A família Olimpiano e suas nações - Parte 1 escrita por Anne Claksa
Notas iniciais do capítulo
Olá
ULTIMA PARTE!!!
Boa leitura!!!
No dia seguinte, Hera começa a colocar seu plano em prática, primeiro passo atrair a atenção a de Zeus. Fácil! Vestiu um quimono preto que formava um decote generoso, se maquiou prendeu os cabelos com uma fita preta e foi se encontrar com Zeus. Quando o viu, o surpreendeu com um beijo de tirar o folego.
— Hera! — Disse Zeus espantado.
— Só agora eu percebi, o quanto eu sinto a sua falta. — Disse Hera.
— Então, que tal matarmos essa saudade agora.
Os dois se beijavam com fervor, parecia que plano de Hera iria funcionar, mas...
— Zeusinho. Onde está você meu amor?
Assim que ouviu a voz de Têmis, Hera sumiu em uma fumaça preta. Agora seu plano tinha um novo empecilho, Têmis, precisava afastá-la para o realizar. Os dias foram passando, Zeus e Hera se agarravam escondidos, trocavam beijos, mas conseguir colocar o feitiço na bebida de Zeus, nada e isso não bastava para Hera. Ela já estava desanimando, suas férias já estavam acabando e seu plano não se realizou, mas um dia...
— Senhora Têmis. Perdão, mas a sua mãe enviou um recado. Ela disse que o seu pai viajou e que ficou sozinha para cuidar casa e da venda. Então pediu para que a senhora ir até a sua casa para ajudá-la. — Disse Amaltéia.
— Mas tenho que ir agora? — Perguntou Têmis.
— Ela disse para a senhora ir o mais rápido possível.
Têmis respirou fundo e disse:
— Está bem. Já vou hoje de uma vez, assim se ela precisar de algo, eu a ajudo. Vou arrumar as minhas malas.
Têmis desceu do colo de Zeus e foi para o quarto arrumar suas malas. Ixião e Hera já combinavam o que iriam fazer. Assim que Têmis saiu do quarto, Hera e Ixião começaram o teatro.
— Oh não, isso é terrível. — Disse Hera segurando o seu colar.
— O que foi, minha querida? — Perguntou Ixião.
— Uma das barragens se rompeu perto de um vilarejo e muitas pessoas vão ficar sem ter para aonde ir e onde morar. — Disse Hera fingindo desespero. — Tenho que ir para os ajudar.
— Não minha querida, não precisas ir. Deixe que eu vou ajudar os chineses, fique e aproveite o restante das suas férias.
— Oh Ixião, você é tão maravilhoso. Vá e ajude os chineses.
Ixião saiu do Olimpo, mas não foi para a China, ele foi para a antiga casa de Hera, Khayna estranha em ver o pai por lá.
— Pai, o que está fazendo aqui? — Perguntou Khayna.
— Sua mãe vai fazer uma maluquice. — Respondeu Ixião.
De volta ao Olimpo...
— Nossa! Cunhadinha o Ixião é tão prestativo. Você tem sorte de estar com ele.
Hera concordou com a cunhada.
— Faça uma boa viagem, Têmis. — Disse Hera.
— Obrigada cunhadinha. — Disse Têmis. — E Zeusinho, estou indo, mas eu prometo que volto rapidinho para ficar bem pertinho de você.
— Boa viagem querida, mande um abraço para a minha sogra. — Disse Zeus.
Têmis deu um beijo em seu marido e partiu. Zeus sorrateiramente se aproximou de Hera e enlaçou a sua cintura, ia beija-la, mas Athena passou por perto, Zeus disfarçou. Quando a filha foi embora, ele voltou a enlaçar a cintura dela e deu um caloroso beijo. Seria agora que colocaria seu plano em prática.
— Sabe, eu lembrei de algo. — Disse Hera.
— O que é?
— Lembrei de como gostávamos de namorar na varanda, dos nossos beijos, das nossas noites de amor...
— E que noites. — Disse Zeus revirando os olhos.
— Lembrando disso, me bateu uma vontade.
— O que está querendo dizer Hera?
Hera chegou perto do ouvido de Zeus e falou arranhando o peito dele:
— Eu quero!
— Hera...você quer... comigo?
Ela acenou positivamente com a cabeça e mordeu o lábio.
— Então vem, vamos para o meu quarto.
— Não no seu quarto não, temos que respeitar Têmis. Que tal irmos para Samos, o local da nossa primeira vez?
— Está ótimo, vou pegar a toalha e nós vamos.
