A Cullen Esquecida escrita por Teh Cullen


Capítulo 5
Capitulo 5: Porto Seguro


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.
Desculpem a demora e os erros, to tendo que digitar no celular.



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Aqui é meu porto seguro,

 mas um barco não conquista

 novos horizonte

e nem vai há lugar nenhum

 parado no mesmo porto.

MIrely Lacerda

 

 A visita de Seth e Liah me acalmaram, percebi isso assim que sai de casa, passei por Forks, na velocidade permitida porque não estava nos meus planos ser parada pelo Vovô Charlie, aos poucos fui deixando Forks para trás e acelerando a moto, me afastando assim dos meus medos e inseguranças, sendo invadida pelo sentimento de liberdade que a moto e a velocidade me trazia.

A paisagem ao longo do caminho ia se transformando, Forks estava coberta por uma alta e Grossa cama da de nuvens de chuva, e tudo ao redor era Verde, a medida que ia me afastando os troncos das árvores ganhavam seu tom amedrontado, as nuvens iam se afinando e se separando, até que em cima de mim estava apenas o céu azul, o sol batia na meu rosto, agradece minha parte vampira não me fazer brilhar como os outros, apesar de ser lindo, não era algo realmente fácil de esconder.

O endereço que Fred havia me passado tinha sido claro, vaguei um pouco perdida, até estacionar em frente a um hotel chique, estranhei porque ele não era o tipo de pessoa que se ostentaria assim, deixei a moto na garagem na vaga que ele havia me indicado e entrei que ele havia indicado, indo a recepção.

—Ola, sou Elizabeth Cullen, o senhor Freaky Fred esta me esperando_ o recepcionista era jovem era até bonitinho, tinha o cabelo preto e olhos azuis, ele olhou pra mim e ficou me encarando por um estante, por mais que eu não seja totalmente vampira, ainda havia algo que atraia aos humanos, fingi uma tossir, tirando ele daquele estado de estupor.

—Hum… Há sim… Claro, senhorita Cullen, já fomos avisados da sua chegada, espere um segundo_ ele gaguejou muito, e parcial tremer enquanto procurava por algo_ Aqui está, o Senhor Freaky pediu que lhe entregasse assim que chegasse_ ele pareceu estar mais calmo, quando me entregou um cartão, olhei sem entender o que era aquilo, o humano pareceu perceber pois completou_ Essa a chave do apartamento que ele está hospedado, ele pediu que a desse os a senhorita para que pudesse entrar e sair quando desejasse, sem precisar parar sempre na recepção_ sua voz tinha um pouco de desapontamento enquanto sua mente praticamente gritava “como pode ela ser tão linda, nunca vi tanta beleza antes, esses olhos são tão verdes que nem parecem reais, tenho certeza que sua pele é macia, se eu ao menos pudesse tocá-la pra comprovar… Não Rick se controle, ela já esta acompanhada, ela é demais pra você, ela nunca abandonaria o rico e galante Freaky por um serviçal Zé Ninguém como você” lhe deu um sorriso, quase como se me desculpasse, não podia fazer nada, ainda o escultor lamentar a medida que me afastava.

Entrei no elevador indo até o andar que ele já tinha me indicado, quando cheguei em frente a porta, olhei para o cartão que haviam mais entregue mais optei por bater na porta, afinal ele poderia estar ocupado. Não demorou muito pra atender a porta.

—Oi, Liz?_ sua Foz tinha um leve tom de surpresa_ eles não te entregaram a chave na recepção?

—Entregaram_ falei levantando a mão, onde estava o cartão_ Mais sabe… achei poderia estar ocupado.

— Bem que eu queria mesmo, mais infelizmente com esse sol, não tenho nada pra fazer_ sua voz demonstrava o tédio que ele estava_ além do mais mesmo que tivesse fazendo algo, não é desculpa, você sabe que pode vim quando quiser_ eu sabia, várias vezes em Nova York, eu ia pra casa dele, muitas dessas vezes enquanto ele estava de plantão e eu precisava de um lugar pra pensar e me acalmar, as casas de Fred sempre foi meu refugio e meu abrigo, por mais que eu e Nessie nos demos bem, quando a gente briga e meus pais e ficam no lado dela, as vezes eu me sinto tão revoltada que eu preciso me afasta e só ali com ele eu consigo me acalmar.

—Eu sei… Só… achei que aqui seria diferente.

