Grato pelo seu amor escrita por Kori Hime


Capítulo 1
Todas as vezes que eu agradeço por ter o seu amor


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Fiz esse spin off pq estava com saudade da outra fanfic.

A outra história fazia parte do desafio de Drabble, essa aqui faz parte do spin off em que eu dei mais 5 palavras para serem usadas no conto. As palavras são:

Fulvo
Alvadio
rutilante
Atulha
Prodigaliza

Boa leitura.



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Sasuke havia levado mais tempo do que necessário naquela missão, era fato, precisou ser mais veloz no retorno à Vila, usando quase toda a sua energia para isso. Chegou em Konoha quando o sol se punha por detrás das árvores frondosas da floresta, o céu de um fulvo intenso dava vez a noite tranquila que se aproximava. Mesmo cansado, ele não demonstrou nenhum tipo de exaustão diante dos ninjas que o cumprimentou no caminho até o prédio principal, onde reportaria os acontecimentos da última missão.

Estava deixando o prédio, quando ouviu Sakura chamar seu nome. Sasuke virou-se e viu a kunoichi de cabelos rosados aproximar-se dele com um sorriso gentil. Ela usava um vestido de veraneio vermelho e carregava um pequeno buquê de flores na mão. Assim que o alcançou, Sakura o abraçou apertado. Não a afastou, pois sabia o que aquilo significava, ao menos uma vez no ano se permitia receber carinho dos amigos. Não era a sua praia, gostava de manter seu espaço pessoal bem afastado dos demais, mas Sakura fazia parte de sua vida e ela sempre foi receptiva mesmo quando ele dava problemas.

— Feliz aniversário, Sasuke-kun. — Sakura disse, fazendo com que as bolinhas de seus olhos se perdessem quando fechou as pálpebras ao rir mais abertamente e tombar a cabeça para o lado. — Não sabia que o encontraria agora, por isso não entrego seu presente, vou deixar para amanhã.

— Não precisa, Sakura, é sério. — Disse, com um tom de voz rígido, mas aquilo não intimidava a kunoichi.

— Claro que precisa, você é meu melhor amigo. — Sakura fez um bico. — Embora não goste muito de passar o tempo comigo agora que estamos afastados do time sete.

— Sinto muito por isso. — Disse, mas não sabia exatamente pelo o que sentia. Já eram graduados e Kakashi havia ensinado tudo o que podia. Tinham idade agora para liderar missões e, em breve, até poderiam fazer o exame para jounin e se líder de um time. — Não quero te atrasar, parece que tem um compromisso.

Sakura olhou para as flores nas mãos e Sasuke viu seu rosto adquirir um tom mais corado.

— Na verdade, acabei de voltar de um encontro. — Ela ergueu a mão e mexeu nos fios rosados que lhe cobriam a face. Logo em seguida, a kunoichi mudou de assunto. — Encontrei o Naruto mais cedo, ele estava bastante atrapalhado. — Sakura pousou a mão na cintura, com uma postura mais séria. — Sasuke-kun, ele se esforçou muito hoje, seja gentil.

— Não sei do que está falando. — Defendeu-se, mas Sakura não pareceu se intimidar.

— Ano passado Naruto me disse que você não gostou de nada do que ele fez no seu aniversário, é isso. Sabe como ele é, pode ser atrapalhado, mas faz tudo por você. — Ela sorriu, dessa vez deixando Sasuke constrangido.

— Eu jamais tive a intenção de magoar ele. — Tentou novamente se defender, mas Sakura estava certa. As vezes ele não demonstrava tanto romance, não cogitava ser mais do que o normal, mas a dica de Sakura ajudaria.

— Melhor você ir... — Ela o despachou, movendo a mão com um sorriso concupiscente.

Sasuke caminhou pelas ruas, agora sem muita pressa. Morava com Naruto há alguns meses, estavam passando por um momento muito bom na vida deles, é verdade. Mesmo com certa dificuldade em relação ao Clã Uchiha, mas as frequentes visitas de sua mãe era um alívio. Seu pai de certo acostumaria com o tempo a ter Naruto na família.

