A família Olimpiano e suas nações - Parte 1 escrita por Anne Claksa


Capítulo 17
A pequena e encantadora Anne: Argentina


Notas iniciais do capítulo

Olá
Capítulo em ritmo de tango!
Boa leitura!!!



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Métis vivia muito bem na França, a economia do país ia muito bem, morava numa linda casa com Francine e de vez enquanto, recebia visita de Zeus. Mas Métis queria mais, queria fundar mais uma nação. Francine apoiava a mãe em qualquer decisão que ela tomasse, mas essa decisão, não entendeu.

— Por que quer fundar outra nação, mamãe? — Perguntou Francine.

— Ora, é porque eu me interessei pela Argentina e queria a transformar em um país. — Respondeu Métis.

— Mas a Argentina não é uma das colônias da Espanha?

— Sim, mas Afrodite me disse que Castela enjoou de ter colônias e por isso está abrindo mão de tê-las.

— Entendo, mas vejo que não é só por causa disso. Tem a ver com o que aconteceu semana passada?

Francine percebia que Métis estava aflita. Desde que Estrasburgo foi construída, uma luz vermelha ficou em torno da cidade, como se não pertencesse a França. Na Alsácia e Lorena, houve um tremor e a luz vermelha tornou a contornar o lugar. Métis ficou muito aflita, por isso para tentar a relaxar e voltar a comandar a França, viverá na Argentina.

— Sim, minha querida. Quando vi parte de Estrasburgo envolta por uma luz vermelha, tive uma sensação ruim, como se algo estivesse para acontecer. Isso me deixou atordoada, acordo a noite sobressaltada. Você notou que não tenho ido às reuniões. Por isso ir para a Argentina será bom para mim, vai servir para me acalmar, renovar as forças, recolocar as ideias no lugar e assim posso esquecer tudo aquilo que aconteceu.

— Entendi, o que mais quero é ver a senhora tranquila, calma e pretende ir quando?

— Estou esperando seu pai terminar de cuidar de uns assuntos no Brasil e nós vamos, sabia que o Brasil fica perto da Argentina?

— Ah sim, mas ficarei triste, pois, ficarei sozinha, Hebe acompanha papai, Athena vive no Uruguai, você vai para a Argentina, ficarei aqui nessa casa, sozinha.

— Ô Fran, não fica assim. — Métis abraçou a filha. — Não estou te abandonando, só vou para outro lugar, vou me comunicar com você, se tiver qualquer problema venho para França e quem sabe você vai para a Argentina e veja seu irmãozinho.

— Mãe... Você está grávida? Nossa você e meu pai não perdem tempo mesmo, hein?

— Não, não. — Métis riu. — Estou falando futuramente você pode ter um irmãozinho, não estou grávida, por enquanto.

— Posso te fazer um pedido? Eu quero uma irmãzinha.

— Pode deixar. Ah, Afrodite me mostrou o portal para a Argentina, já está tudo acertado com Atlas, assim como foi com o dos Estados Unidos, o portal para a Argentina estará aqui na França.

Francine e Métis ficaram um bom tempo conversando, quando Zeus chegou.

— Meninas, cheguei.

— Pai. — Francine abraçou Zeus. — Como está indo no Brasil Brasil?

— Do mesmo jeito, mas tenho esperanças de que melhore. E você como está Fran?

— Estou bem, tentando me acostumar com a ideia de que ficarei sozinha aqui.

— Não se preocupe minha Fran, mesmo que estejamos na América do Sul, estaremos com você, te amamos muito e sempre que precisar, vamos estar aqui com você.

— É Francine, você é a nossa filha amada, mesmo longe, continuaremos te amando. — Disse Métis.

Os três se abraçaram, Francine desejou uma boa viagem aos pais e desejou também boa sorte com a Argentina. Também pediu uma irmãzinha, Métis e Zeus riram.

— Eu pensei que pediria uma irmãzinha quando ainda era criança, não agora que já está adulta. — Disse Zeus.

— Ora papai, quero ter uma irmãzinha, pois, eu só brinquei com os meus irmãos brincadeiras de menino. Quero uma irmãzinha para brincar de boneca, ensinar a se maquiar, pentear os cabelos dela, fazer coisas de menina. Não sei se sabe, mas eu fazia isso sempre com a Athena e a Hebe e seria bom se eu fizesse isso com minha futura irmã. — Disse Francine.

— Pode deixar. Eu e sua mãe vamos providenciar a sua irmãzinha. — Disse Zeus dando uma piscadinha para Métis.

...

