Apenas Uma Mentira? escrita por Julie Kress


Capítulo 9
Pequenas Provocações - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Aqui está mais um capítulo, pessoal!!!

Espero que gostem!!!

Boa leitura!!!



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P.O.V Da Jade

— Eles só tem carinhas de anjo, mas não passam de umas verdadeiras pestinhas... Argh! Ninguém merece! - Resmunguei.

— Calma, Jade, a gente vai sair daqui, apenas fique calma, ok? - Tentou me tranquilizar.

— Calma? Como quer que eu fique calma? Estou presa aqui com você nessa porcaria! - Bati na porta com força. - NÃO ME PEÇA PARA FICAR CALMA! - Esbravejei.

— Nossa! Também não precisa gritar comigo. Por quê está nervosa desse jeito? - Sério mesmo? Ele ainda perguntou confuso.

Revirei os olhos e bati na testa.

— Olha, cara, você acha mesmo que estou achando legal estar presa aqui com você? Estou com cara de quêm está se divertindo? - Cruzei os braços e bufei frustrada.

— Hum... Não. - Respondeu.

— Aposto que você também não está! - Falei.

Que ser humano ficaria feliz estando preso numa despensa? 

Ah, sim, uma pessoa gulosa ou muito faminta ficaria muito feliz.

E eu não era assim, ele também não, eu acho...

— Sinceramente? Eu não estou me importando muito... - Deu de ombros.

O quê? Ele estava mesmo falando sério? Aquilo só podia ser brincadeira.

— Caramba! Você não é normal... - O encarei. - Tudo que eu quero é sair daqui, já estou me sentindo sufocada. - Aquilo estava abafado.

— Também estou com calor. - Ele tirou a camiseta na maior tranquilade.

— Ah, não, você não vai tirar toda roupa, vai? - Indaguei incrédula.

— E daí? Isso te incomoda? - Pendurou a camiseta no ombro e passou a mão pelo cabelo.

— Claro que não! Eu só não sou obrigada a olhar para esse seu corpo de pernilongo! - Apontei para o peito dele.

Ele riu jogando a cabeça para trás e eu não entendi qual era a graça. Eu tinha acabado de ofendê-lo.

— Até que você é engraçada, sabia? - Disse risonho.

— Engraçada? Eu? Você tá me zoando? - Franzi o cenho.

— Já que não se importa... - Desceu a bermuda.

— Não! Para com isso, cara! Eu nem te conheço direito, você não pode ficar sem roupa na minha frente. - Fui rápida e levantei sua bermuda.

— Ontem dormi pelado ao seu lado. - Disse olhando para o meu busto. 

— Você é muito descarado, hein? - Bati no peito dele.

— São naturais? - Apontou para os meus seios.

— Claro que sim! - Cruzei os braços.

— Uau! Enormes! - Sorriu e mordeu o lábio inferior.

— E eu pensando que o seu irmão era o único safado, descarado... - Resmunguei.

— Eu sou homem, e todo homem gosta de admirar seios grandes! - Tentou justificar.

— Ah, claro, e toda mulher gosta de admirar pau grande também... - Ops! Aquilo escapou.

— Ah, é? Mulheres também são safadas. - Umedeceu os lábios.

Eu estava com calor, apesar de não estar suando... Eu nunca transpirava.

— Nem todas. - Falei.

— Você é entre quatro paredes ou você é uma daquelas frígidas? - Ahn, o quê?

— Por quê quer saber? - Aquele papo já estava ficando intenso.

— Qual é a sua posição preferida? - Questionou querendo saber até demais.

— Isso não te interessa, tá legal? Agora cala a boca! - A despensa estava ficando cada vez mais quente.

— Admita, você também quer tirar a roupa, já está agoniada, não é? Por quê não tira? - Indagou.

— Estou mesmo! Só vou tirar porque não aguento mais, está muito calor aqui... - Retirei a blusa depressa e o olhei.

Seu olhar desceu para o meu busto e ele enguliu em seco... Eu estava usando um sutiã preto com detalhes em renda.

— Uh! Que alívio! - Joguei minha blusa nele que agarrou e abriu um sorrisinho.

E eu não esperava que as coisas iriam esquentar mais naquele momento adiante...

[...]

P.O.V Do Beck

— Gostei do sutiã, a cor faz um belo contraste com a sua pele. - Elogiei olhando para a peça sexy e delicada que cobria seus seios.

Eles mal cabiam naquele sutiã, eram volumosos e muito apetitosos. Minhas mãos coçaram, fiquei com vontade de encher minhas mãos com eles.

