Sonic The Hedgehog: Outside N'Counter escrita por Hunterx


Capítulo 17
Futuro e presente: Construindo laços


Notas iniciais do capítulo

No último capítulo vimos o fim do domínio de Naugus. Ele foi novamente banido para a Zona do Silêncio. Mas e quanto a Rotor? Porque estava gritando por socorro? O que está acontecendo?

E Silver, como está no futuro de Mobius?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/772332/chapter/17

O domínio de Naugus finalmente havia terminado. Os habitantes de Nova Mobotrópolis ficaram horrorizados com as palavras grosseiras e desrespeitosas por parte do maníaco que se intitulava rei. Por sorte, e com uma enorme dose de sacrifício, Sonic, Sally, Khan, Elias, as irmãs do reino da matilha Leeta e Lyco, Larry Lince, o overlander de outra dimensão Vicent e Geoffrey, este liberto de Naugus, conseguiram trazer de volta a coroa a Elias, trazendo de volta paz e ordem que fora outrora perdida.

Porém nada ainda havia se definido e mais problemas ocorreram. É chegado o momento de Sonic e seus amigos resolverem todos os assuntos pendentes: trazer de volta Bunnie, que havia saído de Nova Mobotrópolis para encontrar seu tio na refinaria de Oil Ocean. 

E o porquê de pensarem nisso em um momento de festejos? Lógico: Nicole conseguiu entrar em contato com Rotor... Bem, na verdade, o morsa lutador da liberdade fez isso antes e clamou por socorro, assustando a bela holo lince. E assim damos continuidade aos acontecimentos na Câmara de Passagem, momentos depois de terem derrotado Naugus.

Câmara de Passagem, noite de vitória.

Enquanto todos estavam festejando, Nicole logo exclamou:

— ROTOR?! O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

Sally, ao perceber o grito de sua amiga, logo correu até ela, perguntando:

— Nicole, o que houve?

— Sally, Sally... É ROTOR! Ele... Ele está pedindo socorro!

— O que?

Logo não demora muito e Sonic se aproximou, dizendo:

— Nicole, pergunte a ele onde ele está! Eu vou pra lá agora!

— Ele disse que está na refinaria de Oil Ocean! RÁPIDO, SONIC!

Como um raio, Sonic logo partiu em disparada, sem perder tempo algum posts explicações. O ouriço parecia mesmo saber o que estava fazendo.

— *Segura as pontas aí, Rotor. Tô a caminho!*

E voltando a Câmara, com todos preocupados com o ocorrido, Elias diz:

— Sonic está com o comunicador, Nicole?

— Sim. Rotor deve estar falando com ele também...

— Bom. Assim poderemos saber o que está acontecendo...

— Mas o sinal está ruim. Não sei se ele vai conseguir...

Enquanto estavam conversando, as irmãs Leeta e Lyco ajudavam Geoffrey a se levantar, com Khan próximo a Sally, dizendo:

— Princesa, devemos sair daqui o quanto antes. Mas recomendo que selem esse lugar.

— Sim, Ken. Obrigada por tudo que tem feito aqui.

— Não me agradeça, Sally. Eu sempre vou ajudá-la.

— Bem, vamos sair daq...

Mas antes que Sally pudesse comprar sua frase, para surpresa de todos, Vicent vai ao chão, desacordado. Todos então seguem para próximo do overlander, com Nicole dizendo:

— VICENT?! NÃO... VICENT!

— Nossa, o que houve? Cara, acorda! – Disse Larry Lince, tentando acudir seu amigo.

— CHAME A GUARDA REAL, NICOLE! TEMOS QUE LEVÁ-LO AO HOSPITAL!

No capítulo anterior o rei Maximilian Acorn havia citado que complicações sempre estariam ocorrendo. Somente alguém vivido como ele para dizer isso.

Ele estava certo o tempo todo.

E em um outro período do tempo...

Mobius, no futuro.

Base secreta dos Guerreiros da Liberdade, noite.

Depois da conturbada conversa entre os Guerreiros da Liberdade com Silver, as coisas só pioraram para o ouriço prateado. Recapitulando, Silver descobriu que rende todo esse tempo foi de fato o "traidor", pois sua presença no passado desencadeou uma grande formação de energia, gerando a “Onda Geinz”, como Dust Híbrido, “filho” de Shadow, disse. Para completar, descobriu que Edmond, equidna ancião, um dos portadores do Controle Chronos, havia morrido e colocado em uma câmara bioestatística (que consegue colher dados cerebrais). Com isso, Dust conseguiu saber mais sobre tudo que Silver fez ( ou tentou fazer) durante todo esse tempo e até de detalhes do passado que até mesmo Silver desconhecia. Houveram viajantes de dimensões? Sonic e os Lutadores da Liberdade foram derrotados? Shadow foi a única chance de defesa de Mobius? O mundo foi destruído? Muitas perguntas e poucas respostas. E a principal: quem fez isso? Esse era o novo dilema que acerca a todos desse novo futuro.