Logo Zeus e Métis foram para a Argentina. Chegando lá, encontraram Castela, que os guiou para um passeio por uma das cidades. Métis ficou impressionada em como Buenos Aires se parece com Paris, as ruas, os monumentos e mesmo ar romântico se fazia presente. Métis foi apresentada a um dos moradores por Castela. Ele ficou muito feliz em saber que Métis iria fundar a Argentina, fez uma reverência, a elogiou dizendo que ela é muito bonita. Zeus sentiu um pouco de ciúmes de Métis.

O argentino também cumprimentou Zeus, disse que ele tinha um país com paisagens muito bonitas e que um dia gostaria de visitar, Zeus agradeceu e falou que ele podia ir quando quisesse. Depois do passeio, Castela levou Métis e Zeus para a casa onde iriam ficar, comeram empanadas e tomaram um chá tradicional argentino, o mate, assim que acabaram de lanchar, conversaram um pouco.

— Castela, a Argentina parece ser bem agradável, Buenos Aires se parece um pouco com Paris e os cidadãos são bem-educados e gentis. — Disse Métis.

— É, também achei o lugar agradável, mas acho os cidadãos atirados demais, igual aquele homem que nos cumprimentou e disse que Métis é bonita, achei galanteador demais para o meu gosto. — Disse Zeus.

— Mas a Métis é bonita sim. Qual o problema se a Métis receber um elogio desses? Por acaso está com ciúmes, Zeus? — Perguntou Castela.

Métis sorriu um pouco, Zeus tentou argumentar:

— Não é ciúmes, é que achei o jeito com que falou com Métis, muito assanhado, só isso.

— Então tá, mas para mim, ficou parecendo ciúmes.

— Castela, não que eu deva me meter, mas, por que está abrindo mão de suas colônias? — Perguntou Métis.

— Bom, tenho essas colônias aqui na América do Sul desde 1600. Desde então são como parte da Espanha, mas a insatisfação, as guerras, minaram essa relação. A Athena cuida muito bem do Uruguai, eu vi isso, por isso, eu permiti que eles fossem independentes da Espanha. Logo também fiz isso com as outras colônias e deixei a Argentina por último, pois, ainda tinha serviço a ser feito, mas assim que terminou, aos poucos vou liberando a Argentina do controle espanhol. — Explicou Castela. — Vamos combinar, estamos em 1863, mais de duzentos anos que colonizo a América do Sul, uma hora cansa.

— E não houve guerras para essas independências? — Perguntou Zeus.

— A maioria não houve, só o Paraguai que houve uma relutância maior, queriam porque queriam se ver livres da Espanha, isso muito antes de eu decidir dar a independência a eles. Penso que o deus deles, Hefesto, não gostou muito de mim. — Respondeu Castela.

— Hefesto, é meu filho, quer dizer, é filho de criação, mas o trato com se fosse filho de sangue. Ele não gostou de você, porque é filha de Afrodite. Sabia que sua mãe foi casada com ele? Sua mãe terminou o casamento com ele para fundar a Espanha, ele a amava e ficou muito chateado com o termino do casamento. Você se parece muito com Afrodite e quando te viu, se lembrou dela e aí ficou com certa raiva de você, ainda mais quando colonizou o país dele.

— A minha mãe, bonita do jeito que é, foi casada com um deus feio como Hefesto? — Perguntou Castela incrédula.

— Sim e pelo visto, ela já apagou esse acontecimento da memória. — Disse Zeus.

— Inacreditável. Bom, já vou indo, tenho que voltar para a Espanha. Espero que gostem de morar na Argentina, desejo boa sorte para vocês.

— Obrigada, mande um abraço para Afrodite. — Disse Métis.

— A Castela é igualzinha à Afrodite, puxou o jeito da mãe, viu como falou de Hefesto? — Disse Zeus.

— Vi. Mas esse é o jeito dela. Mudando de assunto, você ficou com ciúmes quando aquele argentino me elogiou? — Perguntou Métis.

— Já disse que não é ciúmes, só acho que o modo como a cumprimentou foi exagerado. — Disse Zeus disfarçando.

— Exagerado?

— É, foi logo fazendo galanteios.

— Ele só quis ser cavalheiro. Pode confessar Zeus, você ficou com ciúmes, não vou ficar brava.

— Está bom, eu confesso, fiquei com um pouco de ciúmes, não gostei do modo como cumprimentou a minha mulher, o argentino folgado.

— Você me chamou de “minha mulher”?