Assim que chegou diante da porta do apartamento, ouviu um tilintar de panelas e objetos caindo no chão. Sasuke parou ao lado da porta e cruzou os braços, com um pé na parede. Escorado ali, ele ficou por um tempo ouvindo a algazarra que Naruto proporcionava do lado de dentro.

Sasuke sorriu minimamente, de olhos fechados, poderia jurar que Naruto estava usando seus clones para preparar uma refeição e arrumar a casa. Na última hora, é claro, pois ele não era o tipo de pessoa que fazia as coisas com antecedência.

Recordou-se da última vez que saiu em missão, ao retornar, encontrou o apartamento limpo, é verdade. Mas assim que abriu a porta do guarda roupa, uma penca de roupas caiu sobre ele, reclamou da forma como Naruto atulha os objetos em qualquer buraco que encontra e não sabe onde achar mais. Contudo, a ideia de ouvir o Uzumaki se esforçando em arrumar tudo antes dele chegar, o deixava contente. Sabia muito bem com quem se relacionava, e não seria da noite para o dia que Uzumaki Naruto deixaria de ser quem era.

Depois de vinte minutos, tempo que achou suficiente para que as coisas se organizassem lá dentro, Sasuke tirou a chave do bolso e abriu a porta.

— Tadaima. — Falou em voz alta, tirando os sapatos e os deixando dentro do armário. Olhou o chão, as sandálias de Naruto estavam largadas ali. Sasuke abaixou-se e pegou o par de sandálias e guardou também.

— Okaeri. — Ouviu algumas vozes responderem. Naruto apareceu vindo da cozinha, do quarto e do banheiro. Três Uzumaki de cabelo rutilante e olhos vivaz.

Sasuke olhou para os três, nem mesmo o sharingan poderia distinguir qual era o Naruto original. Ele deu alguns passos até o Naruto mais próximo da cozinha e o beijou rapidamente. Depois tirou a bolsa de armas presa na cintura e entregou para o Naruto que vinha do banheiro, também beijando-o. Por último, parou em frente ao Naruto que veio do quarto, beijando-o e falando que precisava de um banho antes do jantar.

— Eu já estava preparando a banheira, vou encher para você. — Naruto falou e, depois de largar a bolsa de armas no sofá, voltou apressado para o banheiro.

Sasuke estava começando a se acostumar com aquela agitação dentro de casa. Ele achava que Naruto usava os clones como uma forma de preencher o vazio de sua vida. Já que passou muito tempo sozinho. Contudo, tal prática passou a fazer parte da rotina naquela casa e não se incomodava mais em ver mais de um Naruto fazendo alguma coisa.

Ao relaxar o corpo na banheira, ficou agradecido pelo namorado ter organizado tudo para ele. Havia algumas velas acessas, outras apagadas, o cheiro de sais de banho emanava para fora da água, era agradável. Mas para fazer espuma Naruto acabou com o pote de shampoo que Sasuke usava. E eles não usavam os mesmos tipos de shampoo, diferente de Naruto, o cabelo dele era grosso e ficava oleoso em cima com as pontas secas. Recordou-se de Ino fazendo um verdadeiro discurso ao descobrir que ele lavava o cabelo apenas com uma barra de sabão neutro. Depois disso ela o fez comprar alguns produtos que, no final das contas, Sasuke aprovou. O cabelo não caía mais, era forte, tinha brilho e um balanço natural.

O que poderia dizer? Gostava de se cuidar e isso não tinha nada a ver com ele gostar de homens. O que fazia pensar em Naruto, que era completamente seu oposto. Sasuke comprou xampus iguais aos que Ino usava para Naruto, e se não fosse o Uchiha gastando todo mês da sua economia para tal função, Naruto continuaria lavando o cabelo com o próprio sabonete que passava no corpo. E não poderia contar simplesmente com a boa genética dos Uzumaki, o cabelo dele era lindo e não poderia ser tratado com um mero pedaço de sabonete.