De volta ao mesmo quarto que havia acordado estava Silver, deitado com uma das mãos sobre o rosto. Estava arrasado, ao saber que tinha responsabilidade sobre o que havia acontecido. Logo a porta do quarto se abre, com Mera-li entrando em seguida. A bela equidna então olha para Silver, sentindo um pouco de tristeza em seu rosto. Mas para quebrar o clima, diz:

— Eu nunca vi o céu, sabia?

— Hã? Porque está me dizendo isso?

— Como é o céu? É azul como dizem?

— Como assim você nunca viu o céu, Mera-li?

— Ora, Silver... Você veio do passado, não? Então... Me diz como é.

— Mera-li, acho que não é um bo...

— ME DIZ COMO ERA! – Gritou Mera-li, com lágrimas nos olhos.

Silver se assustou com a atitude da equidna. Preocupado, se sentou, olhando para Mera-li, dizendo:

— O que houve? Porque está chorando?

— Você está aí prostrado dessa forma e nem pra me dizer como e essa experiência de ver o céu... Ele é azul, não é?

— Mera-li, eu...

— Você é a pessoa que mais pôde aproveitar o que é sentir o sol no rosto, ou uma brisa, poder ver o mar, ver florestas, flores...

— Mas como não viram isso?

— Nós... Nós não temos mais nada disso, Silver. NADA! Não nos sobrou absolutamente nada disso. As únicas coisas que temos é essa base e uma aos outros.

— Mas e a superfície? Eu estive lá e vi que havia a cidade de Neo Mobotrópolis. E quando eu saí de lá eu vi uma floresta densa... até eu aparecer aqui.

A bela equidna, olhando nos olhos de Silver, se levanta da cama, dizendo:

— Venha, Silver... Preciso lhe mostrar...

— Me mostrar o que?

— A superfície...

Ela então leva Silver até um tipo de escotilha. Mera-li foi na frente, subindo as escadas. Ao chegar do lado de fora, estendeu a mão para Silver, o trazendo a superfície e lhe mostrando um fato que nunca imaginaria ver: só havia trevas. O céu estava coberto por densas nuvens negras, deixando todo o ambiente escuro. A terra era árida e escura, mostrando que o solo estava de fato morto. E o ar era seco, com cheio de morte. A temperatura era tão fria quanto o que Mobius se tornou: um imenso vazio. 

O planeta que uma vez era rico em vegetação e banhado por rios e mares agora não passava de um imenso campo sem vida. Silver se ajoelhou, pegando um pouco de areia em suas mãos, que escorriam entre seus dedos. Olhava pasmo, não acreditando no que estava vendo. Logo manteve-se imóvel, recordando dos bons momentos que teve no passado com todos os seus amigos e, como esperado, no presente junto a seu mestre, Mamute Mogul e Edmund. Todas as suas lembranças agora eram tudo que tinha. Seu presente se tornou muito pior que o anterior. Silver caiu mais uma vez em tristeza, soltando um grito de dor, enquanto chorava compulsivamente. Era uma dor angustiante, que até mesmo trouxe mais lágrimas ao belo rosto de Mera-li, que diz:

— Silver... Eu sei... É terrível tudo isso... Mas era preciso que visse a realidade que enfrentamos todos os dias.

— Não... Isso é muito pior... Isso é a confirmação do meu fracasso... Eu... Eu traí a tudo que existe e a todos que eu jurei proteger... Mera-li, eu não sei o que fazer... Eu sequer tenho sonhos agora... Eu não tenho nada.

O olhar de Silver distante evidenciava sua desolação. Sentado naquele solo envolto a trevas, Mera-li logo tratou de abraçá-lo, confortando-o em seu momento de dor e luto, pois havia perdido seu mestre e o ancião Edmund Equidna. Naquele instante, toda a esperança do ouriço prateado havia morrido.

Não era uma situação fácil de lidar.

Horas depois, na base secreta dos Guerreiros da Liberdade...

No salão principal, sentados a mesa estavam todos os membros dos Guerreiros da Liberdade. Ridge Ouriço e seu irmão Racer Ouriço, Mera-li Equidna, Metal Sonic, este de pé, e Dust Híbrido. Conversavam sobre o plano a seguir.

— Bem, agora que já temos a definição do Silver, já não boa resta muito o que fazer. Temos o modulador, então só falta o energizar para conseguirmos voltar no tempo – Disse Racer, olhando para todos.

— Não seja idiota, Racer. O que procuramos não está no futuro no momento – Disse Mera-li.

— Como não? Não foi isso que queríamos fazer tudo esse tempo?

— Creio que não tenha entendido o que queremos fazer. Meu banco de dados diz que tudo isso foi explicado faz dois anos... – Disse Metal Sonic, olhando para Racer.