— Mas não é isso o que você é, minha mulher, minha companheira, mãe dos meus filhos? Eu te amo, Métis.

Zeus beijou Métis e eles namoraram um pouco, Métis se sentia feliz em ter Zeus ao seu lado, o amava muito e ele corresponde a esse sentimento. Dias se passaram e Métis trabalhava duro para conseguir fundar a Argentina, Zeus a auxiliava em várias tarefas, estavam felizes com que estavam conseguindo.

...

Uma noite, já em seus aposentos, Métis se preparava para dormir quando Zeus entrou no quarto.

— Posso entrar?

— Pode, fique à vontade.

— Você está bonita com essa camisola.

— Obrigada, mas é só uma camisola simples, apenas para dormir.

— Mesmo sendo simples, te deixou muito bonita. Tem conversado com Fran?

— Sim, ela está bem, a França está bem, está muito contente com a presença de Hebe lá, reclamou tanto que ia ficar sozinha, que Hebe se sensibilizou e foi para a França para ficar com ela.

— Ah sim, fico feliz em saber disso. Lembra do pedido dela?

— Da irmãzinha? Ah, não sei se ela lembra disso, talvez ela falou brincando.

— Conheço nossa filha, ela não estava brincando, ela quer mesmo uma irmãzinha. Se bem que, está na hora de termos outro filho, o que acha?

— Ter outro filho? Pode ser uma boa ideia, a Argentina está para ser fundada e vai precisar de um deus ou uma deusa.

Os dois se beijam com paixão, Zeus deita Métis cuidadosamente na cama, faz caricias, beija o pescoço dela, fazia isso com todo carinho. Depois tira a camisola dela e com todo carinho, desejo e amor, Métis se entregou a Zeus, ela se sentia feliz por estar o amando. Os corpos deles se uniam, entre beijos e caricias, diziam um para o outro “eu te amo”, com o amor instaurado no ar, Zeus e Métis se amaram. Essa noite amorosa não poderia ter outro resultado, Métis ficou grávida, estava esperando mais um filho do seu amor, Zeus e Métis estavam radiantes com a chegada de mais um filho. Meses se passaram e nasceu a caçula dos dois, com cabelos cor de mel e olhos azuis, parecia uma boneca.

— É encantadora minha menina. — Dizia Métis ao olhar para a filha.

— Pequena e Encantadora Anne. Gostou do nome? — Perguntou Zeus.

— Anne. É um lindo nome.

...

O palácio de Atlas foi preparado para receber a festa, havia uma linda decoração de acordo com a Argentina. Atlas anunciou:

— Senhoras e senhores, é com grande honra que eu anuncio a deusa fundadora da Argentina, a futura deusa protetora e toda família divina.

Métis entrou com Anne em seus braços, Zeus e Hebe entraram sorridentes, Atlas foi cumprimentar os dois:

— Meus parabéns Métis e Zeus, a Argentina está muito bem estruturada e parabéns pela filha.

Métis agradeceu, colocou Anne no berço e se sentou. Athena, Francine, Stanley e Brandon vieram logo para conhecer a irmã caçula.

— Ai, que linda a minha irmãzinha. Estou louca para brincar com ela. — Disse Francine.

— É, mãe, pai, vamos cuidar dela, vamos proteger a nossa caçulinha, que é uma mistura de vocês dois, o cabelo é da mamãe, os olhos são do papai e o rosto é mistura dos dois. — Disse Stanley.

— O nome que escolheram é bonito, Anne, tem jeito de que vai ser sapeca. Daremos todo o carinho para ela. — Disse Athena.

— A nossa casa se encheu de alegria com a chegada da Anne, os dias parecem que se tornaram mais felizes. — Disse Hebe.

— Ah meus filhos, muito obrigada pelo carinho. Brandon não vai dizer nada sobre a sua irmã. Ela se parece com você quando pequeno. — Disse Métis.

— Ela é linda. — Disse Brandon com um pouco de desinteresse.

— Ih, já senti o clima. Brandon está com ciúmes da Anne, porque ela roubou o lugar dele de caçula da família. — Disse Stanley.

— Deixe de falar asneira, Stanley. Não estou com ciúmes da Anne. — Brandon respondeu um pouco irritado.

— Filho, você puxou a mim não tente negar o seu ciúme, mas quero que saiba que eu e sua mãe vamos continuar amando você e seus irmãos. Não precisa ter ciúmes da Anne, tenho certeza de que serão amigos.

Brandon se aproximou do berço e sorriu para Anne.

