Last Chance escrita por Rayanne Reis


Capítulo 23
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal.
Aurora finalmente vai conhecer a mãe. Edward não a levou antes, pois não queria que a filha ficasse traumatizada.

Aurora está com 5 anos.



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—Oi filha. – Edward inclinou para ver o que ela estava desenhando. – Está muito lindo o seu desenho. – Havia três pessoas no desenho ao lado de uma árvore.

—Você, a mamãe e eu. – Explicou apontando para cada um deles e voltou à atenção ao desenho.

—O que acha de mostrar o desenho a sua mãe? – As palavras saíram antes que ele pudesse pensar no assunto.

Ele nunca quis levar a filha para conhecer a mãe com medo de ela pudesse se assustar ou ficar traumatizada. Mas Bella aparentava estar apenas dormindo e ele já havia conversado com especialistas e eles diziam que uma visita faria bem as duas. E Edward acreditava que já estava na hora da filha conhecer a mãe dela.

—Quando ela acordar? – Perguntou ergueu o rosto.

—O que acha de agora? – Ele agachou para olhar nos olhos dela.

—A mamãe já acordou? – Os olhos dela brilharam com a expectativa de conhecer a mãe.

—Ainda não. Mas você pode fazer como eu e descrever a imagem para ela. Se ela estiver ouvindo vai ficar muito feliz em saber do seu desenho.

—Como ela vai ouvir se está dormindo? – Apressou em terminar o desenho para levar ao hospital.

—É complicado de explicar e eu não sei se ela vai ouvir ou não, mas eu torço para que sim.

—E se ela não gostar de mim? – A expressão dela foi de preocupação.

—Filha. – Edward ergueu o queixo dela. – A sua mãe te ama desde o momento em que descobriu sobre você. E ela vai te amar para sempre.

—Jura?

—Juro juradinho. – Declarou e ela levantou num pulo.

—Vamos ver a mamãe.

—Vamos ver a mamãe. – Repetiu a ajudando a juntar as coisas para mostrar a Bella.

[...]

Edward sentiu a filha apertar mais forte a alça da mochila. Ela estava animada com a visita, mas ao chegar ao hospital ela começou a sentir um pouco de medo.

—Pronta? – Ela assentiu e ele abriu a porta do quarto. – Essa é a sua mãe. – Edward puxou a cadeira e colocou a filha em cima dela.

Aurora encarava a mãe sem saber o que fazer.

—Quer mostrar o seu desenho? – Ela negou sem desviar o olhar. – Quer que eu coloque na parede junto com os outros? – Ela olhou em volta e depois concordou, entregando os desenhos que trouxe ao pai.

Edward quis dar um pouco de privacidade as duas e se manteve afastado fingindo não prestar atenção.

—Oi. Eu sou a Aurora. – Sussurrou tocando na mão da mãe. – Eu trouxe um desenho. O papai disse que ia querer ver, mas você está dormindo e não pode ver. – Ela suspirou e subiu na cama deitando ao lado da mãe. – Desenhei você, o papai e eu passeando no parque.  Tem um bem legal perto de casa. Outro dia vimos um esquilo bem fofinho, igual o da Era do Gelo. – Edward percebeu que a filha parecia mais relaxada e passou a observar as duas. - Eu vou começar a estudar no outro mês. Papai já comprou tudo e a minha mochila é rosa, eu que escolhi. Eu sei dançar balé, também. Só que você é melhor. A professora disse que você treinou muito e que eu também tenho que treinar para ficar boa. – Ela aproximou do ouvido da mãe. – Papai sente a sua falta e às vezes ele chora quando olha a sua foto. Ele não sabe que eu sei disso.  – Confidenciou e deu um beijo na bochecha da mãe. – Queria que você acordasse para podermos brincar. Não demora a acordar, tá bom?

Aurora estendeu a mão para que o pai a ajudasse a descer da cama.

—Quer ir embora?

—Sim. A mamãe tem que descansar.

—Gostou da visita?

—A mamãe vai acordar logo. – Ela falou com tanta convicção que só restou a Edward confiar. Deu uma última olhada em Bella e algo dentro dele dizia que ela acordaria em breve.

[...]

—Acho que foi uma boa ideia ter levado ela para conhecer a mãe. Se fosse comigo, eu gostaria de ter ido. E como a Aurora reagiu? Não deve ser fácil.

—Eu fiquei com medo dela se assustar com os fios ou algo do tipo. Mas a reação dela foi bem tranquila e ela gostou. Foi uma visita rápida. – Edward suspirou e tomou mais um gole da bebida. – Desculpa por não parar de falar da minha filha. Acredito que não era isso que esperava de um encontro. – Sorriu e Giana riu.

—Nunca peça desculpas por não conseguir parar de falar da Aurora. Ela é sua filha e eu a adoro. E fui eu quem perguntou sobre a visita.

