Além do Tempo escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
Jane Bennett


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/zJxMxwOyoqg-Jane tenta matar Kat.
https://youtu.be/vyxLghFL3GU-A vingança de Kat.



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P.O.V. Jane.

Eu sou uma dama. Uma perfeita dama, sou recatada, fui educada. Sou delicada, uma senhorita, uma mulher do lar.

E ainda assim, ele quer aquela que se veste como uma prostituta. Uma bruxa. Soube que ela está acamada, que foi hospitalizada.

—Jane? O que você está fazendo aqui?

—O que ele vê na sua pessoa, eu nunca vou saber.

—Isso é por causa do Charles? Tem tanto homem no mundo Jane.

—Ele é meu. Estava prometido para casar comigo. Sua bruxa prostituta.

Eu peguei um travesseiro e comecei a sufocá-la. Ela lutou, as luzes ao nosso redor começaram a piscar, algumas explodiram.

—Kat! Fica longe da minha filha sua louca! Socorro! Alguém chame a polícia!

A mãe atacou me de volta. E logo eu estava sendo arrastada por guardas.

—Não. Não! Ela é uma bruxa! Misericórdia! Ela é uma bruxa!

—Moça, isso é um hospital. Fale baixo.

Fui levada até uma ala do hospital.

—Acho que uma das suas pacientes fugiu.

—Eu não me lembro dela. Qual é o seu nome?

—Jane Bennett. Minha família é de grande importância, pelo menos era. Posso lhe pagar uma boa quantia pela minha libertação.

—Sei.

—Eu fiquei congelada por séculos depois do acidente. Não sou louca. Passou na tela.

—Você é uma das pessoas que ficou presa no iceberg?

—Sou. Portanto, se me der licença.

P.O.V. Doutor Clark.

A mulher tinha uma postura impecável. Ela saiu caminhando e andava parecendo uma modelo.

P.O.V. Kat.

Ela me paga. Vai ver só uma coisa. Imagino que ser uma hospedeira é o pior castigo que ela poderia sofrer.

—Veio apreciar o show?

—O que ele vê em você?

—Tá vendo aquela agulha ali na mesa?

—Sim.

—Estou morrendo Jane. Se alguém vai me enfiar uma seringa uma última vez... pode muito bem ser você.

—Então isso vai te matar?

—Vai.

Ela pegou a agulha.

—Ninguém precisa saber.

—Ninguém vai saber.

Tirou a capa fora.

—Jane?

—O que?

—Eu perdoo você.

Assim que eu senti a agulha, agarrei a cabeça da vadia e lancei o feitiço.

P.O.V. Jane.

Quando acordei estava no chão. Havia um barulho irritante. Uma daquelas máquinas. Um celular.

—Alô.

—Viit.

Então, eu estava no escuro. Eu podia me ver, mas não conseguia controlar o que fazia, o que dizia. Vi meu reflexo no espelho.

—Olá Jane. Sei que pode me ouvir. Agora, eu vou destruir você. Bom, você vai se destruir. Olá, eu seu a senhorita Jane Bennett.

P.O.V. Charles.

Quando retornei ao quarto a senhorita Bennett estava lá.

—Senhorita Bennett.

—Que gentileza. É meio tarde pra isso. A Kat morreu.

—O que?

—Sinto muito Charlie. Mas, são flores lindas. Ela adoraria elas.

Eu chamei pelos médicos, mas eles não puderam fazer nada.

A senhora Carlton ficou desconsolada. E o marido dela também.

—Ela estava no quarto quando a Kat morreu?

—Sim. Estava. Ela... chamou-me de Charlie.

—E?

—E que a única pessoa que já chamou-me assim foi...

—Kat. Filha da... Ela é um gênio. Tenho que admitir, isso é cruel, mas ela é um gênio. Puxou a mamãe.

—O que? Do que está falando Selene?

—Luke, a Kat não morreu.

—Como assim ela não morreu?

—Oh, meu Deus! Ela se fez uma passageira no corpo da... Puta merda!

—O que?

—Kat está dentro do corpo da Jane.


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