12 & Clara: A Roda De Fogo escrita por Cassiano Souza


Capítulo 4
Indo à batalha


Notas iniciais do capítulo

Olá! Quanto tempo! Demorei pois realmente por muitos motivos não pude continuar. Mas aqui estou novamente com um novo capítulo. Porém, um capítulo normal, não pense que só porque eu demorei eu iria fazer mil coisas incríveis só pra compensar. Mas tem coisas legais sim. E você enfrentará um tsunami de referências, então espero que sobreviva. BOA LEITURA!



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“Desde de antes da aurora dos tempos de fogo e sangue, e desde depois dos novos tempos de gelo e fogo, a nossa lei e honra prevalecerá. Será firme e eterna como uma rocha, será grandiosa e imponente como uma arvore de comércio, será simples e direta como uma flecha. Porém, acima de tudo, terá brechas, terá preços, caso, não cumprida. E por isso, estamos hoje neste traiçoeiro conflito, princesa do reino de Cleverboy, e lady da casa Oswald. Declaro eu, príncipe e lorde da casa Pink, Dannyéricos, do reino de Rupert. Arme-se, prepare-se, a caminho eu estou indo em busca de sua bela cabeça, ou da sua mão. Você escolhe”

— É isto mesmo o que ele diz? - Perguntou, uma jovem de cabelos castanhos, prostrada a uma mesa de madeira, e trajada como um cavaleiro, em uma armadura negra.

— Sim, princesa. - Confirma um velho homem trajado em trajes longos e negros, e com uma carta em mãos, escrita em um papel surrado.

— Mas o Danny sabe que eu não quebrei nada! - Disse exaltada. – Por que ele continua a insistir neste assunto?! Não já está satisfeito com todas as dezenas de pilhas de cadáveres sobre os nossos campos?!

— Certamente não, minha senhora.

— Sim, afinal... Homens! Sempre orgulhosos, egoístas e cegos. É isto o que eu mais ódio em vocês. Sem ofensas.

— Não me ofendeu, senhora. Mas, não creio que isto dependa de “homens”. “Poder”, majestade, poder é uma das muitas coisas que movem o mundo, e com certeza, é esta uma das coisas que o lorde da casa Pink busca, e qualquer outro também buscaria.

— Mas ele não era assim! Nunca foi. - Direcionou-se até uma pequena vidraça semiaberta, e encarou triste ao seu exército marchando, para a floresta. – O Danny era diferente. E ele sabe que eu estou certa, ele sabe! E além disso... Ele era como o meu pai. Acreditava no poder dos diálogos, e na paz sem precisar de acordos ou conflitos.

— As pessoas mudam. E outras horas... Só revelam aquele lado que querem ressaltar, não a totalidade de seu caráter absoluto.

— É, talvez você esteja certo, Carson. O poder move o mundo, e faz as pessoas se moverem sobre ele. Mas nenhuma guerra estaria acontecendo se o meu pai estivesse aqui.

— Sim, porém ele não está, senhora.  

— É. Mas eu estou.

— E o que fará?

— Lutar, como todos os dias. Danny mudou, mas eu nunca mudarei o que eu penso e desejo.

E soando alto e agudo, uma trombeta de batalha era tocada pelos soldados da princesa, que logo, entendia ela que a hora mais negra do seu dia havia chegado, e assim, sacava ela agora, um cabo de espada, e o-pendurava em seu cinto dourado.

— Adeus, Carson. - O-encarou, com olhos amedrontados. – Disse isso com muita frequência nos últimos dias, mas hoje, talvez este seja o nosso último.

— Tenha fé, senhora! A torre está acesa, um milagre irá acontecer.

— E você acredita nas lendas e profecias envolvendo a torre?

— E por que não? A sua madrasta poderia ser detestável, mas sempre dizia a verdade.

— Tem razão, e essa era a pior parte sobre ela.

— Contudo, então, adeus, princesa.

— Adeus.

Após um suspiro e uma troca de olhares aflitos, assim, se retirava a princesa dali, e Carson, se voltava à janela, e encarava as formações em marcha.

***

80.000.000.000 ANOS LUZ DE DISTÂNCIA/ PLANETA TERRA/ LONDRES/ SALA DE OPERAÇÕES DA UNIT

Kate, discutia no telefone. Clara e Alonso, ainda não haviam chegado, e o Doutor também não, porém... O Doutor havia aprontado algumas coisas, e agora, a humana se via responsabilizada por ele, sendo severamente questionada, pela rainha Elizabeth. Rainha essa, que também havia recebido uma ligação, e onde, também havia sido questionada e criticada por Donald Trump, a-acusando de furto, por meio de “espiões britânicos”.

