On a Date escrita por blindrepata


Capítulo 17
Almost


Notas iniciais do capítulo

O bebê está a caminho e os preparativos estão cada vez mais intensos.



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Sexto mês de gravidez

O sonho foi mais leve dessa vez, ele nem acordou, apenas se lembrou disso pela manhã, era apenas uma sombra em sua mente. Há mais de um mês Reade iniciara um tratamento com medicação e terapia, ele sabia que precisava, mas os sonhos não se foram todos de uma vez, eles voltavam cerca de uma ou duas vezes por semana, mas agora bem desconexos e não o perturbavam tanto como no início. Ele tinha apoio profissional, e, também da sua esposa, que era o mais importante.

Tasha estava maravilhosa, aos seis meses de gravidez, ela não engodara quase nada, só aparecia a barriga e era possível perceber que seu rosto estava um pouco mais arredondado, mas era só isso. Quando Reade lhe disse que iria procurar ajuda ela lhe deu a maior força, pois queria vê-lo bem, e, principalmente nesse período precisavam estar fortes um para o outro e para o Miguel. Eles estavam providenciando os móveis e também decidindo as cores do quartinho do bebê. Já haviam comprado algumas roupinhas e cada ida a uma loja os deixava mais encantados.

Tasha se sentia cada vez mais cansada, havia diminuído muito seu ritmo e tudo que ela fazia parecia mais lento que antes. Ela sempre impaciente com tudo às vezes passava o dia todo de mau humor e só relaxava quando chegava à sua casa e se via nos braços do seu marido.

Reade sempre muito paciente com todos os sintomas que ela apresentava, seu humor inconstante nem sempre o irritava pois até isso ele amava nela, seu jeito ácido de lidar com as provocações de Rich não mudara e ele a continuava provocando, pois gostava de vê-la ainda mais estressada. Seus amigos não viam a hora de ver o rostinho pequeno Reade que com certeza seria mimado por todos, assim como o pequeno Bem.

 

Sétimo mês de gravidez

Reade havia progredido muito no tratamento e os medicamentos estavam sendo retirados aos poucos, mas a terapia continuaria por um tempo ainda até que ele se sentisse realmente seguro. Ele se sentia muito aliviado por estar conseguindo vencer esse período sombrio de sua vida, ele queria apagar de vez essa parte do seu passado e esperava nunca mais passar por algo parecido com isso.

Era o dia do chá de bebê do Miguel. A casa estava cheia de enfeites e balões e os pais prepararam tudo com muito amor e carinho e foram encomendados muitas comidas, bebidas e docinhos. Foi tudo muito divertido e as garotas prepararam muitas brincadeiras legais que envolviam todos os convidados. Ao fim da noite Tasha e Reade estava exaustos, mas muito felizes.

 

 

— O que foi, amor? – Na segunda feira eles estavam tomando café antes de irem pro trabalho e Reade percebeu que havia algo errado.

— Nada, só estou com um pouco de mal estar e uma leve dor na barriga, mas deve passar logo. – Ela o tranquilizou.

Na verdade desde o dia anterior Tasha vinha sentindo um dor leve na barriga, mas era o dia do chá de bebê e ela resolveu deixar passar, pois eram tantos os sintomas em uma gravidez que ela às vezes não sabia a diferença entre o patológico e o fisiológico. Porém esta manhã a dor estava um pouco pior.

— Vamos ao médico. – Reade sugeriu preocupado.

— Não é nada sério. – Vou ficar bem.

— Ou fique em casa e descanse um pouco, eu venho na hora do almoço pra te ver.

— Não precisa mesmo, eu vou para o trabalho. – Ela disse se levantando para saírem.

— Mas vamos ligar para a Dra Layla e passamos lá à tarde pra ela te examinar.

— Tudo bem. – Tasha sorriu e Reade se aproximou.

— Tasha, não quero que nada aconteça a vocês. Vocês são minha vida, e eu vou cuidar sempre dos dois.

— Está tudo bem, Reade, não se preocupe. À tarde vamos à médica para nos tranquilizarmos.

Ele lhe abraçou e deu um beijo suave.

 

Logo após o almoço Tasha estava trabalhando com Patterson em um caso quando sentiu uma pontada na barriga. A dor veio mais forte dessa vez e ela sentiu vontade de ir ao banheiro.

— Só vou ao banheiro e já volto.

— Você está bem? Está com uma cara. – A amiga percebeu que ela estava inquieta o dia todo, mas como ela não se queixou pensou não ser nada.

—É só um desconforto. – Tasha a tranquilizou.

Já havia alguns minutos que Tasha fora ao banheiro e Patterson achou que ela estava demorando muito.

Tasha quase não conseguiu chegar ao banheiro. A dor estava tão intensa que ela se abaixou no chão frio ali mesmo, não tinha forças para pedir ajuda e seu celular havia ficado no laboratório. Com a mão ela segurava a barriga na tentativa de proteger seu bebê. Ela não sabia quanto tempo aguentaria ali sozinha, precisava chamar Reade.


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Notas finais do capítulo

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