I'm sorry escrita por Lyhshi


Capítulo 8
Sozinho


Notas iniciais do capítulo

Olha quem voltou atrasadinha pela milésima vez?
Espero que aproveitem. Sei que este é bem curto comparado aos outros, por isso já lancei outro junto (os dois se completam)



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ᨖ Kirito ᨖ

Segunda-feira

 

Segunda-feira minha linda, como senti sua falta. Agora começamos tudo novamente: escola, mil obrigações, jogar por pouco tempo e acordar cansado no outro dia por não ter dormido por tempo suficiente. Talvez seja hora de admitir que, sim, jogar está me fazendo mal. Tenho pulado algumas refeições, o cansaço mental que SAO causa é tão grande que, esses dias, Suguha precisou me acordar porque o despertador tocando por três minutos sem pausa não foi o suficiente.

A minha volta, os portões da escola estavam abertos e alunos surgiam de todos os cantos imagináveis — alguns já iam direto para suas salas, enquanto outros tentavam aproveitar os últimos quatro minutos antes do sinal tocar para aproveitar a brisa suave do pátio. Eu, neste momento, era a segunda opção, mas especificamente sentado na sombra em um dos bancos espalhados pelo pátio, sozinho.

Sempre estive acostumado a estar rodeado de gente: na escola meus amigos estão sempre comigo e em casa, era impossível com as condições da mãe. Uma das coisas mais estranhas para mim é estar sozinho... tudo que faço parece errado. Sei que é só paranoia, mas parece que todos estão a olhar para mim, reparar na forma como sento, até mesmo escolher a posição das pernas me deixa inseguro. Todos esses pensamentos decidiram agir como um só apenas com o objetivo de me deixar inseguro e, repentinamente, minhas mãos se tornam desconfortáveis sobre o meu colo. Onde as pessoas colocam elas geralmente? Deixam quietas onde estão? As mexem? Estralam os dedos, talvez?

Comecei a reparar mais em volta e a maior parte estava em bancos com seus amigos ou namoradas — ou seja, mãos dadas ou no ar tentando explicar empolgadamente sobre um assunto — e, os que estavam sozinhos, estavam todos em seus celulares. E, bem... meu telefone é um caso delicado. Sabe aqueles que eram usados há alguns anos? Os mesmos usados por idosos atualmente? Não muito finos, sem touch e em um teclado que as vezes precisamos apertar a mesma tecla quatro vezes para conseguir a letra certa ao escrever uma mensagem? Então, é este. E eu só o mantenho comigo por medo que aconteça algo com a mãe e eu não possa ser avisado. Para os meus amigos, fiquei mais confortável em falar que não gostava de utilizar celular pois consumia muito tempo e nos impedia de viver — não que seja uma mentira, mas acredito que eles desconfiem que é algo além disso.

Por fim, tentei deixar minhas costas o mais ereto e elegante que conseguia e deixei as mãos livres sob meu colo. Não que eu tivesse muitas opções. E então, eu a vi.

A alguns bancos de distância estava Asuna em minha esquerda, distraidamente acariciando um cachorro peludo e desajeitadamente magro. Ela sorria para ele e em resposta o pobre animalzinho balançava tanto seu rabo que quase virava um helicóptero e saia voando pátio afora. De certa forma, se entendiam.

Inconscientemente, a possibilidade deles serem mais parecidos veio a minha cabeça: seu rosto aparentava tanto cansaço quanto a impressão que o pelo sujo animal trazia. Me pergunto se algum dia alguém fica me observando e analisando o quanto sou parecido com uma tartaruga, ou talvez com uma preguiça.

 

Imediatamente me sinto constrangido quando, por um momento, nossos olhos se encontram — trato de desviar tão rápido quanto posso. Tenho consciência de que já infernizo a vida dela o suficiente e sinto pena ao pensar o quão paranoica ela vai ficar depois disso (da última vez que nossos olhares se cruzaram casualmente, a garota ficou pelo menos dez minutos de olho em mim com medo que eu fosse aprontar algo com ela).