— Já disse, majestade, não mandei nenhum dos nossos argentes. - Insistiu Kate ao telefone. 

— Mas o Trump continua insistindo. E o que é uma roda de fogo?!

— Eu não sei! Deve estar havendo um mal entendido, e se o Trump continuar com isso, faça apenas uma coisa...

— O quê?

— Diga: Você já fez algo de útil na vida? Diferente de você eu tenho mais o que fazer! Até. - E assim, Kate desliga na cara.

Tentando fugir do estresse, apanha a xícara de café sobre a mesa, e dá um enorme gole.

— Voltamos. - Diz Clara, chegando com Alonso. – Saudades? Novidades? Qualquer coisa.

— Nenhuma saudade, mas, algumas novidades sim. - Reponde Kate. – Porém, ainda não há nenhum sinal de diferente sendo emitido próximo do sistema, ou nenhum alien aparecendo, e principalmente, o Doutor. Porém, ele andou aprontando algumas coisas, e ainda não respondeu nenhuma das minhas mensagens! Ele é desses, visualiza e não responde.

Clara, confirma com a cabeça. Alonso questiona:

— Mas a senhora disse “aprontar”, o que ele andou fazendo? 

— Acho que só saberemos quando um estrago acontecer. - Diz Clara.

— Já aconteceu. - Corrige Kate. – Roubou a Área 51, e o Trump e a rainha não param de me irritar agora.

 Clara e Alonso, ficam boquiabertos com a informação.

— A Área 51?! Eu amava esse jogo! - Comenta nostálgico o rapaz.

— O Doutor... - Dizia Clara. – Ele é fantástico, mas se parece com aqueles jornais de hoje em dia, só vem com alguma notícia ruim.

— Pois é. Mas, e vocês? - Indaga Kate. – O que descobriram com o seu aluno?

— Bem, enchi a Clara de escutas, e ela foi até a casa. - Responde Alonso. - Só não consegui ouvir nada, não pareciam estar funcionando.

— Mas não estavam funcionando. - Diz Clara. – Eu não fiz nada de errado lá dento, e nem eles comigo. Mesmo que você pudesse me ouvir, ouviriam apenas uma conversa normal.

— Clara, tem certeza de que não houve nada? - Questionou Kate, fitando-a séria.

— Claro que tenho! Tudo o que conversamos foi sobre os problemas depressivos que ele sofria, aquele garoto já passou por muitas experiências traumáticas na vida. E aquilo que ele disse era só uma das bobagens que qualquer um com uma mente enfraquecida emocionalmente diria sem pensar. - Afirmou convicta. – Ou acham que eu mentiria? - Perguntou fria.

E Kate e Alonso, apenas se entreolharam calados. Mas, depois disso, algo roubava a atenção de todos, um estranho e conhecido som, o da TARDIS chegando. Porém, ainda assim, encaravam sérios a situação, à espera do Doutor. E agora, saía ele da nave, fazendo gestos de “olá”. E dizia:

— Não demorei, demorei? Não me digam.

— Mais do que a foto do buraco negro demorou para sair. - Responde Kate, cruzando séria aos seus braços.

— Pois é, estávamos ocupados. - Dizia a Missy, saindo da TARDIS. – Roubar, fugir, tomar milk-shake, e ouvir músicas românticas. Foi um grande dia.

Kate, fechou a cara, e a Mestra, vestiu o seu chapel.

— O que ela faz aqui?! - Quis saber a loira. 

— Ora, e por que eu não estaria aqui?! - Perguntou séria a Senhora do Tempo, de mãos na cintura. – Afinal, eu sou a melhor amiga do Doutor! - Deu ênfase no “eu”, e assim, Clara lhe lançou um olhar ofendido.

— “Por não estaria?” Porque você é um ser hostil, é uma vilã!

— Ah, loirinha, foi você quem tentou explodir Londres!

— Estava salvando o mundo!

— Sim, do mesmo jeito que eu tentei te salvar quando lhe fiz cair daquele avião. Ele ia despencar mesmo.

— Sim, ele ia, mas por sua culpa!

— Ah, o jeito que fala... Você é mesmo filha do seu pai, não é? - Se virou para um retrato na parede, do Brigadeiro Alistair. – O Brigadeiro, um dos grandes braços direitos do Doutor. Graças a ele, fui derrotada várias vezes, me lembro de cada confronto. Mas, ele correu tanto ao lado do Senhor do Tempo, era só mais um de seus cachorrinhos. E que depois, foi abandonado no parque, perdido e longe do seu amigo.

