— E daí? A morte chegará para qualquer um! E quem sabe não haja outros falidos por aqui?

E o que fazer? Aceitar ou não? Ele ganharia o-suficiente para não perder naquela rodada, mas, logo nas próximas.... Talvez não conseguisse tanto sucesso. A Madame Estelar, deixava algumas lagrimas escaparem, e a sua rival, notava isso, mas, não desejando-lhe o mal. A Missy, parecia ter até mesmo pena dela.

— Ok, eu aceito. - Disse Strov abatido.

Jabba, sorri satisfeito, e gargalha, notando a face desesperada da segunda maior soberana galáctica.

— Não chore, senhora Estelar. - Pediu Jabba, falsamente. – Está assim apenas porque os outros vão herdar as suas joias?

— Me conceda uma venda! - Pediu desesperada. – Eu posso vende-lo quantos Oods e Monoids quiser! Tenho centenas desses animais!

Alonso, encarou entristecido para os Oods e Monoids. Imaginou, que fossem series livres como os demais.

— Não seja ridícula! Para que eu precisaria de Oods e Moniuds?! Me senti ofendido. - Nega Jabba. 

— Por favor!

— Não! E você nem tem direito de oferecer vendas, só se permite isso uma vez por turno. Duas, no caso de empates.

— Então eu lhe ofereço diamantes estelares! Joias forjadas em horizontes de eventos de buracos negros!

— Ah, adoraria, mas... É contra as regras! - E estalou os dedos.

A Madame Estelar, gritou tão alto quanto qualquer outro já eliminado. Mas, aqueles gritos, significavam para a Missy não apenas o fim de uma forte participante, significavam também, uma das consequências e dores que ela causa na vida de alguém, e que o Doutor sempre lhe jogou na cara. A Missy, já havia roubado tantas vezes as riquezas e fortunas da Madame Estelar e de outras soberanas galácticas, que de certa forma, ela tinha alguma parcela de culpa naquilo.

— Tragam-me a caixa. - Pediu Jabba, se referindo a caixa que lhe fazia parte da compra do produto de Strov.

E assim, obedeciam os seus guardas, e depositavam o objeto no palco. Mas, ligando os pontos e observando ao seu redor, Alonso, entendia algo agora de muito mal, se recordando também, do que a Mestra lhe dissera antes do leilão começar. Disse, para que fosse às arquibancadas de objetos. O que aquele humano representaria para a Senhora do Tempo? Era uma questão que a Mestra se recusava a responder, desviando o seu olhar, para o globo girando.

***

PLANETA MONRAAIUQ/ HÁ 90.500.000.00 ANOS LUZ DE DISTÂNCIA DO ASTEROIDE SEM NOME/ ÚLTIMA BATALHA DA ALIANÇA QUEBRADA

 

O confronto de Cleverboys e Ruperts, continuava violento e traiçoeiro. Porém, já com centenas de seus homens completamente abatidos, e aqueles, que ou eram agricultores, pescadores, artesões, ou serviçais do palácio, já mortos com certeza estavam. Apenas aqueles que eram guerreiros de verdade, ou que já tiveram contato com batalhas anteriores, conseguiam se manter de pé. Os terríveis repteis, também já não estavam mais presentes, haviam fugido com medo das chamas, geradas pelas flechas Cleverboys.

O tinir de seus sabres se chocando, era um som tão presente quanto o choro dos feridos. Batalhavam de forma muito acirrada.

— Achei você. - Disse Danny, mirando o seu olhar cheio ódio, pra a rainha estirada no chão, e cercada de soldados abatidos

Ainda estava há muitos metros de distância, porém, que eram tranquilamente quebrados, conforme se aproximava até ela, e sacou o seu sabre de luz, detentor de um vermelho tão vermelho quanto o chão sujo de sangue que pisava.

 

 


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Notas finais do capítulo

Então, se o próximo já não estiver postado então devo estar revisando ele. Perceberam que esse capítulo acabou com um ritmo incompleto? Kkk pois é, porque ele e as duas continuações são um só, porém que dividi para não ficar maçante. Pra mim nunca fica maçante, mas vocês são pessoas diferentes. Bem, já fiz um capitulo que achei maçante, mas fui um super capítulo de minha primeira história.



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