Last Chance escrita por Rayanne Reis


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, tudo bem? Espero que sim.

Obrigada a todos que estão lendo a fic e espero que estejam gostando.



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— Tem certeza que de é ele? A Bella quase não falou sobre esse homem. E se foi ele quem atirou nela? – Edward ouviu a conversa sussurrada entre a loira, Rosalie, e os pais de Bella. Ele foi apresentado a eles rapidamente e depois sentou em um canto mais afastado, não aguentava os olhares desconfiados lançados a ele.

—Tenho sim, tio. Eu já vi fotos dele. E não foi ele quem atirou, o disparo foi feito do outro lado da rua. A polícia viu pelas câmeras e ele salvou a vida da Bella, agiu bem rápido. – Tentou defende-lo, e Edward ouviu Charlie bufar, ele não acreditava nenhum pouco naquela história.

—Por que alguém atiraria na minha filha?

—Talvez tenha a ver com o ex-namorado dela? – Renée perguntou agarrada ao marido.

—Não sei tia, mas a polícia está investigando isso e o meu namorado também, ele é do FBI. – falou bem baixo. – Eles vão achar o culpado e a Bella vai ficar bem. Jason! – Rosalie levantou de repente e Edward também se colocou de pé. – Como elas estão?

—A criança está ótima e é muito saudável. Poderão vê-la em breve. – Edward suspirou aliviado e agradeceu aos céus por isso. Ele não era do tipo que fazia orações e nem acreditava em céu e inferno, mas naquele momento, ele preferia acredita que tinha alguém lá em cima olhando e cuidando das duas e que tudo ficaria bem. – Já a situação da Bella é mais delicada e ela ainda corre riscos. Conseguimos retirar a bala, mas ainda tem muito inchaço no cérebro e teremos que monitorar pelas próximas horas. Ela ainda estar viva já é um milagre.

—Podemos vê-la? – Renée implorou.

—Só por alguns minutos. – O médico alertou e os dois saíram atrás dele. Edward segurou Rosalie pelo braço.

—Quero ver a minha filha. – Ele tinha que ter a certeza absoluta de que ela estava realmente bem.

Rosalie queria ver a amiga, mas também queria ver a sobrinha, achou melhor acompanhar Edward e deixar que Charlie e Renée ficassem a sós com a filha.

—Certo, vamos ver a nossa pequena.

 Edward estava suando frio, não sabia como seria pegar a filha no colo, ele nem sabia como carregar uma criança. E se fizesse algo errado? Ou se Bella não acordasse? Ele prometeu que ficaria com a filha e era o único capaz de protegê-la. Os Volturi não iriam desistir e ele tinha mais inimigos. O bebê precisaria de toda a proteção possível. E mais perigoso do que ele ficar por perto, era ele ficar longe, naquele momento.

—Irina. – Rosalie cumprimentou uma mulher ruiva e ela a abraçou.

—Sinto muito pela Bella, espero que ela fique bem.

—Ela vai ficar. Esse é o Edward e ele é o pai do bebê. – Ela sorriu para ele.

—Sua filha é muito linda. – falou indicando o local onde poderia se limpar e colocar a roupa adequada. – E ela é muito saudável também, não tem com o que se preocupar.

—Isso é ótimo. – respondeu de forma automática, vestindo a roupa. Os três entraram no berçário e Irina pegou a criança e entregou com cuidado para Edward.

—Ela é perfeita. – Rosalie levou às mãos a boca, emocionada ao conhecer a sobrinha.

—Ela é maravilhosa. – Edward segurou as lágrimas e olhou com adoração para a filha. – Tão pequena e perfeita. – Deu um beijo leve na testa dela. – Ela não tem cara de joelho. – falou surpreso e as mulheres riram o que fez o bebê abrir os olhos, que eram um tom de verde parecido com os deles. 