— Precisa de ajuda? — Naruto perguntou ao entrar no banheiro. — Já terminei tudo aqui fora. — Ele disse, passando as mãos na camiseta respingada com molho. Tinha o corpo escorado na pia e um olhar direcionado para Sasuke, ou melhor, para o peito desnudo dele que estava para fora da banheira cheia de espuma.

Sasuke sorriu.

Não foi um sorriso mínimo, ou sem graça. Até mesmo Naruto compreendeu e tirou a camiseta rapidamente, deixando-a cair no chão. Depois a calça e quando estava completamente nu, entrou na banheira causando confusão. A água se alastrando e deixando a banheira, assim como a espuma do shampoo caro de Sasuke indo pelo ralo. Mas não estavam preocupados com o chão alvadio de espumas, e sim pelo contato de seus corpos.

Era sempre maravilhoso estar nos braços de Naruto, sentir o toque urgente de seus dedos contra a sua pele. Sasuke suspirava e ansiava pelos beijos desesperados do loiro, arrancando-lhe o bom senso.

Sasuke decidiu tomar o controle da situação e sentou no colo de Naruto. As pernas dobradas, acomodando-se como podia na banheira. Suas mãos pousaram sobre o peito do loiro, enquanto sentia a língua dele deslizar por seu pescoço. Sasuke estremeceu, as mãos de Naruto apertavam suas coxas e quadril, enquanto a ereção resvalava nada modesta contra as nádegas.

O beijo, tão aguardado, veio afoito. Sasuke gostava de sentir a língua de Naruto a explorar em frenesi. Ele era mesmo cheio de energia e não havia com o que reclamar disso. Os lábios estalaram, o beijo partiu, mas não por muito tempo. A boca de Naruto era convidativa e macia. Sasuke contornava a língua nos lábios avermelhados, enfiando-a para dentro de forma envolvente. A resposta disso era um Naruto quase a ponto de perder o próprio equilíbrio.

Sasuke riu, entredentes, segurando o queixo do Uzumaki.

— Não brinca comigo assim. — O loiro disse, com um fio de voz. — Você me deixou duro só com esse beijo.

— Você fica excitado com qualquer coisa que eu faço. — Sasuke arqueou a sobrancelha, enquanto Naruto jogava o corpo mais para trás, a fim de vê-lo melhor.

— É porque você é gostoso. — Naruto respondeu, apertando-o contra seu corpo, aproveitou para mordiscar o peito de Sasuke, que resmungou. — Enquanto esteve fora, fiquei pensando em você todos os dias.

— Eu sei que sim. Também pensei em você.

— Ah! É? — Naruto inclinou a cabeça, com um olhar despudorado. — Que tipo de pensamento foi esse? — A mão dele subiu pelas costas de Sasuke. — Conta pra mim.

— Você deve imaginar. — Sasuke foi curto na resposta, mas conhecendo o namorado...

— Me dá detalhes, assim eu posso visualizar melhor você pensando em mim. — Riu, quando notou que Sasuke desviou o assunto. — Ah! Qual é? A gente já tá junto faz tanto tempo, tá com vergonha de dizer que se masturbou pensando em mim durante a missão?

— É embaraçoso. — Sasuke resumiu. — E eu não fiz isso durante a missão. Estava concentrado no trabalho.

— Foi depois, então?

Sasuke virou o rosto para o lado, concordando ao mover a cabeça, fazendo Naruto gargalhar e o abraçar mais forte, até que Sasuke cedeu e seu corpo voltou a relaxar sobre o do Uzumaki.

— Eu estava pensando... — Sasuke falou, acariciando a clavícula do loiro, havia ali uma cicatriz de quando Naruto quase foi morto pela Akatsuki. — Já que nós estamos juntos há tanto tempo e, bem, é inevitável que isso aconteça...

— Nossa, quanto mistério. — Naruto fez uma voz engraçada, mas não combinou com o olhar que Sasuke o direcionou. — O que você acha que é inevitável acontecer?

— Eu estou falando sobre isso. — Moveu as mãos, apontando para os dois. — Nós.

— Você quer transar? — A pergunta soou tão natural que o Uchiha suspirou mentalmente quanto a capacidade de Naruto tornar tudo muito simples nos diálogos. — Olha, tá gostoso do jeito que a gente faz, quero dizer, nós temos o nosso jeito de sentir prazer.

