Além do Tempo escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
Allison Argent


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/4mo_ORNGqq0-Instituto Salvatore
https://youtu.be/EYwwP0irhrI-Kat dá o toque final na arma.



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P.O.V. Lorde Darcy.

Não posso crer que estejam concordando com isto. Ajudar demônios a derrotar outros demônios.

—Bem vindos á Mystic Falls.

—Quantas destas criaturas existem?

—Muitas.

—Todos nesta cidade são...

—Alguns, não todos. A maioria. Aqui temos, bruxas, vampiros, duplicatas, lobisomens, híbridos, tri-híbrida, fantasmas, viajantes que são outro tipo de bruxos. Caçadores, guardiões e ai tem o Alaric e o Matt.

—Alaric e Matt são o que?

—Humanos. Como vocês. Algumas cidades pertencem ao sobrenatural como Mystic Falls por exemplo.

—Ou Beacon Hills.

—Ou Beacon Hills. 

Nós chegamos ao enorme portão da imensa mansão. Havia uma placa escrito Instituto Salvatore.

—Que tipo de Instituto é esse?

—É uma escola. Para o público, eles são uma escola para jovens ricos problemáticos.

—Porém...

A resposta foi uma jovem que atirou um bambolê para cima e este se transformou em um monte de confete.

—É uma escola para seres sobrenaturais.

—Uma escola de Monstros.

—Quando somos jovens, nos ensinam a diferença entre um herói e um vilão, bem e mal, um ente querido a ser salvo e uma causa perdida. Só que a verdade é mais complicada que isso. A verdade é que a única diferença é quem está contando a história. Como por exemplo, Hope Mikaelson. Ela vem de uma longa linhagem de vilões das histórias. Ela é filha de uma lobisomem, e um híbrido, neta de uma bruxa malvada. Chamam ela de tri-híbrida, ela é única da espécie dela. Aqui, eles ensinam disciplina, compaixão, um pouco de magia. Mas, mais que isso aqui é um lugar onde gente como eu pode ser mantida segura de gente como você. Nós dormimos na aula de geometria, passamos bilhetes na aula de história da magia essas coisas.

—Não somos todos maus, não somos todos bons, mas somos todos diferentes. Você gostando ou não. Qualquer um de nós pode pirar e virar o vilão da história de outra pessoa, o que não significa que nós não lutamos todo dia para sermos bons.

O veículo parou.

—Vamos.

—Alisson!

—Bo!

A jovem apareceu do nada. E elas se abraçaram.

—Como vai a adaptação?

—Melhor. Lydia!

—Oi. Eu até te abraçaria mas...

—Eu estou morta e você é uma Banshee.

—Basicamente.

—Uma Banshee? A sua amiga Banshee?

—Sim Doutor Saltzman. Doutor Saltzman, essa é a Lydia, Lydia esse é o Doutor Saltzman.

—Você não se parece com uma vampira e estamos no meio do dia.

—Elizabeth!

—E como você acha que um vampiro deveria se parecer?

—Não sei, pálido, morto, dentes pontudos. Queimar ao sol.

—Isso é verdade. Nem todos podem sair ao sol ou eles queimam até a morte. 

—Mas, você pode?

—Posso. Cada vez mais estamos tendo mais diurnos que noturnos.

—Preciso da sua ajuda.

—Pra que?

—Sebastian está de volta.

—Filho da mãe!

—Queremos jogar ele no Malivore.

—Vejam, que bela arvore. Eu nunca havia visto árvore como esta antes.

—O nome dela é Malva. Ela é uma Dríade.

—Dríade?

—O espírito vivo de uma árvore. Malva muda de forma, no momento ela é uma linda árvore, mas ela pode ser uma mulher árvore. Ela gosta mais de ficar como Árvore, só muda quando o pretendente dela Oliver vem visitar. Dríades são gentis, elas não mentem elas escolhem não fazer mal. Ela gosta do Oliver porque ele não é como os outros que costumavam ir á floresta onde ela morava para cortar as árvores, assim suas casas poderiam ser maiores que as outras casas. Disse que Oliver nunca mentiu.

—Foi um trampo para trazer as memórias dele de volta.

—Hope!

Elas se abraçaram.

—Oi Kat.

—Deixa de ser mala. Abraça. 

Sem ter muita escolha, a outra retribuiu o abraço.

—Pronto. Onde tá o Landon?

—Onde você acha? Desde que ele destrancou suas habilidades de guardião, de lá ele não sai, de lá ninguém o tira.

—Sei. Preciso que ele abra a porta para eu jogar um ser sobrenatural super malvado lá dentro.

—Mm. Sabe que ele é meio que o Cérberos agora né? 

—Cérberos impede que as pessoas saiam do Hades e não que elas entrem.

—Mm.

—Alisson precisamos de ajuda. Sua ajuda, precisamos do seu sangue e das suas forjas de ponta de flecha para fazermos uma arma para matar o Sebastian.

—Com prazer.

—A lua cheia é hoje.