—Ela tem os seus olhos, mas o resto é da Bella. Talvez os cabelos não. – Eles eram de um tom mais claro. – Pode ser que escureça depois ou que fiquem como os seus. – Edward mal prestava atenção no que ela dizia, só tinha olhos para filha e o coração dele batia rápido, estava sendo dominado por uma emoção tão grande que não era capaz de descrever ou entender. Amor de pai. Foi como se algo no fundo dele falasse. Ele sentia que era capaz de tudo e daria a vida para proteger a filha. – Oi Felícia. – Rosalie levou as mãos ao bebê querendo segurá-la e Edward a apertou mais junto ao corpo.

—Não a chame assim. Esse nome é ridículo. – Ela tinha voltado a dormir e Edward sentia o coração dela bater.

—Então que nome vai dar a ela?  - Ela também não tinha gostado do nome, mas foi Bella quem escolheu e ela não ficaria nenhum pouco satisfeita se soubesse que ele mudou o nome da criança.

—O nome dela vai ser Aurora. – Respondeu passando os dedos pelo rostinho dela. Ela se parecia com a mãe, mas tinha alguns traços dele.

—Aurora? Não é um nome muito comum. – Rosalie não sabia se gostava ou não do nome.

—Sim. Aurora. – Ele caminhou com cuidado até uma poltrona. – Porque ela é como o sol da manhã, que vem e acaba com a escuridão e torna tudo mais claro e bonito. E ela é preciosa e valiosa como o ouro. – As duas mulheres levaram as mãos ao coração.

—Agora que você explicou, achei lindo o nome. – Rosalie secou uma lágrima. – Vamos dar um pouco de privacidade a vocês, mas estaremos logo ali e qualquer coisa é só chamar. – Avisou e ele assentiu sem tirar os olhos da filha.

—Ei, princesinha. – Sussurrou não querendo acordá-la, ela parecia tão em paz e segura. – Sinto muito pela sua mãe, mas ela vai ficar bem e cuidar de você. Eu não sou uma pessoa muito boa, mas por você, meu amor, eu vou tentar e me esforçar muito para que tenha tudo o que precisa. Vou te proteger de tudo e de todos. Vou secar cada lágrima sua e punir os causadores delas. Prometo te amar acima de tudo e ser o pai que você precisa e merece. Saiba que eu já te amo e que você é a melhor parte de mim. E que vou te segurar até o fim. – Ele não sabia como faria aquilo, mas ele cumpriria com a promessa e vingaria a filha e Bella. A pequena estava segura em seus braços, mas fora por pouco e ele não poderia simplesmente deixar para lá. Ela se mexeu desinquieta nos braços dele e ele a ninou. – Calma filha, vai ficar tudo bem. O papai está aqui. Não precisa ter medo. – Ele sabia poucas músicas infantis, a maioria vinha dos comerciais chiclete que ele via na TV, mas se lembrava de partes de uma música que a mãe cantava para ele e começou a cantar para filha que se acalmou no mesmo instante.

[...]

—Posso pegá-la? – Edward que ainda mantinha a filha nos braços, ergueu os olhos e viu Renée parada ao lado deles.

—É claro. – Relutante, ele levantou e entregou a filha para a avó. – Como a Bella está? – Os dois estavam sussurrando para não acordarem Aurora.

—Ela parece um anjinho. – Acariciou as bochechas da neta. – Ela vai ficar bem, eu espero por isso. – Fungou sentindo as lágrimas ameaçarem cair. – O que pretende fazer? Nós não o conhecemos e a Bella falou muito pouco sobre você.

—Rosalie disse que no máximo em uns três dias ela já pode ir para casa. Gostaria de levá-la para casa e cuidar dela. – Ele esperava que os pais de Bella não causassem nenhum problema. Ele levaria a filha para casa e ninguém o impediria disso, mas não queria soar muito autoritário.

—Tem alguém para te ajudar? – Ela parecia aliviada ao saber que ele ficaria com a criança. Com a filha a beira da morte, ela e o marido não teriam tempo e nem cabeça para cuidarem da neta.

—Minha mãe e irmã moram na cidade e vão me ajudar. – Elas surtariam ao saberem sobre a criança, mas ajudariam na hora e com o maior prazer. Esme sempre quis um neto e Alice amava crianças.

—Não é que não queremos ficar com ela, mas no momento acredito que seja melhor você ficar com ela. Tem tudo o que precisa em casa? A Bella preparou tudo e você poderia ficar no apartamento dela. – Assim eles saberiam exatamente onde a neta estava e poderiam interferir a qualquer momento.