—Bobagem, vem entra_ ele me deu passagem pra entrar, e aquele apartamento era maravilhoso apesar de estar bastante escuro, consegui identificar suas paredes eram todas em tons claro, estava tudo organizado, parecia que não morava ninguém.

— É maravilhoso_ eu disse percorrendo os lugar com os olhos.

— É sim_ ele disse se afastando, tinha alguma coisa errada.

—Que foi?_ perguntei preocupada, eu o podia sentir que ele estava tenso, ele se Afastou mais_ O que houve?_ ele suspirou se voltando pra mim

—Bem, quando pensei em vim… sabe… atrás de você_ sua voz parecia incerta enquanto ele caminhava de um lado para o outro, eu assente, o incentivando a continuar_ Eu pensei em ficar no meu antigo quarto alugado, era bem simples, afinal eu não podia pagar algo tão grandioso como isso aqui_ ele fez círculos na mão, como se pra enfatizar que se tratava daquilo tudo, eu entendi do que se tratava_ mais era o bastante, afinal eu só dormia naquele lugar, no resto do tempo eu estava estudando ou trabalhando.

—O que aconteceu? Alguém te reconheceu?_ perguntei, seria possível, fazia quase 19 anos que ele era vampiro, então não seria estranho se alguém o reconhecesse, mais ele negou com um simples movimento na cabeça_ outra pessoa já havia alugado?_ tentei de novo

—Não, por isso_ ele apontou para uma folha que estava na mesinha de frente, eu me assuntei quando vi do que se tratava, ali no Centro da mesa, estava um foto dele ainda humano, em cima dizia desaparecido em letras grandes, e em letras menores estavam qualquer informação entre em contato, o com os dados de que eu supus ser sua casa_ Mamãe continua pagando o aluguel do quarto, na esperança de que eu apareça, de que eu volte pra casa_ ele continuou enquanto eu ainda analisava a folha_ É difícil pra ela, nós dois éramos muito próximos_ sua voz estava embargada, em um choro sem lagrimas_ Eu ajudava a colocando dinheiro em casa, por mais que ela queria que eu apenas estudasse, mais ela tinha parado de trabalhar quando descobrimos que minha irmã estava com câncer_ ele fungou_ Meu pai sempre foi maravilhoso, mas ele tem problema com bebida, então não podíamos contar com o dinheiro dele… quando me transformei, sabia que não poderia me aproximar, que era perigoso,  por isso me afastei, achei que com o tempo eles superaram ou simplesmente esqueceram, mas em vez disso  dezenove anos depois, eles ainda estão me procurando, eles ainda tem esperança de que eu volte.

Era desolador vê naquele estado, não conseguia imagina como era difícil essa situação, me aproximei dele lhe abraçando, era a única coisa que eu poderia fazer naquele momento, era tentar reconfortá-lo.

—Você já foi vê-los? _ pelo estado que ele estava agora, não precisei de muito pra saber que era aquilo que ele queria.

—Não consegui… Não tive forças pra ir lá.

—Vai chegar um momento em que voce vai estar preparado pra ir ate la e os, eu vou estar junto com voce, se voce quiser é claro.

—Obrigado, vai ser importante pra mim que você esteja lá.

—Você deveria nos odiar_ eu sussurro.

—Por quê?

—Porque, era pra você ter terminado sua faculdade de gastronomia, era pra você ter se casado com sua noiva, era pra você ter estado com sua irmã durante as várias fisioterapias e a cirurgia, era pra você ter uma família, isso se não fosse pela minha família, sem os Cullens você não seria vampiro.

— Não culpo sua família Liz.

—Deveria, se não tivessem matado James, Victoria não iria querer vingança, não iria ter criado o seu exército e você teria sua família_  acariciado seu rosto

—Não os culpo, como poderia culpá-los sendo que seu pai só quis proteger sua mãe da morte eminente, assim como também não consigo culpar Riley ou Victoria, o primeiro porque é difícil culpa a alguém que faz tudo por um amor, o segundo não tem como culpar a alguém que quer vingar a morte da pessoa amada. Além do mais se não fosse isso, não teríamos nos conhecido.

—Você é suas lógicas_ disse revirando os olhos.

—Chega de falar de mim e minha família, o que aconteceu pra você vim aqui?

—Nada apenas queria te ver.