 

Ai... Não... Mais uma reflexão emocional?

Sinceramente, estou exausto. De tudo.

Não tenho paz, quando venho para a escola penso em meus erros e os repito todos os dias, quando vou para casa me preocupo com minha mãe e as tarefas domésticas e quando consigo a oportunidade de ir para qualquer outro lugar, uma enxurrada de outros problemas vem para cima de mim.

Às vezes acho que gosto de ficar triste. As vezes acredito que faço de propósito comigo mesmo. Talvez uma forma de me punir, com uma falsa esperança de mudança.

Mas dói, sabe. Dói ver seus erros e o a frequência que eles acontecem. Dói estar em um conflito interno a cada momento.

Sei que nem ela nem ninguém merece que eu desconte meus problemas ou minha inveja, assim como Suguha não merece as grosserias sem razão. Sei de tudo isso quanto sei o que a expressão “pessoa tóxica” significa.

Na verdade, acho que ando emocional demais.

 

Inconscientemente, fecho minha mão com força suficiente para as minhas curtas unhas cravarem em minha própria pele. Não que uma marquinha ou outra me incomode.

 

— TRIMMMMMMMMMMMM!

 

Por pouco não dei um pulo no banco quando o sinal tocou. Quase esqueci como o som era ridículo.

Seguindo todos os outros a minha volta que se levantaram — incluindo a menina e seu daemon — fui para a sala na qual a professora de geografia apareceria.

 

Oh!

Oh.

Hoje era dia de prova...

E eu esqueci completamente.

Vai ter que ser na força da fé, só marcando C de chute e E de esperança porque é o que me resta.

 

...

 

Me sinto um pouco aliviado ao ver o lugar a minha frente ser ocupado por um de meus amigos qualquer —  desta vez, cada um conseguiu seu lugar de sempre. Inclusive, a ruivinha. Em menos de dois ou três minutos, a professora entra na sala: como todos os professores da escola, bem arrumada, com uma blusa social cinza clarinho e uma calça de sarja preta. Seu cabelo escuro ondulado estava preso em um coque alto e seus olhos castanho-claro pousaram na turma a sua frente. Em seus braços, carregava várias folhas (mas não o suficiente para a turma toda, por um momento me perguntei se ela havia se esquecido das provas).

 

— Bom dia, turma — Ficou de pé com as costas apoiadas em sua mesa, ainda virada para os alunos — Tenho duas notícias boas e duas ruins. Qual querem saber primeiro?

— As boas!

— As ruins!

— As boas!

 

Várias vozes diferentes se pronunciaram, mas a maioria pedia pela boa. Não sei o que eles pensam. Prefiro saber algo ruim e me animar depois do que receber uma notícia maravilhosa e perder as esperanças ao ouvir algo ruim logo em seguida.

 

— Tá bem, tá bem. Notícias boas ganharam. Vamos lá: como vocês sabem, o fim do trimestre está batendo na porta e a pedido do diretor a nossa turma irá participar da Feira de Ciências Humanas da escola! — Ela dizia isso sorrindo, com um orgulho de sua própria turma — Na verdade, eu poderia escolher qualquer turma para participar disso, mas sei que vocês têm ideias ótimas e são os mais comprometidos.

 

Juro que ouvi múrmuros de “achei que era notícia boa”, “mais trabalho não é algo bom”, “quem que pensa isso dessa desgraça de turma?”. Ignorando-os, ela prosseguiu com suas ideias:

 

— A segunda notícia boa é que é uma competição entre grupos, e o grupo vencedor vai ganhar um prêmio simbólico de R$ 1500!

 

Mais sussurros, dessa vez sempre com pensamentos mesquinhos que se divergiam entre “Para que eu vou querer isso se qualquer coisa que peço ganho sem problemas? ” e “Eu preciso ganhar e provar pros meus pais que sou inteligente e incrível”. Ignorei todos eles, focando só no dinheiro e pensando em quantas coisas conseguiríamos fazer com esse dinheiro, arrumar algumas partes críticas de casa, a comida descente ou talvez algum investimento que vá nos retornar algum dinheiro.

