Treat You Better - Dramione escrita por Nicole Malfoy


Capítulo 5
A perda de Pansy Parkinson




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Eles assentiram e eu fui atrás dela. Talvez vocês devem estar pensando que eu dou dando uma de não quero que ninguém não goste de mim, mas não é nada disso. Eu já estava pensando em resolver as coisas com ela se ela também quisesse, sem virar amiga dela claro. Mas eu sei que deve ser muito difícil para ela ter perdido os pais e o que eu não quero é que ela sinta medo de mim.

Fui andando olhando nas cabines da Sonserina e nas últimas ouvi um choro abafado. Me aproximei e ela estava lá.

Estava sentada encolhida no banco, com a cabeça apoiada no joelho. Parecia uma frágil boneca de porcelana, prestes a cair no chão e se espatifar. E eu não queria ver isso acontecer. Talvez a dor se tranformasse em raiva e ela fizesse algo que se arrependeria depois.

Bati levemente na porta, fazendo ela levantar o rosto. Quando me viu se encolheu mais, mas manteve a voz firme, somente um pouco falhada, quando disse:

— O que você quer Granger?

Sorri, até quando estava chorando, em uma situação deplorável, não deixava de ser uma sonserina. Quando percebeu que eu não ia responder voltou a abaixar a cabeça e chorar, mas agora sem fazer quase nenhum som. Acho que ela não queria que eu percebesse que ela estava chorando.

Devagar eu entrei e me sentei ao seu lado, fazendo com que ela se encolhesse, parecendo querer se fundir com a parede. E delicadamente e com uma voz acolhedora respondi o que ela tinha perguntado, mentindo um pouco.

— Eu estava fazendo a monitoria, antes do horário só para ver se estava tudo bem e quando passei por aqui ouvi alguém chorando e vim ver o que aconteceu. O que aconteceu Par...Pansy?

Peguei minha varinha, o que fez ela se encolher toda. Para acalmá-la disse suavemente:

— Calma, eu não vou te machucar. Eu só quero saber o que aconteceu. Quer ver vou deixar minha varinha aqui do outro lado.

— E porque você acha que eu tenho medo de você?! - ela disse seguindo com o olhar eu colocando a varinha no outro banco fazendo ela relaxar um pouco.

— É, com certeza não tem. Mas, o que aconteceu?

— Por que você se importa com o que aconteceu? E o que te faz pensar que eu contaria? Provavelmente se eu te disser você vai espalhar para todo mundo.

— Eu não vou. Eu me importo com o bem estar das outras pessoas. E você vai me contar porque você precisa de ajuda, apoio.

— Já que quer tanto saber Granger. Eu estava chorando porque na guerra meu pais foram mortos. E quando eu vi você essa lembrança me atacou, por mais que muitas vidas tenham sido salvas com aquela guerra muitas foram perdidas. Eu sei que você também perdeu muita gente, mas nada é pior que perder seus pais. Eu vi eles morrerem e poderia ter feito algo, mas não fiz nada. Eles não eram os melhores pais do mundo, mas ainda eram meus pais. - nesse momento ela já tinha voltado a chorar e eu fui abraçá-la, também chorando, imagine com deve ser horrível perder os pais na sua frente!

— Olha, não foi sua culpa tá! E por favor não quero que você lembre de mim e pense nisso. Ok! Vamos nos ver muito mais vezes e eu não quero que você fique mal todas as vezes. O que você acha de criarmos novas experiências, nos tornando amigas.

— Eu acho que dá pra tentar.

Eu não tinha noção do estava falando, eu amiga da Pansy? Mas são nesses momentos que falamos coisas que estão dentro de nós mas não queremos falar. E eu acho que talvez desse certo. Aquele momento valeu mais do que qualquer momento estando sã. Agora só o tempo poderá dizer se essa amizade dará certo.

—Você está melhor Pansy?

—Sim.

—O que você acha de voltarmos para a cabine dos monitores, para conversarmos com os outros.

—Ótimo! Mas eu não posso sair com essa cara, você tem um espelho?

Aquilo me lembrou a Gina, essas duas seriam ótimas amigas e talvez no futuro virassem mesmo.

—Sim eu tenho, quer usar minha varinha?

—Sim, obrigada.

—Pansy Parkison me agradecendo, acho que vai chover.

Ela me mostrou a língua e pegou minha varinha. Fez milhões de feitiços de maquiagem e quando terminou parecia nunca ter chorado.

—Vamos - perguntei

—Sim! Vamos encher esse trem de fofocas, virar assunto e triunfar!

—Haha! Provavelmente é bem isso que vai acontecer, mas sem a parte do triunfar.

—Por que não? Somos divas!

A Pansy não parecia nem um pouco que esteve chorando, a admirei completamente por isso, talvez ela pudesse me ensinar a fazer isso um dia.

Saimos e fomos para a cabine dos monitores, onde passávamos os olhares viravam para nós e depois começaram a conversar sobre nós.

Chegamos lá e o Zabine e a Luna sorriam um para o outro, aí tem coisa e se não tiver vai ter!

POV Pansy

Conversar com a Gran....quer dizer Hermione foi ótimo. Tirou um peso das minhas costas. Elas foi muito legal comigo e isso de sermos amigas pode até acontecer, mas não vai ser tão fácil assim.

O Blásio estava conversando com a Di-Lua e os olhos dos dois brilhavam, olhei para Hermione e trocamos um olhar, íamos nos tornar cupidos.

Fomos até eles e o Blásio sorriu para mim. Estava feliz em saber que ele se preocupava comigo.

Ficamos um tempo conversando e parecia que éramos amigos de longa data, quem não nos conhece diria isso. Descobri que a Di-Lua, ou melhor, a Luna era uma ótima pessoa, por mais louca que parecesse era muito inteligente e sabia dar conselhos. Depois elas foram embora ficar com seus amigos em outra cabine.


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