—Pensa que me engana? Te conheço muito bem, sei que aconteceu alguma coisa

—Não quero falar sobre isso_ e como poderia, ele me contará sobre sua vida, sei que está sofrendo afastado da família, como posso eu lhe enfie meus problemas

—Então a situação é a seguinte, você não quer falar da sua família_ eu confirmei com a cabeça_ e eu tão pouco quero falar da minha_ voltei a acente_ e esta com muito sol la fora, estão pra mim sair não é uma opção_ ele suspirou entediado.

— Então temos duas opções

— Quais?_Ele perguntou intrigado.

— Série ou filme?_ ele soltou uma risada.

—Bem deixo essa a sua escolha_ ele disse fazendo uma pequena reverência e apontando o sofá, me joguei nele, pegando o controle remoto.

—Vem, vamos escolher juntos_ disse batendo na parte do sofá ao meu lado, ele deu de ombro, mais se sentou_ e ai maratona de serie ou de filme?

—Pra mim tanto faz_ ele disse acomodando melhor no sofá. Comecei a procurar, mas era difícil, os filmes ou séries q eu queria ver ele não se interessavam e os q ele queria eu não gostava,  acho que focamos cerca de uma hora pra decidir, no final eu só estava passando pela lista sem prestar atenção no que era_ Quando eu era humano amava essa série_ ele disse com certo entusiasmo na voz

—Qual? Supranatural?_ Ele assentiu_ Sério?

—Sério, eu não perdia um episódio.

— Não seja por isso_ coloquei a serie_ qual temporada?

— Eu já vi até a décima, mais seu que você não viu, então pode por na primeira.

— se você já viu então é sem graça, cada episódio é um história então não tem importância eu começar ver da décima temporada.

—Tem sim, você não vai entender a história_ ele pegou o controle da minha mão colocando o primeiro episódio_ Além do mais vão ser bom vê os episódios agora como vampiro, vou perceber coisa que como humano me passaram despercebido.

Me recostei nele, vimos a primeira temporada praticamente inteira, tendo intervalos regulares pra meus momentos humanos, ir ao banheiro e comer.

Era divertido estar com Fred, ele era descontraído, ficamos ali comentando episódios, rindo de coisas que nos achávamos meio sem noção, de erros nas sequências que ele sempre percebia.  E aquela se tornou uma tarde tranquila,e relaxante, tão relaxante que em algum momento eu acabei meio que apagando.

Eu despertei horas mais tarde, eu está deitada em cima de algo duro, assim como conseguia sente um leve carinho nas minhas costas, era tão confortante que eu só queria voltar a dormir, demorei um segundo pra me lembrar onde eu estava, abri os olhos, percebendo que eu estava dormindo em cima do Fred, tentei me mover, mais sua mão parou de me acariciar e me manteve ali, olhei pra cima com uma olhar de interrogação, ele tinha um sorriso no rosto, parecia que gostava de estar assim.

—Bom dia dorminhoca_ ele disse rindo mais ainda_, ou melhor, Boa noite.

— Já esta de noite? _ Assentiu, dei um pulo me levantando_ Tenho que ir pra casa.

Ele ficou ali no sofá rindo da minha cara, enquanto eu corri para o banheiro lavando o rosto, e arrumando meu cabelo, que parecia um ninho de gato, parecia realmente que tem raiva de mim, quanto mais pressa eu tenho, mais ele tema em se manter arrumado. Quando sai já devidamente apresentável, Fred ainda estava deitado confortavelmente.

— Você vem amanhã?_ ele perguntou, sua voz tinha um pontinho de esperança.

—Não sei_ disse afastando sua perna do sofá e me sentando_ Eu quero, mais eu tenho que ir a La Push.

— A terra dos lobos?_ Sua voz era de preocupação agora.

—Sim a terra dos lobos, mais não se preocupe, vou ficar bem_ disse o tentando tranquilizar.

—Não ajuda muito, mais sei que você confia neles,  não dá pra mudar isso, mais me ligue se acontecer alguma coisa.

—Não vai acontecer nada_ disse me levantando_ Tenho que ir.

—Espere, vamos jantar antes de você ir_ ele falou se levantando.

—Vamos?_ perguntei olhando pra ele de forma intrigada.

—Ok, você vai_ ele respondeu rindo_ Mas venha, vou fazer um jantar especial pra você_ ele estendeu a mão para mim que a peguei e me deixei ser conduzida até a cozinha, ele me levou até uma cadeira que estava encostada na bancada_ Sente-se aí, enquanto eu preparo.

