A família Olimpiano e suas nações - Parte 1 escrita por Anne Claksa


Capítulo 7
Férias no Olimpo - Parte 6


Notas iniciais do capítulo

Olá
ULTIMA PARTE!!!
Boa leitura!!!



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No dia seguinte, Hera começa a colocar seu plano em prática, primeiro passo atrair a atenção a de Zeus. Fácil! Vestiu um quimono preto que formava um decote generoso, se maquiou prendeu os cabelos com uma fita preta e foi se encontrar com Zeus. Quando o viu, o surpreendeu com um beijo de tirar o folego.

— Hera! — Disse Zeus espantado.

— Só agora eu percebi, o quanto eu sinto a sua falta. — Disse Hera.

— Então, que tal matarmos essa saudade agora.

Os dois se beijavam com fervor, parecia que plano de Hera iria funcionar, mas...

— Zeusinho. Onde está você meu amor?

Assim que ouviu a voz de Têmis, Hera sumiu em uma fumaça preta. Agora seu plano tinha um novo empecilho, Têmis, precisava afastá-la para o realizar. Os dias foram passando, Zeus e Hera se agarravam escondidos, trocavam beijos, mas conseguir colocar o feitiço na bebida de Zeus, nada e isso não bastava para Hera. Ela já estava desanimando, suas férias já estavam acabando e seu plano não se realizou, mas um dia...

— Senhora Têmis. Perdão, mas a sua mãe enviou um recado. Ela disse que o seu pai viajou e que ficou sozinha para cuidar casa e da venda. Então pediu para que a senhora ir até a sua casa para ajudá-la. — Disse Amaltéia.

— Mas tenho que ir agora? — Perguntou Têmis.

— Ela disse para a senhora ir o mais rápido possível.

Têmis respirou fundo e disse:

— Está bem. Já vou hoje de uma vez, assim se ela precisar de algo, eu a ajudo. Vou arrumar as minhas malas.

Têmis desceu do colo de Zeus e foi para o quarto arrumar suas malas. Ixião e Hera já combinavam o que iriam fazer. Assim que Têmis saiu do quarto, Hera e Ixião começaram o teatro.

— Oh não, isso é terrível. — Disse Hera segurando o seu colar.

— O que foi, minha querida? — Perguntou Ixião.

— Uma das barragens se rompeu perto de um vilarejo e muitas pessoas vão ficar sem ter para aonde ir e onde morar. — Disse Hera fingindo desespero. — Tenho que ir para os ajudar.

— Não minha querida, não precisas ir. Deixe que eu vou ajudar os chineses, fique e aproveite o restante das suas férias.

— Oh Ixião, você é tão maravilhoso. Vá e ajude os chineses.

Ixião saiu do Olimpo, mas não foi para a China, ele foi para a antiga casa de Hera, Khayna estranha em ver o pai por lá.

— Pai, o que está fazendo aqui? — Perguntou Khayna.

— Sua mãe vai fazer uma maluquice. — Respondeu Ixião.

De volta ao Olimpo...

— Nossa! Cunhadinha o Ixião é tão prestativo. Você tem sorte de estar com ele.

Hera concordou com a cunhada.

— Faça uma boa viagem, Têmis. — Disse Hera.

— Obrigada cunhadinha. — Disse Têmis. — E Zeusinho, estou indo, mas eu prometo que volto rapidinho para ficar bem pertinho de você.

— Boa viagem querida, mande um abraço para a minha sogra. — Disse Zeus.

Têmis deu um beijo em seu marido e partiu. Zeus sorrateiramente se aproximou de Hera e enlaçou a sua cintura, ia beija-la, mas Athena passou por perto, Zeus disfarçou. Quando a filha foi embora, ele voltou a enlaçar a cintura dela e deu um caloroso beijo. Seria agora que colocaria seu plano em prática.

— Sabe, eu lembrei de algo. — Disse Hera.

— O que é?

— Lembrei de como gostávamos de namorar na varanda, dos nossos beijos, das nossas noites de amor...

— E que noites. — Disse Zeus revirando os olhos.

— Lembrando disso, me bateu uma vontade.

— O que está querendo dizer Hera?

Hera chegou perto do ouvido de Zeus e falou arranhando o peito dele:

— Eu quero!

— Hera...você quer... comigo?

Ela acenou positivamente com a cabeça e mordeu o lábio.

— Então vem, vamos para o meu quarto.

— Não no seu quarto não, temos que respeitar Têmis. Que tal irmos para Samos, o local da nossa primeira vez?

— Está ótimo, vou pegar a toalha e nós vamos.

