Jily - Ignore The End escrita por Blank Space


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

OIIEEE MEUS AMORES!! ❤❤ Tudo bem?? Eu espero que siim!!
Antes de tudo quero pedir desculpas pela demora na atualização, é que minha avó está doente e eu estou tomando conta dele, por isso estou sem tempo pra escrever...
Obrigada aos que estão acompanhando, favoritando e comentando, eu fico muito feliz em saber que vocês estão gostando da história ❤
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Naquele dia, Sirius acordou cedo e esperou que Lily descesse as escadas para convidá-la para sair. Sabia que ela era uma das primeiras a acordar em todo o castelo, visto que sempre passava na biblioteca para devolver ou pegar algum livro antes do café.

Se levantou quando viu a garota com os cabelos presos em um coque firme em sua cabeça e dois livros velhos em suas mãos. Colocou nos lábios seu melhor sorriso e andou convencido na direção dela, que revirou os olhos ao vê-lo se aproximar.

—Como vai, Evans? –Perguntou travando a passagem dela e prendendo-a na escada.

—Lene ainda está dormindo. –Disse tentando passar, mas ele se colocou na sua frente.

—Não estou procurando a Lene. Vem, me deixe ajudá-la. –E pegou os livros das mãos da grifinória, dando passagem a ela. Lily desceu e, com Sirius ao seu lado, foi em direção à biblioteca. –A vida social e os hábitos dos trouxas britânicos? –Perguntou com testa franzida ao ler o título de um dos livros que carregava. –Por que está lendo isso?

—Curiosidade e tempo de sobra. –Ela deu de ombros.

—Achei que seus pais fossem trouxas.

—E são. Eu estava curiosa para ver os hábitos deles na perspectiva bruxa. –Ele balançou a cabeça assentindo.

—Continua não fazendo sentido. –Disse e ela riu. Em seguida passou os olhos pelo segundo livro que ela havia pegado. Se lembrava de ver James com ele quando descobriram a respeito de Remus. –Como se tornar um Animago.

—Esse pertence à sessão reservada. Pedi à professora Minerva e ela me deu uma autorização. É fascinante, mas também muito complicado. Talvez por isso apenas uma pequena parte da população bruxa é animaga.

—E você quer fazer parte dela? –Ele perguntou.

—Não. –Lily riu. –Apenas fiquei curiosa.

Depois de devolver os livros e saírem da biblioteca, a ruiva sorriu para o castanho, olhando-o atenta.

—Obrigada, Black. –Disse, seguindo seu caminho, mas ele se apressou para alcançá-la.

—Hey, vai à Hogsmeade no fim de semana? –Perguntou. O sorriso sedutor em seus lábios novamente.

—Talvez.

—Não pretende ficar aqui, não é? Quero dizer, a Lene provavelmente vai com aquele sonserino.

—Isso seria um problema? –Lily arqueou as sobrancelhas.

—Pode ser que eu tenha planos melhores. –Ele sorriu, parando na frente dela.

—Estou ouvindo.

—Eu e você no Três Vassouras, na companhia de uma deliciosa cerveja amanteigada. O que me diz?

—Pensei que não levasse garotas para Hogsmeade.

—Geralmente não levo, mas você é diferente das outras.

—E você diz isso a elas também para que se sintam especiais?

—Viu? Nós nos entendemos bem. –Sirius falou colocando uma das mãos na parede e se aproximando mais.

—O que o Potter acha disso?

—Suponho que o tenha visto ontem com Leslie Mitchell.

—Certamente. –Respondeu, cruzando os braços.

—Então também viu que eles estão se entendendo bem.

—Potter já se entendeu bem com várias garotas, Mitchell inclusive mais de uma vez. Isso não o impediu de continuar me perseguindo pelos corredores.

—Eu sei que não, mas... deixa pra lá, eu não devia estar falando sobre o assunto com você, pelo menos não agora. Você aceita ou não?

—"Mas" o quê? Fale logo, Black. –Mandou irritada. Lily sentia ciúmes de James afinal.

—James e Leslie estão se entendendo muito bem. Sabe do que estou falando? –Os olhos dela se arregalaram e por um momento ela não sabia o que dizer. Seu rosto ficou vermelho e Sirius apenas observou, atento. Qual efeito aquela descoberta teria em Lily Evans? –Está se sentindo bem?

—Eu estou ótima, muito bem, de verdade. –E forçou um sorriso. –O que estava falando sobre Hogsmeade?