Aquele era o primeiro encontro deles e Edward se sentia inquieto. Giana sabia que a relação deles era apenas de amizade, mas mesmo assim ele se sentia estranho e como se estivesse fazendo algo errado.

Passou a primeira meia hora do encontro falando sobre Bella e a filha. E depois mais meia hora falando do trabalho. Giana parecia interessada, mas pelo que ele sabia sobre encontros, eles não costumavam ser daquele jeito.

—Olha, você me convenceu e quero fazer um investimento. – Declarou sorrindo e ele se sentiu péssimo por fazer aquilo com ela. Não deveria ter a convidado para um jantar, aquilo não passava a ideia de apenas amizade, principalmente com todo aquele clima romântico que o restaurante tinha.  – O que sugere? – Estendeu a mão e tocou a dele. – Edward, você está bem? – Ele parecia meio pálido.

—Sim. Estou ótimo. – Pigarreou enchendo a taça de vinho. O apartamento ficava perto do restaurante, então ele não precisava dirigir e Giana estava de carro, poderia voltar para casa sozinha.

—Você quer ir embora? – Perguntou colocando a sobremesa de lado.

—Podemos dar uma volta no parque. – Apontou para a janela, onde era possível ver uma parte dele.

—É claro. – Edward chamou o garçom, queria sair rápido de lá.

Giana o ouviu dizer várias vezes que eles eram apenas amigos, mas ela mantinha a esperança de que pudessem ser algo a mais. E estava disposta a tentar conquista-lo, embora desconfiasse de que não estava tendo o menor sucesso. Edward era apaixonado pela mãe da filha dele e nem a distância foi capaz de diminuir os sentimentos dele. Ela acreditava que a cada dia parecia que ele estivesse ainda mais apaixonado por Bella.

Giana queria respeitar os sentimentos dele, mas ao mesmo tempo gostaria de dizer a ele que Bella poderia nunca acordar, enquanto que ela estava bem ali. Pronta para amá-lo e ajuda-lo com a filha. Ela realmente adorava Aurora e sabia que a pequena também gostava dela.

—Está com frio? – Edward tirou o paletó e jogou sobre o ombro dela, antes que pudesse dizer não.

—Obrigada, você é muito gentil, Edward. – Os dois caminhavam pela rua em direção ao parque. Ele indicou um banco e os dois sentaram. – Vem muito aqui?

—Sim. Basicamente todos os dias. Gosto de correr. Coloco a Aurora para brincar ali. – Apontou para o meio. – Posso correr em volta e ficar de olho nela o tempo todo. Tenho que dar várias voltas porque a distância não é muito grande.

—Gosto de correr na praia. Às vezes levo o meu cachorro para correr também.

—Tem um labrador, certo? – Ela assentiu, feliz por ele se lembrar de algo sobre a vida dela.

—Thor tem muita energia. Acho que não deveria ter dado esse nome a ele. – Ela riu e colocou a mão sobre a de Edward. – Tenho que fazer isso antes que me arrependa. – Ela virou ficando de frente para ele. – Eu amo você, Edward. Sei que é apaixonado pela Bella, mas ela não está aqui. Eu estou. – Segurou o rosto dele.

—Giana... – Ele começou a protestar, mas ela tentou beijá-lo o interrompendo e ele se afastou. – Desculpa. – Sussurrou, levantando. – Não deveria ter a convidado para sair. Passei a impressão errada. – Ele se manteve se costas para ela, que abaixou a cabeça envergonhada com a atitude dela.

—Não precisa se desculpar. Você disse que éramos apenas amigos, mas eu não quero ser só sua amiga.

—E eu não posso ser mais do que seu amigo. – Virou para olhá-la e ela ergueu a cabeça. – Eu amo a Bella. E é estranho porque como você disse, ela não está aqui e nós não tínhamos um relacionamento antes. Embora eu já gostasse dela naquela época. Acho que o amor não tem a menor lógica e muitas vezes não dá para entender, apenas sentir. Sei que ela pode não acordar, mas eu não consigo me forçar a sentir o mesmo por outra pessoa. E não vou ficar com você sem amá-la. Você não merece isso, Giana. É uma boa pessoa e vai encontrar alguém que a ame e possa estar com você por inteiro. – Ela fungou segurando as lágrimas. – Eu a acompanho até o carro.

—Não precisa. – Ela levantou e entregou o paletó a ele. – Até mais, Edward. – Ela acenou e ele a acompanhou com o olhar até que ela entrasse no carro. Queria garantir que ela estaria segura.

Edward voltou a sentar no banco. Precisava voltar para o apartamento, havia combinado com Alice que estaria de volta até às 11, mas ele precisava de um momento a sós.