O Doutor, desviou o seu olhar, cheio de tristeza e lamentação. A Missy se referia a morte do Brigadeiro, cujo o Doutor, não havia estado nem em seus últimos dias, e onde, ele apenas se lembrava do Senhor do Tempo.

— Não compare o meu pai a um cachorro, sua víbora!

— Perdão. - Disse, parecendo realmente quer isso, em seu tom triste. – Eu também não queria que ele se fosse. Meus pêsames.

— O quê?! - Soou, completamente surpresa.

— O que foi, acha que ele também não era meu amigo? Também sentirei saudades, e que bom então eu ter uma máquina do tempo. Poderei inferniza-lo quando quiser.

— Você pode ser amiga do Doutor ou qualquer outro que seja, mas, eu nunca... Nunca irei confiar em você.

A Missy ri, e responde:

— Tudo bem, querida. - Ficou séria. – Eu também não confio em você.

E assim, se encarram sérias e curiosas por alguns segundos, como, se uma tentasse entender a outra, ou desafiar ainda mais.

— Ah, vamos parar com isso! - Pede o Doutor, indo para a mesa no centro da sala. – Venha, Kate, venha Alonso, venham ver isso.

E Kate e Alonso, atendem o pedido.

— Não ligue para ela. - Pedia Clara à Missy. – Kate está irritada por você estar aqui, mas imagine se fosse alguém que você odeia sendo recebido em sua casa. E mesmo assim, não importa, o que interessa é que se você veio com o Doutor em paz, então tem boas intenções. Se o Doutor confia em você, eu também confiarei.

— Posso saber por que está sendo gentil?

— Olha, Missy, eu sei que você é uma psicopata, sei que você é uma ordinária e salafrária, e sei que você me odeia. Transformou o meu namorado em um zumbi, me enfiou dentro de um Dalek, e me abandonou dentro de um Dalek, mas, mesmo assim... Eu sei que você ainda tem um coração aí dentro. Bem, dois no seu caso!

— Obrigada. - Disse seca. – Mas eu não preciso de suas palavras, e não preciso de sua pena, queridinha.

Assim, seguiu a Mestra à mesa, e Clara, apenas ficou ali, entristecida, com a dureza da outra.

— Estão vendo isso? - O Doutor apresentava a sua peça da Roda de Fogo, e os humanos, olhavam curiosos. – Já viram algo do tipo nas galerias de catalogação, UNIT, Torchwood?

— Não, nem no arquivo negro e nem em nenhum outro lugar a nosso alcance. - Diz Kate. – Acho que não há registros de nada do tipo.

— Sim, não há. Para vocês. - Corrige o Doutor. – Foi esse objeto que eu roubei da área 51. Por muitos motivos, ele é muito importante para o governo americano. 

— E suponho que só para “variar” isso é com certeza alienígena. - Zomba Clara. – Sempre vocês, isso está ficando repetitivo.

— Sim, está. Perigosa e repetitiva, perigosa e antiga tecnologia de além da sua imaginação. - Todos, continuavam a encarar a peça. – Esta é uma das cinco peças da Roda de Fogo, um aparelho provindo dos Antigos do universo, seres inteligentes e traiçoeiros. Construtores e destrutores cósmicos, e esta que para eles era apenas um brinquedo talvez... Para os demais primitivos, foi entendida como uma arma. Bom, se causa sofrimento... É uma arma.

— Mas o que ela faz exatamente? - Pergunta Clara.

— Recodifica matéria. Consome algo, e o-transforma em outra coisa, mas, só de acordo com o número da massa consumida. É como uma espécie de digestão e o seu estomago. - E todos se enojam com a comparação.

— Então também é tipo uma impressora 3D. - Conclui Alonso.

— Exato. - Estalou os dedos.

— Ou photoshop! - Pensou Clara.

— Também.

— Mas eu ainda não entendo.- Diz Kate, e a Missy, revira os olhos. – O que tudo isso tem a ver? Quer dizer... Primeiro você recebe uma ligação, depois você sai correndo, e em seguida você aparece com uma maníaca e um artefato extraterrestre?!

— Sim, bom resumo.

— Sim, excelente na verdade. - Completou a Missy.

— Mas apenas entenda isso como algo louco e fantástico, Kate, assim como são as músicas. - Continua o Doutor – Mas a Missy, está por dentro de tudo, muito mais até do que eu, e ela nos ajudará. - Todos, fitaram a Missy, e ela, sorriu provocante. – Por vocês está tudo certo? - O Doutor, entreolhou a cada um dos humanos.