— Ah... Tu sabe como meu mano é lerdo, né? Pô, Racer... Tá de saca com a minha cara... Tamo nessa parada esse tempão pra achar o breguete da Aurora lá... – Disse Ridge, olhando para seu irmão, impaciente.

— Ridge, fica na sua, tá ok? Papo aqui tá reto... – Racer não pareceu ter gostado da atitude de sua irmã.

— Ih se liga, mané. Que saco...

— Começou esses dois... Poderiam manter o foco? Estamos tentando traçar um... – Tentou dizer Mera-li.

— Fica na sua, cabelinho bom. Tamo na treta aqui e vamo...

Porém Dust logo mostrou sua irritação com a situação:

— Calem-se! Agora!

Um silêncio logo tomou conta da base. A voz grave e intimidadora do híbrido dava o tom da dramaticidade do momento. Ele então continuou:

— Fiquei dois anos adormecido para recuperar totalmente meus poderes para resolvermos todo esse problema. Não podemos perder tempo com discussões imaturas.

— Des-desculpe, Dust. Não queria irritá-lo – Disse Racer, um pouco amedrontado.

— Si-sim, Dust. Tô contigo e não abro – Disse Ridge, da mesma situação de sua irmão.

— O modulador precisa ser energizado, porém é necessário saber quem é o “nome que ninguém sabe” que foi o responsável pela destruição de toda Mobius. Com os poderes de Dust recuperados, agora todos nós poderemos sair da base para procurarmos a Jóia da Aurora – Disse Metal Sonic, apontando para o monitor central, o ativando.

Na tela foi mostrado um gráfico de rastreamento, onde Metal Sonic fez um escaneamento por toda Mobius para encontrar a tal jóia. Porém não era nada animador: não haviam sinais de energia além do que Dust tinha.

E surpreendendo a todos, entrando na sala era Silver, que parecia ter ouvido toda a conversa.

— Jóia da Aurora?! Vocês querem dizer da deusa Aurora?

Todos então olham para Silver. O astral não era dos melhores ao perceberem que o ouriço prateado estava no salão. Dust logo se manifestou.

— Volte para seu sofrimento, Silver. Não há lugar para traidores entre nós.

— Dust, não fale assim com ele! – Exclamou Mera-li, se levantando.

— Ele perdeu seu mestre, Edmund, seu presente... Mera-li, ele é o culpado pelo próprio sofrimento. Seus atos egoístas nos trouxe toda essa situação. Eu deveria matá-lo para vingar a morte de todos, mas você me vê fazendo disso? Não e nem irei. Ele começou e ele terminou. Fim de assunto.

Silver, ao ouvir Dust, não recuou. Continuou na sala, caminhando até o híbrido, que o fitava a todo instante. Mas o ouriço não se intimidou e continuou a caminhar até próximo de Dust. E quando estava ao seu lado, olhando em seus ossos, diz:

— Eu errei no passado e no meu presente, eu não nego isso... Mas se existe uma coisa que eu não faço é recuar nas minhas convicções! Você disse que deveria me matar para vingar a todos... muito bem, vá em frente! Vamos, me mate! FAÇA ISSO! TENTE SE FOR CAPAZ! – Disse Silver, provocando Dust.

— Como ousa, seu traidor? Você não...

— CALE-SE! Eu já não aguento mais tudo isso! Se você pensa que eu tenho medo de morrer, está muito enganado! Eu enfrentei tudo que existe de adversidades nesse tempo todo. Eu nem posso mais falar que sou do futuro. A minha existência não significa nada no momento. Sou um vazio, preso em um vácuo sem ninguém!

— Silver...

— A minha vida... Toda a minha vida começou agora! Todo meu passado foi destruído, assim como meu presente! – Indagou Silver, apontando para Racer – Está vendo esse cara? Pois bem, ele em poucas palavras me colocou no eixo novamente. Ele sim somou para que eu não me perdesse. Depois você me disse que eu sou um traidor, que sou o responsável por tudo que aconteceu... Depois a senhorita Mera-li me mostrou o que Mobius se tornou...

— Silver, você não precisa... – Mera-li logo foi até o ouriço, preocupada.

— Preciso sim! Eu fui para o quarto novamente e lá mesmo ouvi essa conversa de vocês... O que significa essa jóia?

— Você não tem moral alguma de exigir essa informação. Coloque-se em seu lugar, traidor... – Dust logo demonstrou toda sua inimizade a Silver.

— Eu exigo! ME DIGA! – Disse Silver, já manifestando seus poderes psíquicos.

Era como um chamado para guerra. Dust e Silver estavam travando uma luta de egos naquele instante, com o híbrido emanando seus poderes, já com uma aura negra que envolvia seu corpo. Mas antes que algo de muito ruim acontecesse, Ridge logo diz:

— Opa... Pode parar, galerinha do mal. Dust, tu pode ter suas tretas com o prateado aí, mas não tem que fazer uma guerra aqui. Tu mesmo disse pra gente não ser imaturo...

