A Ascensão do Império Vampiro escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
Landon Kirby




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P.O.V. Hope.

Ele não sabe que eu me lembro da Seylah, que nós a encontramos e ela me contou que caiu dentro do Malivore e quando por um milagre conseguiu sair estava grávida.

É por isso que o Landon não pode ser compelido. Ele é um ser sobrenatural, um híbrido de humano e alguma outra coisa. Algo que não sabemos o que é.

Talvez, como Landon foi concebido no Malivore, isso o torne parte daquele lugar, por isso ele conseguiu interagir fisicamente com a criatura do sonho. Apesar dele não ter manisfestado nenhum tipo de habilidade ainda ou sabermos se vai, está mais que claro agora que o pai dele é um ser sobrenatural.

—Hope.

—Ein?

—Você está bem?

—Estou.

—Algum dia vai contar o que está escondendo?

—Não sei. Você já teve que mentir, guardar um segredo para proteger alguém?

—Já. O Raf, é claro. Só que não durou. Nossos pais descobriram, viram ele se transformando e...

—O exorcismo. É. Eu tava lá, lembra?

—Lembro.

—Acho que o seu pai me quer morto.

—Meu pai quer todo mundo morto. Ele é um lobisomem com emoções ampliadas de vampiro.

P.O.V. Klaus.

O que ela falou me chocou.

—Acho que o seu pai me quer morto.

É está certo.

—Meu pai quer todo mundo morto. Ele é um lobisomem com emoções ampliadas de vampiro.

Ai.

—Isso deveria me tranquilizar? Porque se a intenção é essa, não tá funcionando.

—Meu pai nunca mataria você. Eu não deixaria.

Então começou a tocar música.

—Hannah Montana?

—Não me julgue. Eu gosto das músicas.

—E você quer me conhecer?

—Quero. Você quer me conhecer?

—Quero.

Cheguei de fininho perto do quarto e eles estavam dançando, bom se balançando.

—Eu não sei dançar.

—Não sabe, aprende. Ninguém nasce sabendo.

—Acha que agora vai ter comida suficiente pra todo mundo?

—Vai. Porque as bruxas vão se encarregar de dividir.

—Como é ser a classe dominante?

—Sei lá.

—Ah, é. Você já nasceu em berço de ouro. Tá. Isso foi... a inveja falando. Sinto muito.

—Não. Tudo bem. Está certo, eu nasci em berço de ouro, mas sempre vivi em ameaça constante. O universo está tentando me matar desde antes de eu nascer.

—To feliz que ele não conseguiu.

—Eu também. Eu tive uma experiência de morte, eu morri Landon e fui para junto da minha mãe e dos membros mortos da matilha dela. Jackson, a vó Mary. Depois daquilo, eu não quero morrer, eu quero viver.

—Caramba! Era tão ruim assim?

—Não. Minha mãe estava em paz. E apesar de eu sentir saudade dela todo dia, isso me dá uma certa paz. Ter a certeza de que Hayley Marshall está num lugar melhor e reunida com a família pela qual procurou a vida toda.

—Acha que a minha mãe morreu?

—Acho que ela fez o que tinha que fazer para manter você a salvo.

P.O.V. Landon.

Que resposta é essa?

—Hope, você sabe alguma coisa?

—Eu não.

Ela está mentindo. Mentindo pra proteger alguém, nunca me ocorreu que esse alguém, seria eu.

—Conta Hope. Por favor, se sabe alguma coisa da minha mãe fala.

Quando ela respirou fundo, soube que ia falar.

—É melhor se sentar.

Depois que eu me sentei ela começou a falar. Encontramos a minha mãe, ela era do exército e quando terminou de servir foi recrutada por uma empresa de inteligência do Governo. Ela concordou porque achava que isso lhe traria uma vida melhor, mas acabou descobrindo sobre o mundo sobrenatural, era uma rastreadora, caçadora.

Quando descobriu que os sobrenaturais eram jogados no Malivore. Ela percebeu que estavam apagando a memória dela e começou a tomar nota de tudo. 