Zeus pegou a toalha e discretamente, ele e Hera saíram do Olimpo.

Chegando em Samos, o local parecia ter parado no tempo, a água azul e cristalina, a areia branca, o vento que balançava as árvores, tudo continuava o mesmo. Zeus estendia a toalha na areia. Enquanto Hera soltava seus cabelos, ela se virou de costas, fez surgir duas taças de ambrosia, uma dourada e outra prateada, derramou a porção em uma delas e disse para Zeus:

— Antes, tomaria uma taça de ambrosia comigo?

— Agora? Estou com muitas saudades de você, tomamos depois. É melhor. — Disse Zeus já enlaçando a cintura de Hera.

— Mas faz muito tempo que não tomo ambrosia e queria relembrar esse ato com você. — Hera deu um sorriso meigo para Zeus.

Por sentir tanta saudade de Hera, Zeus logo aceitou a proposta, imaginando que depois teria uma tarde de amor com ela. Ele tomou a ambrosia rapidamente e logo começou a se sentir com sono, tentava ao máximo ficar em pé. Hera ajudou Zeus a se deitar na toalha, ele deitou e em alguns minutos adormeceu.

Hera sorriu, seu plano deu certo. E iria dar mais ainda, a porção, além de fazer alguém adormecer e possibilitar pegar energia, ela faz com que a pessoa não se lembre de nada do que aconteceu antes de tomar porção. Fazendo movimentos circulares com as mãos, Hera conseguiu tirar uma boa quantidade de energia de Zeus, depois o mandou de volta para o Olimpo. Ixião sempre achou que essa ideia de Hera era uma maluquice, mas a maluquice deu certo.

...

Hera mandou uma mensagem para Ixião e Khayna pedindo para a encontrarem no palácio de Atlas. O palácio de Atlas era um lugar bem sóbrio e discreto, haviam vários portais para diversos lugares na Terra. Atlas é o guardião desses portais, ele se encontrava sentado em uma cadeira polindo uma prataria, quando percebeu a presença de Hera.

— Hera, mas que surpresa vê-la e trouxe a sua família, que bom a rever. — Disse Atlas saltando da cadeira. — Olha só, como a Khayna cresceu, está linda moça.

— Obrigada pela recepção, Atlas. — Disse Hera. — Onde está o portal para Deutschland?

— Aquele portal assustador? Vou busca-lo.

Em instantes, Atlas trouxe o portal para Deutschland, era enorme, feito em ouro, com desenhos de guerreiros, uma águia e o nome Deutschland no meio. Mas havia um problema, estava danificado por enormes crostas de soldagem. Hera pegou seu colar e fez uma ligação.

Guten tag. Já tenho a energia necessária. — Disse Hera.

— Isso significa que a maluquice deu certo. — Disse Ixião.

— E como deu certo.

Hera retirou de si uma grande bola luz azul.

— Não me diga que isso aí é... — Disse Atlas com medo.

— Energia tirada do Zeus. — Completou Hera.

Ela colocou a bola de luz sobre o portal, que a absorveu, Atlas se encolheu de medo. A luz azul foi convertida em vermelha e restaurou o escudo de gelo. Hera encerrou a ligação e se virou para Atlas.

— Por que o portal não está sendo restaurado? — Perguntou Hera.

— Porque óleo restaurador acabou. — Respondeu Atlas.

— E aquele pote cheio escrito óleo restaurador? — Disse Khayna apontando para o pote.

— Está bem, eu não quis restaurá-lo. — Disse Atlas. — Esse portal é assustador, fica vermelho, solta fumaça preta e a oráculo de Delfos disse que quando o portal é assim, a nação não deve ser fundada.

— Vai acreditar em uma mulher que respira fumaça o dia inteiro, Atlas? — Disse Hera. — Sabia que você está deixando milhares de pessoas sem uma nação? Mas tudo bem, se você não quer restaurá-lo, eu mesma vou restaurá-lo. Até porque é só uma nação inofensiva.

Hera pegou o óleo restaurador e começou a passar sobres as crostas de ouro derretidas.

— O que são essas crostas, mãe? — Perguntou Khayna.

— Para que eu não fosse embora, o seu tio Zeus fez a gracinha de soldá-lo com o raio, impedindo que eu abrisse o portal. Mas agora, ele será restaurado e assim como a China, Deutschland será uma potência. — Disse Hera com um sorriso.

Enquanto passava o óleo restaurador, Hera dizia:

— Pode demorar, mas logo o mundo vai te conhecer e tu serás uma grande potência, meine liebes Deutschland.

E deu uma risada.


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