— Silver quer me atacar. Será que isso é ser imaturo?

— Tu tá sendo maluco em querer lutar aqui. E o carinha aí só quer um bijú maroto, saca? Tu tá fora do tom, Dust. Segura a onda. Tu é o líder aqui, perde a cabeça pra provocação não.

— Espere... A Ridge tá dando uma lição de moral no Dust? Cara, isso aqui está ficando interessante a cada minuto. Eu concordo com minha irmã! – Racer não perdeu tempo.

— Eu também concordo com Ridge. E você, Metalzin? Concorda? – Disse Mera-li, com um sorriso, piscando para Metal Sonic.

— Grau de coerência de Ridge Ouriço próximo de cem por cento. Escolha correta – O ouriço de metal concordou.

Com Silver mantendo suas mãos para cima, manifestando seus poderes, era sabido que Dust havia entendido a mensagem. Logo o ouriço prateado diz:

— Pois bem... A sua equipe inteira desaprova sua atitude. Você no momento não está prestes a lutar contra mim e sim perder toda a moral de seus comandados. Qual sua escolha, Dust? Eu só quero uma informação. Você vai querer uma luta? Me diga!

Percebendo que as coisas estavam mesmo contrárias a ele, Dust recuou. Com sua aura negra desaparecendo, diz:

— Esperei dois anos... Dois longos anos parte recuperar plenamente todo o meu poder e é assim que as coisas acontecem? Vocês concordam com ele?

— Só temos uns aos outros, Dust. Acho que toda ajuda é valida nessa hora, não? Concordo que eu falhei em tudo que eu fiz, mas é porque eu estava agindo sozinho. Só que dessa vez eu quero fazer tudo certo. E estou disposto a fazer sob seu comando. O que acha? – Disse Silver, cessando seus poderes.

— Iria se unir a mim sob minhas ordens? 

— Acho uma troca justa. Aceita?

Dust foi colocado contra a parede. Todos de sua equipe olhavam para ele, que não teve outra alternativa.

— Sob essas circunstâncias, creio que posso aceitar. Muito bem, se concorda seguir minhas ordens daqui pra frente, faça parte da equipe.

— Caraca, sou boa mesmo. Dobrei o líder, essa parada... – Disse Ridge, convencida.

— Não exagere, Ridge... – Disse Dust, com irritação.

Já com Silver integrado aos Guerreiros da Liberdade, ele se senta junto a todos na mesa central. Dust, para por o prateado informado sobre o plano, começou a dizer, enquanto ligava o imenso monitor, que mostrava todo o planeta.

— Durante todo esse período que estávamos lutando contra o “ninguém sabe o nome”, eu gastei tudo meu poder posts tentar rastrear o modulador e a Jóia de Aurora. O modulador estava nas mãos de Mogul, rei de Neo Mobotrópolis. Mas a Jóia nunca foi encontrada.

— Mas e as esmeraldas do caos? Meu mestre usava o Controle do Chronos.

— Todas as esmeraldas foram destruídas a duzentos anos atrás, Silver – Disse Mera-li, olhando para Silver.

— O que? Mas como?

— Até hoje não sabemos, mas não podemos contar com elas.

— Mas...

— Silver, não há nada que possamos fazer quanto a isso. Dust conseguiria encontar qualquer artefato místico ou mágico até no núcleo de Mobius. Se elas existissem com certeza já teríamos em mãos.

— Se você diz...

Dust então continuou a dizer.

— A jóia de Aurora, de acordo com as memórias de Edmund, é o único artefato que poderia nutrir de energia o modulador temporal.

— Mas o que é essa jóia? Eu nunca ouvi falar – Disse Silver, curioso.

— Depois do fim de tudo, o pouco de energia mística e mágica de Mobius foi unida e selada em uma jóia. Essa energia tinha o poder de trazer de volta toda a flora do planeta, pois os anciãos que sobreviveram a guerra sabiam que se houvesse uma forma de salvar o planeta ao derrotar o “ninguém sabe o nome”, depositaram todas as ssuas esperanças nessa jóia. Deram até mesmo o nome de Aurora, a deusa.

— Então vocês querem encontrá-la para energizar o modulador? Mas como? Ela...

— Só temos essa jóia como o único artefato com energia suficiente para energizar o modulador temporal. Basta encontrarmos e o resto é por minha conta.

— Entendi. Mas por onde começamos a procurar? Mera-li disse que você não conseguiu rastrear...

— As memórias de Edmund me ajudou a triangular um possível destino. Devemos muito a esse ancião.

— E onde seria?

— Ao sul de Mobius, mais precisamente perto da floresta fantasma de Knothole – Disse Racer, traçando uma rota, com posicionamento do lugar no monitor.