Observei sua respiração, ficou um pouco descompassada, eu podia ouví-la respirando mais alto, os seios subindo e descendo de acordo com sua respiração... Ela estava ficando ofegante ou era impressão minha?

— Está tudo bem? - Me preocupei.

— Eu acho que... - Ela respirou fundo. - Ah, meu Deus, ela estava entrando em pânico... - Eu não sei... - Se encostou na prateleira. - Eu só quero sair desse lugar abafado. Nem estou conseguindo respirar direito! - Coitada. - ALGUÉM ME TIRA DAQUI? - Se lançou contra a porta. - SOCORRO! - Começou a esmurrar a porta com força, fazendo a madeira tremer.

— Ei, ei, ei... - A agarrei pela cintura e a fiz virar. - Olha para mim! - Eu estava com medo dela ter algum treco e cair durinha no chão. - Está tudo bem, ok? Agora respira comigo. Devagar... Respira. Inspira. - Mostrei pra ela como se fazia para acalmar os nervos.

— Eu não consigo... - Fechou os olhos e ficou mole em meus braços, a amparei, segurando-a.

— Jade? Jade? Pelo amor de Deus, fala comigo! Ei? Jade? Ai, meu Deus! - Entrei em desespero.

De repente ela ficou ereta e me empurrou, caindo na gargalhada.

— Te peguei! - Apontou para mim. 

"Não acredito que era tudo fingimento... Ah, ela me paga!"

— Ai, como você é bobo... - Riu colocando a mão na barriga.

— Isso não se faz. Você me assustou! - Falei sério.

— Ow, tadinho! - Fez bico, debochando.

— Ah, Jade, você é mesmo imprevisível... - Me aproximei.

Ela recuou e eu a encurralei contra a prateleira.

— Sai pra lá! - Tentou me empurrar.

— E se eu não quiser? Hum? - Prensei meu corpo no dela. 

— Que porra você pensa que tá fazendo? - Arregalou os olhos.

— O que você acha? - Ergui uma sombracelha e sorri malicioso.

— Se afasta! - Mandou.

— Ou se não o quê? - Ousei agarrar sua cintura.

— Tira as suas patas de mim. Não se atreva a me tocar! - Disse irritada ou ela estava nervosinha?

— Você está vermelhinha. - Falei me divertindo.

— Para com isso! - Suas unhas cravaram nos meus braços.

 Aquilo doeu, fingi não me importar.

— Você é daquelas bravinhas, hein? Adoro! - Provoquei.

O mais interessante é que ela não fazia muito esforço para me empurrar... Parecia estar gostando.

— Você é quente, morena! - Deslizei as mãos por sua cintura, apreciando a maciez de sua pele.

— Para... É melhor parar... - Seus lindos olhos claros fitaram os meus.

Eram de um tom muito claro. Como uma lagoa de água cristalina...

— Sei que está gostando... - Minha voz saiu rouca, apertei a cintura dela e ela estremeceu quando pressionei nossos corpos ainda mais.

— Oliver... - Sussurrou.

Aproximei meu rosto, nossas respirações se misturaram, olhei para os seus belos lábios apetitosos e...

— TIO, O BEBÊ ACORDOU E NÃO PARA DE CHORAR! - Ouvimos a Ally gritar.

Logo ouvimos barulhinhos vindo da fechadura e a porta da despensa foi aberta.

Jade me deu um empurrão e eu quase caí.

— Tio! - Ronald me chamou.

Eles estavam de olhos arregalados. Meu sobrinho segurava o chaveiro em formato de tomate.

Me abaixei pegando a camiseta e a morena fez o mesmo com a blusa. Nos vestimos apressados.

— Eu vou dizer pra vovó. - A pequena estufou as bochechinhas.

— Não vai dizer nada! Vocês não viram nada! - Falei no meu melhor tom de tio zangado.

— Vimos sim! - Ron cruzou os braços.

Olhei para a Jade que estava constrangida.

— Calado! Agora vão brincar ou não ganharão sorvete, estou falando sério! - Avisei.

— A Claire tirou o Richard do berço, ela disse que a fraldinha dele está suja. - Ally disse para a morena. - Você vai trocar a fralda dele, tia! - Falou.

Jade fez careta, mas não disse nada... Sorri pra ela. 

— Ah, essa eu quero ver... - Esfreguei as mãos e ela me fuzilou com aquele olhar de garota malvada.


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Notas finais do capítulo

Gostaram??? Querem mais provocações???

O que acharam do capítulo???

Até o próximo!!! Bjs



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