—Aceita ir comigo?

—Mal posso esperar. –E então deu mais um passo, ficando muito próxima dele. Ficou na ponta dos pés e depositou um beijo em sua bochecha, se afastando logo depois. –Obrigada pela ajuda com os livros.

—Disponha.

...

—Você disse o quê?! –James gritou, irritado.

—Que você e a Mitchell estão transando. –Repetiu como se não fosse nada de mais, fazendo o outro começar a andar de um lado para o outro, pensativo. -Não com essas palavras, mas foi isso que ela entendeu.

—Não faz ideia de como eu gostaria de estuporá-lo agora, Sirius! –E o fuzilou com o olhar.

—Não vejo motivos. Pelo menos agora sabemos que ela sente ciúmes de você.

—Ah, mas ela não sente ciúmes, ela me odeia graças a você!

—Te odeia porque está com ciúmes.

—Você é inacreditável, sabia? –Bufou, repetindo a mesma frase que Lily havia dito para Marlene uma vez. Talvez eles fossem mesmo perfeitos um para o outro.

—Yaxley me disse isso da última vez.

—Diga a ela que mentiu. –Ele ignorou o comentário.

—Sabe que não posso fazer isso. Pelas cuecas de Gryffindor, se acalme! O plano está correndo perfeitamente bem até agora.

—Por acaso Lily me odiar e sair com vocês três fazia parte do seu plano?

—A segunda opção sim, a primeira faz parte agora. –Respondeu e ele revirou os olhos, empurrando os óculos com o indicador. Remus e Peter apenas olhavam atentos a discussão. –Potter, me escuta, você vai descer para o café da manhã com um enorme sorriso no rosto e se sentar com a Mitchell em todas as aulas, está entendendo?

—Sinto muito, mas tenho que perguntar, seu plano era para descobrir qual de nós ela escolheria ou para arruinar todas as chances que tenho com ela de uma só vez?

—Não é como se você tivesse chance alguma, Prongs. Arrisque as que não têm e faça o que eu disse. Evans está com ciúmes então a provoque o máximo possível. Mitchell também não vai se importar com a atenção recebida. Quem sabe as duas acabem brigando por você. –Ele deu de ombros.

—Eu odeio você.

—Sem declarações amorosas agora, por favor. Estamos resolvendo um assunto sério aqui. –Potter cruzou os braços, ainda não acreditando no que saía da boca de Black. –Entre naquele salão sorrindo sem se importar com o fato de que passou a noite toda acordado com Leslie Mitchell em alguma sala de aula vazia.

—Só que eu não passei a noite toda acordado com Leslie Mitchell em nenhuma sala vazia, porra! –Disse e Sirius jogou um livro de Remus na direção do amigo. O monitor o pegou com um feitiço antes que atingisse a cara do outro.

—Se realmente quiser esta garota sim, você passou. –Foi quando passou os olhos pelo quarto, analisando Remus e Peter. –E vocês não vão dizer nada?

—Não acho que esse plano possa nos levar a algum lugar. –Lupin murmurou.

—Eu gostei. –Pettigrew admitiu, fazendo o último franzir o cenho. –Se a Evans o odiar pelo menos ele tem a Mitchell.

—Exatamente. –Black sorriu em aprovação enquanto se levantava. –Agora vamos, estou faminto. Potter?

—O que quer? –Perguntou irritado.

—Sorria e durma por pelo menos uma aula. Lembre-se, você passou a noite acordado. –Mandou e o castanho revirou os olhos, saindo na frente. –Vocês também ganharam um beijo de despedida ou fui premiado?

Peter e Remus arregalaram os olhos e Sirius gargalhou. James rapidamente se virou com o rosto totalmente vermelho e com um rápido feitiço fez todos os objetos do quarto voarem na direção dos três.

...

Os Marotos entraram no salão principal conversando a respeito do Quadribol, um assunto que sempre deixava James mais relaxado. Sirius havia abordado o tema de propósito, mas nenhum deles ali pareceu notar o que ele estava fazendo.

Se sentaram próximos a Frank e Alice, já que Marlene estava ocupada com Zack e Lily estava com Dorcas, muito próxima a eles. Assim que seus olhos capturaram os de James, ela se apressou em desviar, mas o tom avermelhado que suas bochechas adquiriram quase que instantaneamente mostrava sua irritação.

—Bom dia. –Forçou um sorriso enquanto cumprimentava a todos, mas sem tirar os olhos de sua amada.