— Knothole? Mas lá era...

— Não existe mais nada por lá a não ser um grande vazio e uma floresta com árvores mortas. E você disse bem: era o lar da nossa bisavó.

— Tá beleza. Então essa é a hora, cambada! Vamo nos preparar pra metê o pé – Disse Ridge, se levantando.

De fato, todos acompanharam a iniciativa da ouriço rosa, começando a se prepararem para a missão. Era tudo ou nada e não havia garantias. No quarto de Silver, o ouriço logo pensou:

— *Bem, essa é a hora de eu fazer tudo certo dessa vez. Pela primeira vez estou seguindo para frente, no meu próprio tempo... Essa gente, os Guerreiros da Liberdade, estão contando muito em encontrar essa pedra. Pois bem, nos vamos encontrá-la e consertar tudo! Por meu mestre Mamute Mogul e Edmund Equidna, eu irei ajudá-los a salvar Mobius...*

E Silver se dirige até a porta e, a abrindo, encontra sua nova equipe já reunida, prontos para a missão que poderá trazer de volta ordem ao planeta. 

Uma nova jornada está prestes a começar no futuro de Mobius.

Voltando ao presente...

Para entendermos melhor a trama, precisaremos retornar um pouco no tempo, no exato momento que os Chaotix Espio, Vector, Charmy e Ray terem ajudado seu amigo Might a encontrar sua irmã Matilda, que havia sido legionada por Beauregard Rabbot, O Barão, como todos o chamavam. Ele é o mestre dos Legionários Sombrios do Grande Deserto, força essa pertencente do império do Dr Eggman.

Momentos depois de uma luta ferrenha contra os Sand Blasters, cujo lider é nada mais nada menos que Jack Coelho, Might finalmente pode ver sua irmã Matilda e ficou aliviado por Barão ter salvado sua vida depois dela ter golpeado uma bala de canhão arremessada por um dos tanques dos Sand Blasters. O tatu bola, dominado por sua fúria, tratou de acabar com toda a resistência do grupo rival usando de sua enorme força. Might desferiu todos os tanques e jipes, fazendo com que os Sand Blasters recuassem com os rabos entre as pernas.

Por Matilda ter se machucado, Barão logo tratou de dizer a Might que não precisaria ficar preocupado, pois ela ficaria bem, mas que iria demorar a se recuperar. Sabendo que não poderia mantê-los no lugar, Barão tratou de pedir para que fossem embora, pois Eggman poderia aparecer a qualquer momento, e Barão não poderia ser visto junto a eles, pois isso iria lhe custar a vida. Sabido disso, Barão diz que poderiam aparecer quando quisessem para ver Matilda, desde que avisassem antes.

E horas depois dos Chaotix irem embora, eis que, por uma das portas da parcialmente destruída Refinaria Oil Ocean, aparece Bunnie Rabbot, uma das mais fortes entre os Lutadores da Liberdade. Beauregard Rabbot logo recebeu sua sobrinha com felicidade (sim, Bunnie tem o Barão como único parente vivo), mas algo peculiar chamou sua atenção e o surpreendeu: a bela coelha estava desrobotizada. 

E com a palavra, o Barão.

— Ora... Bunnie, minha querida... O que aconteceu? Ocê tá normal, de carne e osso...

— Oi, tio. Bem, é uma longa história... só queu tô com poco tempo pra explicá.

— Ocê sabe que num é bom ocê vir pra cá. Tamo no meio de uma batalha aqui.

— Tio, tô aqui pra resolvê esse pobrema meu.

— Qual?

— Quero vortá a ser robotizada.

— O QUE? CÊ TÁ LOCA? TU VORTO A SER NORMAL E QUER VORTÁ A SER ROBÔ?

— Tio, acho que vô tê que contá a história toda... E não é um conto bunito...

Bunnie passou o resto da tarde toda colocando seu tio informado de tudo que aconteceu. Da ascenção de Naugus a sua desrobotização, passando pelo ataque de Eggman a caravana de Elias ao trágico acontecimento a Antoine, e lhe contando sobre Sally ser totalmente robotizada. As coisas não iam bem. Bunnie se mostrou mesmo estar decidida a retornar como era antes e deixou isso bem claro a seu tio.

— E é isso, tio. Tô mermo decidida a consertá as coisa. Do jeito que tá num pode ficá. Quero vortá a ser eu merma de antes. Eu tava feliz como eu era proque eu sempre fui assim. O bom disso foi vê meu Tuane me apoiando do mermo jeito. Eu amo ele demais...

— Tendi, minha querida. Bom, vô tentá dá meu jeito. Mas essas coisa pode te machucá e issu num vai cê agradaver...

— Tô disposta a fazer de tudo que for possiver, tio. Num tem vorta. Os Lutadores da Liberdade precisa de mim. Num vô arredá o pé di jeito nenhum...