Fiquei ali sentada, apreciando enquanto ele se movia rapidamente e graciosamente pela cozinha, pagando os ingredientes, e os preparando.

— Quer ajuda?_ perguntei enquanto o vi picando alguns legumes.

—Por enquanto não, mais vou precisar daqui a pouquinho_ ele disse indo para as panelas, ele ficou ali mexendo as panelas_ Agora sim preciso de você.

— Em que posso ser útil?_ perguntei me aproximando dele_ O cheiro está divino.

—Prova e vê se o tempero tá bom_ ele disse me pegando um pouco de molho me entregando.

—Tá maravilhoso.

— Tem certeza? _ eu assente, enquanto vi ele finalizando o prato_ Sempre amei cozinhar, aprende quando eu era criança,  minha mãe e meu pai saiam pra trabalhar, eu ficava em casa com minha irmã então sobrava pra mim, ela dizia amar minha comida, é por isso que eu estudava gastronomia, tinha um sonho de abrir um restaurante comunitário, sabe…fazer comida paras os moradores de rua_ ele suspirou_ Mais agora é um pouco estranho fazer isso, não conseguo mais senti o gosto da comida, fica difícil acertar o tempero.

— Podemos abrir esse restaurante juntos, você cozinha e eu provo a comida antes de ir para as mesas, prometo nem reclamar do salario_ disse levantado a mão em sinal de promessa, ele riu.

— Vamos pensar direito nessa sociedade mais tarde, deixa eu te servir antes_ ele me servindo e me guiando até uma mesa.

—Esta maravilhoso serio_ disse enquanto comia, ele ficou ali me vendo comer, é um pouco estranho e sem jeito, pois podia perceber que ele analisava cada movimento meu_ Porque não terminou a faculdade de gastronomia?_ era um pergunta simples, era algo que eu sempre quis saber, mais não tinha coragem de perguntar, pois ele não gosta de falar muito sobre o seu passado

—Eu considerei um tempo, acho que cheguei a ir em uma outra duas aulas, depois que fugi do Riley, mais o cheiro de comida não é  bom, e uma sala rodeada por ele é pior, então eu desisti e fui embora de Seattle.

— E resolveu fazer Medicina?

—É um pouco estranho, quando humanos nunca tinha considerado esse curso, mais eu sempre tive vontade de ajudar as pessoas, eu era um vampiro rescem criado perdido no mundo, sozinho, eu não sabia o que fazer, tudo o que eu sabia, ou achava que sabia eram as mentiras contadas por Riley…_ ele parou um estante, como se fosse doloroso continuar_ Eu nunca quis ser um assassino, nunca quis matar pessoas, quando estava com o “exercito de reacem criados”_ ele fez aspas com a mão_ eu caçava apenas bandido, mais não me sentia bem fazendo isso,não devia ser eu a jugar se a pessoa deve viver ou morrer, por isso comecei a roubar bolsas de sangue de hospitais, não era tão bom, não era vital, mais me ajudava a controlar a sede, me disfarcei de enfermeiro, era difícil no começos, eles muitas vezes mechem mais com sangue que o próprio médico, mais com o tempo foi ficando mais fácil, e me vi salvando algumas vidas, eu me senti tão bem fazendo isso, que estudar medicina foi inevitável, me especializei em oncologista pela minha irma.

— Só de ouvi você falando, da pra perceber que você ama isso tudo_ disse me concentrando em seu rosto, havia tanta alegria e realização ali.

—Não tem como não amar, é claro que algumas vezes me deparo com pessoas que pedem a esperança só em saber seu diagnóstico, ou o tumor está tão avançado que não tem como fazer mais nada, mas na maioria das vezes, a uma esperança tão grande, uma certeza de vida, que acontecem coisas inexplicáveis_ sua voz tinha um tom satisfação_ Acontece o mais poderosos e simples milagres inexplicáveis pela ciência.

Sua voz era tão clara que não havia como duvidar que ele acreditava nesses milagres, e como não acreditar quando ele via com seus próprios olhos, estes acontecendo, tumores que começam a desaparecer, pessoas tão fracas com tão pouco tempo de vida, simplesmente, viver longos anos de vida. Não conseguiria contestar aquela realidade dele, era difícil discutir a fé das pessoas, por isso permanecemos quietos, cada um com Seus pensamentos enquanto eu terminava de comer.