—Bom dia. –Todos responderam, inclusive Dorcas, fazendo a ruiva amaldiçoa-la mentalmente.

—Não vai me desejar um bom dia também, Evans? –Perguntou arqueando as sobrancelhas, forçando Lily a se virar para encarar aquele sorriso irritante e o pomo de ouro que o acompanhava.

—Espero que você pegue uma doença bem esquisita que te transforme num babuíno. Bom dia. –E forçou um sorriso.

—Uau, que bom humor! –E engoliu uma risada, deixando-a ainda mais nervosa. Podia não concordar com o plano de seu amigo, mas ela ficava encantadora quando estava com raiva, ainda mais quando o motivo era ele.

Por um momento sentiu vontade de se levantar e beijá-la – algo que acontecia constantemente – pela possibilidade do motivo do ódio matinal ser ciúmes dele. Mas também havia outra opção que não o agradava muito. Ela poderia simplesmente pensar que ele era um babaca por convidá-la para sair alegando que gostava dela enquanto estava saindo com outra.

Acreditaria na primeira opção. Só assim para não dar adeus àquele plano estúpido e pendurar Sirius no salgueiro lutador. E quando Lily pensou que não pudesse ficar mais irritada, Leslie sentou-se ao lado de James, com um sorriso no rosto.

—Estava pensando que não apareceria para o café.

—Acabei perdendo a hora, sabe como é. –E deu de ombros.

—O que acha de ir comigo até a torre de astronomia após o jantar? –Deu uma rápida olhada em Sirius, que balançou a cabeça assentindo levemente. Lily e Dorcas estavam atentas ao que Potter responderia. Ele sentia aqueles olhos verdes queimarem e podia apostar que as bochechas da ruiva tinham aquele delicioso tom avermelhado que ele amava.

—Me encontre lá. –Respondeu por fim.

Dorcas inventou uma desculpa para sair, mas Lily não. Ficou ali fazendo o possível para ignorar o casal, concentrando-se no que comia. Porém ela foi a primeira a deixar o salão principal em direção à sala de aula.

—Eu disse que ela sentia ciúmes. –Murmurou Sirius para que apenas os outros Marotos pudessem ouvir.

...

Nenhum aluno havia chegado na sala ainda, ótimo. Lily colocou suas coisas em qualquer lugar e fechou os olhos, respirando fundo. Sentia seu rosto queimar e sabia que tudo aquilo era culpa de um idiota chamado James Potter.

Então o que Black havia dito era verdade. James e Leslie estavam mesmo juntos. Não que ela se importasse, até ficava feliz por eles – quem sabe assim ele a deixasse em paz, afinal. Mas ela tinha que admitir, estava irritada.

Ele realmente achou que se eu não soubesse o que estava acontecendo aceitaria sair com ele? Há quanto tempo estão juntos? Ele a havia convidado para sair a dois dias atrás!

Ouviu a risada de Marlene e assim que a loira entrou na sala a pegou pelo braço, puxando-a para longe de Simon Whess, um lufano com quem havia se relacionado no ano anterior.

—Não sei nem como te agradecer por me tirar de lá. Whess realmente acha que consegue me convencer a aceitar seu pedido de namoro. –Ela revirou os olhos. –O que foi?

—Preciso que descubra com o Black há quanto tempo o Potter e a Mitchell estão transando.

—O Potter e a Mitchell estão transando?! –McKinnon arregalou os olhos.

—Fale baixo! –Mandou. –Eu deveria jogá-lo pelos ares, isso sim! Como ele pode pensar que eu...?

—Espere um pouco, Evans. Quem disse isso?

—Sirius. Por quê?

—Apenas Sirius?

—Sim.

—É mentira. –Afirmou.

—Como pode ter tanta certeza? –Lily cruzou os braços. –Deveria ver como eles estavam conversando hoje de manhã, até marcaram de se encontrar na torre de astronomia mais tarde.

—E eles disseram o que iriam fazer na torre mais tarde? –Arqueou as sobrancelhas, desconfiada.

—Por acaso ouviu o que eu disse, McKinnon?

—Ouvi, mas quero que me responda, eles disseram com todas as letras?

—O quê?

—Pelas cuecas de Merlin, quero saber se disseram "me encontre na torre de astronomia, lá a gente pode transar" ou algo do tipo?

—É claro que não!

—E acha que é o que vai acontecer porque Black disse? A torre de astronomia nem é o melhor lugar pra fazer isso! Quero dizer, a Madame Nor-r-ra adora dormir lá.