Desde então muitos dias se passaram, com Barão tentando ajudar sua sobrinha. E não foram bons momentos, como Beauregard havia avisado a Bunnie. Por vários dias, a coelha teve toda sua estrutura corporal milimetricamente medida a fim de os legionários conseguirem dados precisos para trazer Bunnie exatamente como estava antes de ser robotizada.

Semanas depois, no exato momento do tempo que Sonic e os outros voltaram do Norte com Vicent e Sally feridos da Death Egg 2.0 em direção a Nova Mobotrópolis...

Não era uma tarefa fácil, já que Bunnie não necessitava de nenhum apetrecho mecânico. Seu corpo atual era saudável o suficiente para viver com saúde. Insistentemente seu tio implorou para que voltasse atrás em sua ambição de retornar ao seu antigo curto, mas Bunnie disse:

— Tio, eu sei dos perigo. Tamém sei que tô sendo loca, mas eu não me sinto bem como eu tô.

— Mas minha fia... essa é sua úrtima chance de mudá de idéia. Depois num tem vorta...

— Eu quero vortá a ser a Bunnie Rabbot, a Lutadora da Liberdade! É minha identidade e vô consegui. Entaum vai e faz o que tem que fazê!

— Mu-muito bem...

E será que o procedimento foi realizado com sucesso? 

Os próximos acontecimentos darão continuidade no exato momento que Rotor, Amy, Tails e Big foram em direção a Refinaria Oil Ocean, durante todo o embate em Nova Mobotrópolis.

Deserto da Cidade Sand-Blaster, noite.

Na escuridão do enorme amontoado de terra, um lugar árido e bastante frio a noite, Rotor conduzia seu veículo com Tails a seu lado. Na parte de trás estavam Amy, com um cobertor, e Big, praticamente ignorando a friagem que incomodava muito a ouriço rosa.

— Ai... Que frio... bruh! Big, como é que você está?

— Eu? Com fome.

— Fome?! Tá tão frio que eu até esqueci disso. Como você consegue resistir a esse frio?

— Não sinto frio. Eu sinto fome.

— Que coisa... Ei, Rotor... E aí? Já estamos perto?

— Acho que sim, Amy. Tails, como está no radar?

— A refinaria está logo a frente, Rotor. Só seguir e...

Mas antes que o menino raposa pudesse terminar de dizer, eis que alarmes soam, com uma mensagem no comunicador da refinaria que estava próxima dizendo:

— Vocês estão invadindo uma área do domínio do Dr Eggman. Preparem-se para serem destruidos!

Rotor e seus amigos logo ficam surpresos e temerosos pelo o que está pra acontecer. Tails logo diz:

— ROTOR, VAI! PISA FUNDO!

— Nem precisa dizer duas vezes!

Então uma intensa fuga desesperada começa, com Rotor investindo a toda velocidade em direção a Refinaria. Porém era justamente de lá a origem de todos os ataques que começaram a receber. Mísseis, projéteis de canhões, raio laser, granadas, bombas... Praticamente todo o arsenal bélico da base legionária foi usado para aniquilar nossos heróis. Mas Rotor sabia pilotar seu veículo muito bem, com manobras arrojadas e precisas, evitando o pior.

Mas a quantidade era muita, o que os levou a quase serem destruídos por dois mísseis certeiros: Amy Rose logo tratou de fazer aparecer seu martelo, dizendo:

— Ah não... Não vão não! Amy Rose está aqui pra acabar com a festa!

Com dois violentos golpes com seu piko piko, a ouriço rosa destruiu os dois projéteis de forma incrível, chamando até a atenção de Tails:

— Amy, o que você fez...

— O que foi, Tails?

— ... Nossa, você foi incrível! Me surpreendeu!

— Obrigado!

Mas não era tempo para comemorarem. Logo outros seis mísseis seguem em direção ao veículo. Rotor precisou usar mais uma vez de suas habilidades no volante, evitando dois dois projéteis, que se chocaram contra dunas de areia por onde o morsa lutador da liberdade conseguiu usar como escudo com uma manobra radical. Mas ainda estavam outros quatro. Big, que até então estava quieto, se levantou e diz:

— Deixa comigo.

— Hã? Big, o que você vai fazer? – Disse Amy, se preparando para tentar golpear os mísseis restantes.

Mas o grande felino parecia saber muito bem o que iria fazer: pegou um dos mísseis e o arremessou conjura os outros três, fazendo-os explodir. Amy mal acreditou no que viu.

— Big, você é forte mesmo!

— Obrigado... Mas é que eu estou com fome.

— Hã? Mas o que isso tem a ver?

— Essas coisas iriam atrasar a gente...

— Sim, mas...

— ... e aí não ia ter comida.

— Mas... É... Pensando bem, você está certo...