Fechou os olhos e recostou no banco. Aquele havia sido um péssimo encontro e ele só conseguia pensar na última noite em que ele e Bella passaram na Grécia. Como poderia ter algo que fosse menos do que aquilo? Se nunca tivesse experimentando o amor, talvez pudesse ter uma relação com Giana. Mas ele sabia o que o amor era capaz. E ele e Bella se amaram, mesmo sem ele saber na época.

[...]

—Estou só o pó. – Bella reclamou apoiando em Edward para retirar a sandália.

—Espero que esteja só exagerando. – Ele a olhou de lado, enquanto aguardavam o elevador.

—Um pouco, talvez, mas eu estou muito cansada. Acho que nunca andei tanto. – Edward olhou no relógio. Estava cedo, ainda. E ele poderia deixa-la descansar um pouco. – Foi um dia muito agradável.

—E muito educativo também. – Bella parecia que estava disposta a ensinar tudo sobre a Grécia a ele.

—Veja pelo lado positivo, você pode até dar aulas sobre a história da Grécia. – Ela riu e ele aproveitou que o elevador estava vazio para prendê-la contra a parede.

—Até parece que prestei atenção no que falou. – Ela passou os braços ao redor do pescoço dele.

—Você parecia muito interessado no que estava falando. – Ergueu uma sobrancelha e ele deu um beijo logo acima do local.

—Só conseguia prestar atenção na sua boca mexendo. Você fala muito e eu fico hipnotizando quando está no modo professora.

—Edward! – Ela gemeu quando ele deu um aperto na cintura dela.

—Acho sexy. – Beijou o pescoço dela. – Você é tão esperta e linda. – Outro beijo.

—Edward. – Ela precisava dele e não conseguia esperar. O único lugar que ela antes achava aceitável fazer sexo era na cama, mas com Edward ela não se importava nenhum pouco se ele a tomasse ali mesmo ou no corredor, já que o elevador havia chegado ao andar deles.

—Aqui? – Perguntou ao vê-la praticamente implorar com o olhar. – Achei que estivesse só o pó. – Provocou e ela soltou um grunhido.

—Aqui, no mar, na varanda, no carro, no barco, no banheiro daquela boate... – Foi listando os lugares que já estiveram.

—Ah, Bella. – Ele a ergueu e a carregou até o quarto. Agradeceu pelo fato do quarto deles ser o segundo ao lado do elevador. – Preciso de você. – Gemeu a jogando na cama. – Mas não agora. – Ela o olhou em choque.

—O quê? – Ele só podia estar brincando. – Edward Cullen, você passou o dia todo me provocando, então venha até aqui e finalize o serviço. – Exigiu apontando para a cama.

—Não, você que passou o dia todo me provocando. – A encarou cruzando os braços. – Ficou falando sobre monumentos, guerras, deuses e citando filósofos. – Ele a puxou pelos pés para que pudessem ficar próximos.

—Isso é te provocar? Você toda hora esbarrava em mim e fazia essa cara. – Apontou para o rosto dele.

—Que cara? É a única que eu tenho. – Fingiu inocência.

—Sabe bem do que estou falando. Você me provoca o tempo todo. Esqueço até do meu nome quando estamos assim. – Os dois estavam muito próximos.

—O sentimento é reciproco. – Ele afastou e ela choramingou. – É melhor tirar um cochilo. Tenho planos para daqui a pouco.

—Planos? – Ajoelhou na cama o encarando. – É uma surpresa?

—Sim. Coloque uma roupa confortável e fácil de tirar. – Piscou e Bella jogou um travesseiro nele.

—Não pode me dizer uma coisa dessas. – O repreendeu e ele riu.

—Sim, eu posso. – Piscou saindo do quarto. Ele havia reservado outro quarto para eles e agora era hora de colocar o plano em prática.

Bella foi muito mais do que ele imaginava. Queria só fugir de quem quer que seja que o estivesse perseguindo, mas acabou conhecendo uma pessoa maravilhosa e que ele adoraria manter contato, mas não poderia. Não quando se importava tanto com ela.

Já que aquela seria a última noite dos dois juntos, ele queria que fosse especial. Queria retribuir um pouco do que Bella havia proporcionado a ele. Felicidade.

 

[...]

 

—O jantar estava maravilhoso. – Bella suspirou. Estava triste, queria recomeçar a viagem ou estender, mas isso não seria possível, ela tinha que voltar para o trabalho e ela e Edward haviam combinado que passariam duas semanas juntos. O prazo chegava ao fim naquela noite e cada um seguiria caminhos diferentes.

—Eles capricharam. – Edward beijou a mão dela e abriu a porta do quarto.

—Ei, o nosso é o outro. – Ela tomou duas taças de vinho, não estava bêbada e tinha certeza de que aquele era o quarto errado.

