A Ascensão do Império Vampiro escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 16
Hayley Mikaelson




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P.O.V. Elijah.

Ter um filho. Como e o que é ter um filho?

Ter um filho é se preocupar vinte e quatro horas por dia, noites sem dormir, trocar fraldas sujas, estar sempre vomitado. Toda vez que ele se fere você gostaria de tomar o lugar dele.

E para melhorar, meu filho na verdade é uma filha. Eu sou um feminista devoto, porém esta é a minha filha. Esta pequena criaturinha, frágil e indefesa. E para todos os efeitos, Hayley é uma bruxa Mikaelson primogênita. Já que Niklaus não é filho de Mikael.

—Porque a nossa filha está com um band-aid na testa?

—Você deveria ter colocado silicone nas beiradas das mesas. Nas quinas das coisas.

—Eu coloquei. Ah, Hayley! O silicone não é comestível!

—Está me dizendo que ela comeu o silicone?!

—Sim.

—Não é melhor levá-la para que o seu avô a examine?

—Vou dar um remedinho pra ela.

Ela misturou as ervas com água fria, colocou na mamadeira, chacoalhou e fez Hayley mamar. Então começou uma crise interminável de choro.

—O que foi que você deu pra ela?

—Um vomitório. E depois que ela vomitar, vou dar um xaropinho.

Minha filha vomitou por duas horas.

—Caramba! É muito silicone.

E realmente ela havia engolido o silicone que Renesmee colocou nas quinas das mesas. Quando finalmente, graças á Deus, Hayley parou de vomitar estava pálida e Renesmee lhe deu um xarope misturado com um pouco d'água na chuquinha. E a bichinha comeu como uma condenada.

—Deus abençoe esse xarope.

Renesmee riu.

—É mesmo um pai de primeira viagem. Depois dessa, ela não vai comer o silicone nunca mais.

—E como você sabe? Uma das suas visões?

—Não. Isso aconteceu com a Melissa também. Aqui garotinha, toma.

Ela lhe estendeu um mordedor colorido de borracha.

—Os dentes estão saindo.

—Ela só tem dois meses!

—Eu sei, ela é uma prodígio. Mas, veja o lado bom... só vamos ter que trocar fraldas sujas por mais uns dois dias.

—Não é assim que funciona.

—Com a gente é. É a evolução, querido. Vou sentir falta destes momentos. De segurar ela no colo, do cheirinho de bebê. A risadinha dela.

E dentro de dois dias, Hayley não era mais bebê. Ela era uma criança. Uma bela e poderosa criança. Era bonito de ver como ela e Hope tinham um vínculo. Ela também tinha com Melissa. 

As três fazendo magia juntas. Acendendo as velinhas.

 


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