Mas mesmo com a neutralização da ameaça, jogos heróis não estavam longe de mais problemas. O caminho até às entradas da refinaria El não era dos melhores. Mas Rotor parecia estar com bastante confiança. Tanto que Tails logo tratou de dizer:

— Rotor, você está seguindo em frente?!

— Não tem outro jeito! Vamos entrar na refinaria. Depois a gente pensa o que vai fazer.

— Mas e se não tiver “depois”?

— Bem... Ainda estamos vivos, não? Então vamos trabalhar esse lado...

Confiança redobrada, como Rotor mesmo tem fez questão de dizer. Seguindo em frente, toda a armada da refinaria seria seu maior oponente. E um novo conflito está prestes a começar!

Refinaria Oil Ocean “Course”: Scud Race

(Música sugerida: “So High” de Sega Touring Car Championship)

"Go!

Abra seus olhos e perceba que o que temos é para ser!

Nós compartilhamos nossos sonhos, nossas fantasias...

E perdemos o contato com a realidade.

É melhor do que nunca!

Sonho instantâneo do poder...

É melhor do que nunca!”

O caminho era ainda mais acidentado que Rotor imaginava. Embora fosse um deserto, haviam minas e vários canhões que se erguiam naquelas areias finas do lugar. Rotor então acelerou ao máximo, evitando uma saraivada de tiros que quase os acertaram. Amy e Big se seguravam firme na parte detrás do veículo, com a ouriço rosa ficando assustada com o que viria pela frente. 

— ROTOR! OLHA! – Disse Amy, apontando para frente.

— Ah minha nossa... SEGUREM-SE!

Era o aviso para enfrentarem um grande obstáculo: lança chamas começaram a mostrar suas labaredas, que iluminavam aquela noite gelada no deserto. Rotor, num momento de extrema habilidade, acelerou ainda mais, desviando de cada uma das bases que lançavam fogo, inclusive bolas. A frente encontraram uma base ainda maior, que impediria totalmente a passagem. Disse “impediria” pois o morsa sabia mesmo o que fazer: de forma incrível, Rotor usou uma parede formada de areia para usar como uma estrada, conseguindo atravessar o obstáculo de forma categórica. Era incrível o que havia feito.

"Estou me sentindo alto, tão alto

Como o sol no céu

Eu nunca me senti assim antes

Tão alto, tão alto!

Quando olho nos seus olhos, nunca me senti assim tão alto!

Come on!"

O caminho continuava cheio de perigos. A movimentação do veículo dos Lutadores da Liberdade chamava ainda mais atenção da base inimiga que, não conseguindo parar a aproximação do bólido, tomou uma decisão drástica, que Tails logo teve a reação:

— ROTOR, ELES VÃO IÇAR A PONTE E FECHAR OS PORTOES DA REFINARIA!

— Eu vi, Tails! Galera, se segurem aí!

— O que você vai fazer, Rotor? – Disse Amy, mostrando um pouco de preocupação em seu rosto.

— Nos não podemos voltar e não podemos perder um segundo sequer. Tails, prepare o turbo.

— Turbo?! Pera... Você vai ligar aquilo? – Disse Tails, assustado.

— Adivinhou! Não tem outra saída.

— Mas a gente nunca testou isso antes. Como é que...

— A gente tem que ajudar a Bunnie! Tails, ela faria o mesmo pela gente. Ela arriscaria tudo.

Todos então entenderam as palavras do morsa, que logo tratou de desviar de mais tiros e explosões. Ao mesmo tempo a ponte que criava elo entre as areias do deserto de Oil Ocean e a refinaria, que abaixo havia de fato dutos de óleo protegidos com metais, era erguido e o enorme portal do lugar era fechado. Não havia tempo a perder.

— Vai, Tails! Aperte!

— Tu-tudo bem! Lá vamos nós! SEGUREM-SE!

>Turbo ativado

>Duto de NOS aberto.

>Reação em 3, 2, 1... Charge!

Um grande estrondo é ouvido, fazendo com que o veículo ganhasse um tranco de potência fora do comum. Não havia absolutamente nada que pudesse pará-los, pois mesmo os tiros e explosões durante o curso em direção a refinaria eram totalmente anulados com tamanha velocidade. Amy e Big mal conseguiram se manter presos a caminhonete turbinada, com Rotor e Tails seguros nos assentos com cinto de segurança.

“Guie-me para a luz

E me abrace forte

Vamos viajar pela galáxia

Um tempo diferente, um espaço diferente 

Voamos com energia líquida

É melhor do que nunca!

Uma viagem para você e eu

É melhor do que nunca!

E assim será!”

Amy, desesperada, se segurando como podia, já com as pernas para fora da caminhonete, grita:

— ROTOR, ISSO DEFINITIVAMENTE É A COISA MAIS ABSURDA QUE VOCÊ FEZ ATÉ HOJE!

— DESCULPA, AMY! MAS TINHA QUE SER FEITO!