—Então, a sua mãe invadiu o portal para Malivore e encontrou um poço negro, trancado cheio duma gosma negra que parecia piche. E quando os empregadores dela descobriram que ela estava tentando descobrir o que estava acontecendo... jogaram ela lá dentro.

—O que?!

—Sim. Jogaram. Ela não sabia como tinha saído, se quer sabia quanto tempo tinha ficado lá. Acordou no meio do nada, coberta de lama e ninguém pra quem ela trabalhou lembrava dela por isso ficou um pouco aliviada.

—Mas?

—Mas, tinha uma pegadinha. 

—Que seria?

—Seylah saiu do Malivore... grávida. De você.

—O que?! Eu fui feito no Malivore? Então, eu sou o que? O bebê de Rosemary?

—Tenho certeza de que seu pai é sobrenatural. Só não sabemos de que tipo de ser sobrenatural estamos falando. Ainda.

—Uau!

—Landon, você não é bebê de Rosemary. Você é um híbrido. Uma concepção imaculada sobrenatural.

—E o que aconteceu com a minha mãe?

—Ela se atirou no Malivore. Para ninguém lembrar ou saber que você foi feito lá.

—Ela pulou deliberadamente num poço de piche que é uma dimensão do inferno sobrenatural pra me proteger?

—Sim. Indústrias Tríade. O portal do Malivore fica numa propriedade deles.

—E se eu for um bebê de Rosemary? Não sabemos o que o meu pai é. Minha mãe ficou grávida na banheira do Satã.

—Mesmo se você for... ainda vai ser o Landon Kirby pra mim. Olha, Landon... O necromante disse que haviam três chaves para destrancar o Malivore. A primeira foi a faca, a segunda, é a urna e... isso é só um palpite mas... talvez...

—Eu seja a terceira chave?

Hope me olhou como um pedido de desculpas mudo e deu de ombros. 

—Viu? Bebê de Rosemary.

—Não. Bebê de Seylah.

Então, ela me beijou.

P.O.V. Klaus.

Acampamento de verão? Que ideia é essa da Caroline?

—Pra que acampamento de verão Caroline?

—Para as crianças aprenderem a interagir com a natureza.

—E como as crianças vão fazer quando os bebês lobisomens tiverem que se transformar?

—Klaus, estou fisicamente morta, mas o cérebro funciona. O acampamento é uma propriedade particular, eu e o Rick compramos. Por preço super-barato e reformamos para atender as necessidades de todos os alunos. Vai funcionar exatamente como o Instituto. Mesmas regras. Alojamentos separados para garotos e garotas, inspetores, como é um acampamento de férias teremos uma equipe de recreação.

—Equipe de recreação?

—Isso. Especialmente por causa dos menores. Foram feitos feitiços de ocultação e proteção em todas as cabanas, na lua cheia os lobisomens vão se transformar do lado de fora e os não lobisomens ficam pra dentro.

—Impressionante. E como vai se certificar de que todos os alunos andem na linha.

—Eu tenho olhos de águia e super-audição de vampira. Vou ficar bem.

—Duvido.

—Porque?

—Você é muito boa. Mas, eu sou melhor.

—Sério?

—Sério. Eu sou um híbrido.

Quando meus olhos mudaram, ela recuou.

—Ai, não faça isso me dá pânico.

—Pânico?

—Das outras duas vezes em que um híbrido fez essa cara pra mim, eu quase morri. Então, sim... me dá pânico. E você é tão melhor que eu que não está ouvindo a sua filhinha lá encima prestes á perder a virgindade. Isso se já não perdeu.

—O que?!

Ela levantou as sobrancelhas sugestivamente para mim. E quando eu ouvi...

—A minha filhinha não!

P.O.V. Hope.

Nossa! Isso é tão bom. Como eu vivi sem isso todo esse tempo.

Então, a porta voa longe.

—O que foi isso? Oh, um senhor Mikaelson pistola!

Landon levantou num pulo, catou a roupa.

—Olha, eu fui bonzinho. Eu sou um cara legal.

O meu pai avançou encima dele. Mas, eu contive ele.

—Pai, não seja um idiota.

—Um idiota?!