—Isso não é um bom motivo? É o melhor amigo do Potter, vivem tão grudados que posso apostar que um sabe exatamente o que o outro faz e com quem. –Cruzou os braços, ignorando a última parte.

—Obviamente que não. Tenho certeza que ele mentiu.

—Não confia no Black?

—Não. –Disse como se fosse óbvio. –O único daquele quarteto em quem eu talvez acredite, é o Lupin. A pergunta que devemos fazer é: O que o Black ganha mentindo pra você?

Mas ela tinha a resposta. Talvez ele pensasse que se não mentisse a garota recusaria seu convite para ir à Hogsmeade, já que ela não facilitou para ele embora soubesse que assim que ele a procurasse para convidá-la sua resposta seria sim. Os outros alunos foram chegando, inclusive os Marotos, fazendo-as diminuir o tom ainda mais.

—Acho que vai ter que procurar outra "diversão fixa" Lene, porque eu juro que vou matar o Black assim que tiver uma chance. –Disse fuzilando-o com o olhar.

—Pergunte ao Lupin, se ele confirmar o envolvimento você mata o Potter, caso contrário deixo você estuporar o Sirius algumas vezes. Nada muito sério, afinal, o que eu faria sem a minha diversão fixa? –Lily revirou os olhos. Estava pronta para responder, mas um barulho na porta atraiu sua atenção.

—Bom dia! –Disse o professor Slughorn, entrando na sala para sua primeira aula. –Para aqueles que ainda não me conhecem, eu sou o professor Horácio Slughorn e para a nossa primeira aula do ano pensei em começarmos com uma pequena disputa, o que acham?

—Que tipo de disputa? –Perguntou Amber Burnett, da Sonserina.

—Estão vendo aquele pequeno frasco? –Disse apontando e os alunos balançaram a cabeça assentindo. –O que estão vendo bem diante de vocês é a chamada Felix Felicis, mais conhecida como sorte-liquida. Muito complicada de se fazer e pode ser um desastre se preparada errado. Um gole e você vai obter sucesso em tudo o que fizer. Aquele que conseguir preparar uma poção do morto-vivo aceitável a terá como prêmio. A receita se encontra na página dez de seus livros.

Rapidamente todos os alunos abriram seus livros e se apressaram em direção aos caldeirões.

O que Evans pensou ser uma tarefa fácil se mostrou bastante complicada, deixando-a levemente irritada quando não conseguiu cortar a vagem suporífera. Relanceou os outros alunos e todos pareciam ter o mesmo problema, exceto Snape. Por algum motivo ele a amassava com a adaga enquanto tomava algumas anotações.

Balançou a cabeça negando. Manteve os olhos fixos no Sonserino, que não pareceu notar e reparou que aquela não foi a primeira vez que ele foi contra as instruções. E quando a aula estava quase no fim ele finalmente pareceu perceber a atenção que recebia da ruiva.

Seus olhos se encontraram por um momento longo até que um barulho alto atraísse sua atenção. Pettigrew havia feito seu caldeirão explodir. De novo. A gargalhada de Potter, Black e Lupin encheu a sala, contagiando outros alunos. Lily agradeceu mentalmente a Peter, enquanto Severus o amaldiçoava baixinho.

Nenhuma das poções feitas havia ficado boa, então o professor se aproximou lentamente da última já sem esperanças. Snape olhava atentamente para sua poção enquanto o professor a testava.

—Esplêndido! – Sorriu, incrédulo para o garoto. Evans arqueou a sobrancelha. Ele nem sequer havia seguido as instruções! –Esta é a primeira vez que um aluno consegue fazê-la com tamanha perfeição! Esplêndido!

Severus sorriu, olhando para Lily mais uma vez. Seus lindos olhos verdes estavam agora mirando o livro. Slughorn então pegou o pequeno frasco e o entregou ao aluno.

—Parabéns e use-o com sabedoria! –E aplaudiu, fazendo com que outros alunos o acompanhassem mesmo que desanimados. James, Sirius, Peter e Remus continuaram imóveis. –Estão liberados, exceto o senhor Snape, senhor Malfoy, senhorita Black e também a senhorita Evans. Tenho um convite para fazer a vocês.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo amores da minha vida?? COMENTEM, façam essa autora feliz ❤ Mereço favoritos? Recomendações? Acham que o plano do Sirius vai funcionar? E o que será que o Slugh quer com eles??
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