Indignada escrita por prongslet


Capítulo 6
Indignada, o epílogo.


Notas iniciais do capítulo



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Indignada, epílogo.

[02 de Dezembro de 1989, Terça-feira, Whitehall – Ministério da Magia]

As leves batidas na porta de mogno despertaram Sirius dos seus pensamentos, fazendo-o piscar várias vezes, antes de retirar os olhos dos papeis que estavam a sua frente. Colocou-os sobre a secretária, e murmurou um sonoro “entre”, ajeitando-se na poltrona do seu gabinete.  

— Sirius? — A voz de Remus soou do outro lado da porta e o lobisomem entrou no gabinete de Sirius, acompanhado de James. Sirius endireitou-se de imediato na cadeira, ao perceber o semblante preocupado de um dos amigos.

— Está tudo bem, Moony? — Perguntou preocupado, encarando os amigos. — James, o que aconteceu?

— Não faço ideia, Pads. — O animago disse, antes de suspirar pesadamente.

— Eu preciso de vos contar uma coisa. — Remus admitiu, antes de indicar para James uma das cadeiras, sentando-se na outra. — Como sabem, o novo ministro da magia decidiu que o ministério da magia deve ser transparente. Como tal, considerou que era altura de indicar pessoas para refazer o relatório anual do departamento. Todos nós fomos inquiridos esta manhã, mas vocês dois estavam em missão. Por isso, ficou para a parte da tarde...

— Ai Moony, chega de enrolar!— James disse exasperando, respirando pesadamente. — O que é que pode ser pior que a última pessoa que mandaram para aqui? — Reclamou, fazendo Sirius revirar os olhos com tal comentário. Sabia que o melhor amigo não era o maior fã de Bella, mas com o tempo (e convivência forçada) acabaram por se entender, ou o máximo possível.

— Eu acho que me saí muito bem dessa vez. — Sirius debateu, mostrando a o dedo do meio ao melhor amigo.

— Vocês parecem duas crianças! — Remus resmungou, revirando os olhos. — Eu só queria que vocês ficassem a saber, antes de falarem com eles. O teu irmão escolheu a dedo os inquisidores deste ano, Six. Precisamos de dar uma boa impressão do ministério.

— Eles? — James perguntou, parando de rir, ao ver o rosto sério de Remus — Em nome de Merlin, porque é que o teu Regulus mandou para aqui várias pessoas? Pensei que ele confiava no nosso trabalho!

— Ele confia. — Remus disse, antes de suspirar fundo. — Mas desde que subiu ao poder, ele precisa de mostrar as pessoas que o Ministério é seguro. As perguntas que são feitas não são assim tão más, mas bem… precisam de ter paciência. Eles são muito exigentes. 

— Acho que consigo lidar com tudo o que venha do meu irmão. — Sirius disse certo, antes de se ajeitar na poltrona. — Onde estão esses inquisidores?

— Lá fora. — Remus respondeu pacientemente, antes de se levantar da cadeira. — Boa sorte... para os dois. — Disse, antes de sair do gabinete, deixando a porta entreaberta.

— Por aqui, senhores! — Uma voz murmurou, abrindo a porta do gabinete de Sirius com uma força excessiva. Sirius e James encararam-se durante longos segundos, perplexos, ao encontrar as quatro mini figuras que estavam a sua frente, todas de cabelos negros, segurando um pergaminho e uma pena cada.

— Senhor James Charlus Potter e Sirius Orion Black? — Um deles perguntou, dando um passo para a frente, segurando a pena com uma força excessiva. Ajeitou a armação redonda que usava e empinou o nariz, encarando James com as suas orbes verde esmeralda. — O meu nome é Harry Potter e estes são os meus colegas: Sirius, Diana e Rigel Black. Estamos aqui para vos fazer algumas perguntas. 

Sirius não conseguiu conter o riso e James, incapaz de lidar com toda aquela situação acompanhou-o de bom grado, antes de pegar Harry ao colo. — Isso não é nada profissional! — Harry resmungou, antes de abraçar o pai de lado.

— O tio Remus disse que somos os piores inquisidores de todo o sempre! — Diana gritou, feliz, antes de se atirar para o colo do pai, juntamente com o irmão e com o primo, arrancando um riso do pai no processo.

— Huh… para ser sincero, já lidei com pior. — Sirius murmurou, feliz, enquanto encarava a figura de cabelos negros que estava no batente da porta. — Já vos disse que vos amo? — Perguntou, dando um beijo no topo da cabeça de Rigel, encarando a mulher segundos depois com um sorriso rasgado.

Tudo o que ele precisava estava ali, naquele momento e naquele lugar. E ele não se podia sentir mais completo por isso. 

fim.


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Notas finais do capítulo

Primeiro que tudo, SIM EU PROMETI QUE NÃO IRIA COLOCAR OC'S maaaaaaaas achei demasiado fofo não colocar isto aqui! Para os que não sabem, a Diana e o Rigel não são personagens minhas, retirei-as à Sofia para escrever este capítulo! Apesar de adorar as minhas gémeas (Alhena e Adhara) achei que os teus gémeos ficariam aqui que nem uma luva!
Espero que todos tenham gostado desta história, não existem palavras suficientes para vos agradecer por todos os comentários, acompanhamentos, favoritos, mensagens e, claro, recomendação. Obrigada, obrigada, obrigada ♥ Todos eles foram muito importantes para mim e incentivam-me a continuar ♥
Beijos gigantes e muito obrigada por tudo ♥
Foi um prazer ♥



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