Mas óbvio, nenhum deles sequer chegaria perto de entender a minha necessidade — talvez uma falsa empatia.

 

— Calma gente, ainda tem as notícias ruins — Camila, a professora, falou em uma tentativa de amenizar o barulho causado após as boas notícias — a primeira é que temos 15 dias para elaborar um projeto (ela deu um sorriso sem graça enquanto falava isso) e a segunda é que pelo prazo ser curto e ser uma atividade grande, a prova foi cancelada.

— Poxa, podia ter falado que era três notícias boas, né? Onde já se viu prova cancelada ser ruim.

— Meu Deus, só 15 dias? Isso nem dá tempo de encomendar nada do exterior! Como podem dar tão pouco tempo para algo grande?

— Eu me matei estudando para a prova...

— Eu também! Nem dormi essa noite!

 

Mais e mais murmúrios sobre notícias. Eu só conseguia pensar que agora tinha uma oportunidade real! Possivelmente ganharia dinheiro e de brinde passaria na matéria! Mentalmente, agradeci ao universo ou a qualquer outra coisa que tivesse trazido uma oportunidade de ouro dessas. Por fora, continuava apoiado na minha mão e com cara de indiferente. Com um sorriso sem graça, pela milésima vez a professora ignorou os comentários e finalmente concluiu o que falava:

 

— Agora, vamos combinar os detalhes: é proibido fazer o projeto sozinho — mais murmúrios — o mínimo é uma dupla e o máximo é um trio. Sei que são grupos pequenos, mas lembrem-se que a turma também é pequena. Ainda hoje preciso que vocês me digam quais vão ser os componentes dos grupos e em no máximo três dias quero um nome para o projeto de cada um. A aula de agora vai ser livre para tudo isso — sorriu — mas se eu ver que estão usando ela só para conversa fiada, vai ser matéria atrás de matéria — seu rosto endureceu novamente.

 

Tudo que eu quero era fazer sozinho... odeio isso de inventarem de socar grupos e duplas “guela” abaixo, como se nenhum de nós fosse capaz de fazer algo sozinho quando todo mundo sabe que em duplas ou grupos uma pessoa sozinha faz o trabalho equivalente ao resto do grupo todo. Fazer o que se essa gente não entende a necessidade de manter a nota alta para não perder a bolsa, né?

A minha volta, estavam meus amigos. Fiquei feliz ao olhar pra eles e ver o número três certinho: Rika Shinozaki (Lisbeth), Ryoutarou Tsuboi (Klein) e Shino Asada (Sinon, que ainda não havia começado a jogar). Nosso grupo seria perfeito! Rika é boa com trabalho manuais, Ryou com ideias criativas e gambiarras, Shino com...

 

— Kirigaya. — Ela mesma, Shino, chamou minha atenção.

— Oi?

— Não tem problema para você? — Ela perguntou e me fez erguer uma sobrancelha — Ah... Não estava ouvindo de novo, não é? Você é muito cabeça de vento.

— Muito — O menino ruivo concordou — Parece até eu.

— Enfim — Shino voltou a falar, revirando os olhos para a piada — Estávamos nós três discutindo e tivemos várias ideias legais juntos! Uma sincronia incrível mesmo! E também olhamos o grupo e vimos que cada um pode fazer uma função direitinho, e pensamos em fazer só nós três, já que não pode grupo de quatro. Estávamos falando disso bem na sua frente, mas você parecia meio ocupado olhando para a própria classe enquanto pensa e ignora tudo ao redor. Queria saber se... Não tem problema, sabe? Você ter que encontrar outro grupo e tal... Sei que você conhece bastante gente na sala, sei que vai se dar bem e encontrar alguém.

— Ah. Ah! Sim, sim, tudo bem! — Sorri de forma mais falsa do que planejava — Nem se preocupem comigo, acho alguém rapidinho.