— Tenho que ir_ disse me levantando, levando o prato pra cozinha o lavando.

—Quer que eu te leve?

— Não precisa, aproveite que está escuro e vá da uma volta por Seattle_ disse tentando soar animada.

—Acho que vou ficar aqui e terminar a série mesmo_ ele disse, mais parou a série e se levantou_ vou te lavar até la embaixo.

—Não precisa, não vou me perder_ disse brincando.

— Não duvido que você conseguiria fazer esse feito_ ele disse abrindo a porta pra mim.

—Até parece que sou tão distraída assim_ mostrei língua, enquanto entrava no elevador, como estava cheio de pessoas, não comentamos mais nada ele só me abraçou pelo ombro e ficamos ali encontrado um no outro, que nos visse achariam que éramos um casal de adolescente. Descemos na garagem e ele me seguiu até minha moto, ele a olhou desconfiado_ nem pense em falar alguma coisa_ frisei antes de ele começa a falar, afinal já sabia o que estava por vim.

—Ok, então… avise-me quando chegar em casa_ ele disse ainda preocupado.

—Aviso sim_ o abracei apertado, ele retribuído o abraço, ele encostou a cabeça no meu ombro, respirando fundo, era como se absorveram meu cheiro, parecia que tínhamos ficado ali horas, mas sabia que eram só minutos, não queríamos nos soltar_ Tenho que ir_ falei, mas tentando me convencer do que tudo, ele me soltou lentamente, assim eu lentamente eu afastava._vou tentar vim amanhã a tarde, depois que sair de La Push.

—Não se preocupe comigo pequena, curta o dia com seus amigos, podemos nos ver quando quisermos_ ele falou carinhosamente, enquanto afastava um mecha de cabelo dó meu rosto.

—Eu sei, mas não consigo ficar longe_ abaixei minha cabeça, odiava confessar como me sentia.

—E eu tão pouco gosto que você esteja longe_ sua mão foi para o meu queixo, me obrigando a levantar a cabeça_ mas eu entendo que você precisa ficar um tempo com sua família e amigos, eu vou estar aqui esperando depois disso.

Não sabia o que dizer, na verdade não precisava disser nada, nossos olhos já transmitia tudo o que nos sentíamos naquele momento, depois daquelas palavras ditas.

—Até Amanha Fred_ disse dando um último abraço e dando um beijo no rosto.

—Até pequena_ subi na moto, saindo de lá.

Estava chegando em Forks quando começou a chover forte, era nesses momentos em que eu queria ter um carro não estaria toda molhada como estava agora. Assim que cheguei em casa estava toda encharcada, a parte boa é que com essa chuva o cheiro do Fred não estava mais em mim, assim que estacionei, conseguia ouvi risadas no andar de cima, eles já haviam voltado da caçada e estavam comemorando alguma coisa, subi as escadas correndo pra não molhar tanto o chão, passei despercebida pela sala indo direto para o quarto.

A primeira coisa que fiz foi tomar um banho quente quando cheguei no quarto,  só me faltava ficar doente em Forks, demorei o máximo no banho que pude, era difícil sair daquela água quente, depois fui colocar um roupa quente e seca meu cabelo, estava terminando quando senti Esme se aproximando do quarto, deixei o secador de lado indo ate a porta a abrindo.

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—Oi querida, vi que você chegou molhada, fiz esse chocolate quente para ajudar a se esquentar_ ela disse entrando no quarto com uma caneca na mão_ Pensei em fazer um sanduíche também, mais esta quase na hora do jantar, achei que iria acabar com seu apetite_ estranhei pois ela nunca havia sido tão prestativa assim comigo antes, por mais que as vezes ela parecia estar preocupada, agora parecia ser por motivo diferente.

— Obrigada Esme, o chocolate quente já é suficiente_ falei pegando a caneca, ela me olhou de forma estranha, como se fosse a primeira vez que percebia algo, estava considerando ler sua mente, quando Jasper apareceu no batente da porta, me fazendo mudar de ideia porque ele não estava com uma cara muito boa.

           _Queria me desculpar por hoje cedo, não sei como me esquece de você querida_ ela parecia realmente sentida.

              _ Tudo bem Esme, não tem problema.

           _Bem vou deixar você terminar de se arrumar_ ela disse saindo, ela estava pra descer a escada e se virou_ Depois desça, estamos decidindo coisas do aniversario_ eu apenas assenti e vi ela sumir de vista, e olhei para o tio Jasper de forma intrigada, ele deu de ombro.