— ROTOR, AQUILO VAI FECHAR! – Disse Tails, mal conseguindo abrir seus olhos tamanho era o tranco.

— VAI FECHAR, MAS A GENTE VAI ESTAR DENTRO ANTES!

Alguns legionários de Eggman que estavam próximos ao portão só observavam a aproximação descontrolada do veículo, que alcançou a plataforma que estava sendo içada. E isso foi muito conveniente para Rotor: serviu como um trampolim, fazendo a caminhonete alçar vôo, conseguindo enfim adentrar a Refinaria Oil Ocean no último momento que o portão estava aberto. Com a velocidade, o veículo se choca contra alguns tanques de água que estavam ao redor, parando em seguida. Se recuperado lentamente, Rotor diz:

— É... Está todo mundo bem?

— Ai... Então é assim que o Sonic se sente? Minha cabeça tá girando... – Disse Tails, um pouco tonto.

— Eu estou bem, mas acho que parte da minha alma ficou pra trás... – Disse Amy, limpando seu vestido.

— Eu estou com fome – Indagou Big, ajudando Amy a sair do veículo.

— Big, a gente acabou de passar por um acontecimento traumático e você está com fome? – Disse Amy, irritada.

— A gente está vivo mas minha fome precisa ser morta.

— Ah por Aurora... Pior que o que você disse faz sentido.

— Que bom que está tudo mundo bem... Nossa, velocidade é algo impressionante... – Disse Rotor, saindo do veículo.

— Eh... Gente, a-acho que estamos com um probleminha aqui... – Disse Tails, com muita aflição em seu rosto.

E não era pra menos: praticamente toda a base estava com Legionários Sombrios apontando armas laser contra todos, que levantaram suas mãos no mesmo instante. Com todos prestes a atirar, eis que uma voz é ouvida.

— Ocês aí tão maluco?! Comé que ocês pensa em entrá aqui e sair vivo sem que ninguém fizeste argo?

Era Beauregard Rabbot, mais conhecido como O Barão. Caminhando até próximo aos Lutadores da Liberdade, ele volta a dizer:

— Vamo, responda a pergunta!

— Vo-você é o Barão, não é? – Disse Rotor, amedrontado.

— Sou sim. Eu te conheço, doido? Pera... Peraí... Tô lembrado desse minino raposa aí... Tu é o Tails, não é?

— Ueh?! O senhor me conhece? – Disse Tails, confuso.

— Ah podi crê. Tava meio receoso cadin... Agora tô ligado. Eu vi ocê num vídeo da minha sobrinha Bunnie...

— Nossa! Ela está aqui? – Perguntou Rotor, surpreso.

— Está sim. Guardas, abaixem as arma. E tudo que ocês viram não vão dizê pra ninguém, nem pro Eggman!

— Rotor, nós conseguimos! – Disse Amy, com um sorriso no rosto.

— Calma, Amy... Devemos respeitar o espaço do Barão. A gente não pode...

— Ah fica frio, piá. Amigo da Bunnie eu trato bem. Ela é tudo de minha família que tá vivo... Mas não pensem que samo amigo. Só tamo de trégua, tá bom?

— Tudo bem, Barão. Eu concordo. Só estamos aqui por causa da Bunnie. Muita coisa aconteceu nesse meio tempo e...

— É, ela mi contou. Bem, vamo... Já faz uma semana que ela tá aqui e preciso mostrá uma lance procês...

— Mostrar o que?

— A Bunnie...

A forma seca e direta que Barão se referiu a sua sobrinha trouxe um pouco de temor por parte de todos. Logo adentram aos recintos da refinaria, sensos guiados pelo líder dos Legionários Sombrios.

Não muito longe dali...

Sobre uma colina, um jipe era visto. Um papaléguas azul, usando um adorno em suas penas com o símbolo dos Sand Blasters olhava usando um binóculo para a Refinaria. Logo ele diz:

— Chefe, tá tudo indo bem. Já entraram. Eles tiverem dificuldades e...

E interrompendo seu capanga, caminhou Jack Coelho, com um sorriso mostrando satisfação pela notícia.

— Ora ora... Isso aqui tá bom demais! Agora tamo co a jóia na mão, hehehe. Arreda, pessoal! Essa noite vamo ver o coelho tirar a mão do bolso, hahahaha!

Continua.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Silver enfim encontrou algo para se apoiar. Umas nova esperança paira o horizonte do futuro devastado de Mobius. O que será que essa jóia significa afinal?

E com os Lutadores da Liberdade conseguindo entrar na Refinaria Oil Ocean, desta vez isso mesmo se encontrar com Bunnie. Mas Jack Coelho não parece que vai esperar muito tempo para por seu suposto plano em prática...

Não perca o próximo capítulo da Fanfic mais maneira do Sonic!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sonic The Hedgehog: Outside N'Counter" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.