— Então você não tem vontade de... Você sabe.

— Sasuke, você tem mesmo problemas com palavras, não é? — A risada de Naruto não deixou Sasuke irritado, apenas constrangido por ter certas limitações que ele mesmo se impunha. — Eu amo você, seu corpo, nossa é muito gostoso quando a gente tá junto. É claro que eu tenho vontade. Sei que você fica tenso nesse momento, é por isso que eu arrumo outros jeitos para a gente curtir. E não é bom?

— É, mas eu quero agora. — A sua afirmação pegou-o também de surpresa. — Era isso que eu estava pensando quando retornava da missão.

— Então eram pensamentos pervertidos. — O riso lascivo de Naruto voltou, assim como as carícias. — Não vou mentir, estava louco para esse dia, o Kiba vive falando as coisas que ele e Shino fazem e eu quero me gabar um pouco também.

Sasuke imediatamente empurrou o corpo de Naruto, olhando-o irritado.

— Você não ouse falar da minha intimidade para qualquer pessoa.

— Não é qualquer pessoa, é o Kiba. — Naruto encolheu os ombros, era legítimo aquele olhar sem um pingo de maldade no que falava. — Posso pelo menos falar que rolou? Sem detalhes.

Sasuke concordou, era bobagem discutir aquilo naquele exato momento. Deixaram a banheira, Naruto o puxou para ficar contra a parede, beijando-o intensamente. Não havia um motivo específico para que Sasuke não sentisse pronto para transar. Como o próprio Naruto falou, eles tinham intimidade para tocar e sentir prazer com o corpo do outro. Era bom, de fato, só que simplesmente não estava pronto. Sasuke não ficava perdendo tempo a desdobrar assuntos do tipo em busca de uma solução ou um motivo.

Só que naquela viagem, ao retornar, havia se recordado da noite em que passaram junto, antes da missão iniciar. Foi há dez dias e Naruto estava beijando-o no pescoço, enquanto o masturbava com a mão, deitados na cama, ele sussurrou que o queria por completo. E foi aí que ele sentiu o corpo enrijecer e acabaram a noite num clima bem estranho.

Sakura tinha razão, às vezes ele não tinha tato com sentimento. As vezes achava normal, as vezes queria que as pessoas se habituassem a isso, mas Naruto não merecia. Pelos céus, Naruto merecia o mundo. E foi pensando em como ele o amava, que Sasuke avançou pela floresta retornando para Konoha. Certo de que estar ao lado dele, dividir momentos assim com o Uzumaki, era a melhor coisa a se fazer.

E enquanto pensava, era levado para o quarto. O chão molhado com a água de espuma e resquícios de shampoo o incomodaria, caso Naruto não estivesse tão empenhado em tirá-lo da órbita com um beijo.

Deitaram na cama e permaneceram algum tempo trocando beijos e carícias, pelo menos até Naruto se levantar e ir até um armário.

— Não que eu estivesse planejando alguma coisa, mas comprei uns produtos que podem nos ajudar. — Disse, espalhando sobre a cama camisinhas, um pequeno pote redondo e alguns tubinhos contendo óleo.

— Deixe-me ver, Kiba foi com você? — Sasuke suspirou, passando a mão nos cabelos que caíam sobre o rosto.

— É, ele foi mesmo, fez uma baita propaganda para esse lubrificante aqui. — Naruto pegou o pote na mão e começou a ler as notas de instrução, deixando Sasuke com as maçãs do rosto a fogo.

— Eu sei como se usa isso, Naruto.

— Sabe, é? — Ele riu e piscou. Depois achou estranho. — Não, espera, como assim?

— Você não é a única pessoa que busca informações. — Sasuke revelou. — Mas, ao contrário de você, não tenho um amigo tagarela que fica falando da vida privada aos quatro cantos.

— Tá, você foi na biblioteca ler aqueles livros de reprodução chatos que o Kakashi-sensei mandou a gente ler? — Naruto mostrou a língua, zombeteiro. Estava sentado na cama e com a perna dobrada.