Zeus pegou a toalha e discretamente, ele e Hera saíram do Olimpo.
Chegando em Samos, o local parecia ter parado no tempo, a água azul e cristalina, a areia branca, o vento que balançava as árvores, tudo continuava o mesmo. Zeus estendia a toalha na areia. Enquanto Hera soltava seus cabelos, ela se virou de costas, fez surgir duas taças de ambrosia, uma dourada e outra prateada, derramou a porção em uma delas e disse para Zeus:
— Antes, tomaria uma taça de ambrosia comigo?
— Agora? Estou com muitas saudades de você, tomamos depois. É melhor. — Disse Zeus já enlaçando a cintura de Hera.
— Mas faz muito tempo que não tomo ambrosia e queria relembrar esse ato com você. — Hera deu um sorriso meigo para Zeus.
Por sentir tanta saudade de Hera, Zeus logo aceitou a proposta, imaginando que depois teria uma tarde de amor com ela. Ele tomou a ambrosia rapidamente e logo começou a se sentir com sono, tentava ao máximo ficar em pé. Hera ajudou Zeus a se deitar na toalha, ele deitou e em alguns minutos adormeceu.
Hera sorriu, seu plano deu certo. E iria dar mais ainda, a porção, além de fazer alguém adormecer e possibilitar pegar energia, ela faz com que a pessoa não se lembre de nada do que aconteceu antes de tomar porção. Fazendo movimentos circulares com as mãos, Hera conseguiu tirar uma boa quantidade de energia de Zeus, depois o mandou de volta para o Olimpo. Ixião sempre achou que essa ideia de Hera era uma maluquice, mas a maluquice deu certo.
...
Hera mandou uma mensagem para Ixião e Khayna pedindo para a encontrarem no palácio de Atlas. O palácio de Atlas era um lugar bem sóbrio e discreto, haviam vários portais para diversos lugares na Terra. Atlas é o guardião desses portais, ele se encontrava sentado em uma cadeira polindo uma prataria, quando percebeu a presença de Hera.
— Hera, mas que surpresa vê-la e trouxe a sua família, que bom a rever. — Disse Atlas saltando da cadeira. — Olha só, como a Khayna cresceu, está linda moça.
— Obrigada pela recepção, Atlas. — Disse Hera. — Onde está o portal para Deutschland?
— Aquele portal assustador? Vou busca-lo.
Em instantes, Atlas trouxe o portal para Deutschland, era enorme, feito em ouro, com desenhos de guerreiros, uma águia e o nome Deutschland no meio. Mas havia um problema, estava danificado por enormes crostas de soldagem. Hera pegou seu colar e fez uma ligação.
— Guten tag. Já tenho a energia necessária. — Disse Hera.
— Isso significa que a maluquice deu certo. — Disse Ixião.
— E como deu certo.
Hera retirou de si uma grande bola luz azul.
— Não me diga que isso aí é... — Disse Atlas com medo.
— Energia tirada do Zeus. — Completou Hera.
Ela colocou a bola de luz sobre o portal, que a absorveu, Atlas se encolheu de medo. A luz azul foi convertida em vermelha e restaurou o escudo de gelo. Hera encerrou a ligação e se virou para Atlas.
— Por que o portal não está sendo restaurado? — Perguntou Hera.
— Porque óleo restaurador acabou. — Respondeu Atlas.
— E aquele pote cheio escrito óleo restaurador? — Disse Khayna apontando para o pote.
— Está bem, eu não quis restaurá-lo. — Disse Atlas. — Esse portal é assustador, fica vermelho, solta fumaça preta e a oráculo de Delfos disse que quando o portal é assim, a nação não deve ser fundada.
— Vai acreditar em uma mulher que respira fumaça o dia inteiro, Atlas? — Disse Hera. — Sabia que você está deixando milhares de pessoas sem uma nação? Mas tudo bem, se você não quer restaurá-lo, eu mesma vou restaurá-lo. Até porque é só uma nação inofensiva.
Hera pegou o óleo restaurador e começou a passar sobres as crostas de ouro derretidas.
— O que são essas crostas, mãe? — Perguntou Khayna.
— Para que eu não fosse embora, o seu tio Zeus fez a gracinha de soldá-lo com o raio, impedindo que eu abrisse o portal. Mas agora, ele será restaurado e assim como a China, Deutschland será uma potência. — Disse Hera com um sorriso.
Enquanto passava o óleo restaurador, Hera dizia:
— Pode demorar, mas logo o mundo vai te conhecer e tu serás uma grande potência, meine liebes Deutschland.
E deu uma risada.
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