 

Mas era óbvio que eu não ia achar.

Como sou idiota... Quando fiz as contas de três pessoas esqueci de me incluir. Juntos somo quatro. Mas pensei que pelo menos Klein fosse querer fazer comigo, já que somos tão amigos — nesta hora, reparei bem na forma que ele olhava para os olhos de Shinon — Ah, entendi.

Bem, sozinho não posso fazer. Olhei para um lado, olhei para o outro. Eles estão certos sobre eu conhecer a maior parte da turma, mas duvido que qualquer um queira fazer comigo. Decidi tentar entrar em qualquer grupo que me aceitasse, já que a cada segundo que se passava era mais difícil encontrar alguém livre.

 

 

...

 

 

Talvez tenha sido um pouquinho mais difícil do que planejei. Um pouquinho bem mais. Ninguém me quis. A maioria já estava decidido (mesmo que tenha se passado em torno de 15 minutos desde que poderiam escolher seus grupos) e, os que ainda tinham vagas abertas, usavam várias desculpas: “Você não preenche os requisitos”, “Estou esperando meu amigo voltar do banheiro” (mentira), “Vou fazer em dupla”, “Foi mal, melhor não...”. Teve gente, como Asuna, que não tive nem a cara de pau de pedir. Assim, vi que a única opção era pedir encarecidamente para a professora sentir empatia e me permitir fazer sozinho.

 

— Ai Prof, ninguém me quer hoje. — Estava em pé, ao lado dela. Era uma pessoa tranquila de conversar ou ser informal, então sempre conversamos como amigos — Será que vossa senhoria não permitiria que seu pobre aluno abandonado realizasse este humilde trabalho sozinho?

— Haha. Muito engraçadinho, mas não. São ordens superiores, vais ter que achar alguém que queira te adotar. Mas não tem ninguém sozinho?

— Não que eu visse, todo mundo parece ter pelo menos uma dupla e insistem que é impossível formar um trio.

— Bom, nesse caso eu posso tentar ver uma exceção para você, ou te enfiar em algum canto. Com alguém de outra turma talvez...? Mas eu nem sei se eu poderia mesmo fazer isso... — Uma esperancinha surgiu no meu peito — Espera, acho que tem gente sozinha sim. — Merda, merda merda. Ela olhou para os lados, procurando seja lá quem estivesse pensando. Eu só não perguntei sobre duplas a quem eu não tinha a mínima chance de fazer dupla — Ali. Aquela garota comentou que também não tinha com quem fazer. Pode ficar com ela.

— Mas... — É óbvio que ela apontou para Asuna. Logo ela, a pior opção possível?

— E você pode fazer com o Pedro também. Ele é uma pessoa bem legal e está sozinho.

 

            Acho que a primeira coisa que passou na minha cabeça foi o pensamento de que realmente não tem como fugir dos próprios pecados. Pedro era uma pessoa... complicada. Histórico de violência bem feia, mandão, falta muito a aula e é muito irresponsável (talvez por isto não estivesse muito preocupado em não ter grupo). Resumindo, eu faria o trabalho sozinho com Asuna.

 

— É que, assim, não nos damos muito bem, sabe? Com o Pedro vai ser meio sofrido, mas vai. Já com a Asuna... temos... é... um relacionamento complicado. Não nos gostamos muito. — Ela ergueu uma sobrancelha ao ouvir.

— Isto não deveria ser um impedimento. E se você estivesse trabalhando e precisasse realizar uma tarefa com alguém que você não gosta? Não tem como evitar, tem? É a mesma situação. Você não tem muitas escolhas. Além de que pode ser uma chance para que vocês se resolvam ou pelo menos se odeiem menos. — E piscou para mim.

— É... deve ser sim. — Fingi concordar. Professores parecem nunca entender realmente a situação — Mas não tenho como chegar neles, a gente nem se fala.

— Deixa isso comigo. Agora, volta para o seu lugar.