Têmis, Irene e Helena chegaram logo depois. Helena agora está adulta e é deusa da Grécia, tem cabelos loiros, olhos azuis e puxou Têmis tanto no rosto quanto no jeito. Se vestia com roupas decoradas com paetês, plumas, joias imensas e tinha um jeito para perua.

— PAPAI! — Disse Helena ao encontrar Zeus.

— Heleninha, que bom te ver filha, você está muito bonita. — Disse Zeus.

— Obrigadinha, esse vestido é a última moda na Grécia, são um arraso esses paetês azuis marinhos cintilantes. — Disse Helena mostrando o seu vestido.

— Como está tudo na Grécia? — Perguntou Zeus.

— Vai muito bem, mas dá um trabalho comandar uma nação. Nossa, é cuidar das cidades, da agricultura, da segurança, da economia, ai é muito trabalho. — Disse Têmis colocando a mão sobre a testa. — Mas pelo menos tenho a Irene para me auxiliar.

— Deixe que eu explique mamãe, a Grécia vai bem, temos questões políticas para resolver, mas está tudo bem, a economia está sólida. — Disse Irene.

— Que bom, fico feliz em saber que a Grécia vai bem. — Disse Zeus sorrindo. — Helena, Irene, querem conhecer a irmã de vocês?

Irene e Helena se aproximaram do berço onde Anne estava e ficaram encantadas com ela.

— Nossa que bebezinho mais lindo, que fofinha, vontade de apertar. — Disse Helena.

— Ela é linda pai, como se chama? — Perguntou Irene.

— Anne. — Respondeu Zeus.

— É um lindo nome, seja bem-vinda minha irmãzinha Anne.

— Parabéns, Zeus e Métis, a filha de vocês é uma bonequinha de tão fofinha e parabéns pela nação, desejo sucesso para vocês. — Disse Têmis abraçando Zeus e Métis.

— Obrigado Têmis, também desejo sucesso para você. — Disse Zeus.

— Obrigada, te desejo sucesso com a Grécia, comandar uma nação não é fácil, mas se persistir, conseguirá comandar. — Disse Métis.

Depois de um tempo, Atlas avisou a Métis que já estava na hora do anúncio, Métis pegou Anne no colo e foi para frente e Atlas começou:

— Seu nome?

— Métis La vouir.

— Nome da criança?

— Anne La vouir Olimpiano.

— Nome Original da nação?

— Argentina (na pronúncia o g ganha som de dois r).

— Nome real?

— ARGENTINA.

No ano de 1863, a Argentina foi fundada, todos comemoram, riam e celebram a sua fundação e também celebram a chegada de Anne. Zeus e Métis estão tão radiantes que se beijam apaixonadamente, seus filhos comemoram.

...

Quatro anos se passam, a Argentina se desenvolve como grande produtora e exportadora de carne. Na casa onde viviam Métis, Zeus, Hebe e a pequena Anne, é só alegria, Anne é uma menina alegre e esperta, com cabelos cacheados cor de mel e olhos azuis. Zeus cuidava dos assuntos da Argentina, enquanto Hebe, Métis e Anne ficavam em casa. Hebe brincava de esconde-esconde com Anne, ela se escondeu de Métis.

— Ô Hebe, por acaso você viu uma menininha de cabelos cacheados por aí? — Perguntou Métis.

— Não vi não Métis, será que ela está se escondendo? — Perguntou Hebe.

Anne ri de trás da cortina, então Métis se aproxima da cortina dizendo:

— Acho que eu perdi a minha menininha, ela é tão boa em se esconder. — Métis afastou a cortina cor de pêssego da frente. — Há te achei.

— Ah não mamãe, você me achou. — Disse Anne sorrindo.

— Te achei minha pequena. — Métis beijou Anne várias vezes no rosto.

Zeus chega em casa e é recebido com muita festa.

— Papai! — Diz Anne correndo na direção de Zeus.

— Oi mi pequeña, sabia que o papai estava morrendo de saudade de você? Estava louco para chegar em casa e ver a minha menininha.

Zeus abraça Hebe e dá um beijo em Métis, eles vivem muito felizes na Argentina. Métis se esqueceu de todos os problemas que tinha na França, nada mais a afligia, tem três filhas lindas, vivia com seu amado Zeus e tem uma vida muito feliz. Mas o que Métis e ninguém imagina, é que algo estar para acontecer do outro lado do rio Reno e está ficando mais forte.


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Notas finais do capítulo

Coloquei o nome da filha de Zeus e Métis, de Anne, pois, começa com a letra A de Argentina. E também, por ela ter nascido graciosa.
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