— Sim. - Diz Clara, e o olhar do Senhor do Tempo, mira a Alonso.

— É, tudo bem pra mim. - Diz Alonso, e o olhar do Senhor do Tempo, mira para Kate.

— Que seja. - Diz Kate. – Está certo.

— Ótimo. - O Doutor esfregava as mãos. – Enquanto eu e Clara estivermos fora, a Missy será a presidenta do mundo. - Avisou simplesmente, e assim, os olhos de Kate se arregalaram de ódio.

A Missy, gargalha alto.

— Isso é loucura! - Berra Kate, indignada. – Não é assim que se escolhe um representante mundial absoluto, e não foi assim que nós o-escolhemos, Doutor. Não pode simplesmente entrega-lo a qualquer um!

— Eu e Clara estamos de saída! Não há ninguém mais qualificado no mundo para assumir o cargo. - Responde o Doutor, fitando sério ao olhar também sério de Kate. – Existe um porco aqui tentando sair da lama, Kate, nesses momentos, nós o acolhemos, não o-amaldiçoamos.

A Missy, fecha a cara com a comparação.

— Ótimo. - Diz Kate, relutante. – Mas, repita isso quando voltar e não encontrar mais esse mundo.

E talvez, Kate tenha mesmo razão. A Missy, e as suas antigas e futuras regenerações sempre causaram o caos e as mais diversas desgraças por onde quer que passassem, e mesmo assim, agora ela era a presidenta da Terra. Entretanto, o Doutor também tinha razão, a Missy é a mais qualificada para assumir o planeta, após ele. Ou, talvez até mesmo Clara fosse, porém, ela estava de saída.

— Para aonde vamos? - Pergunta Clara, abraçando um dos braços do Doutor.

— Caçar sinais rápidos de rádio, se lembra do planeta que a Kate nos contou? E Missy, Kate, e Alonso, vocês tem uma possível invasão para combater, tomem cuidado, sejam responsáveis, e não façam nada que eu não faria. Vamos, Clara.

— Sempre. Mas por acaso fazer algo que você não faria seria ser responsável? - Indaga Clara, partindo para a TARDIS com o Doutor.

— Talvez.

— Certo, boa sorte a todos então! E Kate... Sei que o Doutor às vezes se comporta como uma criança de doze anos, mas não se preocupe, ele sabe o que está fazendo.

— Assim espero. - Corresponde Kate.

— Ou talvez, eu apenas esteja acostumada a dar aulas para tantos pré-adolescentes!

— Obrigada.

Então após essas palavras de conforto, Clara, logo entra na cabine azul, onde o Doutor, já a-esperava impaciente, e logo, a nave se desmaterializa dali.

— Sempre estive por aí tentando dominar mundos, destruir impérios, e esmagar os meus rivais, mas, após tanto tempo e tentativas frustradas em dominar esta terra... - A Missy, sorria malévola para Kate. – Foi tão fácil.

E com a sua autoridade e orgulho ferido, Kate se retira da sala. O som agudo dos seus saltos a cada passo, demonstrava a sua indignação.

— E você queridinho... - A Senhora do Tempo fitava Alonso. – Será todo meu. - Piscou provocante para ele.

Alonso, engole a seco;

— Do quê... - Gaguejou. – Do que você está falando?

E a Mestra, apenas sorri.

***

80.000.000.000 ANOS LUZ DE DISTÂNCIA DA TERRA/ PLANETA MONRAAIUQ DÉCIMO QUARTO MILÊNIO IMPERIAL/ ALGUM SÉCULO NA ERA DA DECADÊNCIA

Em um belo e perigoso cenário, se materializava a TARDIS agora, onde três sois se acalentavam ao horizonte, e faziam as tortuosas e íngremes montanhas de gelo e diamantes brilharem magnificamente, e onde, uma neve avermelhada começava a cair vagarosamente, sobre a imensa e estreita ponte de cristal, onde a caixa azul estava.

Aquela era, a ponte que ligava as fronteiras do reino de Rupert e o reino de Cleverboy, que se separavam apenas por uma enorme cordilheira de montanhas, mas, que possuía essa ponte sendo uma brecha sobre um profundo e incalculável penhasco. Contudo, o perigo aqui não era este, era os dois exércitos rivais agora com um já de frente do outro, porém, com a TARDIS ocupando o caminho por onde os soldados iriam zarpar para a batalha.