Sasuke não podia evitar o olhar direto para o abdome dele muito bem desenvolvido pelos treinos, os pelos finos e ralos que desciam reto, até ficarem mais espessos na região genital. Quando ergueu o olhar, os azuis o encaravam de forma apaixonada. Não havia aquele ardor da excitação estampada no rosto de Naruto, ao contrário, ele o olhava com desejo, mas havia algo a mais.

— Você é bonito demais, eu tenho sorte. — Naruto falou. — Aliás, tenho um presente para você, não pense que esqueci. — Naruto se levantou e Sasuke acompanhou-o com seu olhar. Ele tinha as costas ainda molhada e a água escorria de seus cabelos loiros. Voltou para a cama com um embrulho nas mãos.

— Sabe que não precisa me presentear...

— Não estraga o clima, teme, abre logo o presente.

Sasuke olhou a embalagem e decidiu abrir de uma vez. No ano passado ganhou uma tigela de rámen, no final das contas era Naruto quem a usava. Assim que terminou de puxar a embalagem, um gatinho de porcelana apareceu, possuía um sino dourado no pescoço.

O maneki neko costumava trazer sorte, sabia disso porque sua tia-avó possuía um com a pata esquerda levantada na porta do restaurante, dizia que era para atrair mais clientes.

— Esse tem as duas patas levantadas? — Sasuske perguntou.

— Me falaram que é para trazer sorte em dobro. — Naruto sorriu, animado. — Eu não sabia o que dar de presente para você, daí lembrei daquele seu gatinho que morreu quando a gente tinha sete anos. Eu lembro de você enterrando-o na floresta, fiquei observando seu irmão e sua mãe atrás de você... estava em cima da árvore, por isso não me viram. Naquele dia eu tentei adotar um bicho, mas todos me arranhavam e fugiam de mim. — O sorriso murchou nos lábios do Uzumaki, ele mexeu os ombros e coçou a ponta do nariz.

— Obrigado. — Sasuke falou, e não foi porque Sakura o orientou fazer isso. — Mais pela lembrança e por partilhar comigo. Eu realmente gostei de saber que você estava pensando em algo sobre minha vida quando comprou esse presente.

— Eu sempre estou pensando em nós dois. — Naruto ergueu a mão e tocou a de Sasuke.

— Talvez a gente possa adotar um gato, quem sabe?

— Sério? — O sorriso animado retornou.

— Vamos procurar um que não te arranhe. — Sasuke levantou-se da cama e colocou o maneki neko sobre a mesa de cabeceira. — Não quero estragar o clima, mas...

— Está com fome, não é? — Naruto apoiava o queixo com a mão. — Eu fiz o maior banquete. — Ele se levantou da cama enquanto falava sobre os pratos que tentou reproduzir, sem o habitual discurso que prodigaliza elogios para si mesmo, vestiu a yukata de algodão e moveu a cabeça, balançando os fios loiros conforme dizia que aguardaria Sasuke na sala, pedindo cinco minutos para arrumar tudo.

Sasuke concordou e vestiu-se também. Olhava no espelho os cabelos bagunçados, ajeitando com os dedos. O gato com as duas patas para cima parecia sorrir amigavelmente, enquanto o Uchiha retribuía o sorriso, sentindo-se ansioso pelo restante da noite.

Ouviu Naruto o chamar, e então foi para a sala, encontrando a mesa posta com uma variedade de comidas que ele gostava. Agradeceu a refeição e comeram, enquanto conversavam sobre diversos tipos de assunto e não foi estranho ver um ou dois clones de Naruto aparecerem durante o jantar, só para ganhar uma discussão que sequer Sasuke lembrava mais como começou.

Relevando aquelas bobagens, olhou o Uzumaki com a boca cheia e as bochechas proeminentes. Não precisava de presentes, realmente, precisava apenas estar com ele, que tudo já parecia bom como era. A verdade era que ele era muito grato por ser amado.


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Notas finais do capítulo

É isso, espero que tenham gostado.
Aguardo seu comentário.
Beijos e até uma próxima yey