—Como foi seu passeio?_ ele perguntou se sentado no sofá que eu usava de cama.

—Foi muito bom_ responde enquanto bebia o chocolate quente.

—A onde você foi?_ sentir algo batendo no meu escudo, me concentrei um pouco para vê o que era, não demorei muito para entender que era tio Jasper tentando manipular meus sentimentos.

—Fui a Seattle resolver alguns assuntos_ ele me olhou intrigado, forçado mais seus poderes contra mim_ Pode parar de usar seus poderes contra mim, sabe, não é bom manipular as decisões das pessoas_ Ele sorriu para mim, mais seus ataques cessaram.

—Ta bom, vou aceitar isso por enquanto, mais saiba que eu sei que você esta escondendo algo_ ele riu para mim_ vem vamos descer.

Ele passou os braços pelo meu ombro me conduzindo para sala, deixei antes a caneca na cozinha antes de ir com ele, lá embaixo estavam todos sentados, conversando animadamente, tio Jasper se afastou indo se senta perto da Alice, mais bateu em um lugar vazio ao seu lado, me sentei, vi ela fazer uma pequena careta quando viu minhas roupas, mais finge não perceber, estava animada demais pra me senti mal por isso, eles nunca haviam se  dado o trabalho de me chamarem para tomarem decisões para as  outras festas de aniversários, sempre foi sobre Renesmee, as festas eram unicamente dela, mais dessa vez haviam me chamado ali, então alguma coisa podia ter mudado… minha animação acabou ,menos de meia hora depois.

—Temos que vê a decoração, praticamente toda ainda_ Alice falava mostrando algumas fotos a Renesmee_ Eu pensei em usarmos esse arco, mais ao mesmo tempo achei ele meio simples, o que você acha?

—Realmente ele é  meio simples, podemos ver outro?_ disse Renesmee pegando o computador pra pesquisar_ Todos os convites ja foram enviados?

—Foram_ Rosie respondeu_ Tânia ligou, ela está em vim antes para nós ajudar nos preparativos.

—Que maravilha, quanto mais pessoas melhor, o aniversário da minha princesinha tem que ser perfeito_ Alice falou_ estive pensando estava vendo alguma coisas sobre festas, você que no Brasil, tem a valsa da aniversariante com o pai, achei interessante, podemos colocar depois da troca de sapadores, o que você acha Nessie?

—É interessante, eu só preciso aprender dançar o que acha papai?

— Vai ser o seu dia, meu amor, faremos tudo para que seja perfeito, então se você quiser que tenha valsa, irá ter_ Edward disse dando um beijo na testa dela.

— Esme você pode olhar o bufê ?

— já está olhado, falta vocês decidirem quais vão ser os pratos.

— Maravilhoso, temos que vê os vestidos, entrei em contato com a marca CMS (marca fictícia) pra vê se tem como eles faziam os três exclusivos, mais não obtive resposta ainda_ enquanto Alice falava, vi tio Jasper olhando pra mim, ele tinha um expressão de orgulho no rosto, enquanto Alice continuava a elogiar a marca.

E chegou um momento em que já não conseguia permanecer ali naquela sala, sendo ignorada, a cada frase e decisão tomada por Nessie para a tão sonhada festa de 16 anos, me mostrava como eu não sou desejada ali, onde eu mais uma vez eu me deixei ser iludida achando que seria deferente.

—Vou subir, estou um pouco casada_ falei me preparando pra levantar.

—Não quer jantar antes?_ ele me olhou preocupado.

—Não, eu já jantei_ dei um beijo nele e me levantei_ bem… Boa noite_ falei subindo as escadas, percebi que eles haviam parado de falar e ficaram me olhando subir as escadas.

Cheguei no meu quarto pegando o meu celular pra mandando mensagem para Fred.

“Oi, cheguei bem em casa, beijos”

Desliguei o celular em seguida, não queria conversar naquele momento, assim como também estava sem sono, peguei um livro de Edward que estava no pé da cama, e tentei me concentrar apenas nele e esquecer do mundo a minha volta, deu certo pois a inconsciência tomou conta de mim, antes que me desse conta.


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Notas finais do capítulo

Obrigada que comentou o ultimo capitulo:
juaassaid
lelinhacullen
Sarah Salvatore Riddle
ju
Tatay
CarleHazz
rainbowner
Luma Cat