Clara e o Doutor, logo saem da nave, mas, desenformados com a situação.

— Doutor, você... Está vendo o que eu estou vendo? - Pergunta Clara, olhando envolta, e os demais soldados, apenas a-encaravam abobados.

— Vendo o quê? Esta neve enriquecida com quantidades intrigantes de dióxido de ferro? - Pegou um punhado no chão.

— Preste atenção! - O-cutucou grosseira.

E assim, o Senhor do Tempo fita aos indivíduos por entre o penhasco. Indivíduos esses, com ambos trajados em roupas e armaduras medievais, porém, com espadas de luz, como uma espécie lamina a laser. E a frente de cada lado, os seus reis se posicionavam a frente, com o exército do reino de Rupert montado em seres como grandes lagartos, e o exército do reino de Cleverboy, todo a pé.

— Doutor, isso é bem Game Of Thrones, não é?

— Bem Game Of Thrones. - Confirmou convicto.

— E meio Star Wars também.

— Bem meio Star Wars. - Confirmou, mais convicto ainda.

— Calem-se! - Disse uma mulher, ao Doutor e Clara, pertencente aos homens de Cleverboy, e coberta por uma armadura negra, e que encobria a sua face com um enorme elmo chifrado, com um de seus chifres quebrados pela metade.

— Nos calar?! - Perguntou o Doutor, indignado. – Eu sou o Doutor, eu digo quando calar a boca! Cale a boca!

— Ora!

— Doutor, ela á uma amazona! uma amazona armada! Uma amazona armada e com um exército armado! Por que não segue o conselho dela? - Sugeri Clara. 

— Clara, seguir o conselho dela? Ela está cercado por um bando de idiotas armados! Por que eu deveria seguir?

— Talvez porque... Esses “idiotas”, estão armados!

— Houu...

Clara, se volta para a amazona.

— Não se preocupe, senhora, o Doutor com “idiota” não quis chamar ninguém de idiota, tá? Mas não que eu tenha certeza, estamos só de passagem.

— Calada, sua impostora. - Disse a amazona, e Clara, encarou desentendida.

— Por que a Clara é impostora? - Quis saber o Doutor.

— Porque como dito nas profecias da fumaça... - A amazona tira o seu elmo. – Um fantoche de bruxa viria com o seu mago do tempo, e tomaria a minha coroa.

O rosto da amazona, estava revelado, e assim, Clara e o Doutor, apenas arregalavam os seus olhos, vendo o rosto tão familiar e terrivelmente real em sua frente, pois, aquela era a mesma face da garota impossível, a mesma e bela face de Clara. E seria esse um de seus milhares de ecos espalhados pelo espaço tempo? Talvez...

 

 


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Notas finais do capítulo

E então, o que esperar da história daqui pra frente? Aviso que vai demorar mais um pouco para termos uma continuação. Porém sobre o que tivemos aqui, o que será do mundo com a Missy no comando? Talvez ela nem esteja nem aí para ele. E será que ela irá dizer allons-y Alonso? Veremos...
E sobre alguns dos elementos da história, eu gostaria de agradecer a Valdie, pois ela me disponibilizou as ideias da Missy com uma missão de encontrar um objeto, e a ideia de uma Clara princesa alienígena. Essas são coisas parecidas com algumas coisas de uma história dela, a Dualidade, e por isso pedi permissão. Mas eu no começo da história já estava tendo essas ideias, porém notei a semelhança com as dela, e então não queira que pensasse que eu estava copiando.
Sobre algumas referências. Carson, o serviçal lá no começo da história é uma referência a Dowton Abbey, pois o Carson é o melhor amigo da Mary, que por acaso tem uma história parecida com o que eu quero trazer para a Clara princesa.
E o príncipe Danny lá representa o Danny Pink da série mesmo, e o Rupert é aquele nome dele também, mas que aqui usei para seu o nome do reino, pois não achei nenhum melhor. E aquele nome tosco dele no começo é uma espécie de “homenagem” a Daenerys kkk. E a casa de Cleverboy da Clara é aquela frase mesmo.
E o chifre quebrado do elmo dela é uma referência a CDZ, lembrando ali ao cavaleiro de ouro de touros.
E o planeta Monraaiuq, tem um nome derivado do anagrama de monarquia, porque esse planeta aí é para englobar uma idia bem dentro de GOT.
E nem preciso falar aqui em Game of Thrones né? kkkkk
Então é isso, até a próxima, e que pode demorar a ser postada. Muito obrigado por sua presença e leitura aqui!