—Eu entendo Sra. Swan, e não tem com o que se preocupar. Minha filha é minha responsabilidade. Vou cuidar muito bem dela e a proteger.

—Obrigada! E me chame de Renée. Somos família agora. – Levantou e colocou a neta no berçário. – Você precisa descansar um pouco, vai precisar de toda energia para quando ela estiver em casa. – Deu um tapinha no ombro dele.

—Acho que não consigo me afastar dela. – Ele sorriu e Renée o acompanhou.

—Sei bem como se sente. Não conseguia me afastar da Bella de jeito nenhum. Quando tive que voltar a trabalhar, chorei durante todo o dia e meu chefe teve que me mandar de volta para casa. – Os dois saíram do berçário e sentaram na sala de espera. – Não sei como vou conseguir sair do lado dela. Você vai perceber que eles sempre serão o nosso bebê.

—Ela vai ficar bem, Renée. – Passou o braço ao redor do ombro dela e ela se apoiou nele.

—Não posso perder a minha filha. – Edward queria garantir que tudo ficaria bem, mas não poderia prometer algo que não estava nas mãos dele.

—Vamos encontrar quem fez isso com ela e fazer justiça. – Aquilo ele poderia prometer e cumprir. – Descanse um pouco também. As duas vão precisar de nós.

[...]

Edward estava pensando em aceitar a sugestão de Renée e ir para o hotel em que estava hospedado, precisava dormir e fazer algumas ligações. Não poderia ir atrás dos Volturi agora, mas isso não o impediria de vigiá-los e preparar sua vingança. Estava quase saindo da maternidade quando o telefone de serviço dele tocou. Havia deixado o número particular com Renée e Rosalie para o caso de terem notícias.

Não queria atender o telefone, só queria descansar, mas ao ver o código de área da Itália na tela foi obrigado a atender.

—Edward? - uma voz hesitante soou do outro lado e ele apertou o celular com mais força.

—Jane Volturi, a que devo a honra de receber uma ligação sua? - falou como se fossem velhos amigos.

—Eu sinto muito, Edward. Não fui eu quem contou ao Félix sobre a sua identidade. Eu juro que não sabia que ele estava envolvido com a mãe da sua filha. Lamento muito por ela.

—Sério isso Jane? Você lamenta a quase morte de uma pessoa que você nem conhece quando teve a frieza de mandar matar o seu pai?

—Ele era uma pessoa horrível e você sabe muito disso ou não o teria matado. Não tive escolhas ao te contratar para o serviço. Era ele ou eu.

—Tudo se resume a sobrevivência, querida. Mas creio que seu irmão não saiba que foi você a responsável pela morte do papai.

—Claro que não. - gritou do outro lado. - Ninguém pode saber disso.

—Ah, então é por isso que ligou. - Olhou pelo vidro do berçário e sorriu para filha, afastou um pouco para que ninguém o ouvisse. - É o seguinte, Jane. Sua família não presta e vocês mexeram com o homem errado, eu vou atrás de cada um de vocês e vou matar um por um. Deixando você por último para que sinta o máximo de medo e que espere ansiosamente pela sua morte. Você poderia ter impedido isso, sabia que o Félix iria me matar e que existia a possibilidade dele machucar a mãe da minha filha no processo.

—Eu nem sabia da existência das duas. - Choramingou e estremeceu ao ouvi-lo rosnar. Jane sabia muito bem do que ele era capaz e que ele não fazia promessas em vão. - Só soube dos planos dele quando já era tarde demais. Eu sou inocente.

—Não. Você não é. Vocês vieram atrás da minha família e eu vou atrás da sua. Um por um, Jane. - Avisou desligando o celular.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Edward vai ser um paizão e vai cuidar muito bem da filha.
Eu achei o nome muito lindo e o significado ainda mais.
Edward não está de brincadeira e vai ir atrás dos Volturi e fazê-los pagar pelo que fizeram.

Comentem, palpitem, indiquem e recomendem a vontade.

Bjs e até mais.