—Eu nem perdi a virgindade ainda. Foi só um amasso. Por enquanto.

Eu olhei para o Landon e lancei um significativo olhar para ele. O coitado quase teve um infarte.

—Por enquanto?!

—Qual é pai? Eu não sou freira e nem tenho vocação. Não vou morrer virgem, então... eu posso fazer isso com você e a Caroline sabendo ou posso fazer escondido.

Ela é mesmo minha filha.

—Hope, você está de sutiã! Coloque a roupa!

—Na verdade, eu não pretendo parar. Pretendo chegar aos finalmentes.

P.O.V. Landon.

Ai Meu Deus! O senhor Mikaelson vai acabar com a minha raça.

—Hope! Coloque a roupa de volta.

—Ah, qual é Landon? Vai me deixar na vontade?

Ai, quero que a terra me engula.

—Olha, quando seu sogro é um híbrido super forte assassino que está olhando completamente encolerizado para a sua pessoa. Hope, você vai morrer virgem. Então, a coisa da super audição é verdade mesmo ein?

—Foi a Caroline que ouviu aposto.

—Mas, se ele é um super-híbrido... a audição dele não é melhor que a dela?

—Fisicamente sim. Mas, a Diretora Forbes é como... o olho que tudo vê. Ela escuta tudo dentro dessas paredes, tem olhos atrás da cabeça ou algo assim.

—Não literalmente, certo? Sobre os olhos atrás da cabeça?

—Não. Literalmente não.

Respirei fundo.

—Quer saber, olha senhor Mikaelson... eu nunca desrespeitaria a Hope ou qualquer outra garota. Um cara que tenta forçar uma garota a ter relações com ele, não é um homem. E acredite ou não, eu realmente amo a sua filha. Não acha que se ela quiser, fazer isso, é melhor fazer com alguém que ela ama e que a ame de volta?

—Klaus! Mantenha o controle. O garoto é meu aluno também.

P.O.V. Klaus.

Estava puto, mas entendia o que ele queria dizer.

—Klaus! Mantenha o controle. O garoto é meu aluno também.

Olhei bem para aquele ser parado na porta. Os cabelos loiros enrolados em bobes de tamanho médio, com um roupão cor de rosa de seda e pantufas de coelhinho. E tinha aquela gosma verde na cara que ela passava toda noite antes de deitar.

—Nossa! Senhora Mikaelson... a senhora está...

—Sei muito bem como me pareço.

—Uma dedo duro.

—Olha, dentro da escola não! Tem crianças no prédio!

—Pra que tudo isso ai Caroline? Você é imortal. Nunca vai envelhecer.

—A cara é minha. Eu passo nela o que eu quiser. Sou imortal, isso não é desculpa pra ser mal cuidada. Agora você volta pra cama e para de me amolar. E você... pra ala masculina. Agora!

—Sim senhora.

O moleque passou correndo que nem um tiro. O mais rápido que um humano pode correr.

—Vamos. E você? To de olho.

Ela fez aquele gesto de apontar com os dois dedos para os olhos e depois para Hope.

—Um sete um.

—Estou de olho. E boa noite.

—Boa noite. Monstro do lago Ness.

—Tadinho. Bem que ele ser tão bonito quanto eu.

P.O.V. Rafael.

Isso dói, mas estou feliz que o Lan esteja feliz. As duas pessoas que eu mais amo no mundo estão felizes.

—Cara, foi assustador. O senhor Mikaelson quase me assassinou e apareceu a senhora Mikaelson, a Diretora Forbes de roupão cor de rosa, com bobes no cabelo e uma gosma verde na cara. Ela parecia a medusa.

Eu ri. Não consigo imaginar a Diretora de roupão e bobes. Ela está sempre de terninho, o cabelo perfeitamente arrumado

Então, ele ficou sério.

—O que?

—Eu sou um híbrido.

—O que?!

—Eu sei. Encontramos a minha mãe Seylah, ela era humana, mas... Raf, eu fui concebido no Malivore. 

—Sério?

—Sim. Não sei o que o meu pai é ou quem ele é, mas com certeza não é humano.


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