—O que significa que não é seguro para os humanos saírem hoje.

—Precisamos da luz da lua cheia para forjar a arma.

—Sim. E vamos precisar de uma ponta de flecha gigante, algo que use o peso do Sebastian contra ele mesmo.

—Resumindo, vamos fazer outra lança.

—Não. Uma espada. Eu tenho um truque na manga.

Logo o sol começou a se por.

—Atenção! Todos os alunos que não são lobisomens, por favor vão para os seus quartos, tranquem as portas e as janelas. Esta noite é terminantemente proibido sair do Instituto. Ninguém passa da porta! E os que são membros da alcateia boa transformação.

Vários alunos saíram.

—O Doutor Saltzman não os instruiu a não sair?

—Eles são os lobisomens. Eles vão se transformar. Quem não é lobisomem fica pra dentro, quem é... fica pra fora.

—Abre a cortina.

Elas abriram as cortinas, pegaram um molde, colocaram o metal no fogo. Enquanto o metal derretia a senhorita Carlton recitava um encantamento.

—Posso jogar a wolfsbane?

Perguntou a senhorita Argent e como resposta a senhorita Carlton apenas assentiu com a cabeça. A senhorita Argent atirou uma mistura de plantas dentro da panela de ferro onde o metal já estava derretido e começou a mexer.

Lá fora, gritos eram ouvidos. Estralos.

—O que é isto?

Olhando pela janela pude ver os alunos nus, seus ossos se quebrando duma forma grotesca, os olhos brilhantes.

—Valha me Deus! Que coisa horrível.

A senhorita Martin respondeu:

—É por isso que é uma maldição. Aqui, eu trouxe a forma.

Elas derramaram o metal quente na forma e o resfriaram.

—Agora, vamos montar. Eu seguro o cabo e você a lâmina de modo que ela corte a sua mão.

—Ótimo.

—Vamos lá Alisson, você vai curar em menos de dois segundos.

E assim foi feito. A lâmina cortou as mãos dela e as duas a encaixaram no suporte ferro.

—Vamos soldar.

—Como? 

—Com fogo né? Trás o maçarico Lydia.

A máquina de chamas foi usada para soldar a espada no cabo e depois esta foi mergulhada em água gelada.

—Está quase pronta.

—Quase?

—Lembra que eu disse que tinha um truque na manga? Vou descer até as catacumbas e já volto.

P.O.V. Kat.

Desci até as catacumbas do Instituto e lá estava ele. Grande, majestoso.

—Mãe de Dragões.

—Preciso de ajuda. Preciso de pula a espada, apenas uma espada forjada no fogo de um dragão tem o poder, a magia para matar os mortos.

—Os mortos não retornam sem razão. Quem retornou do mundo dos mortos?

—Sebastian Valet. O lobo demoníaco, a Besta de Gevaudan.

—Então deixe-o ter sua vingança e este Reino estará livre dele para sempre.

—Eu não posso. É a Alisson que vai lutar contra ele e eu tenho que salvá-la.

—Este é seu Destino, jovem mãe de Dragões. Não o meu.

—Mas, se a Alisson morrer e o Sebastian vencer não vai haver mais destino de ninguém! Ele vai destruir tudo no caminho.

—Uma arma forjada com a minha assistência, jovem bruxa terá grande poder.

—Eu sei.

—Não. Não sabe. Você só pode imaginar. Você pode ser uma mãe de Dragões, uma das bruxas mais poderosas que o mundo já viu, porém você não viu o que eu já vi. Se o tivesse feito, talvez não pediria isto a mim.

—O que quer dizer?

—Em mãos erradas esta espada pode causar um grande dano. Causar um grande mal. Deve ser empunhada por Alisson e Alisson apenas. E se algum dia ela desligar sua humanidade, você deve tomar a espada dela.

—Eu compreendo.

—Deve fazer mais que compreender. Deve prometer. E como sabe, dragões são sempre obrigados a manter uma promessa.

—Eu sei. Mas, se eu tirar a espada da Alisson algum dia para quem eu dou? O que eu faço com ela.

—O mesmo que o seu ancestral fez com Excalibur.

—Colocar na pedra. A pedra é encantada, apenas alguém com a alma verdadeiramente nobre pode tirar a espada de lá.

—Sim.

—Eu prometo.

Então, ele me ajudou. Deu uma baforada e poliu a espada.

—A espada foi forjada para Alisson e apenas para Alisson. Ou um sucessor digno.

—Eu sei. Obrigado.

—De nada.

Voltei correndo pra cima.

—Toma.

—Nossa! Nunca vi uma lâmina com um brilho assim. Me permitiria testar?

—Não. Toma Ali, pega.

—Porque não uma flecha?

—Porque uma espada é mais legal. E hoje... tem uma festa!

—Você se informa rápido ein?

—Sempre. 

—Tem roupa pra festa?

—Eu arrumo. E as garotas da era vitoriana, vão aprender a mostrar as pernas! Bora, garotas que a gente tem que se arrumar!

 


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