A Ascensão do Império Vampiro escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
Masquerade part I




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P.O.V. Hope.

Eu fui convidada para um baile de máscaras e eu vou. Fiquei meses escolhendo o vestido perfeito.

Escolhi um azul marinho longo de cetim, bem rodado. Tomara que caia, a tia Rebekah me ajudou. Eu fiz um rabo de cavalo, escondi o elástico com o cabelo e fiz uns cachos com o Curler nas duas mechas da frente que deixei soltas.

Quando eu cheguei, haviam vários outros convidados. Todos mascarados, é claro.  Não tinham muitos convidados, eu esperava mais.

—Não sabia que o jantar já estava servido.

—Bom, que pena pra você. Não sou jantar, sou convidada.

—Convidada ein? E quem é você?

—Todo o ponto das máscaras, é esconder as identidades.

—Você é a Tribrida. Eu reconheci o seu cheiro.

—Que bom. Então sabe que se me atacar eu vou derreter o seu cérebro. Não é?

—Derreter meu cérebro?

—É. E quem é você? Você é obviamente um dos vampiros purpurina.

O salão lotado de velas e candelabros, o piso de mármore, as abóbodas no teto.

Eu dancei com o senhor vampiro Misterioso.

—Então, você não deveria estar se transformando numa besta agora?

—Uma das vantagens de se ter sangue de vampiro e não estaria me transformando numa besta, mas numa loba. Eu vivi com os crescentes no Bayo, eu compreendo a pureza de se ser uma loba, a nobreza.

—Nobreza?

—É. Mas, você jamais vai entender. 

P.O.V. Elijah.

Eu vim a este baile, me peguei dançando com Katerina.

—Você parece, diferente.

—Não estou diferente. Eu sou a mesma.

—Não. Há algo de diferente.

—Elijah, você ainda é um Mikaelson, um buraco negro de energia, tempo e amor. Só... sugando tudo. Nunca devolvendo nada. Destruindo tudo no caminho como um tornado desgovernado. E eu ainda continuo sendo a pessoa na qual vocês me transformaram. Ainda sou a Katherine Pierce. Se você não vai mudar, porque eu deveria?

—Eu havia encontrado uma forma de te salvar.

—Como? Me perseguindo? Me caçando pela floresta como se eu fosse um bicho?! A sua vadia híbrida está morta e essa é a única razão de estar falando comigo agora. Você não dá a mínima pra mim. Só não quer ficar sozinho.

A valsa acabou. Todos aplaudiram e ela saiu.

—Katerina.

—Vá embora. Você e a sua maldita família destruíram tudo o que eu tinha de bom na vida. Klaus chacinou a minha família, você me caçou, ele me caçou por quatrocentos e cinquenta anos. E quando eu precisei de você, você não me escolheu. Tá, eu tive que matar o Jeremy Gilbert porque ele me atacou, eu queria a cura para enfiá-la pela goela abaixo do seu irmão idiota e matá-lo. Mas, quantos você já não matou?

—Katerina...

—Eu não quero mais ouvir as suas mentiras, ou as suas desculpas esfarrapadas e vazias. Você é um infeliz, Elijah.

—Está certa. Estou infeliz, mais do que infeliz. Miserável na verdade.

—Ah, que pena. Mas, o que você esperava? Que você viria aqui, que eu cairia na sua conversa fiada, acreditaria nas suas promessas vazias, que depois de todas as merdas que fez você seria feliz pra sempre, seria normal e pagaria tudo com cartão?

P.O.V. Renesmee.

A discussão foi acalorada. Porém, é compreensível que Katherine esteja com raiva.

—Então, decidiu entrar de penetra na festa dos guardas?

—Sempre quis saber o que vampiros centenários fazem para se divertir. E a festa da Jane ficou muito boa.

—Você e a outra estão vestidas exatamente iguais. Isso não é contra alguma regra?

—Não no nosso caso.

—É incrível que até o seu cheiro é igual ao dela.

—Eca.

—Me refiro ao sangue não ao perfume. O seu perfume é floral e doce, mas o dela é... bom, se eu fosse humano me causaria náuseas.

Eu ri.

—Ela só, passou por muita coisa. Essa foi a maneira que encontrou de se defender, Katherine não tinha uma família que cuidasse dela, ela foi abandonada, expulsa de sua casa, usada, mastigada e cuspida fora. Meio que como você.

—Uau!

—Sinto muito. Isso foi muito rude da minha parte.

—Mas, é verdade. Eu fiz coisas... terríveis. Sei que eu era apenas um troféu na coleção de Aro, porém não é como se eu tivesse outro lugar para ir.

—Sinto muito.

P.O.V. Alec.

Desculpas sinceras. Á quanto tempo não ouço desculpas sinceras?

—Você realmente se importa conosco não é?

—É claro. Todos fazemos coisas das quais nos arrependemos, só que a maior parte das pessoas morre antes que a lista fique embaraçosa.

Então, um pacotinho é arremessado.

—O que é isto?

—Granada de verbena!

Ela tomou a coisa de minhas mãos e a jogou longe bem á tempo dela explodir e ferir alguns dos convidados.

—Temos que ajudá-los. Agora!

Uma flecha veio e eu a peguei com a mão.

—Alec! Feche os olhos!

—O que?

—Fecha agora!

Muito tarde. A flecha soltou uma luz muito forte. Cegou me.

P.O.V. Hope.

Foi uma puta confusão. Os humanos vieram atacando a gente. Granadas de verbena, flechas de luz, flechas de prata, balas com luz ultra-violeta.

Felizmente, eles perderam. Só que muitas pessoas ficaram feridas e alguns morreram.

—Ness! Ness!

Era ela. Estava caída no meio do salão com uma flecha atravessada na barriga.


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