—Não essa noite. – A puxou para dentro. – Essa deveria ter sido a sua lua de mel, então me permita te dar um pouco da experiência. – Ele pediu que eles decorassem o quarto. Estava bem romântico e Bella merecia aquilo.

—Não precisava. – Ela o amava. E saber que eles nunca mais se veriam doíam muito. Bella queria convencê-lo a ficar, mas não poderia fazer isso. Não poderia obrigar ninguém a amá-la. Edward parecia se importar com ela, mas não a amava, pelo menos ela achava que não, ou daria um jeito de se verem de novo. – Obrigada! Está perfeito.

—Fico feliz que tenha gostado. Achei que pudesse estar meio exagerado ou que não gostasse e... – Ela ficou na ponta dos pés e o silenciou com um beijo.

—Eu adorei, de verdade. – O abraçou e Edward a apertou com força. Não queria se apegar a ela, mas a verdade é que não tinha mais como voltar atrás, ele sentia algo por ela e seria dolorosa a despedida. Ele não diria adeus, não seria capaz. – Vai finalizar o seu serviço agora?

—Serviços nem sempre são prazerosos, ao contrário de ficar com você, que é sempre um prazer. – Levou a mão até a barra do vestido dela e o ergueu. – Você é linda Bella e não aceite nada menos do que merece. Você é inteligente. – Agachou beijando o ventre dela. – Merece o mundo e merece ser amada. – Ele daria isso a ela, nem que fosse por apenas uma noite.

—Prometa que vai se deixar ser feliz. – A voz dela era urgente, ela precisava saber que ele ao menos tentaria encontrar a felicidade. – Um dia você vai encontrar o amor e não poderá deixa-lo escapar. – Talvez ele já estivesse deixando.

—Prometo que vou me lembrar das suas palavras. E de você também. – Correu os dedos pela coxa dela. – Foram dias incríveis, ao lado de uma pessoa que não tenho palavras para descrever.

—Edward. – Ela conseguia sentir a respiração e o coração dele batendo alto, e provavelmente ele também conseguira escutar o dela. – Está muito vestido. – Não era isso o que ela queria falar, mas se falasse o que realmente queria, ele poderia sair correndo de lá e ela precisava dele, uma última vez. Precisava de uma última chance para tentar convencê-lo a ficar.

—Muito bem observado. – Ele riu e retirou as roupas com uma velocidade impressionante. – Precisamos nos livrar disso e disso. – Apontou retirando as últimas peças que os separavam.

—Assim está bem melhor. – Bella pulou sobre ele e os virou ficando por cima dele. Ela o beijou e os dois sentiram que era diferente, mais desesperador, como se não tivesse muito mais tempo e precisassem aproveitar até o último segundo.

—Espero que tenha descansado, não pretendo deixa-la dormir. – A provocou, se posicionando no lugar onde mais precisava estar.

—Posso dormir no avião, é uma viagem bem longa. – Ela precisava dele e não poderia mais esperar.

—Pronta? – Perguntou já sabendo a resposta. Tudo neles os entregavam. Eles necessitavam daquilo. – Ah, Bella! – Gritou os unindo.

—Edward! – Ela não conseguia dizer nada coerente, só sussurrar o nome dele.

Edward cumpriu com a promessa e os dois caíram exaustos quando os primeiros raios de sol invadiram o quarto. Passaram boa parte da noite, apenas olhando um para o outro e tentando gravar tudo, cada detalhe um do outro. Não foram necessárias palavras, eles só precisavam estar juntos, se tocando e sentindo o que nenhum dos dois se atrevia a dizer ou que não compreendiam.

Edward levantou assim que Bella pegou no sono. Precisava partir antes que ela acordasse, não conseguiria olhar para. Se ela pedisse, ele ficaria e não seria seguro para ela.

 

Obrigado pela viagem.  

 

Foi tudo o que ele escreveu no bilhete que deixou na mesinha da cabeceira. E se arrependeu de não ter escrito tudo o que queria, mas a verdade era que ele não conseguiria colocar em palavras tudo o que viveu e tudo o que ela representava para ele. Seria melhor que ela o esquecesse, e aquele bilhete tão impessoal garantiria isso.

Edward deu uma última na foto dos dois juntos que havia transferido para o celular dele e a apagou. Era hora de voltar a realidade e ele tinha um trabalho a fazer. Ele era uma pessoa ruim e não o homem que passou duas semanas ao lado de Bella. Ou aquele era o verdadeiro ele? Um homem capaz de ser feliz e se fazer alguém feliz. De se doar e de sentir... O chamado para o voo interrompeu os pensamentos dele.

—Adeus, Bella. – Sussurrou deixando para trás uma parte dele. A melhor parte.


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Notas finais do capítulo

Edward se apaixonou pela Bella, mas não quis ficar próximo para que não acontecesse o que aconteceu. Ele só queria que ela ficasse segura e bem.

Bjs e até mais.