 

            E foi isso que eu fiz, me sentei quietinho esperando ela nos unir seja lá como fosse. Fiquei inquieto só de pensar em nós três juntos fazendo um trabalho — Pedro nunca disponibilizaria a sua casa para a gente, por mais que seja conhecida por ser enorme. Então, tentei imaginar como seria engraçado os dois entrando surpresos no meu quarto e eu apresentando-os a minha humilde janela quebrada, a parede descascando e as partes quebradas por toda casa. Então, no café serviria café passado com e me divertiria com a cara de surpresa ao descobrir que devem ter quebrado um dos seus dentes perfeitinhos ao mastigar o pão velho (talvez minha imaginação tenha ido um pouco longe?).

 

— Então turma, todos resolvidos com seus projetos? — Ouvi um “sim” gritado em coro, mas era claro que nem todos haviam respondido, como eu — Quem não tem grupo, por favor levante uma mão. Vocês três: Asuna, Pedro e Kirigaya, façam um grupo. Não quero ouvir reclamações.

 

            Nos entreolhamos, Pedro parecia um pouco mais confuso que o normal mas nada realmente relevante, mas Asuna parecia nem saber como reagir. Ora olhava para mim, ora para Pedro, ora para a parede enquanto seus dedos batiam inquietamente na mesa e a perna balançava no mesmo ritmo. Dei uma risadinha maldosa pensando nas possibilidades de brincadeiras que poderíamos fazer com ela — com certeza o outro garoto me apoiaria — e precisei me repreender mentalmente sobre isso. Eu não ia tentar mudar?

            Mas não duvido que nada que vou acabar fazendo merda por impulso. Qualquer dia desses vou acabar sendo expulso ou processado, cada um aqui deve ter seu próprio advogado particular. E também preciso me concentrar, afinal, preciso ser o melhor para tentar ganhar o dinheiro.

            Então, abri meu caderno na última folha e comecei a anotar:

 

Objetivos:

>Mudar pelo menos um pouquinho; (Não quis especificar como nem em quê, vai que alguém lê, né?)

>Ganhar em primeiro lugar;

>Perder o bv. (Óbviamente brincadeira, quanto mais longe ficarmos um dos outros melhor)

 

Pedro sentava perto de mim, então segurei o caderno estrategicamente de forma que meu dedo tapasse o primeiro e mostrei para ele, que riu. Reconheci um garoto tão babaca quanto eu.

 

— Agora, por favor, sentem-se com seus grupos e comecem a montar seus planos. Ainda temos meia hora de aula pela frente. — Antes que a bagunça voltasse a se iniciar, a professora deu um objetivo que ocasionou em barulhos de cadeiras arrastando por vários e vários minutos. Admito que levei uns três para criar coragem de sentar perto dela.

 

            Ficamos os três em um triângulo silencioso um tanto quanto estranho, sem saber o que falar ou como começar a nos planejarmos. A menina a minha esquerda continuava a bater o pé no chão ansiosamente e o garoto a direita parecia estar com os pensamentos direcionados a algo mais importante. Tentei pelo menos começar um diálogo.

 

— Alguém tem alguma ideia? Qualquer uma, nem que seja uma inspiraçãozinha. — Ambos continuaram em silêncio, como se eu nem tivesse falado nada — Gente, somos um grupo querendo ou não. Temos que pensar em algo. — Ainda ignorado — Ruivinha? Pedrote? Alô?

 

            Não sei que cara fiz quando percebi que a menina se arrepiou quando a chamei assim. Talvez tivesse sido legal se fosse um arrepio que nem menininha de anime, no qual em seguida ela me olhasse com as pupilas em formato de coração e me chamaria de senpai — mas ela pareceu mais inquieta e assustada do que antes. Enquanto ele apenas reagiu normalmente.

 

Anotação mental: chamar Asuna pelo nome.

 


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Notas finais do capítulo

Como sempre, aceito qualquer crítica construtiva, sugestão ou dúvidas. Correções ortográficas são sempre bem vindas!
Tenha um bom dia e dê o seu melhor hoje.



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